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A Toca de Alá Babá e os 6 milhões de ladrões

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A conduta frente à pandemia de dois Brasis: dos safados e dos honrados.

"Muitos políticos e militares deveriam ser obrigados a fazer estágio na Associação de Araçatuba para serem eticamente reciclados", afirma Frei Betto

Em certos dias sinto profunda vergonha de ser brasileiro. Acontece quando vejo sucessivos governadores do Rio mergulhados na mais descarada corrupção, enfileirados à porta da cadeia. Ou quando me deparo com o contorcionismo da família Bolsonaro para (não) explicar rachadinhas, milícias, Queiroz, Wassef, 89 mil reais repassados à primeira-dama, e o modo agressivo com que o presidente reage às perguntas que não querem calar.

Fico envergonhado quando o Tribunal de Contas da União (TCU) descobre que o auxílio emergencial, que beneficia 66,2 milhões de pessoas, foi pago também a quem não tinha direito de recebê-lo. Gente que, com certeza enche a boca para acusar injustamente líderes progressistas de corrupção, embolsou o total de 42,1 bilhões de reais saídos dos cofres públicos.

Nessa toca de Alá Babá, ocupada por 6 milhões de ladrões, foram detectados 680 mil servidores públicos, 73,2 mil militares e 17 mil mortos!

Todos os vivos com estabilidade no emprego. Para o ministro Bruno Dantas, do TCU, “não há hipótese legal, nem pela mais forçosa interpretação da lei, para um militar ativo, inativo ou pensionista ser titular do auxílio emergencial”.

Devolveram o dinheiro que tanta falta faz à saúde e à educação? Foram punidos? O governo responde com estridente silêncio…

Como diz Ricardo Kotscho, no país dos espertos quem não tem direito se lambuza e quem precisa não recebe. Ainda estão fora do cadastro do governo 3,3 milhões de pessoas que se enquadram nos requisitos para merecer o auxílio emergencial que escancara o tamanho da pobreza no Brasil.

Se me envergonha esse Brasil de corruptos, nepotistas, oportunistas e milicianos, sinto-me honrado em ser brasileiro quando me deparo com gente como os membros da Associação de Coletores de Recicláveis de Araçatuba (SP).

Em 27 de agosto, dentro de um cofre atirado ao lixo, eles encontraram R$ 36 mil. Cada um dos 26 filiados à Associação consegue tirar, por mês, cerca de R$ 1,2 mil. A renda total fica em torno de R$ 30 mil a R$ 35 mil. A quantia encontrada no cofre é basicamente o lucro que eles obtêm mensalmente reciclando materiais.

Para ler a reflexão completa, acesse Aqui.

ATUALIZE SUAS CRENÇAS SOBRE EVANGÉLICOS

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O mundo evangélico não vive só de Malafaias, Macedos e Damares. Conheça os líderes negros evangélicos do passado e do presente que mudaram o mundo para melhor.

É amanhã! Não se esqueça: Somos Muitos

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Ivan Lins, MPB4 e João Bosco
“Somos muitos” é o nome do show que irá ao ar amanhã, sexta-feira (17), a partir das 20h, para arrecadar recursos a profissionais da música no Rio de Janeiro. Por enquanto, a apresentação virtual tem mais de 20 nomes confirmados. Entre eles, Chico Buarque, Francis e Olivia Hime, Ivan Lins, João Bosco, MPB4 e Toquinho.

No caso de Chico, ele não irá cantar. Segundo a organização, o cantor e compositor fará um apelo em favor dos colegas. A diversificada lista de artistas se completa com André Mehmari, Ayrton Montarroyos, Carlos Careqa, Celso Viáfora, Duofel, Gabriel o Pensador, Jaime Alem, Nair Cândia e Jurema de Cândia, os irmãos Kleiton & Kledir, Maria Alcina, Nei Lopes, Paulo Cesar Pinheiro e Vicente Barreto.

O projeto foi organizado por Aquiles Rique Reis, do grupo vocal MPB4. O show será transmitido pelos canais do site Ziriguidum, ou Facebook.com/ziriguidum ou da produtora Bateia Cultura.

Doações

Durante a transmissão, serão divulgados um link e uma conta para quem quiser fazer doações. Trabalhadores interessados em fazer jus ao auxílio devem se inscrever em um site criado para essa finalidade (www.somosmuitos.rio.br). O total arrecadado será dividido por R$ 600, o que definirá o total de pessoas beneficiadas. O Retiro dos Artistas terá direito a 10%.

