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A CPI da cruzada contra crianças vítimas de estupro

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Por Portal Catarinas

O Catarinas reforça o seu compromisso com a defesa dos direitos fundamentais da menina violada e de todas as crianças vítimas de estupro de vulnerável: todas elas são ameaçadas e perseguidas por esta CPI.



52.797 mil mulheres foram vítimas de estupro no Brasil somente em 2021, 71,7% delas (37.872) meninas e adolescentes com idades de até 14 anos. Mas de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, os casos que chegam às autoridades representam apenas 10% do total. Meninas e mulheres se calam, e não é por mero acaso que elas temem denunciar as violações e reivindicar justiça. O descrédito e o julgamento social sofridos por vítimas de estupro é permanente e documentado. Um exemplo recente e cruel é o requerimento para instauração da “CPI do Aborto”, subscrita por metade do parlamento catarinense para apurar, entre outras questões, se o aborto legal garantido a uma menina de 11 anos, vítima de sistemática violação, foi “realizado ilegalmente sob a falsa comunicação de crime”. 

Assinado por 21 deputados e deputadas, o requerimento que pede a instauração de inquérito parlamentar também busca apurar se o procedimento “foi realizado legalmente ou se houve cometimento de crime”, como se o aborto não fosse um direito das vítimas em casos de estupro e risco à vida. Os alvos do pedido são a defensora da menina, a equipe médica que realizou o procedimento e as jornalistas que tornaram público o modo como o caso foi tratado por agentes do sistema de justiça. Sabemos, no entanto, que também são alvo todas as meninas e mulheres vítimas de violência que têm direito ao aborto legal. 

O aborto em caso de estupro e em caso de risco à vida da gestante é um direito garantido pelo Código Penal de 1940, em seu artigo 128. A gravidez de todas as crianças e adolescentes de até 14 anos é sempre considerada por lei resultado de uma violência sexual, além de representar um grande risco a suas vidas. Porém, a falta de informação sobre o direito, o tabu, o estigma e a criminalização, fazem com que a maior parte das vítimas que engravidam não acesse o procedimento. 

Para se ter ideia do contingente dessa população a quem é negado o direito, cerca de 26 mil nascidos vivos são gerados ao ano por pessoas de até 14 anos. Todas essas meninas e adolescentes teriam direito ao procedimento legal, mas em 2021, somente 131 delas o acessaram legalmente em ambiente hospitalar. Estamos falando de um grupo social que tem seus direitos violados por uma lógica capitaneada por grupos políticos que buscam no controle dos corpos das meninas e mulheres uma razão para justificar sua própria manutenção no poder a saltos longos por cima das nossas existências.

Novamente: mais de 70% das vítimas de estupro no Brasil são crianças e não há como negar sua condição de vítimas, a maioria violada por pais, padrastos ou pessoas muito próximas, como no caso da menina de Santa Catarina. E independentemente da idade do violador, são sempre vítimas de estupro de vulnerável (art. 217 do Código Penal), sendo-lhes garantido por lei que não carreguem o peso de uma gravidez incompreendida e indesejada. 

Em tempos de intensificação da misoginia e do machismo, como os que vivemos, as violências são esgarçadas ao máximo. É o que vemos na tentativa de fazer da criança estuprada e engravidada mais uma a dissimular sobre violência sexual. Ora, no que consiste uma CPI que apura a realização do aborto legal da menina que engravidou aos 10 anos, do que deslegitimação e desprezo ao direito da vítima de estupro de vulnerável?

Para os grupos que acolhem a desinformação, a gravidez de uma menina que engravidou aos 10 anos pode não ter sido resultado de violência, diferentemente do entendimento do Código Penal e da própria Constituição brasileira, em sua proteção ao direito fundamental à dignidade humana. Nem mesmo a juíza e a promotora que atuaram de modo controverso no caso e por isso hoje respondem a processos disciplinares, usaram do argumento de que a menina não havia sofrido violência para lhe negar o direito ao aborto legal. Justamente o contrário: promotora e juíza abrigaram compulsoriamente a menina porque acolheram o fato incontestável da violência — o que depois se transformou em medida para que ela não acessasse o aborto legal. Se há consenso entre juíza, promotora e sociedade brasileira em seu contrato social — seja na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente ou mesmo no Código Penal —, é de que a menina foi vítima de violência. A idade do alegado violador vai dizer sobre sua responsabilização como infrator, mas nada diz sobre descaracterizar a violência.

A desinformação que se seguiu com a repercussão da reportagem que fizemos em parceria com o Intercept, não por acaso, favorece quem a fomenta: o bolsonarismo. Quem não leu a reportagem e só se informa pelo gabinete do ódio, tem orquestrado que vítima e autor mantinham um namoro, enquanto os autos do processo, conforme reportamos, dão conta de que a família não sabia da violência, como é comum em casos de violação sexual infantil. A absurda tese de fraude ganhou coro no espetáculo de misoginia promovido na audiência do Ministério da Saúde sobre a guia do aborto, em vozes que reiteraram laços entre vítima e autor, nomeando-os de “namoradinhos”. 

