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O Big Brother Supremo

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Foi difícil chegar em casa, ontem, após um longo dia de trabalho.

Ao passar em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) não acreditei no que via: Uma carreada de carros, um batalhão de jornalistas, políticos, seguranças, holofotes e periguetes disfarçadas de socialites candangas. Como tinha que esperar o ônibus resolvi observar e, me informar.

Não faltou um grande telão do lado de fora, para transmitir tudo ao vivo.

Só não se sabe para quem, já que não havia “povão” na praça. E os que estavam no ponto de ônibus próximo queriam mesmo era ir para casa. Já estão acostumados com esses espetáculos supremos, “do lado direito da rua à direita”, como canta a música.

Mais de dois mil convites foram distribuídos, e após a cerimônia de posse, finalmente alguns togados, ansiosos, puderam demonstrar suas habilidades artísticas e literárias. Os mais animados eram os tucanos. O mais bicudo, o senador mineiro que classificou como "muito adequada" a decisão de Barbosa de solicitar os interrogatórios sobre o "mensalão mineiro", considerado pela Procuradoria-Geral da República como laboratório para o 'mensalão' do PT. Os tucanos são os próximos... PSDB que deu toda a corda a Barbosa pode acabar enforcado.

O empossado deixou de lado o comportamento belicoso e assumiu o papel de um grande estadista. Para apontar as armas escalou colega Luiz Fux. E... Fogo!

O que também não se sabe, é qual será o tamanho das balas a serem usadas. Se um canhão ou chumbinho. É bom a tucanada ficar esperta. E o procurador também... De Barbosa pode-se esperar qualquer coisa. Inclusive chumbo grosso com alta dosimetria.

Dilma, que já havia rebatido declarações do empossado em nota oficial antes de ir à cerimônia, manteve-se formalmente comportada e cumpriu a agenda oficial. Não poderia ser diferente.

Diante de tal cenário, corre boatos nos corredores do Planalto que Dilma apresentará um nome para a vaga do ministro Ayres Britto - que se aposentou ao completar 70 anos, com perfil mais técnico e sem laços com partidos políticos ou atração por ‘holofotes’.

Assim, no curso do espetáculo, a tendência é que os holofotes se apaguem.
E as cortinas se fechem, como é o habitual.

1 Comentário:

O que fazer com os holofotes apagados que aí já estão? Não entendo a cabeça e nem a mão que assina a sentença do não compromisso honrado de sempre.

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