“Desde o dia 13 de março de 2020, quando os teatros, casas de show e cinemas foram fechados no Rio de Janeiro para o combate ao coronavírus, a indústria da música carioca começou a viver a pior crise de sua história”, afirma a organização do show. “São milhares de técnicos de som, técnicos de luz, roadies, cenotécnicos, músicos, produtores e vários outros trabalhadores da música que, de uma hora para outra, viram suas receitas reduzirem a zero.”

A situação tornou-se “insustentável”, levando os artistas a organizar um show em solidariedade a esses trabalhadores. No início de junho, o Senado seguiu a Câmara e aprovou a chamada Lei Aldir Blanc, de auxílio emergencial ao setor de cultura. O projeto foi posteriormente sancionado.

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Da redação do RBA)))

PANE

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A PANE é a plataforma que irá reunir as ações e ferramentas que o Instituto Marielle Franco está construindo para mover as estruturas do sistema político no Brasil.

São mais de 520 nos de "história" oficial e continuamos vivendo a farsa da abolição da escravidão, com a "libertação" dos escravos.

São mais de cinco séculos de violências, desigualdades raciais, de gênero, de classe e de falta de oportunidade para um povo que NÃO nasceu escravo, mas, foi sim, ESCRAVIZADOS pelos brancos europeus.

- Para depois serem jogados no mundo dos brancos e fidalgos como uma mercadoria sem valor e sem o amparo social necessário à sobrevivência

As estruturas políticas estão ruindo e as rachaduras estão visíveis, afirma o Instituto. Movimentá-las para construir uma sociedade mais justa é a única saída e é urgente.

Por isso, o Instituto Marielle Franco, está construindo uma série de ações para movimentar as estruturas das eleições eleições municipais e gerais, ajudando a fomentar a entrada de mulheres negras nos espaços de decisão; pressionando os partidos a viabilizarem de fato estas candidaturas; e cobrando o compromisso do maior número possível de candidaturas com a defesa de políticas públicas antirracistas, a médio e longo prazo.

Você pode PARTICIPAR e APOIAR aqui.

Vamos juntos!

A Esmola do Itaú Personnalité na Pandemmialité

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Para você que é pobre poder Commer.

⇐⇐⇐⇐⇐ - 1 kilo de feijão – quebrado, 1 de arroz – mais ou menos quebrado, 1 de fubá, 1 de açúcar, 2 pacotes de macarrão/500mg, e uma lata de sardinha.

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Mais tarde, no JN, quando o “Bonnertinho” anunciar as doações que as Empresas Parceiras estão fazendo para ajudar aos mais pobres, deixará a impressão que o empresariado brasileiro é “bonzinho”, MUITO bonzinho... E já que o pobre é pobrinho, merece comer só um pouquinho...

E assim, os gananciosos capitalistas seguem enganando os pobres, que infelizmente se deixar enganar pelos falsos profetas, pelos ricos e bonitinhos. Eis mais um resultado desfavorável colhido: Esmola.

Lula tinha razão: Distribuir Renda é o caminho para acabar com a fome e a miséria. Enquanto os empresários e a mídia batiam nesta ideia, os pobre aplaudiam... Que pena!

Então, só nos resta lembrar do grande filósofo Jung:


As Cestas, como mostrado na imagem acima, estão sendo distribuídas aos alunos/as no Colégio Estadual Sargento Antônio Ernesto, em Cabuçu, Nova Iguaçu/RJ.

1º de Maio Virtual e Solidário

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Saúde, Emprego e Renda.

A Frente Ampla anti-Bolsonaro reunirá artistas e políticos.

- Políticos: Reunidos remotamente estarão Lula, FHC, Ciro, Marina Silva, Flávio Dino e Rodrigo Maia, entre outros. 

- Artistas: Chico César, Chico Buarque, Fernanda Takai, Leci Brandão, Odair José, Otto, Paulo Miklos e Zélia Duncan, e outros.

Saúde, emprego e renda são os temas do 1º de Maio 2020. A edição deste ano, de forma inédita, devido à pandemia, será uma manifestação virtual, das 11h30 às 15h30 da sexta-feira. Além da importância crescente da solidariedade em tempos de Covid-19, as centrais sindicais vão reunir uma “frente anti-Bolsonaro” entre seus convidados. Muitos já defendem abertamente o impeachment do presidente.

Confirmaram “presença” o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), a ex-candidata presidencial Marina Silva (Rede) e o líder do PV José Luiz Penna. O espectro partidário inclui PT, PCdoB, PSB, PDT, Psol, PSTU, Rede, SD e PV. São aguardadas as confirmações dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli.