É aí que entra em cena a deputada Ana Caroline Campagnolo (ex-PSL, atual PL) com seu requerimento respaldado pela desinformação previamente azeitada de que uma criança de 10 anos pode ter tido uma relação sexual que não fosse resultado de violência. Se a despeito da lei e do que consensuamos enquanto sociedade, afirmarmos que a gravidez não resultou de violação sexual, isso quer dizer que uma criança de 10 anos sabia o que estava fazendo, ou seja, tinha maturidade suficiente para uma relação afetivo-sexual prazerosa e saudável? E mais, sabia essa menina que o ato sexual levaria a uma gravidez? E se assim soubesse, deveria ser obrigada a mantê-la até o fim, arriscando sua própria vida? As respostas podem indicar que para alguns é trivial uma criança engravidar aos 10 anos de um “namoradinho” e manter a gestação contra a sua vontade, colocando em risco sua vida, para atender à demandante fila de adoção. 

Ferida

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Ferida. sobre violência contra a mulher, estreia amanhã, dia 23.

Assédio e desigualdade de gênero marcam os três episódios da websérie produzida pelo Nexto, grupo pernambucano de teatro.

Em meio à quarentena, o Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido (Nexto) lança, neste sábado (23), o primeiro episódio da websérie Ferida, que trará questões como a violência contra a mulher, o assédio, a desigualdade de gênero e as consequências do machismo na vida das mulheres. Diante de um cenário social em que a violência doméstica tem crescido em vários estados, Ferida chega num momento importante para trazer à tona o debate e a reflexão.

Os três episódios serão lançados aos sábados no site do Nexto. Os vídeos também contarão com legendas para surdos e ensurdecidos (LSE).  

A websérie é construída a partir de performances que se mesclam a entrevistas com pessoas que têm relação com o tema de cada episódio. Os capítulos “Perseguida”, “Mulheres que carregam homens” e “Devir animal” foram gravados entre 2018 e 2019 em diferentes locações, que também reforçam a discussão que cada um traz.  

Incentivada pelo Governo do Estado de Pernambuco, por meio de recursos do Funcultura, Ferida derivou de uma pesquisa por meio da qual o grupo criou performances inspiradas nas relações das artistas envolvidas com seus corpos, sexualidades e gêneros. O produto dessa pesquisa, além da série, foi a criação de cinco performances individuais, uma fotoperformance e um Manifesto do Gênero Performativo.  

Em 2019, o Núcleo apresentou Mulheres que Carregam Homens no 2º Festival Feminista de Lisboa, em Portugal.



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"O Silêncio dos Homens"

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Com apoio da ONU Mulheres, documentário revela dados inéditos sobre masculinidade no Brasil.

“O silêncio dos homens” traz insights de estudo que ouviu mais de 40 mil pessoas pelo Brasil e antecipa elementos de pesquisa que foi divulgada na segunda quinzena de agosto de 2019.

“Desde a infância, a masculinidade é definida por meio de padrões impostos pela sociedade. Assim, meninos não podem chorar e demonstrar sentimentos. É um aprisionamento, vivido em silêncio, que pode gerar homens emocionalmente frágeis, afetivamente rígidos e muitas vezes violentos. O impacto disso na sociedade é terrível. A pesquisa endossa a urgência para se romper essa barreira e abrir o diálogo para que a masculinidade possa ser expressa em plenitude, livre de julgamentos”, diz Maria Paula Fonseca, diretora da Marca Natura.

Para acompanhar o projeto, saber das novidades em primeiro mão e ter acesso aos materiais que serão disponibilizados, siga as redes sociais do PapodeHomem (Instagram e Facebook) e acesse o site.

Ou, o artigo completo com todos os links das das empresas parceiras do Projeto e dos homens e mulheres que o apoiam, ao redor do Mundo, Aqui.


Últimas notícias sobre o clitóris

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Grande desconhecido. Ignorado. Inclusive mutilado. O único órgão humano destinado exclusivamente ao prazer simboliza a sexualidade das mulheres. Uma viagem de exploração ao centro do gozo erótico.
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Escudada em sua boina e seu celular, Lorena, de 38 anos, atravessa um parque de Madri, na Espanha, entre as árvores que, salpicadas de branco e rosa, ensaiam a explosão da primavera. Ao lhe mostrar uma imagem —uma cabecinha rosada com quatro extremidades -, o que ela arrisca como resposta faz total sentido.

– Isso é uma flor, né? De amendoeira?

