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Ousadia & Verdade

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"O nobre leitor tem em mãos a cartilha "CPI da Previdência: Ousadia e Verdade".

Aque está, resumidamente, o resultado dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou as contas da Previdência Social brasileira.

Entre abril e outubro de 2017, foram realizadas 31 audiências públicas e ouvidos 144 especialistas ente auditores, professores, juristas, sindicalistas, empresários, senadores e deputados.

Por estas poucas mas preciosas páginas, vamos compreender o que está por trás da reforma da Previdência do governo Michel Temer e sua intenção de privatizar o sistema. A CPI mostrou a verdade, que por décadas, esconderam dos brasileiros.

A Previdência é superavitária e o discurso que afirma que ela está quebrada e que em pouco tempo não haverá dinheiro para pagar aposentados e pensionistas não passa de uma grande mentira. A CPI constatou que o problema é de gestão e de administração.

O relatório completo da CPI, aprovado por unanimidade na Comissão, pode ser acessado pelo site http://bit.ly.

Presidente da CPI da Previdência

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Acesse AQUI o documento e saiba mais sobre os números da Previdência Social no Brasil.



Você concorda em acabar com a Previdência e não com a Corrupção?

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Você concorda em punir Trabalhadores e não Sonegadores?

Você concorda em cortar direitos dos Aposentados e não Privilégios dos Políticos?

Se você NÃO concorda com nada disso, também é CONTRA a reforma da previdência.

E já sabia.

Previdência, sem enfrentar as causa reais NÃO haverá o Amanhã.


Em novo vídeo, lançado em 23/11, no Senado Federal, a ANFIP revela a verdade sobre os dados da Previdência Social, resultado do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que teve a assessoria da Entidade.



Em quais situações a cor da pele revela a total ausência de uma consciência Étnica?

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Resposta: Una delas é quando uma mulher negra, magistrada (ela é desembargadora aposentada), idosa e com poder para combater a situação de escravidão moderna, se preocupa apenas em acumular salários.

Quem é ela: Pelo poder do Golpe eleitoral concedido ao Temer, ela é a ministra de Direitos Humanos, Luislinda Valois. Que ironia! Que vergonha! Quanta falta de pudor social!

O motivo: Ela precisa comprar mais roupas e maquiagem, para exercer a função pública.

Isso é o que se pode chamar na área dos direitos humanos de dignidade da pessoa humana?

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Apesar dos argumentos do Sinait, ministra Luislinda se recusou a procurar diálogo com o ministro do Trabalho para reverter Portaria, informa entidade

Segundo informou Carlos Silva, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait), ele levou à ministra de Direitos Humanos, Luislinda Valois, no dia 26 de outubro, a preocupação do Sindicato com a Portaria nº 1.129/2017, publicada pelo Ministério do Trabalho, que muda a definição do conceito de trabalho escravo para fins de fiscalização e resgate de trabalhadores, com graves retrocessos, na avaliação dele, para a Inspeção do Trabalho e as políticas públicas de combate à escravidão contemporânea.

Ele e a diretora do Sinait, Vera Jatobá, ex-secretária de Inspeção do Trabalho, que assinou, em 1994, a primeira Orientação Normativa do MTb para combater o trabalho escravo no país, pediram à ministra que questionasse o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, acerca da portaria.

De acordo com os dirigentes do Sinait, o ato unilateral do MTb rasga a Portaria Interministerial nº 4, de maio de 2016, assinada pelo MTb e Ministério de Direitos Humanos, na gestão que antecedeu a de Luislinda. Ou seja: no governo Dilma

Inauguração popular

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Ocupação promove 'inauguração popular' da Casa da Mulher Brasileira em São Paulo.