Até o nome do papa Francisco foi incluído. Caso não seja possível obter uma mensagem do Vaticano, a alternativa será um representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O evento, inclusive, deverá começar com a participação de representantes de diversas religiões.

Para assistir acesse a TVT, Aqui.



A DESCULPA PARA O EXTERMÍNIO INDÍGENA

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No dia 19 de abril comemorou-se o o Dia do Índio. Ou, pelo menos, deveria-se ter comemorado.

É que a maioria dos brasileiros índio não é gente. Índio não tem direitos.

E neste vácuo de consciência social, as ações criminosas dos últimos dois anos, embaladas pelo discurso do ódio dos apoiadores do atual governo, em breve estaremos comemorando o extermínio total dos primeiros habitantes da terra Brasilis, para a alegria do atual presidente - me recuso a escrever o nome dele aqui -,  da Bancada do Boi e da Bala no Congresso Nacional, das Madeireiras, do Agronegócio e dos que se intitulam os donos do Brasil, em nome de Jesus. Amém!

Pois, parece-me que, o coronavírus está sendo a grande oportunidade que eles estão vendo de praticar o genocídio contra povos indígenas, que estão sendo contaminados pelos invasores, dentro das suas terras originárias.

Não há dúvida que o desmonte da fiscalização implica diretamente na contaminação dos povos indígenas e no avanço da pandemia de covid-19. O alerta está em documento divulgado no dia 15/04,  pela Associação Nacional dos Servidores do Meio Ambiente (Ascema)

A preocupação veio um dia depois de o governo Coiso reagiu indignado contra a operação de invasão nas terras indígenas. Como resultado: a demissão do diretor do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Mas, ainda assim, a caixa de Pandora desse desgoverno não há de nos roubar a Esperança.

Não mesmo!

Um Índio - Caetano Veloso Ao Vivo no Circo Voador no lançamento do App 342 Amazonia

O ‘ponto’ da questão: quem estava falando na minha orelha?

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DIÁRIO DO BOLSO

Usei o ponto eletrônico e pensei que ninguém ia reparar. Mas na mesma hora o pessoal já começou a fazer piadinha nas redes sociais.

Pô, Diário, ler é um negócio difícil. Aquele tal de teleprompter é um inferno. As letras passam muito rápido e ele fica muito longe, não dá para botar o dedo para ajudar.

Então o jeito foi usar ponto eletrônico na coletiva sobre a demissão do Mandetta e a chegada do Tropeço, quer dizer, do Coveiro, quer dizer, do Tich (pô, não posso bobear e chamar ele pelos apelidos na reunião ministerial).

Foi bom, que assim eu falei mais devagar, porque eu tinha que escutar o que me diziam e depois repetir. Parecia até que eu estava pensando, Diário!

O treco era bem claro, cor de carne (carne de branco, né? kkk!) e ficava quase invisível na orelha. Eu pensei que ninguém ia reparar. Mas na mesma hora o pessoal já começou a fazer piadinha nas redes sociais. Disseram que eu sem ponto eu não sabia nem cantar o hino nacional; que não era ponto eletrônico, mas o meu cérebro; que era cera de ouvido e mais um monte de bobagens.

Só que o mais importante, Diário, é saber quem tava falando na minha orelha. Isso é segredo. Mas eu vou colocar aqui dez opções e você escolhe uma, talkei? Vamos lá:

( ) O Trump
( ) O Wajgarten
( ) A Regina Duarte, que é craque nisso
( ) O Olavo de Carvalho
( ) O Carluxo
( ) O general Heleno
( ) O Queiroz
( ) O Carioca (e, na verdade, eu que imito ele)
( ) O Coronavírus
( ) Ou o Diabo

Como diria o Toni Ramos, Diário: “Você decide“. Kkk!

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Por José Roberto Torero, @diariodobolso

Os Nada e a Pandemia social

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Ontem, 13 de abril, marcou o quinto aniversário da morte do escritor e jornalista Eduardo Hughes Galeano, falecido aos 74 anos de idade em seu país natal, Uruguai..

Eduardo iniciou sua carreira literária por trás de sua assinatura "Gius". Aos 14 anos, ele vendeu seu primeiro cartum político para o semanário Sol, do Partido Socialista no Uruguai. Em 1960, tornou-se editor da revista semanal Marcha e depois publicou o jornal Época por dois anos.

Em 1973, ele fugiu para o país vizinho, Argentina, depois de escrever As veias abertas da América Latina em 1971, proibido pelas ditaduras do Uruguai, Argentina e Chile, levando-o para a prisão antes de seu exílio.