Duas atendentes telefônicas passam ao seu lado, a caminho do metrô. Uma delas também acredita ver uma flor. Carregam marmitas, cansaço, pressa e mais de 40 anos. “Somos mães. Agora começamos a outra jornada”, despedem-se ao descer as escadas. A suas costas, um rapaz loiro, câmera no pescoço, sentencia: “Sei lá, é tipo um cara esparramado, com tudo balançando!”. Seus três colegas de classe  - estudam Comunicação Audiovisual - riem. Só Candela, de cabelo crespo e piercing no nariz, não hesita:

– É o clitóris.

A universitária de 19 anos o reconhece apesar de nunca ter visto essa espécie de forquilha dupla em nenhuma aula do colégio. “Pesquisei por aí”, diz, olhando para frente, talvez com pudor na frente da outra garota, que não tem nem ideia. Onde quer que você pergunte, os jovens na faixa dos 20 anos sempre respondem que no máximo lhes contaram como se faz um bebê (e como não fazê-lo). Sua escola sexual foi o pornô, os amigos e as redes sociais. Ponto.

Meu primeiro encontro com o clitóris ocorreu aos quatro anos. Com minha irmã, brincava de cavalinho sobre as portas dos armários da cozinha. Abrir, fechar. Cento e oitenta graus de movimento e de repente… uma sensação sublime. Talvez eu não devesse estar contando isto. De tanto cavalgar, o imenso móvel, repleto de vasilhas, louças e cristais, caiu em cima da gente. Quebrou tudo, menos nós. Minha mãe ameaçou nos levar para o hospício. E isso que não sabia do meu eureca lúbrico. Naturalmente, na minha casa - a casa de um urologista - esse órgão nunca foi mencionado.

Fala com certo acanhamento uma mulher magra. Óculos dourados sobre olhos grandes, que arregala muito ao falar. Miúda e com o cabelo ondulado, veste jeans largo e casaco escuro. Poderia ser professora? Parece beirar os 50 e tem ar jovial:

– Quando me masturbo chego ao orgasmo sempre. Mas com meu parceiro me custa. Não desconecto.


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Elisa e Marcela no NETFLIX

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No ano de 1901, Elisa Sánchez e Marcela Gracia contraíram matrimônio na igreja de São Jorge, na cidade galega de La Corunha.

Elisa e Marcela se amavam às escondidas. Para normalizar a situação, com boda, sacerdote, certidão e foto, foi preciso inventar um marido: Elisa se transformou em Mario, vestiu roupa de cavalheiro, cortou os cabelos e falou com outra voz.

Depois, quando ficaram sabendo, os jornais da Espanha inteira puseram a boca no mundo diante daquele escândalo asquerosíssimo, essa imoralidade desavergonhada, e aproveitaram aquela tão lamentável ocasião para vender como nunca, enquanto a Igreja, enganada em sua boa-fé, denunciava para a polícia o sacrilégio cometido.

- E desatou a caçada.

Elisa e Marcela fugiram para Portugal. Caíram presas na cidade do Porto.

Quando escaparam da cadeia, trocaram de nomes e foram mar afora...

- Na cidade de Buenos Aires perdeu-se a pista das fugitivas.


(Do Livro Os Filhos e Os Dias)

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Agora o NETFLIX lança essa história: Elisa Sánchez Loriga adota Uma Identidade masculina para Poder se casar com uma mulher Que ama, Marcela Gracia Ibeas, na Espanha de 1901. Baseado NUMA História real. 


Contra-Ataque! As mulheres do futebol. Hoje começa o Futebol de verdade!

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Museu do Futebol conta história das mulheres no esporte e exibirá Copa FIFA.

Esqueçam o Cai Cai do Neymar, que até agora não disse a que veio e nada fez pela Seleção Brasileira. A não ser ganhar muito dinheiro com a Camisa 10.

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Vem aí a/o  melhor Jogador de Futebol no Mundo: Marta, Camisa 10 no Campo e Fora dele!

Seis vezes Campeã Mundial! 

Marta, é Maior que o Cai Cai.

Vídeos, fotos e objetos dos acervos pessoais de atletas compõem a exposição que já é considerada a maior do País sobre futebol feminino.

É bem possível que várias pessoas que estejam lendo esta matéria não saibam que por um longo período durante o século 20, as mulheres eram proibidas de jogar futebol. 

Também é possível que nem todos conheçam as conquistas e todos os obstáculos enfrentados e vencidos pelas mulheres que hoje brilham nos gramados (alô, Marta!). 

Pegando carona em ano de Copa do Mundo de Futebol Feminino, o Museu do Futebol, em São Paulo, está em cartaz com a mostra “Contra-Ataque! As mulheres do futebol”.

Além de um mergulho na história – a exposição já é considerada a maior do País sobre o assunto e fica em cartaz até 20 de outubro -, o Museu também oferece transmissão ao vivo de todos os jogos da oitava edição da Copa, que acontece na França.

Ícones mundiais como Marta, única a ganhar seis títulos de melhor do mundo, e Formiga, com sua trajetória esportiva de excelência, têm destaque na exposição ao lado das jogadoras Sissi, Emily Lima, Cristiane, da árbitra Silvia Regina e também de torcedoras que ocuparam seu lugar na história do futebol brasileiro.