Projeto teve R$ 13,5 milhões liberados pelo governo Dilma em 2013, está pronto desde novembro de 2016 e até agora é mantido fechado pela prefeitura.
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São Paulo – Movimento de Mulheres de São Paulo ocupou na manhã deste domingo a sede da Casa da Mulher Brasileira, em São Paulo. A iniciativa é tratada pelas mulheres como “inauguração popular” do projeto. A Casa da Mulher Brasileira é um equipamento público destinado ao atendimento das mulheres em situação de violência. O prédio no bairro do Cambuci está pronto desde novembro de 2016, sua inauguração estava prevista para o início deste ano, mas até agora é mantido fechado pelo prefeito João Doria (PSDB). A estrutura foi financiada pelo governo federal em 2013 - governo Dilma -, para concentrar serviços de atendimento à mulher vítima de violência em um só espaço.

Há boatos de que equipamento poderia ser desviado para outros fins, mas todo projeto foi pensado para mulheres em situação de violência.

Mãe, qual é a cor tão úmida de seus olhos?

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Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada custei reconhecer o quarto da nova casa em que estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta, martelando, martelando. De que cor eram os olhos de minha mãe? Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusatório. Então, eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe?

Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo, busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe aprendi conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo… Da verruga que se perdia no meio da cabeleira crespa e bela. Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo ela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs aflita, querendo livrar a boneca-mãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto das lágrimas escorrerem. Mas, de que cor eram os olhos dela?

Eu me lembrava também de algumas histórias da infância de minha mãe.

Ela havia nascido em um lugar perdido no interior de Minas. Ali, as crianças andavam nuas até bem grandinhas. As meninas, assim que os seios começavam a brotar, ganhavam roupas antes dos meninos. Às vezes, as histórias da infância de minha mãe confundiam-se com as de minha própria infância. Lembro-me de que muitas vezes, quando a mãe cozinhava, da panela subia cheiro algum. Era como se cozinhasse ali, apenas o nosso desesperado desejo de alimento. As labaredas, sob a água solitária que fervia na panela cheia de fome, pareciam debochar do vazio do nosso estômago, ignorando nossas bocas infantis em que as línguas brincavam a salivar sonho de comida. E era justamente nos dias de parco ou nenhum alimento que ela mais brincava com as filhas. Nessas ocasiões a brincadeira preferida era aquela em que a mãe era a Senhora, a Rainha. Ela se assentava em seu trono, um pequeno banquinho de madeira. Felizes, colhíamos flores cultivadas em um pequeno pedaço de terra que circundava o nosso barraco. As flores eram depois solenemente distribuídas por seus cabelos, braços e colo. E diante dela fazíamos reverências à Senhora. Postávamos deitadas no chão e batíamos cabeça para a Rainha. Nós, princesas, em volta dela, cantávamos, dançávamos, sorríamos. A mãe só ria de uma maneira triste e com um sorriso molhado… Mas de que cor eram os olhos de minha mãe? Eu sabia, desde aquela época, que a mãe inventava esse e outros jogos para distrair a nossa fome. E a nossa fome se distraía.

Brasil de Fato: São Paulo recebe Bienal de Cinema Indígena

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São 57 produções realizadas exclusivamente por indígenas; apresentações ocorrem no CCSP e em CEUs

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A partir do dia 7 de outubro acontece a segunda edição da Bienal de Cinema Indígena São Paulo. São mais de 57 produções cinematográficas feitas por indígenas, que relatam temas como protesto, retomadas de terras tradicionais e a vida dos indígenas no Brasil.

Outras produções como programas televisivos e animações fazem parte da coleção. São dezenas de coletivos e realizadores que pertencem a alguns dos 305 povos originários no Brasil.


As exibições ocorrem no Centro de Cultura de São Paulo (CCSP) e, a partir do dia 10, nos Centros Educacionais Unificados (CEUs) espalhados pela capital. Estão confirmadas sessões nas unidades Alto Alegre, Aricanduva, Butantã, Casa Blanca, Inácio Monteiro, Parque Anhanguera, Parque Bristol, Pera Marmelo e Vila Atlântica.

