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Classe Média: O perfil social da hipocrisia sorrateira

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E, sem muita filosofia,  convido os leitores a ouvir os críticos versos do cantor popular Max Gonzaga, na música “Sou classe média”, cujas frases finais apregoam: “Toda tragédia só me importa quando bate em minha porta / Porque é mais fácil condenar quem já cumpre pena de vida...”

O título desta coluna é uma reverência a Luiz Fernando Veríssimo que, em meados dos anos 80, escreveu uma crônica também assim intitulada. Naquele texto, o consagrado escritor, com deliciosa ironia, falava sobre o crescente empobrecimento da classe média. Eram tempos difíceis, de que muitos parecem esquecer-se.

Mas a classe média não ficou pobre e hoje, em novo cenário, o que se vê, pelo contrário, é a ascensão social de segmentos até então excluídos. Chega-se a mencionar uma “nova classe média”, mas essa, creio, é uma expressão forçada. O que há são algumas dezenas de milhões de miseráveis ou pobres que, em função de políticas públicas, estão alcançando um nível, ainda insuficiente, de dignidade e cidadania.     

Diz o ditado popular: “Se não foi por bem, vai por mal...”

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E coisa e tal...

2.011: O ano que poderia ter sido diferente, se tivesse havido mais compromisso com o Brasil.

Durante os debates da campanha eleitoral de 2.011, uma candidatura colocou em pauta a necessidade de se convocar uma Assembleia Constituinte Exclusiva para realizar uma reforma política no país. Dilma estava consciente que um Parlamento eleito pelo financiamento privado não daria um tiro no pé – ou qualquer outro lugar, abolindo esse mecanismo e promovendo o financiamento público.

-E os demais candidatos fizeram - como também diz o ditado, “ouvido de mercador...”. Teve um, de “bico bem grande” que falou que a proposta era um absurdo, não se justificando o gasto, e coisa e tal...
 
Passadas as eleições, já eleita, Dilma tentou aprová-la mediante negociações com os partidos, mas houve resistência no PMDB, PSDB, PSB e DEM, especialmente no tema do financiamento público das campanhas eleitorais. No limite, aceitariam para os cargos executivos, sem conceder seu lugar privilegiado de negociações nos parlamentos. 
As mobilizações das últimas semanas confirmaram para a Dilma o que já previra: a necessidade de uma renovação do sistema político.

Embora possa parecer, não existe manifestação espontânea

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E nos protestos que vem ocorrendo em todo o país, há uma direção política sim.

E essa condução é dada pela grande mídia. 

Foi ela quem "capturou" a agenda e fez transitar a pauta principal dos protestos da luta pela redução das passagens à luta abstrata contra a corrupção. 

A ação política da mídia lançou nas bocas - e nos cartazes - dos manifestantes a PEC 37, cujo conteúdo quase ninguém conhecia até poucos dias.

E não há motivos para ilusões: trata-se de um processo organizado. (...) movimentos e organizações que estavam na origem dos atos já identificaram, inclusive, a criação de ‘eventos' no facebook em seus nomes por pessoas completamente estranhas à suas estruturas. 

Fragmentos da herança desprezada

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Qual será o motivo do desprezo? 
Não precisa ser um gênio para descobrir.

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Enquanto não surgir coisa mais avançada, as pesquisas de opinião continuarão a ser a melhor maneira de saber o que pensa a população a respeito das questões coletivas.


Sem elas, ficamos com o que acha cada individuo ou dizem os grupos mais organizados e mais eloquentes. Os sentimentos e atitudes da maioria permanecem ignorados. 
É como se não existissem.

Por que, então, que oposições brasileiras as usam tão parcimoniosamente? Por que, se é simples conhecê-la. Os partidos e a mídia oposicionista desconsideram a opinião pública?

Tome-se a velha ideia de que as três derrotas sucessivas dos tucanos para o PT teriam sido causadas pela insuficiente defesa da “herança de Fernando Henrique”. Sabe-se lá o porquê, é uma hipótese que volta e meia reaparece, como se fosse uma espécie de verdade profunda e houvesse evidências que a sustentassem.

Nas últimas semanas, ela retornou ao primeiríssimo plano. Em seu discurso inaugural como presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) disse que seu partido se equivocou ao não valorizar o “legado” das duas administrações de FHC. Em suas palavras: “Erramos por não ter defendido, juntos, todo o partido, com vigor e convicção, a grande obra realizada pelo PSDB”.

