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As Manuelas: a recrutadora, a jornalista e a amante

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Manuela Sáenz
Todos eram homens.

Mas ela era uma mulher, Manuela Cañizares, quem os recrutava e os reunia para conspirar na casa dela.

Na noite de 9 de agosto de 1809, os homens passaram horas e horas discutindo, e sim, e não, e quem sabe?, e não se decidiram a proclamar, de uma vez por todas a independência do Equador. Mais uma vez, estavam adiando a questão para outra ocasião mais propícia, quando Manuela os encarou e gritou covardes, medrosos, nascidos para servir. 

E ao amanhecer do dia seguinte, abriu-se a porta do novo tempo.

Outra Manuela, Manuela Espejo, também precursora da independência americana, foi a primeira jornalista do Equador. E como esse era um ofício impróprio para as damas, publicava com pseudônimo seus audazes artigos contra a mentalidade servil que humilhava a sua terra.

E a outra Manuela, Manuela Sáenz, ganhou fama perpetua por ser amante de Simon Bolívar, mas, além disso, ela foi ela: a mulher que combateu contra o poder colonial e contra o poder macho e seus puritanismos hipócritas.

(Os filhos dos Dias)
*****

TopBlog 2013

3 comentários:

Beth,

Foi muito bom ler este artigo, já nem lembrava de detalhes importantes desta historia.

Bjs

Oi Sissym,
Primeiro, que bom te ver no Travessia.
Pois é: são essas travessias que nos permitem reviver histórias. rsrs
Que bom.
Beijão e tudo de bom.

Nossa homenagem as essas mulheres guerreiras que lutaram contra o preconceito, a tirania e a hipocrisia de suas épocas. Digo essas mulheres porque foram muitas espalhadas pelo mundo inteiro. Admirável coragem já que estamos falando de séculos que ficaram pra traz.

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