Na abertura do evento, no dia 7 às 16h, acontecerá uma apresentação de um coral de crianças guarani e uma roda de conversa com a participação de Ailton Krenakm, idealizador da Aldeia SP e sessões de exibição do filme convidado O Abraço da Serpente (2015), de Ciro Guerra.

O ex-ministro da Cultura Juca Ferreira, o documentarista Vincent Carelli e o ambientalista João Augusto Fortes às 20h, também estarão presentes. 

A afirmação da coletividade é urgente para os produtores indígenas que acreditam mais na cooperação do que na competição. Por esta razão, aliás, coletivos dos Guarani Kaiowá não participam de festivais de cinema tradicionais. Outro ponto importante, é a presença de produções femininas, com protagonismo na direção e elenco dos 11 filmes produzidos por mulheres.  

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O que: Bienal de Cinema Indígena

Quando: de 7 a 12 de outubro

Onde: Centro de Cultura de São Paulo (CCSP - rua Vergueiro, 1.000) e Centro Educacionais Unificados (CEUs)

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Com informações do site Outras Palavras e o Brasil de Fato.

Este Sistema é Insuportável: Exclui, Degrada, Mata,

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Grito dos Excluídos deste ano faz crítica ao capitalismo.

Com o lema Este Sistema é Insuportável: Exclui, Degrada, Mata, baseado em um discurso feito pelo Papa Francisco na Bolívia, o tradicional Grito dos Excluídos pretende este ano criticar o sistema capitalista. O evento ocorre sempre no dia 7 de setembro e é organizado por movimentos sociais e pelas pastorais católicas.

“Esse sistema é insuportável. É um sistema que seleciona aqueles que merecem e os que não merecem, os que podem e os que não podem. É um sistema que exclui e gera grande massa de humanos vivendo nas periferias do mundo, sem acesso ao que é fundamental e necessário à vida. E leva uma grande massa a se contentar com as migalhas que caem da mesa. É um sistema que nega à grande maioria das pessoas os acessos às condições básicas”, disse Dom Milton Kenan Junior, bispo da Diocese de Barretos.

Como o evento ocorre em 24 estados do país de forma autônoma e descentralizada, a programação total ainda não foi toda divulgada. Na capital paulista, o único evento divulgado até o momento é uma missa na Praça da Sé, a partir das 9h, seguida por uma caminhada que passará por alojamentos de imigrantes.

Segundo Ari Alberti, da coordenação do Grito dos Excluídos, o evento existe há 22 anos e nasceu com a ideia de que “é preciso construir um projeto popular de sociedade, uma outra proposta onde a vida seja colocada em primeiro lugar e não a economia”. “Passados esses 22 anos a gente percebe que as mudanças estruturais não aconteceram. Houve melhorias, mas nós queremos mudanças”, disse Alberti, durante entrevista coletiva em São Paulo para apresentar o tema do evento deste ano.

Romaria

Junto ao Grito dos Excluídos ocorre também a 29ª Romaria dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, que tem como lema este ano Mãe Negra Aparecida em teus Braços, com nossas Mãos, Construímos o Mundo Justo, que é promovida pela Pastoral Operária com apoio do Serviço Pastoral do Migrante. O evento terá início com uma caminhada que sairá do Porto Itaguaçu, em Aparecida (SP), com destino ao Santuário de Aparecida.

Fonte: Agência Brasil

A Vila dos Idosos: modelo de política de moradia em São Paulo

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A Vila dos Idosos, localizada no bairro do Pari, região central de São Paulo, que hoje (19) completa nove anos, é tida como exemplo de política pública bem-sucedida no oferecimento de moradia digna para os mais velhos. Mantido pela prefeitura de São Paulo, o complexo com 145 unidades habitacionais foi elaborado e desenvolvido em parceria com o Grupo de Articulação para Moradia do Idoso da Capital (Garmic), que agora segue em busca de multiplicar o modelo nas demais regiões da cidade.