Fonte: Carta Capital e Museu do Futebol/SP.

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Se você deseja acompanhar as Rodadas, acompanhe Aqui.

A transmissão de todos os jogos é da TV Bandeirantes. 

A TV Globo transmite apenas os jogos do Brasil.


Quando a mulher se torna consciente do abuso sofrido?

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Ela (a vítima) vem com uma contaminação social e cultural, e fica achando que pode não ter sido estupro. 

É muito comum’, diz médico Gustavo Maximiliano, ginecologista e sexólogo do hospital.

A discussão sobre a denúncia de estupro envolvendo o jogador Neymar vai além do julgamento das redes sociais, intimidades expostas e demais jogos de interesses - o caso segue em segredo de justiça e envolve apuração de provas contra a denunciante, enviadas pelo atleta para a Polícia.

O debate encontra casos extremamente comuns, mas pouco abordados na prática em relação aos relatos de violência: a vítima de estupro tem imediata ciência de que foi abusada?

É preciso entender primeiramente o que, na lei, é entendido como um estupro. De acordo com o artigo 213 do Código Penal, estupro consiste em “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal, ou a praticar, ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.

O primeiro atendimento consiste na prevenção e acolhimento. No Hospital Pérola Byington, referência em saúde da mulher no Brasil e que recebe a maior parte dos casos de violência de São Paulo, o contato inicial foca na prevenção à doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e à gravidez indesejada. Já nos primeiros momentos, no entanto, é possível perceber a alta culpabilização da mulher em relação ao ocorrido.

“Ela vem com uma contaminação social e cultural, e fica achando que pode não ter sido estupro. É muito comum”, diz Gustavo Maximiliano, ginecologista e sexólogo do hospital.

“Muitas pessoas também ficam em dúvida em relação à lei, que mudou há 10 anos. Antes, se não houvesse penetração vaginal, não era considerado estupro. Muitas mulheres não sabem”, acrescenta o médico.

O cenário dos casos de estupro no Brasil – que já carrega a cifra alarmante de uma mulher estuprada a cada minuto, segundo o Atlas da Violência de 2018 - pode ser ainda pior. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), somente cerca de 10% dos crimes são notificados. Para Gustavo, que atua no hospital há 10 anos, não há tempo estrito para uma mulher descobrir que foi abusada.

“Tem mulheres que não têm consciência do que aconteceu”.

Uber lança podcast para motoristas sobre violência contra a mulher

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A Uber lançou no dia 19/4 um ‘Podcast de Respeito’. 


Serão seis episódios que buscam “transformar” os motoristas em aliados no combate à violência contra a mulher. Todo conteúdo educativo foi desenvolvido pela ONG Promundo, especialista em envolver homens e meninos em trabalhos pela igualdade de gêneros.

Os episódios serão distribuídos semanalmente a todas as 600 mil pessoas que dirigem pela Uber todos os meses no Brasil. "Nas conversas com os motoristas, descobrimos que eles estavam mais dispostos a ouvir arquivos de áudio enquanto dirigiam do que a parar para assistir um vídeo, por exemplo", conta a gerente de projeto Sandra Vale. 

- "A imersão também garantiu que entendêssemos questões próprias do dia a dia atrás do volante, como o medo de denúncias falsas”.

O motorista Uber que ouvir todo o conteúdo vai receber o selo “Compromisso de Respeito às Mulheres”, a partir de maio - e todo usuário da Uber vai poder checar se o motorista possui esse selo.

“Por ser tão presente no dia a dia dos brasileiros, a Uber está em uma posição privilegiada para influenciar o debate sobre sexismo", afirma Claudia Woods, diretora-geral da Uber no Brasil. “Na escala em que operamos, realizando milhões de viagens por semana, os problemas mais feios da nossa sociedade, como o assédio e o racismo, acabam aparecendo no dia a dia das nossas operações. Mas é claro que o que nós queremos como brasileiros e eu mais ainda, como mulher, é que isso fosse erradicado”.

Além disso, a Uber anunciou que tem o Instituto Maria da Penha como mais novo parceiro. Os outros são: Associação Mulheres pela Paz, AzMina, Rede Feminista de Juristas (deFEMde), Força Meninas, Fórum Brasileiro de Segurança Pública,Instituto Igarapé, Instituto Patrícia Galvão, Instituto Promundo e Plan International Brasil.

Assista no site de origem da matéria: TecMundo.


AzMina pode salvar a sua vida

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Aplicativo PENHAS é a nova Plataforma de Diálogo, Informação e Denúncia no Enfrentamento da Violência contra as Mulheres.

Iniciativa liderada pela ONG AzMina é fruto de uma co-criação de várias mulheres engajadas na causa da violência contra a mulher.