Em pesquisa recente de âmbito nacional, a Vox Populi tratou do assunto. Ao invés de subscrever (ou atacar) a tese, apenas identificou o que a população pensa a respeito.

Após 100 dias, aprovação de Haddad é maior que as de Serra e Kassab

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Foto: EBC
Segundo o instituto, 31% dos moradores da capital paulista consideram a gestão ótima ou boa.

Uma esquisa do Datafolha mostrou que a aprovação do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), após os primeiros 100 dias de governo, é maior que as de seus dois antecessores, José erra (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM). Segundo o instituto, 31% dos moradores da capital paulista consideram a gestão ótima ou boa. Kassab tinha 16% de aprovação após 100 dias de seu primeiro mandato, enquanto o tucano tinha 20%.

O desempenho de Haddad foi considerado regular por 42% dos entrevistados, enquanto 14% avaliam sua gestão como ruim ou péssima. Segundo a Folha de S.Paulo, que publicou a pesquisa, a aprovação de Haddad é maior entre os segmentos menos escolarizados (38% de ótimo ou bom) e os mais pobres, com renda até dois salários mínimos (36%). Entre os moradores de São Paulo com ensino superior, a aprovação do prefeito petista é de 23%. De acordo com o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, Haddad pode estar se beneficiando agora da alta impopularidade de Gilberto Kassab. Segundo o pesquisador, sucessores de administradores sem popularidade costumam desfrutar de uma avaliação mais benevolente dos eleitores. 

Haddad venceu as eleições em 2012 com uma campanha pautada pela necessidade de mudança em São Paulo. Ele foi ao segundo turno contra José Serra e obteve 55,57% dos votos.

Carta Capital

Troque um hábito por outro

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O orçamento estava previsto e o financeiro em fase de execução.

Mas a irresponsabilidade dos prefeitos e governadores foi maior!

Exatamente 539 Municípios tiveram suspensas por parte da União, as transferências de recursos para a manutenção de equipes dos Programas Saúde da Família, de Saúde Bucal e de Agentes Comunitários de Saúde, por parte da União. A lista foi divulgada no Diário Oficial da União (DOU) na sexta-feira (5/4), por meio da Portaria 546/2013.

Em janeiro o Ministério da Saúde havia anunciado que faria o corte, caso as irregularidades não fossem sanadas. Como não foram, o MS executou a suspensão do repasse para 469 Municípios por conta de irregularidades no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), apresentadas em janeiro. Agora, a nova lista é referente a irregularidades no SCNES ocorridas no mês de fevereiro.

Todos os 26 Estados têm Municípios listados - veja a lista aqui. Capitais como São Luís (MA), Salvador (BA), Boa Vista (RR), Rio de Janeiro (RJ), Teresina (PI), João Pessoa (PB), Belém (PA), Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS) também tiveram as transferências suspensas. Alguns Municípios são reincidentes, já que constam da lista de fevereiro.

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Sabe quando isso vai mudar?
Quando a população trocar o hábito da reclamação pelo hábito da participação popular, por meio dos conselhos, e começar a fiscalizar as ações públicas em seus municípios, cobrando dos vereadores e deputados estaduais as suas responsabilidades políticas.

É no Município que a vida real acontece.

Haddad evita um Pinheirinho em São Paulo

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Prefeitura de SP declara de interesse social terreno ocupado na zona leste

São Paulo – A prefeitura de São Paulo publicou hoje (27), no Diário Oficial, o Decreto 53.797 que declara de interesse social o terreno ocupado no Jardim Iguatemi, na zona leste de São Paulo. A área de 133 mil metros quadrados, onde vivem cerca de 700 famílias, começou a ser desocupada ontem pela Tropa de Choque da Polícia Militar, mas a intervenção do prefeito Fernando Haddad (PT) junto ao Tribunal de Justiça e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) conseguiu reverter o processo.

Com decreto, a prefeitura abre caminho para desapropriação, que será feita pela Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab), "judicialmente ou mediante acordo". O texto informa que a desapropriação ocorrerá para a “implantação de programa habitacional”. O cadastramento das famílias em programas habitacionais pode levar até 120 dias, segundo Haddad.

Percebam: endividaram-se além do permitido, obrigando o governo a elevar esse teto...

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Oposição ataca medidas, mas calam sobre as que os beneficiam.