A Vila integra o Programa Locação Social, que oferece subsídios para populações vulneráveis e de baixa renda no acesso à moradia. Nesse caso, os idosos que recebem até três salários mínimos de aposentadoria pagam como aluguel o equivalente entre 10% e 15% dos rendimentos de suas aposentadorias, além de uma taxa condominial no valor de R$ 35.

São 90 quitinetes para solteiros e 55 para casais, totalizando o atendimento a 200 idosos, que contam também com assistência médica pelo Programa de Atendimento ao Idoso (PAI), desenvolvido pela Unidade Básica de Saúde (UBS) da região, e o acompanhamento de assistentes sociais e psicólogos contratados.

Olga Quiroga, coordenadora-geral do Garmic, conta que a Vila dos Idosos recebe visitas de grupos e representantes de governo de diversas regiões do país, como Recife, Piauí e Minas Gerais, que querem reproduzir o modelo em seus estados.

O Garmic busca, atualmente, que o modelo da Vila dos Idosos se espalhe pela capital paulista. A demanda do movimento é para que seja construída uma vila – em menor escala, com 40 habitações – em cada uma das 32 subprefeituras da cidade de São Paulo.

Quem são os responsáveis pelo trabalho escravo no Brasil?

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Fundação Walk Free aponta Brasil entre os países com melhores respostas contra o trabalho escravo.

Em levantamento divulgado no dia 30 de maio a Fundação Walk Free aponta que cerca de 45,8 milhões da população mundial está sujeita a alguma forma de escravidão moderna. A Fundação colocou o Brasil entre os países que apresentam as melhores respostas contra o trabalho escravo no mundo.


De acordo com o documento, o Brasil possui cerca de 161,1 mil pessoas submetidas a condições análogas à escravidão até 2015. Em 2014, esse número teria chegado a 155,3 mil. Porém, em relação a outros países do mundo como a Coreia do Norte, Uzbequistão, o Camboja e a Índia, que os índices de trabalho escravo contemporâneo são muito altos, a ocorrência no Brasil é considerada baixa: 0,078% da população.

A Fundação destaca o pioneirismo do Brasil com a implantação do cadastro de empregadores flagrados praticando o crime de trabalho escravo, conhecida com Lista Suja, implantada nos governos Lula/Dilma. Uma liminar aceita pelo Supremo Tribunal Federal – STF havia impedido a sua publicação desde dezembro de 2014. Em maio, uma nova Portaria foi publicada pelo Poder Executivo e a divulgação da Lista foi liberada pelo Supremo.

A Walk Free aponta que a maior concentração de trabalho escravo no Brasil é na área rural, principalmente no cerrado e na Amazônia. O relatório aponta que, em 2015, 936 trabalhadores foram resgatados por Auditores-Fiscais nessas condições. A maioria homens entre 15 e 39 anos, com baixo nível de escolaridade e que saíram de suas localidades de origem para buscar melhores condições de vida.

Apesar do relatório mostrar resultados positivos do Brasil na área, o Sinait alerta que o combate ao trabalho escravo está ameaçado no país. A Auditoria-Fiscal do Trabalho tem o menor número do quadro nos últimos 20 anos, sem a perspectiva de realização de concurso público e com péssima infraestrutura para atuar. Além disso, há projetos no Congresso Nacional que podem trazer retrocessos como a descaracterização do crime de trabalho escravo no Código Penal.

A resposta à pergunta: Os ruralistas (Ronaldo Caiado & Cia), o Judiciário, o Congresso Nacional e o PMDB, que não fazem o que deveriam fazer: Combater esta aberração chamada de escravidão moderna.

Leia a matéria completa aqui.

Acesse o relatório aqui.