Ao terminar de ler esse texto ao menos cinco mulheres terão sido espancadas no Brasil. E se você pudesse ajudar a evitar? Para provocar a conscientização coletiva, a união entre as mulheres e a libertação dos relacionamentos abusivos, a ONG AzMina lança o PenhaS, um aplicativo de empoderamento da mulher que reúne, em uma mesma plataforma, o compartilhamento de informações, o diálogo em ambiente seguro e a participação da sociedade por meio da criação de um grupo de proteção.

“Há muito o que se fazer para acabar com o abuso contra as mulheres, em diversos âmbitos, e o PenhaS é uma das iniciativas para colaborar com a causa do enfrentamento da violência. Essa conexão é transformadora e o empoderamento que entendemos ser necessário é o de ajudar a promover a libertação das mulheres que estão subordinadas a uma situação de dependência, de violência e de opressão. Acreditamos que a pessoa ou grupo empoderado é o sujeito da própria mudança”, afirma a jornalista Marília Taufic, coordenadora voluntária do projeto da AzMina.

O app foi lançado em 08 de março, Dia Internacional da Mulher, e está disponível nas versões Andoid e iOS. Quantas Penhas, Marias, Joanas, Luisas, Ritas continuarão sendo vítimas de uma sociedade que aprova a violência contra mulheres? Qualquer um pode ajudar a mudar os números, baixando o PenhaS e fazendo parte desta rede.

Como funciona o aplicativo?

#MeToo

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A vitória das mulheres representa o fortalecimento dos movimentos de resistência por parte da sociedade norte-americana, diz pesquisadora

O novo Congresso estadunidense será o mais representativo para as mulheres da história. 

Nas eleições legislativas dos Estados Unidos, realizadas no dia 06 de novembro, o número de eleitas foi recorde: 118. Dessas, pelo menos 42 são negras e três são LGBT . Na Câmara, as mulheres conquistaram o número inédito de 98 das 435 cadeiras – até então ocupavam 84.

Parte desse grupo se diz inspirado pelo movimento #MeToo e faz resistência ao governo de Donald Trump. 

Para que o resultado fosse esse, houve também um número recorde de mulheres candidatas. Elas foram 277 mulheres na corrida à Câmara dos Deputados e ao Senado dos EUA nos partidos Democrata e Republicano. Também foi uma vitória da diversidade, com as primeiras representantes indígenas e muçulmanas vencedoras nas urnas.

O quê favoreceu e impulsionou a vitória das mulheres nos EUA? Que similaridades podemos observar entre o crescimento da presença de mulheres nos congressos brasileiro e estadunidense neste ano? A Gênero e Número entrevistou a doutora em ciência política e professora da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) Débora Figueiredo Mendonça do Prado, que tem dedicado sua pesquisa ao tema gênero e política nos Estados Unidos, no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os EUA.

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No Brasil, ao contrário, vivemos um momento de silenciamento ao debate de gênero, à representatividade e também à violência contra a comunidade LBGT+. Temos enfrentado momentos difíceis com movimentos conservadores como o Escola Sem Partido que buscam silenciar e desinformar a população de uma questão tão importante em nossa sociedade, que é a luta pela tolerância e pelo combate ao preconceito.

E pelo visto, tende a piorar com o perfil e composição da próxima bancada do Congresso Nacional, onde as pautas importantes para todos os seguimentos da população serão relegadas a um segundo plano em detrimento das pautas devocionais e empresariais.

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Leia a matéria completa no GêneroMúmero.media

"Todos contra Bolsonaro", no Brasil e no mundo

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As mulheres Convocam.

O que começou como chamado a um ato público virou movimento mundial, apoiado por diferentes setores e movimentos sociais, em rejeição à ameaça fascista representada pelo candidato

Já considerada vitoriosa, a campanha das mulheres contra o fascismo representado pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República ganhou as redes sociais com a hashtag #EleNão e, neste sábado (29), dá o seu maior passo, ao ganhar as ruas de centenas de cidades do Brasil e em algumas das principais do mundo. Em São Paulo, no Largo da Batata e no Rio, na Cinelândia, os protestos estão marcados para as 14h. 

A onda de protestos faz frente, de forma democrática, às declarações - carregadas de preconceito contra as mulheres, negros, pobres, homossexuais e demais minorias - e também ao plano de governo do candidato – que privilegia as elites e retira ainda mais direitos dos trabalhadores. Também serão repudiadas as ações truculentas que caracterizam os apoiadores de Bolsonaro, que comumente criam e espalham mentiras, discursos de ódio e até mesmo tentam censurar opositores.

O protagonismo feminino do movimento ganhou apoio imediato de diferentes representações sociais. Comunidade LGBTI+, movimento negro, movimento estudantil, torcidas organizadas, artistas, cientistas, intelectuais e empresários, entre outros, aderiram à mobilização de repúdio ao fascismo.


