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Gay assumido, boxeador luta por título mundial

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Boxeador quer se tornar o primeiro gay assumido campeão mundial e acabar com preconceito no mundo das lutas.

Orlando Cruz treina para seu combate contra o mexicano Orlando Salido, no próximo sábado, dia 12, em Las Vegas.

Com 23 lutas no cartel (20 vitórias, duas derrotas e um empate) e 25 anos dedicados ao boxe, o portorriquenho Orlando Cruz vai decidir, no sábado, contra o mexicano Orlando Salido, o cinturão dos pesos-pena pela Organização Mundial de Boxe (OMB). Mas a luta mais importante de sua vida começou há um ano, quando ele revelou publicamente sua homossexualidade. Se vencer o próximo combate, será o primeiro gay assumido campeão do mundo no boxe, esporte predominantemente machista.

Não foi fácil para ele deixar o armário. Assim como vem fazendo para enfrentar Salido, o portorriquenho se preparou com afinco, só que psicologicamente. Foram dois anos de tratamento até que estivesse pronto para o anúncio, feito em um comunicado.

Quero dedicar minha luta ao (movimento) LGBT e a todo Porto Rico, porque eles terão um novo campeão -disse o pugilista, durante a conferência de imprensa feita para promover o combate.
Depois do anúncio, foram duas vitórias por nocaute, muitas entrevistas e um pedido de casamento para o namorado, José Manuel, via rede social. A cada vitória, Orlando dá um soco na cultura machista que impera no esporte onde os gays são estranhos no ninho.

"A gente não pode recriminar. É um cara de coragem". Lutador de boxe, um ambiente masculino, fazer o que ele fez (se assumir)... — defendeu Acelino Popó, ex-campeão superpena pela OMB e pela Associação Mundial de Boxe, que, no entanto, não percebeu o preconceito existente no esporte ao contar o caso de um treinador gay muito conhecido na Bahia.

Nunca um pugilista havia assumido a homossexualidade na ativa. Há vários motivos em jogo: medo de discriminação entre colegas, de perder convites e até da fuga de patrocinadores. No sábado, Orlando pode encerrar sua luta particular com um nocaute e servir de exemplo para todo o mundo.

No MMA também tem homossexual. Conheço um que tem até namorado. E ele é casca grossa, cumpre o papel de lutador — revela Wallid Ismail, presidente do Jungle Fight, que, como empresário, acredita estar na hora de o preconceito sair dos ringues. — Hoje, 60% do público do Jungle Fight é feminino. Não pode haver espaço para machismo.

Fonte: Jornal EXTRA

3 comentários:

Beth,

Eu acho estranho as pessoas terem que assumir publicamente a opção sexual.

Eu preferia ver as pessoas assumindo que são culpadas por algo ruim.

Bjs

Ainda somos uma sociedade com costumes ainda atrasados!!Concordo com a sissym quando disse que nem é preciso assumir nada...melhor assumir quando vc mata uma familia!!resumindo:acho de uma completa onda de julgadores!

Sissym,

Bela reflexão. No conteúdo concordo com você.
Mas, cada um sabe de si. As vezes é preciso se afirmar para ser respeitado.
Pessoalmente não vivo este drama. Mas, conheço pessoas que vivem, e acompanho o sofrimento.
Enfim,
Só me resta tentar compreender.

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