Agora, a pergunta que fica e que a oposição precisa responder é: o que seria dos Estados governados pelos tucanos - a começar pelos três mais importantes, São Paulo, Minas e Paraná, todos com governadores do PSDB - sem as autorizações de aumento do teto da dívida pelo governo federal?

Percebam, endividaram-se além do permitido, o governo precisou elevar esse teto... 

Mas, disso não falam. 


Fora a antecipação de receitas e  outras saídas nada ortodoxas que eles adotam em sua peculiar forma de governar, jeito tucano de administrar...

O que seria da oposição sem elevação do teto de endividamento estadual? 

E ainda são contra as medidas de redução das tarifas de energia, que o governo federal anunciou e vai fazer.

Mas, publicamente, não admitem.
Fecharam o Bico!

Uma prática nefasta e antiga

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Com o apoio dos grandes grupos de comunicação.

Folha de São Paulo, quarta-feira (5/12).

“O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse que a opção de Cesp, Cemig e Copel - estatais de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, Estados administrados pelo PSDB, principal partido de oposição ao governo federal - pune também a população desses Estados e que as companhias olharam apenas para o curto prazo.

Elas estão causando diretamente o impacto de não atingir os 20,2%. Estão sendo penalizadas as populações de São Paulo, Minas Gerais e Paraná pela decisão que essas empresas tomaram de não aceitar essas regras”, afirmou Zimmermann”

Se fosse preciso encontrar uma explicação para a débâcle oposicionista na última década, ela se resumiria a esse episódio inacreditável. Vejam que, de Norte a Sul, de Leste a Oeste do país, só as empresas geradoras de energia controladas pelo PSDB foram de encontro ao programa do governo federal.

Luis Fernando Veríssimo: A culpa é do Lula

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"Diálogo urbano, no meio de um engarrafamento. Carro a carro.
 O Estado de S.Paulo

- É nisso que deu, oito anos de governo Lula. Este caos. Todo o mundo com carro, e todos os carros na rua ao mesmo tempo. Não tem mais hora de pique, agora é pique o dia inteiro. Foram criar a tal nova classe média e o resultado está aí: ninguém consegue mais se mexer. E não é só o trânsito. As lojas estão cheias. Há filas para comprar em toda parte. E vá tentar viajar de avião. Até para o exterior - tudo lotado.

Um inferno. Será que não previram isto? Será que ninguém se deu conta dos efeitos que uma distribuição de renda irresponsável teria sobre a população e a economia?
Que botar dinheiro na mão das pessoas só criaria esta confusão? Razão tinha quem dizia que um governo do PT seria um desastre, que era melhor emigrar.

Quem pode viver em meio a uma euforia assim? E o pior: a nova classe média não sabe consumir.

Não está acostumada a comprar certas coisas. Já vi gente apertando secador de cabelo e lepitopi como e fosse manga na feira. É constrangedor. E as ruas estão cheias de motoristas novatos com seu primeiro carro, com acesso ao seu primeiro acelerador e ao seu primeiro delírio de velocidade. O perigo só não é maior porque o trânsito não anda.

Gabinete parlamentar dentro da penitenciária

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Constitucionalmente falando, a quem cabe a cassação de um mandato? 

Segundo um dos maiores juristas constitucionalista do país, Dalmo Dallari, “A última palavra cabe ao Parlamento”.

Nos bastidores do STF há muita confusão e polêmica, visto que a principal tarefa política da Corte é defender e aplicar a Carta Magna. A confusão reside no fato que a fase de fixação de penas dos réus condenados durante o julgamento da Ação Penal 470 está batendo à porta dos gabinetes dos ministros, que devem decidir sobre o futuro do mandato dos deputados considerados culpados.

A polêmica surgiu porque em julho, quando o procurador-geral da República, Roberto Gurgel protocolou as alegações finais do processo no STF, e disse que: “relevante a aplicação da pena de perda de cargo, função pública ou mandato eletivo” como um dos efeitos da decisão da Suprema Corte.

Quase metade dos municípios não fiscaliza qualidade da água, aponta pesquisa

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Então, porque brigam tanto para serem eleitos?
E depois, o que fazem para resolver o problema?