Além do Brasil, as manifestações acontecem na:

-ALEMANHA
Berlim
Local: May-Ayim-Ufer
Data e hora: sábado (29), 15h, horário local
Link do evento: https://www.facebook.com/events/1102666529884503/

-ARGENTINA 
Buenos Aires 
Local: Obelisco de Buenos Aires 
Data e hora: sábado, 11h
Link do evento: https://www.facebook.com/events/727739017605121/

-AUSTRÁLIA
Sydney
Local: Sydney Opera House
Data e hora: domingo (30), 11h
Link do evento: https://www.facebook.com/events/478925589254448/

Mulheres contra a opressão: #EleNão

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O maior movimento de resistência ao projeto autoritário mostra que apoiar Bolsonaro (O Coiso) é votar a favor das forças que empobrecem o país e violentam os mais frágeis.

Analistas do bolsonarismo acreditam que, para seus eleitores, ele é um grito contra o que não funciona e contra o desamparo, ou mesmo contra a precariedade das respostas da democracia para os problemas concretos da vida cotidiana. A candidatura de Jair Bolsonaro também representaria o voto do antipetismo, esse sentimento que ganhou força a partir de 2013 e, em 2015, virou ódio. Ao se posicionarem contra o que o candidato de extrema direita representa, o movimento “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro”, que abriga quase 3 milhões de brasileiras em sua página no Facebook, denuncia justamente a impossibilidade do voto em Bolsonaro como um voto “antissistema”. O que essas mulheres apontam é que não há nada mais a favor do sistema do que Bolsonaro. 


Votar nele é votar no que nunca prestou no Brasil, mas sempre existiu. Ou na volta dos que nunca partiram.

"Para os coronéis do Brasil rural, o Brasil será sempre uma grande fazenda".

"Alguns dos que se autodenominam “pastores” são estelionatários da fé ou “coronéis da fé”.

"Bolsonaro é muito menos um capitão do Exército e muito mais um político profissional com desempenho patético".

"Aécio Neves e o PSDB têm grande responsabilidade sobre o atoleiro atual do Brasil".

"Quem acha que controla as ruas não estudou nem a história nem a psicologia humana".

The Economist foi chamada de “The Communist”: no Brasil, o realismo mágico é só realismo Bolsonaro é o homem branco ultraconservador, mas bruto e sem lustro, que os ilustrados de direita e de esquerda não querem na sua sala de jantar.

"Bolsonaro é um homem que, por suas declarações, já provou que odeia as mulheres".

"Se Temer exaltou a mulher como objeto, Bolsonaro levou o machismo a outro patamar: a mulher é inimiga".

"Ao afirmar que lares chefiados por mulheres criam uma “fábrica de desajustados”, o vice de Bolsonaro atingiu violentamente as mulheres mais pobres".

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Para entender todo o Contexto, clique aqui.

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Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista. Autora dos livros de não ficção Coluna Prestes - o Avesso da Lenda, A Vida Que Ninguém vê, O Olho da Rua, A Menina Quebrada, Meus Desacontecimentos, e do romance Uma Duas. Site: desacontecimentos.com

No centro da fogueira: gênero, raça e diversidade sexual nas eleições

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Agendas atacadas por grupos ultraconservadores, a promoção da igualdade de gênero e raça e o reconhecimento da diversidade sexual na educação marcam a polarização da disputa eleitoral

Da apologia ao estupro à desqualificação de famílias chefiadas por mulheres (mães e avós); dos ataques à lei Maria da Penha, passando por discursos explicitamente racistas e homofóbicos que renderam denúncias no Supremo Tribunal Federal (STF), das quais surpreendentemente foi absolvido em 11 de setembro, a candidatura do líder das pesquisas na corrida eleitoral 2018 para presidente da República, o ex-deputado Jair Bolsonaro (PSL), representa o que há de mais autoritário e excludente da realidade brasileira.  

Representa grupos ultraconservadores – como o movimento Escola Sem Partido articulado com grupos religiosos fundamentalistas - que têm priorizado a educação como grande arena de disputa, muitas vezes em aliança política com grupos ultraliberais que atacam as políticas públicas e defendem a educação como mercadoria e não como direito humano.

Com base em um discurso hipócrita em defesa dos costumes, da família tradicional e de uma ordem hierárquica, discriminadora e violenta, esses grupos têm como uma de suas principais agendas o ataque aos marcos normativos e às políticas educacionais comprometidas com a promoção da igualdade de gênero e raça, com o reconhecimento da diversidade sexual e com a defesa da laicidade na escola pública.

Enquanto Bolsonaro representa explicitamente o polo contrário a essas agendas, defendendo inclusive “expurgar a ideologia de Paulo Freire, sem doutrinação e sexualização precoce”, assim como o candidato Eymael (PSDC) que defende ressuscitar a disciplina Educação Moral e Cívica, um absurdo dos tempos da ditadura militar, outros candidatos se omitem com relação a gênero, raça e diversidade sexual de olho no eleitorado conservador.  