Durante sua carreira, ele sutilmente misturou jornalismo, poesia em sua expressão de sentimento e profundidade dos processos sociais em uma narrativa oportuna e poderosa, que chegou às mãos de presidentes de destaque e acrescentou vários prêmios a seu registro.

Suas obras, traduzidas para mais de 20 idiomas, foram ao redor do mundo. Inspirado pelo clima revolucionário que marcou as décadas dos anos 60 e 70 do século passado e que mostra realidades que persistem hoje.

Cinco de seus poemas animam a história da maioria reduzida há séculos e enchem de esperança a resistência que é representada em cada uma de suas letras.

São ninguém, filhos de ninguém, donos de nada.
Os nenhuns, correndo a lebre, morrendo na vida, ferrados, ferrou!
Que não são, mesmo que sejam.
Eles não falam idiomas, mas dialetos.
Que eles não professam religiões, mas superstições.
Eles não fazem arte, mas artesanato.
Eles não praticam cultura, mas folclore.
Que não são seres humanos, mas recursos humanos.
Eles não têm rosto, mas braços.
Eles não têm um nome, mas um número.
Eles não aparecem na história universal, mas na crônica vermelha da imprensa local.

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Que agora estão recebendo uma migalha, que em breve lhes será cobrada de alguma forma.

Senhor Presidente

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Em conexão com a realidade, a mensagem é bem atual.

"Quando o povo explodir, só vão ser causa e efeito" tomara que o povo acorde logo, nossos direitos estão se acabando" !

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Sobre as músicas de Projota. 

"Amo as antigas, admiro as atuais e mau posso esperar pelas futuras. Esse cara é muito bom no que faz, e eu sempre serei fã do trabalho dele. Ele não é do tipo que segue modinha, ele simplesmente segue sua vibe e é por isso que a gente sente tanta verdade nas letras dele. Ele coloca no papel a sua raiva, sua indignação, sua história, seus momentos bons e seus momentos ruins... e isso me deixa mais  encantada ainda. Continue assim nego, lute pelo seus ideais, seja sincero em suas composições e nunca deixe de ser vocêc!"

- Os textos acima são comentários extraído do Canal do Projota no Youtube.

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Eles falam em Cristo mas agem como Fariseu

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Nem pensar em dividir o Avião...

Paulo Guedes disse que até empregada doméstica estava indo para a Disney.

Segundo o ministro da Economia, o dólar mais alto é “bom para todo mundo”. Só não explicou quem é "esse todo mundo...". Mas, não sabemos... Os Riquinhos, já muito ricos...

Ele afirmou que, com o dólar mais baixo, “todo mundo” estava indo para a Disney, nos Estados Unidos, inclusive “empregada doméstica”. E recomendou que os brasileiros viajem pelo Brasil.

No dia seguinte, o dólar bateu o quarto recorde consecutivo em relação ao real. A moeda norte-americana encerrou o dia vendida a R$ 4,3505, em alta de 0,55%. Para Guedes, o mix de juros baixos e câmbio alto é bom, porque aumenta as exportações e substitui importações, inclusive no turismo.

Antes que falem: “Ministro diz que empregada doméstica estava indo para Disneylândia. Não, o ministro está dizendo que o câmbio estava tão barato que todo mundo está indo para a Disneylândia, até as classes sociais mais…”, justificou.

- Não pode né Ministro! Que absurdo! Pobre tem mais é que andar de Trem (lotado), Van (clandestina, operada pelos milicianos), Metrô que para mais que anda, e Lata Velha sem reforma do amigo do Coiso maior, Luciano Huck.

E acrescentou: “Todo mundo tem que ir para a Disneylândia conhecer um dia, mas não três, quatro vezes por ano. Porque com dólar a R$ 1,80 tinha gente indo quatro vezes por ano. Vai três vezes para Foz do Iguaçu, Chapada Diamantina, conhece um pouquinho do Brasil, vai ver a selva amazônica. E na quarta vez você vai para a Disneylândia, em vez de ir quatro vezes ao ano”, afirmou.

- Com tais afirmações o Coisão da economia colou uma pá de cal nas pretensões de viagem dos pobres coxinhas...



Zeca Baleiro lança marchinhas que fazem crítica ao governo Bolsonaro
Em clima de Carnaval, cantor maranhense lança EP com marchinhas políticas.

Segundo a ONU, o Brasil é o sétimo país com mais desigualdade no mundo

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Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostra que Brasil só tem menos desigualdade que alguns países africanos.


O Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) de 2019, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), mostra que a desigualdade no Brasil está piorando a cada ano. Ainda sem avaliar o impacto das medidas do governo de Jair Bolsonaro, o estudo coloca o país como o 7º mais desigual do mundo, atrás apenas de algumas nações africanas. O documento, intitulado Além da renda, além das médias, além do hoje: desigualdades no desenvolvimento humano no século XXI, está disponível no site da ONU Brasil. Para Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, a situação já deve ser pior.

“Isso significa que nós temos uma extrema concentração de renda e riqueza. Vem crescendo o contingente de pessoas que vivem no Brasil em situação de pobreza ou extrema pobreza. Isso é fruto de um sistema econômico que gera um volume de riqueza muito alto. Estamos entre as dez maiores economias do planeta, mas estamos também entre as dez economias mais desiguais do mundo”, explicou Clemente, em entrevista à Rádio Brasil Atual. “É provável que esses dados tenham piorado porque o problema da desigualdade se agrava no Brasil, principalmente por conta do desemprego de longa duração.”

Segundo o diretor do Dieese, a concentração de renda no Brasil é extremamente elevada. Os 10% mais ricos concentram quase 42% de toda a riqueza gerada na economia brasileira. O 1% mais rico concentra mais de 28% de toda riqueza. “Para que nós tivéssemos uma situação revertida, de um lado a economia devia estar claramente orientada para um crescimento econômico com geração de emprego e crescimento dos salários, o incremento da produtividade, uma estrutura tributária progressiva onde quem ganha mais paga mais impostos”, defendeu. “No Brasil é o contrário, os mais pobres pagam proporcionalmente mais impostos que os mais ricos.”

Clemente destacou que para a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) uma estratégia de crescimento deve estar orientada para a produção de igualdade, o que significa atuar de forma incisiva nesse processo de concentração de renda. “No caso brasileiro, por exemplo, uma reforma tributária que faça uma tributação pesada sobre a riqueza deveria ser uma orientação básica. 

Para que, de um lado, o Estado tenha condições de financiar atividades produtivas que geram empregos de qualidade, estruture políticas públicas universais para que essa desigualdade seja enfrentada e superada”, afirmou.

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Economia de Francisco no Tucarena

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O Encontro Nacional da Economia de Francisco*, o primeiro no Brasil, ocorreu nos dias 18 e 19 de novembro de 2019, no Tucarena, o acolhedor anfiteatro circular da PUC/São Paulo, palco de tantos acontecimentos em prol da emancipação popular. Foram muitas mesas com convidados e convidadas de muita qualificação teórica e prática militante. Mas, acima disso, o mais energizante foi o clima que exalava muita confiança e determinação por mudanças na Economia e, acima de tudo, a serenidade da qual nos encharcou a justa razão e a possibilidade concreta do que almejamos. Ao longo da minha vida, já nada curta, participei de dezenas de seminários e congressos sobre os mais variados temas. Nenhum me ensinou e emocionou tanto e me deu tantas esperanças como este, de que podemos fazer uma nova economia, centrada na justiça social, oposta a que vem sendo aplicada na maioria dos países do mundo, Brasil à frente.
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O Movimento da Economia de Francisco está sendo gestado e impulsionado pelo Papa Francisco, mas estavam lá, além de Católicos, também Evangélicos, Mães de Santo, agnósticos etc. O nome de Francisco a essa nova Economia remete diretamente a São Francisco de Assis, o Santo dos pobres motivo, aliás, que levou o Papa a assumir esse codinome.

O entusiasmo do Papa por uma nova economia, parte do princípio, verdadeiro, de que o mundo está num estágio em que seria possível proporcionar bom padrão de vida a todos os habitantes da Terra. Em termos mundiais, como demonstra o Prof. Ladislau Dowbor, a produção de bens e serviços, o PIB, equivale a uma renda mensal de R$ 15.000,00 para uma família de quatro pessoas. No entanto, 800 milhões de pessoas passam fome, a mais degradante das condições de vida. No Brasil, a renda familiar média é semelhante, algo como R$ 12.000,00/mês. Convenhamos, é um valor que pode oferecer vida digna para todos. Todavia, o IBGE informa que metade da população ocupada, 45 milhões de trabalhadores, ganha, em média, R$ 820,00/mês ou, para aquela família de quatro pessoas, R$ 205,00/mês per capita. Ao mesmo tempo, o presidente da Vale do Rio Doce, ganha R$ 1,5 milhão/mês. O trabalhador (um daqueles 45 milhões), se não gastasse absolutamente nada dos R$ 820,00, levaria 145 anos para acumular o salário que o executivo ganha em um único mês. E, na hora de pagar impostos, o pobre paga muito mais, relativamente, do que os ricos. Mais: ao devolver, o sistema o faz, em parte, como juros para 1% das famílias mais ricas.