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Fonte: SINAIT 

Conferência sobre a mulher discute mais direitos e participação na política

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“As mulheres podem estar e devem estar em todos os lugares de poder, em qualquer área da sociedade e desenvolver qualquer tarefa".

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Brasília - A luta por mais direitos e espaços na política brasileira é uma das pautas da 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que começa hoje (10) em Brasília. Para a secretária especial de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos, é inaceitável que menos de 10% do Congresso Nacional seja formado por parlamentares mulheres.


“É importante lembrar que se nós mulheres somos 52% da população, é lamentável que só tenhamos 9% de representação no Congresso. Isso não pode continuar acontecendo.”, disse à Agência Brasil. Com o tema Mais direitos, participação e poder para as mulheres, a conferência quer assegurar a democracia e a consolidação das políticas já colocadas em prática.

“As mulheres – me lembro bem do que disse a presidenta Dilma em seu primeiro discurso, no início do mandato – podem estar e devem estar em todos os lugares de poder, em qualquer área da sociedade e desenvolver qualquer tarefa.”, afirma.

Seis consultas nacionais deram voz aos vários segmentos, grupos e etnias - foram ouvidas mulheres transexuais, ciganas, mulheres com deficiência, indígenas, quilombolas e de religião de matriz africana. Cerca de 3 mil pessoas representarão todos os estados do país na conferência, que vai até quinta-feira (11). Como resultado, serão feitas recomendações para o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.

4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres

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Mulheres perderam o medo de denunciar a violência, afirma Ministra.

Começa amanhã em Brasília e ocorre até o dia 18, a 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, convocada pela  presidenta Dilma.

Coordenada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República e do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, a Conferência tem como  objetivo o fortalecimento d a Política Nacional para as Mulheres. 

As Etapas Estaduais, Municipais e as Conferências Livres ocorreram no período de Março à Dezembro de 2015, em todo o Brasil, e remeteram as suas conclusões para a apreciação da 4ª Conferência Nacional.

Eu estarei lá.

Terminada a Conferência, prometo a vocês que escreverei um artigo sobre os seus resultados.

Para saber mais, acesse aqui.

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http://www.spm.gov.br/4cnpm/

Normandia, lugar de vida e de luta

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Normandia, assentamento do MST, em Caruaru, completa 23 anos de vida e de luta

São 23 anos de muita história para contar. História de luta e resistência que o assentamento Normandia, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), aniversaria neste dia 1º de maio. Foi no dia do trabalhador e da trabalhadora que, em 1993, 179 famílias ocuparam a fazenda na zona rural de Caruaru, no Agreste Central de Pernambuco. Em 1997, Normandia foi de fato reconhecido como assentamento.

Garantir a permanência no espaço não foi fácil, foram cinco ordens de despejo, muito sofrimento, plantações queimadas, barracos derrubados e até greve de fome. Mas a organização, força e resistência de luta possibilitou a conquista. O aniversário será comemorado com muita animação, nesta segunda-feira, dia 02.05, e estão previstas atividades culturais abertas à comunidade. “Teremos apresentação teatral, entre outras atividades”, explica Maria Joelma, da coordenação do Centro de Formação Paulo Freire, que compõe a estrutura do assentamento.

Hoje, em sua estrutura, Normandia conta, além do centro de formação, com cooperativa, associação, agroindústria, escola multisseriada até o quinto ano, e com o grupo de mulheres boleiras, todas estruturas ativas e de organização dos assentados e assentadas e que também acolhem a comunidade nas atividades. O Centro de Formação Paulo Freire é onde são realizados encontros e formações do MST em Pernambuco.


Mas o espaço é aberto e recebe cursos e atividades de outras organizações, grupos ou movimentos. Todos os meses atividades de diversas naturezas são recebidas no espaço. A Universidade Federal de Pernambuco, campus Agreste, é um dos exemplos de como a comunidade utiliza o espaço, realizando lá cursos e formações. Um espaço agregador, onde a formação popular é um princípio. “O centro de formação faz parte da estrutura do assentamento Normandia e vem funcionando desde 1998. É espaço de formação para o movimento do campo e da cidade. Universidades, entidades parceiras e outras unidades do campo se reúnem também aqui”, explica Joelma.