É o caso de Henrique Meirelles (MDB), de Álvaro Dias (Podemos) e de João Amoedo (Novo), com candidaturas caracterizadas pela defesa de uma maior atuação de grupos privados na educação. 

Vale destacar que, em seu programa de governo, Meirelles reforça o movimento Escola sem Partido, quando adota a defesa de uma escola contrária à “ideologização do ensino”, compreendida por esse movimento como uma educação crítica às desigualdades brasileiras.

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'Deus é Mulher': 'O meu país é o meu lugar de fala'

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Novo disco da cantora carioca amplia o poder transformador da música com debate político, feminista, anti-racista, pela liberdade religiosa, ancestralidade e pelo empoderamento.

“Mil nações moldaram minha cara/ Minha voz, uso para dizer o que se cala/ O meu país é meu lugar de fala.” É com esse grito de O que se Cala que Elza Soares abre seu novo disco, Deus É Mulher, lançado esta semana pela Deck Disc, e já disponível em todas as plataformas digitais, entre elas Spotify, YouTube, Google Play, Deezer e SoundCloud.

No texto de apresentação do álbum, a feminista e pesquisadora na área de Filosofia Política, Djamila Ribeiro, descreve como se sentiu ao escutar o novo álbum de Elza: “Vemos uma Elza Soares cantando a partir de um lugar potente, num elo com as gerações mais jovens. Como autora do livro O que é Lugar de Fala, fiquei particularmente tocada em ver uma mulher como ela, uma das maiores cantoras brasileiras, rompendo com silêncios históricos e emprestando sua voz para amplificar as nossas. Uma generosidade para quem ainda precisa se calar perante a vida. Elza fala por milhares, canta a liberdade”, afirma a ex-secretária-adjunta da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo.


Em 11 faixas inéditas, o álbum faz uma ode ao empoderamento negro – especialmente das mulheres – a partir de letras feministas, de afirmação política e estrofes que celebram as raízes afro. “Exu nas Escolas é um grito pela ancestralidade, pela beleza de uma mitologia que foi demonizada. Ode ao orixá da comunicação, a uma cosmogonia sufocada por uma visão colonial. Um manifesto pela liberdade religiosa e cultural de um povo”, analisa Djamila..

PRESENTE!

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Marielle Franco e Nadir Kfouri: separadas pelo tempo, unidas pela História.

A ex-reitora da PUC-SP, que enfrentou a ditadura civil-militar, foi homenageada com a vereadora carioca, executada há quase um mês. Ambas dedicaram a vida à democracia. Homenagem no Tucarena teve tom de resistência diante do grave momento político do Brasil.

São Paulo – Dois banners são colocados no histórico palco do Tucarena, anfiteatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Lado a lado, as imagens de Nadir Kfouri e Marielle Franco, duas mulheres que apesar de nunca terem se conhecido, a história se encarregou de unir na noite desta terça-feira (10).

Nadir Kfouri (1913-2011), primeira mulher do mundo a tornar-se reitora de uma universidade católica, entrou para a história do Brasil pela postura firme com que defendeu a universidade durante a invasão policial de 1977, em plena ditadura civil-militar, na noite em que jovens se reuniram para tentar efetivar a reorganização da União Nacional dos Estudantes (UNE). Diante do então temido secretário de Segurança Pública de São Paulo, coronel Erasmo Dias, dona Nadir, como era conhecida, se negou a cumprimentá-lo. “Não dou a mão a assassinos”, disse, e virou-lhe as costas.

Planejado em 2017, o ato no Tucarena tinha o objetivo inicial de conceder a Nadir Kfouri o título de cidadã paulistana post mortem, homenagem idealizada pelo mandato da vereadora-suplente Isa Penna e do vereador Toninho Vespoli, ambos do Psol. A trágica execução da vereadora carioca Marielle Franco, no último dia 14 de março, alterou o rumo da solenidade. Diante do choque da morte da companheira de partido, os organizadores da homenagem à ex-reitora da PUC-SP decidiram unir, no mesmo ato, estas duas mulheres defensoras intransigentes da democracia.

“Duas grandes brasileiras. Uma viveu quase 100 anos, a outra foi executada antes dos 40. De Nadir Kfouri temos um passado que fazemos questão de honrar. De Marielle Franco temos o futuro que ela não viveu, mas que nós temos a obrigação de levar como bandeira”, afirmou o jornalista Juca Kfouri, sobrinho da ex-reitora da PUC e apresentador do programa Entre Vistas, da TVT. Primeiro a discursar na solenidade, ele lembrou de Dom Paulo Evaristo Arns, e disse sentir saudade do amigo neste momento grave da democracia brasileira, “golpeada por todos os lados”.

Olga Explica!

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ONG lança série sobre direitos das mulheres pouco conhecidos.

Quatro episódios já foram publicados e falam sobre pensão, reprodução assistida, aborto legal e B.O. em casos de estupro

Para explicar temas importantes para a vida das mulheres, a ONG feminista Think Olga lançou uma série de oito vídeos no YouTube. A primeira temporada do "Olga Explica" aborda alguns direitos poucos conhecidos ou divulgados pela mídia comercial.