O problema, portanto, não é de falta de recursos, não é econômico. É única e simplesmente político. Mas economistas como Paulo Guedes, o Ministro da Economia, teimam em defender teorias e aplicam planos econômicos que justificam e fortalecem o absurdo político. O pior, é que é muito difícil cortar esse ciclo porque quem elege os políticos é justamente o poder econômico que, depois, lhes cobra a “doação” de campanha.

É essa situação de injustiça social que o Papa, por um lado, está denunciando e, por outro, procura romper, com o movimento Economia de Francisco, para levar, como dizia a saudosa Irmã Dolores, “vida em abundância para todos”, que a Terra, desde que respeitada, e a inteligência, desde que orientada para o bem comum, nos possibilitam.

Para isso, o Papa vai levar à cidade italiana de Assis, a do Santo, jovens de até 35 anos de idade, preferencialmente economistas, para que comecem a pensar uma nova economia e disseminem a crença de que ela é viável para todo o Planeta. O Encontro da PUC São Paulo foi uma preparação para Assis, a exemplo do que está ocorrendo em várias partes do mundo.

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*José Pascoal Vaz é Economista Social, doutor em História Econômica, com a tese “Desigualdade social e produtividade sistêmica no Brasil, 1960 a 2000”/USP-FFLCH, 2004.

Confira também o site da Economia de Francisco.



Para que serve um Bilionário?

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Rita Von Hunty é uma conspiradora. Há quem diga que foi presa por Getúlio Vargas e teria sido a ministra de Afazeres Subversivos do João Goulart. Que foi presa durante o período de Ilegalidade do PCB. Que era amiga da Olga. Namoradinha de Marighella. Ela não nega, nem confirma.

Rita Von Hunty é também ensolarada, mas suas opiniões são claras demais para tempos obscuros. Resultado: precisa viver nas sombras, nos porões. Ela é uma conspiradora.

É assim, sussurrando verdades indigestas, que ela estreia no YouTube de CartaCapital com seu O Gabinete. O primeiro programa, disponível desde quarta-feira 20, é uma análise cortante sobre os bilionários e o papel que eles desempenham na economia deste país que ama abraçar os ricos e cuspir nos pobres.

Ele/Ela
A cada 15 dias, Rita Von Hunty retorna com um novo olhar, uma nova aula. Aula, sim. Dizem por aí que ela é professora. De assuntos clandestinos. O Gabinete está aberto, ativo, operante. Que os agentes da repressão não o descubram.

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O Gabinete com Rita Von Hunty
Estreias: quartas-feiras, a cada 15 dias.

As grandes mentes de esquerda do século XX

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Sartre, Albert Einstein, Carl Sagan, Marx, Engels, Pablo Picasso, Frida Kahlo, Martin Luther King Jr, Van Gogh, Oscar Wilde, John Ford, Glauber Rocha, Malcom X, Clarice Lispector, Graciliano Ramos, Dias Gomes, Pablo Neruda e de Paulo Freire.

“Se os comunistas têm razão, então eu sou um louco solitário em vida. Se eles estão errados, então não há esperanças para o mundo”.


Podemos até não concordar com o socialismo, mas o “fato científico” é que muita gente que contribuiu para a evolução da mente humana era socialista. Sartre, filósofo francês de extrema influência, dizia: “Se os comunistas têm razão, então eu sou um louco solitário em vida. Se eles estão errados, então não há esperanças para o mundo”.

O presidente Jair Bolsonaro busca deixar claro seu ódio contra a esquerda e o comunismo, contudo é obrigado a se conformar diariamente com o fato de que habita uma casa projetada por um comunista. Outrora os militares tiveram que fazer o mesmo. Oscar Niemeyer está vivo em seus monumentos!

Quando se fala mal da esquerda, vale a pena lembrar que se está depredando por tabela as principais mentes que mudaram a história da humanidade em termos culturais e científicos.

Estamos falando de um Albert Einstein que dizia: “Estou convencido de que existe apenas um caminho para eliminar esses graves males, e esse é o estabelecimento de uma economia socialista, acompanhada por um sistema educacional orientado para objetivos sociais”.

Uma vez perguntaram ao astrofísico Carl Sagan se ele era socialista. Ele respondeu: “Eu não tenho certeza o que seria um socialista, mas eu acredito que o governo tem a responsabilidade de cuidar das pessoas”.