Dos 5.565 municípios brasileiros, 2.659 (47,8%) não fiscalizavam a qualidade da água. No ano passado, somente 28% (1.569) contavam com uma Política Municipal de Saneamento Básico. Os dados fazem parte da Pesquisa de Informações Básicas Municipais – Perfil dos Municípios (Munic) de 2011, divulgada hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pela primeira vez, a Munic abordou o tema do saneamento básico. A pesquisa é feita anualmente desde 1999, exceto em anos de Censo e de contagem da população. A gerente da Coordenação de População e Indicadores Sociais (Copis) do IBGE, Vânia Pacheco, explica que, até 2007, o saneamento básico não era visto como um serviço único. “A maioria dos municípios estruturam de acordo com os serviços, um para abastecimento de água, outro para drenagem, outro para coleta de lixo. Isso começou a ser um pouco mais presente nos municípios em 2007, com o lançamento do Plano Nacional de Saneamento Básico, que prevê que os municípios têm uma série de deveres com relação a isso e os municípios vêm se adequando aos poucos.”
Depois de amargar um terceiro lugar nas últimas eleições no Paraná e perder em São Paulo, os tucanos estão perdendo o seu bico mais afiado.

"Não poderia apoiar no Estado o que combato com veemência em Brasília.
O modelo promíscuo de governo instituído em Brasília foi transplantado para o Paraná.
Nepotismo, fisiologismo escancarado e loteamento sem escrúpulos engordando a estrutura da administração pública e comprometendo sua eficiência.

Esse é o sistema vigente no país e que combato.
Instala-se o balcão de negócios para a cooptação dos partidos políticos a pretexto de se garantir a propalada governabilidade.

Rima-se governabilidade com promiscuidade.
Com isso limita-se numericamente a oposição reduzindo a fiscalização, a crítica e a denúncia.
Os governantes ficam confortáveis para errar.
Gastam fortunas em publicidade enganosa para iludir a opinião pública e angariar popularidade.

Ação é resultado da parceria proposta pelo governo federal, e finalmente aceita pelo governo estadual. 

O primeiro passo será a criação de uma Agência integrada para unir as ações de inteligência policial no combate ao crime organizado, além da transferência de presos para penitenciárias federais. Serão realizadas ações de contenção nos pontos críticos de acesso ao estado (rodovias, portos e aeroportos) e no controle do uso de crack. Há também, planos para instalar equipamentos de videomonitoramento e formar núcleos especializados de perícia criminal. 

As medidas foram anunciadas ontem (6/11) pelo ministro da justiça José Eduardo Cardozo  e pelo governador Geraldo Alckmin, após reunião em São Paulo (SP). Durante o encontro, foi descartado o envio de tropas da Força Nacional de Segurança Pública para atuar no estado,  já que São Paulo possui pelo menos 100 mil policiais militares e outros 30 mil civis. Portanto, não falta polícia, mas, políticas públicas, inclusive na área de segurança.

Parabéns a São Paulo, e à dosimetria final

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Enquanto o STF aplica a dosimetria final da Ação Penal 470, São Paulo aplica a dosimetria do voto no regime democrático, e resgata a maior cidade América do Sul para o lugar de onde nunca, jamais, deveria ter saído.

Os Tucanos
Nasceram de forma “promissora” na política brasileira, com um potencial forte, e tiveram sucesso por via que não se esperavam, decaíram com grande rapidez e agora chegam a seu final.

A história para quem insiste em “não ter memória”...
Os tucanos nasceram de setores descontentes do PMDB - basicamente de São Paulo, com o domínio de Orestes Quercia sobre a secção paulista do partido. Tentaram a eleição de Antonio Ermirio de Morais, em 1986, pelo PTB, mas Quércia os derrotou.

Ao se articularam para sair do PMDB, formaram um novo partido que, apesar de contar com um democrata–cristão histórico, Franco Montoro, optaram pela sigla da social democracia e escolheram como símbolo um tucano, para tentar dar-lhe um caráter brasileiro.

A grande imprensa brasileira tem lado e classe social

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Informação é poder

Para Francisco Fonseca, professor da FGV-SP, não há dúvidas de que a mídia brasileira, sobretudo a televisão, atua como formadora de opiniões. No entanto, segundo ele, há um choque entre a informação e a experiência concreta do cidadão. Isso fica evidente também nas campanhas eleitorais como a de José Serra, “que sempre nos mostra hospitais equipados, as AMAs, as UBSs, e no fundo quem vive na periferia sabe que não é assim”. "A grande imprensa brasileira tem lado e classe social".

Pode ser um elemento de manipulação ou de democratização de acordo com a forma como é veiculada. No processo eleitoral, a informação torna-se um instrumento valioso que, de acordo com o cientista político Francisco Fonseca, doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), pode mudar o destino da sociedade.