Em entrevista ao Seu Jornal, da TVT, na terça-feira (27), a gerente de projetos da ONG, Débora Torri, explica que a ideia é empoderar por meio da informação. "A gente produz conteúdo e coloca esses materiais no ar para que as mulheres se informem e consigam fazer escolhas de uma maneira consciente", aponta.

Até o momento, quatro episódios já foram ao ar e falam sobre desconto de pensão na folha de pagamento do pai, reprodução assistida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aborto legal e boletim de ocorrência (B.O.) em casos de estupro. 

"São direitos que muitas vezes são cerceados das mulheres, por exemplo, o caso da não obrigatoriedade de um B.O. no caso de estupro. Se a mulher chegar em um hospital depois que ela sofreu estupro e o médico exigir um boletim de ocorrência para conseguir profilaxia ou aborto, se necessário, ela não é obrigada", explica Débora.

Segundo Débora, os vídeos são importantes também para criar um debate na sociedade já que alguns temas ainda são tabus. "Se não pode discutir sobre eles, nem se informar, não se pode lutar contra. A partir do momento que um problema tem nome, ele pode ser combatido", afirma.

https://www.thinkolga.com/

Vozes guardadas

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Todo poema é um bilhete, uma carta, uma seta.
Todo poema é uma visão, um aviso, um pedido, uma conversa.
Todo poema é um sinal de perigo, socorro, promessa.
Todo poema pode ser um convite, um alfinete, um beijo,
um estilete.

Todo poema é fome, banquete, destino e meta.
Eu, pra todo lado que miro, vejo a bagunça,
a farra dos inéditos, a festa.
Está tudo em mim pelas bordas,
e só Deus sabe do disse me disse no interior das gavetas!

Multidões de vozes me habitam com desenvoltura,
invadiram estradas, linhas, cadernos, partituras.
São tribos que vêm com seus alforjes,
são sonhos de literatura,
são palavras que aproveitam e fogem,
são verbos do norte que vieram da loucura,
são letras cotidianas que traduzem a experiência do viver,
são rebanhos de incertezas que migram para as rimas para vencer
são lágrimas de dor e beleza,
que se fizeram guerreiras antes de escorrer.

Fale Sem Medo

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“A voz das redes: o que elas podem fazer pelo enfrentamento à violência contra a mulher?”.

Que diálogos são possíveis nas plataformas digitais? De que forma a rede e suas plataformas têm dado voz às mulheres vítimas de violência? Essa nova arena de debate têm criado oportunidades de escuta e acolhimento para essas mulheres? Qual é o lugar do ativismo online diante da complexidade estrutural das sociedades contemporâneas? São estas e outras respostas que o Fórum pretende obter.


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O Fórum Fale Sem Medo tem se consolidado, ao longo dos anos, como um dos principais eventos brasileiros para discutir as violências contra as mulheres. Desde a primeira edição, em 2013, se estabeleceu como um espaço importante de diálogo, articulação de atores e apresentação de experiências inovadoras no enfrentamento das violências contra as mulheres.

Como acontece todos os anos, o Fórum contará com a presença de especialistas, pesquisadores, ativistas, representantes da sociedade civil e do poder público (em especial agentes do sistema de justiça e saúde), além de formadores de opinião e personalidades brasileiras e internacionais ligadas aos direitos humanos.

Em sua 5ª edição, o evento abordará os diálogos na internet por meio do tema “A voz das redes: o que elas podem fazer pelo enfrentamento à violência contra a mulher?”. Os debatedores trarão à luz como o ambiente digital têm ajudado a enfrentar as violências contra a mulher e possibilitado a criação de ambientes seguros de acolhimento e cuidado, mas, também, como esse mesmo ambiente tem sido responsável por perpetuar muitas das violências sofridas por elas.

A exemplo do que acontece em todas as edições do Fórum, também em 2018, o debate partirá dos dados de uma pesquisa exclusiva do Instituto Avon sobre o tema. Com o título “A voz das redes: o que elas podem fazer pelo enfrentamento à violência contra a mulher”, a pesquisa do Instituto Avon, em parceria com a Folks Netnográfica, busca identificar os desafios e possibilidades das discussões em ambiente digital, bem como apontar caminhos para aumentar o engajamento das pessoas na causa.

O evento tem confirmada a participação do canadense Adam Kahane, referência internacional na construção e implementação de soluções para desafios complexos. Também estarão presentes a modelo e embaixadora do Instituto Avon, Luiza Brunet, a curadora do blog #AgoraÉQueSãoElas e ativista, Alessandra Orofino, a youtuber Nátaly Neri e diversos outros convidados.

Realizado no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, no Centro Cultural São Paulo, o Fórum Fale sem Medo terá entrada livre e gratuita.

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Mais informações no site do Instituto Avon

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