A comemoração dos 23 anos do assentamento vem para marcar e reforçar com muita mística a luta dos trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra. Em Normandia e em outros assentamentos espalhados pelo Brasil, essa celebração acontece diariamente a partir da força de organização de assentados e assentadas. E na luta diária de todos e todas que buscam que a reforma agrária se consolide no Brasil e possibilite o direito à terra e melhor qualidade de vida a camponeses e camponesas do País.

“O assentamento do MST tem que ser o melhor lugar do mundo para se viver”.

É a palavra de ordem do movimento

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Fonte: Catarina de Angola
Brasil de Fato

305 POVOS e 274 LÍNGUAS em um só País

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O BRASIL INDÍGENA, BRASIL DA DIVERSIDADE.

Sob a denominação “indígenas” encontramos a maior diversidade étnica e linguística do continente: são 305 povos distintos, com organização social, costumes, crenças e história diversas, falantes de 274 diferentes línguas.

A FUNAI registra ainda cerca de 69 referências de grupos indígenas ainda não contatados, considerados povos de isolamento voluntário, ou seja, povos que diante das ameaças ao seu território e à sua sobrevivência decidiram não manter contato com a sociedade envolvente.

Segundo Censo de 2010, a população indígena totaliza cerca de 900 mil habitantes (896917), presentes em todas as unidades da federação. A sua maioria (cerca de 64% deles) vive em áreas rurais, principalmente em terras indígenas.

AS TERRAS INDÍGENAS REPRESENTAM 13% DO TERRITÓRIO NACIONAL, SENDO 98% DESSA ÁREA NA AMAZÔNIA

Para garantir seu modo de vida tradicional e por conseguinte sua sobrevivência, a Constituição de 1988 reconheceu o direito dos povos indígenas às suas terras, reservando à União o procedimento administrativo de demarcá-las.

Atualmente, os povos indígenas vivem sob uma série de ameaças a esses direitos, em que destacamos a tramitação da PEC 215, Proposta de Emenda à Constituição que propõe transferir ao Congresso Nacional a decisão de demarcar terras indígenas. Essa medida pretende retirar da competência administrativa da Funai e do Ministério da Justiça – atualmente os principais atores e detentores do conhecimento técnico e administrativo desse processo – a identificação e demarcação das terras indígenas, o que implicaria em séria ameaça aos direitos desses povos, positivados em nossa Constituição Cidadã.

MUITA TERRA PARA POUCO ÍNDIO OU POUCA TERRA PARA MUITO ÍNDIO?

Performance 'Entre Saltos' trata sobre relação do feminino com a cidade

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Trata-se de uma provocação sobre o constante subir e descer do salto, metáfora do equilíbrio e desequilíbrio, da força e fragilidade que permeiam o universo feminino,” afirma Priscilla Toscano, diretora do Coletivo PI.

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Coletivo Pi faz caminhada para refletir sobre a metáfora de subir e descer do salto, equilíbrio e desequilíbrio, força e fragilidade. Ação usa rua como extensão do corpo e da vida das mulheres

O Coletivo Pi, um núcleo de performance e intervenções urbanas radicado em São Paulo, promove no dia 12 de março, às 15h, uma caminhada pelas ruas do Centro da capital paulista. A intenção é promover, na semana do Dia Internacional da Mulher, reflexões sobre questões de gênero e a relação do feminino com a cidade. A intervenção Entre Saltos pretende reafirmar a rua e outros locais utilizados cotidianamente como espaços de experiência, memória e afetividade.