Muitos acham que o socialismo é a extinção da propriedade privada. Isso não é verdade. Marx e Engels diziam que a propriedade privada já havia sido extinta para 9/10 da população. O que defendem é que esse modelo que concentra a propriedade (capitalista) deve ser extinto.


Continuando com Sagan: “Eu não estou falando de caridade, mas de tornar as pessoas auto-suficientes, capazes de se cuidar”. É justamente disto que se trata o socialismo, o governo precisa conter a concentração, distribuir as riquezas para que as pessoas possam ser capazes de se cuidar sozinhas.

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Para ler o artigo completo acesse o Le Monde Diplamatique

Sobre o autor: Raphael Silva Fagundes é doutor em História Política pela UERJ e professor da rede municipal do Rio de Janeiro e de Itaguaí.

A reforma da Previdência vai começar a afetar sua vida: entenda como

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Texto-base passou no Senado e só depende de mais duas votações para seguir à promulgação. Mudança institui idade mínima para aposentadoria de homens e mulheres.

O Mercado agradece.

Pensão por morte
O valor da pensão de morte, que hoje é integral, passará a ser de 60% do benefício mais 10% por dependente. Se o dependente for inválido ou tiver grave deficiência mental, a pensão será de 100%. Tanto para servidores quanto para trabalhadores da iniciativa privada, a pensão não poderá ser inferior a um salário mínimo.

BPC
A regra do Benefício de Prestação Continuada (BPC) foi mantida. Hoje, o benefício é um pagamento assistencial de um salário mínimo para idosos a partir dos 65 anos ou para deficientes físicos que tenham renda inferior a um quarto do salário mínimo.

Abono salarial
O abono salarial passará a ser pago para quem recebe até 1.364,43 reais (cerca de 1,4 salário mínimo). Atualmente, trabalhadores que recebem até dois salários mínimos têm direito a receber um abono anual equivalente ao salário mínimo vigente (em 2019 é 998 reais).

Regras de Transição
Serão cinco possibilidades para os segurados do INSS e duas para servidores públicos. Cada trabalhador poderá escolher a regra que for mais vantajosa.

Mulheres no Regime Geral (não servidores públicos)
A idade mínima para as mulheres se aposentarem será de 62 anos. Já o tempo mínimo de contribuição no regime geral ficou em 15 anos, e não 20, como previa o texto inicial do Governo Bolsonaro. A partir desse tempo, elas passam a ter direito a 60% do benefício e, a cada ano a mais de contribuição, será possível receber 2% a mais do valor. Por essa regra, elas terão direito de receber 100% do benefício quando atingirem 35 anos de contribuição.

Homens no Regime Geral
A idade mínima para os homens se aposentarem será de 65 anos e o tempo de contribuição será de 20 anos (15 anos para homens que já estão no mercado de trabalho) A cada ano a mais na ativa, será possível somar 2% a mais no benefício. Mas, diferentemente das mulheres, para conseguiram o valor integral do benefício, os homens precisarão contribuir por 40 anos.

Leia o artigo completo em o Em País

Monumentum. Meminí. Monere

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Para lembrar o passado: conheça 12 monumentos de memória da escravidão.

Jacques Le Goff, no texto Documento/Monumento, lembra que a palavra latina monumentum remete à meminí (memória) e monere (fazer recordar). 

Assim, monumentum é um sinal do passado. É tudo aquilo que pode evocar o passado, perpetuar a recordação: uma obra comemorativa de arquitetura ou de escultura, um monumento funerário ou um documento escrito. Trata-se de um legado à memória coletiva que detêm o poder de perpetuar a recordação do passado.

Já a palavra latina documentum, derivada de docere (ensinar, daí o termo docente), evoluiu para o significado de “prova”. Mas ele está longe de ser imparcial, objetivo, inócuo. O documento resulta de uma produção/montagem, consciente ou inconsciente da história por uma determinada época e sociedade que o produziu; é um esforço das sociedades para impor, ao futuro, determinada imagem de si mesma. Documento é uma coisa que fica. É monumento.

Por outro lado, considerando o sentido lato desses termos, há diferenças significativas entre eles quanto a visibilidade e acessibilidade. Enquanto o documento está guardado nos arquivos e bibliotecas para uso (às vezes, exclusivo) dos especialistas, o monumento – entendido como construção – é visitado pela população, fotografado, tocado, reproduzido como souvenirs para turistas.