São Paulo

"Uma das cidades mais extraordinárias do mundo, se tornou uma cidade triste, cinzenta, cruel, de exclusão, de discriminação, de intolerância. Tornou-se a cidade mais injusta do Brasil, pela brutal polarização entre a mais desenfreada riqueza e os maiores polos de pobreza, de miséria, de abandono do Brasil. A isso ficou reduzida nossa querida São Paulo nas mãos da sua elite e dos partidos que a representam". 

A chance de seu regate é agora.
Pelo desgaste das políticas da direita e pela conjunção de fatores que levou Fernando Haddad a liderar as pesquisas. Não por acaso o resgate é comandado por um ex-estudante da USP e um ex-operario metalúrgico do Abc – algumas das grandes marcas que de São Paulo, de que nos orgulhamos tanto.

São Paulo foi guindada, pelas mãos da sua direita, à condição de uma cidade que renega o que ela tem de melhor. Renega a diversidade, renega os movimentos sociais, renega os trabalhadores nordestinos – que construíram, com suas mãos e seu sofrimento, a riqueza de São Paulo -, renega a cultura, renega sua relação com o Brasil, renega o seu povo.

Sobre a pesquisa que “sumiu”...

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Do Jornal Nacional

A pesquisa Ibope, encomendada pela própria TV Globo, não foi exibida ontem no Jornal Nacional, o principal telejornal da emissora. 

O que houve? Ali Kamel, diretor de jornalismo do império midiático, não gostou do resultado da sondagem, que aponta o aumento da vantagem do petista Fernando Haddad sobre o tucano José Serra? Mas uma empresa que explora uma concessão pública pode sabotar informações aos telespectadores? Isto não caracteriza crime eleitoral? O que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem a dizer sobre isto?

A Globo só exibiu o resultado da pesquisa no seu telejornal local, o SPTV. O Jornal Nacional, ancorado por Heraldo Pereira e Renata Vasconcelos, simplesmente não citou a sondagem do Ibope. A eleição na capital paulista, em decorrência da sua importância política e econômica, tem dimensão nacional. A emissora da famiglia Marinho é famosa por suas sacanagens nos processos eleitorais. Ela adora manipular debates e fazer outras maldades. Mas esconder uma pesquisa encomendada pela própria empresa é muito descaramento.´
As lições que vem das ruas e vielas...

-A de cidadania e vem da Venezuela:

Pela Constituição daquele país, os venezuelanos não são obrigados a votar.
Mas, cientes da importância do pleito e do dever cívico, 80% dos quase 19 milhões de pessoas enfrentaram longas filas, mas compareceram ao pleito. Os centros de votação foram abertos às 6 horas (7h30 em Brasília) e vários eleitores chegaram às 4 horas nas seções. O período de votação, que acabou sendo estendido, encerrou-se às 18 horas (19h30 pelo horário de Brasília).

Ao término das eleições, em entrevista coletiva, o titular da missão de acompanhamento eleitoral da Unasul destacou a tarefa do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), e afirmou que o processo foi sério e Transparente, e agradeceu a “predisposição de todos os setores internos e externos que acompanharam o pleito”.

Legitimidade e  Democracia

O delegado admitiu que “até pessoas bem intencionadas duvidavam de como se ganhavam as eleições na Venezuela, mas o que se viu levou por terra todas as suspeitas, a dos mal intencionados, e supostamente ingênuos”.  “A América Latina custou muito a recuperar a democracia. O saldo final foi mortes, desaparecimentos e torturas. Como não nos comovermos quando vemos filas enormes, quando vemos pessoas de 90 anos querendo votar?”, perguntou o chefe da missão da Unasul.

E... o povo resolveu "meter o bico" na História

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Foi um domingo para não esquecer.

A história rugiu, rangeu e se mexeu; repôs certas correlações entre a nervura social e o voto; entre o discernimento popular e o legado de projetos e propostas antagônicas. As urnas falaram e, como é natural, em escrutínios municipais marcados por peculiaridades locais, emitiram vereditos ecumênicos. 

Mas certas linhas se destacaram: primeiro, o PT superou o PMDB e se tornou o partido mais votado no país, com 17,3 milhões de votos; cresceu 4% sobre 2008. Seu rival, o PSDB perdeu 4%.; em segundo lugar: o PT ganhou 627 prefeituras (14% mais que em 2008) e disputa o 2º turno em seis das maiores cidades do país. Não só. 

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