Enquanto construções, os monumentos são representações materiais que fortalecem uma determinada identidade social. Sendo, contudo, construções sociais, politicamente concebidos, os monumentos são portadores de ambiguidades: podem celebrar e glorificar o passado, ou contestar e denunciar esse mesmo passado.

À luz dessas reflexões, listamos abaixo 12 lugares de memória da escravidão que incluem monumentos erguidos, no presente, com essa finalidade e construções históricas que, no passado, serviram para comércio escravo destinado às colônias europeias. Localizados na África e na América (Caribe e Brasil), esses lugares contam uma história trágica cujos desdobramentos ainda se fazem sentir.

Círculo de Crianças
Quais são? Descubra aqui.

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Por Joelza Ester Domingues.

A que ponto nós chegamos

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O ponto, é que em um Ponto de ônibus na Avenida L2 Norte, uma das principais vias da Capital da República, encontrei colado um cartaz que deveria fazer muitos refletirem sobre a tão alardeada reforma da previdência do governo de agora.

- Não resisti. Fotografei.

O inusitado, é durante os trinta minutos em que eu estive no ponto, apenas duas pessoas leram o que está escrito: Eu e mais outra.

Minha conclusão: Não há espaço para a reflexão nas cabeças dos mais pobres.

Eles estão preenchidos pela alienação política.

Triste.

Brasília, 16/07/19.


Eis a questão.

"Amém!"

Apesar da partida...

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As Conversas Afiadas irão continuar,

O que ele cunhou, ninguém jamais apagará.

Apesar dos Coisos e do PIG.

São Paulo – O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu na manhã desta quarta (10), aos 77 anos,  em sua casa no Rio de Janeiro, vítima de um infarto fulminante.  A informação foi confirmada pela TV Record, onde exerceu sua última ocupação.

Vindo da mídia impressa, o jornalista teve passagem por diversas emissoras de televisão, como Globo, Bandeirantes, Cultura e Record. Nesta última, foi apresentador do programa Domingo Espetacular, onde ficou de janeiro de 2006 até junho passado. Crítico do governo Bolsonaro, ele havia sido afastado do programa, após a Record ser pressionada por apoiadores do ministro da Justiça, Sergio Moro, e do presidente pela demissão do jornalista.

Paulo Henrique Amorim mantinha o blog Conversa Afiada, que se notabilizou pela defesa de uma mídia democrática e com críticas frequentes à Operação Lava Jato e a Bolsonaro. O jornalista popularizou o termo “PIG”, o Partido da Imprensa Golpista ( o termo foi criado pelo então deputado pernambucano Fernando Ferro, para classificar os meios de comunicação que perseguiam o governo Lula desde o início de seu primeiro mandato).

Também era conhecido pelo bordão com que sempre iniciava suas falas: “Olá, tudo bem?”. 

Em 2015, lançou o livro O Quarto Poder –  uma outra história, sobre a mídia.



No passado, Dallagnol era o maior entusiasta das garantias que foram justamente a base para a decisão de Lewandowski autorizar a entrevista de Lula. Em novembro de 2015, como o Intercept publicou, Deltan alertou seus colegas que investigar jornalistas que publicavam material vazado não seria apenas difícil mas “praticamente impossível”, porque “jornalista que vaza não comete crime”.

Os Tigrões e os Gatinhos na "Reforma" da Previdência

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Substitutivo do relator é aprovado na Comissão Especial da reforma da Previdência.

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa a reforma da Previdência (PEC 6/2019) aprovou, nesta quinta-feira (4/6), por 36 votos a 13, o texto-base do parecer do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).

Na sequência, ainda precisam ser votados os chamados destaques – pedidos de partidos e deputados para que uma parte específica da proposta seja analisada separadamente. Dos 40 Destaques para Votação em Separado (DVSs), 21 foram retirados e outros 19 poderão ser apreciados.

A ANFIP lamenta a aprovação do relatório na Comissão Especial sem antes haver uma profunda discussão sobre o impacto das mudanças, principalmente para as classes com rendas mais baixas. “80% da economia que se pretende com a reforma da Previdência vem do trabalhador urbano e rural, com renda de até dois salários mínimos”, ressalta o presidente da Entidade, Floriano Martins de Sá Neto.

Depois de aprovada em comissão especial, a proposta de emenda à Constituição (PEC) seguirá para o Plenário da Câmara, onde terá de passar por dois turnos de votação e necessitará do apoio de ao menos 308 dos 513 deputados. Após isso, se aprovada, ainda precisa ser analisada pelo Senado Federal.


↓↓→Parecer do Relator←↓↓

Veja os Votos SIM e NÃO

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