Ação não é restrita apenas às mulheres, mas a qualquer pessoa que queira refletir sobre o gênero feminino. A participação na performance é livre e gratuita, com duas condições: os interessados também devem frequentar a oficina preparatória nos dias 9, 10 e 11 de março, das 18h às 21h

Além das diretoras do Coletivo Pi, Pâmella Cruz e Priscilla Toscano, e dos atores Natalia Vianna, Chai Rodrigues, Mari Sanhudo e Jean Carlo Cunha, a caminhada de duas horas deve reunir outros interessados, que andarão pelas ruas com um sapato de salto alto no pé e outro na mão. O que o coletivo quer é promover reflexões sobre esta imagem tão metafórica, que simboliza o equilíbrio e o desequilíbrio na vida das mulheres na sociedade contemporânea.

Caminhada

Que horas ela volta? entre os 5 melhores filmes estrangeiros do ano

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O filme brasileiro Que horas ela volta?, estrelado por Regina Casé, ficou na lista dos cinco melhores filmes estrangeiros do ano divulgada pelo National Board of Review.

Que Horas Ela volta? foi acompanhado pelo austríaco Boa noite, mamãe, o italiano Mediterranea, o alemão Phoenix e o ucraniano A gangue; longa de aventura e ação Mad Max: Estrada da Fúria foi indicado o melhor filme de 2015 pela organização norte-americana, que escolheu o húngaro O filho de Saul como o melhor longa em idioma estrangeiro.

Os candidatos em potencial ao Oscar saíram com as mãos vazias. 

O grupo de candidatos em potencial conta com "Steve Jobs", filme sobre o fundador da Apple, "Brooklyn", saga de uma imigrante irlandesa e o muito aguardado "Joy: O Nome do Sucesso", com Jennifer Lawrence.

O filme mais premiado foi "Perdido em Marte", de Ridley Scott, que ficou com os prêmios de diretor (Ridley Scott), ator (Matt Damon) e roteiro adaptado (Drew Goddard).

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Fonte: Portal Vermelho


Você acha “empoderamento” uma palavra feia? Vou citá-la 18 vezes neste texto

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Tenho lido e ouvido muita gente boa por aí cismando com a palavra empoderamento. Certamente, gente empoderada que já não PRECISA dela – ou nunca precisou. Gente que nasceu empoderada ou que ainda não se deu conta de que na verdade ainda não se empoderou.

Afinal, qual a origem desse termo? Ao que tudo indica, o psicólogo norte-americano Julian Rappaport foi o primeiro a enfatizar a ideia, em 1977, de que é preciso empoderar certos grupos para desenvolver a qualidade de vida do entorno social ao qual estão conectados. O educador brasileiro Paulo Freire subverteu um tanto o conceito, propondo que são os próprios grupos que devem empoderar-se a si próprios. E esta noção vingou.

No ano 2000, a declaração da ONU para o novo milênio incluiu o empoderamento das mulheres e a igualdade entre gêneros como “meios eficazes para combater a pobreza, a fome e a doença e de estimular o desenvolvimento de uma forma sustentável”. Nos últimos anos, as feministas têm utilizado com frequência o conceito de empoderamento, gerando ainda mais antipatia em alguns setores da mídia e da intelectualidade.

A explicação para a rejeição sem dúvida está na expressão “poder” embutida nela. Poder não é algo que vem de graça, é algo que se conquista, se disputa. Ninguém quer perder poder. E empoderar significa, claro, que alguém que não tem poder vai passar a tê-lo. Sobretudo, novamente lembrando Freire, quando se tratam de cidadãos historicamente oprimidos: mulheres, negros, LGBTs, pobres. Você acha mesmo que opressores vão deixar que oprimidos se empoderem, assim, sem mais nem menos, de uma hora para outra?

– Alto lá! Onde nós estamos? O Brasil não é bagunça, não! 

Meninos e meninas negras crescem assistindo na televisão pessoas iguais a elas sendo somente empregadas, copeiros, jardineiros; tendo como padrões de beleza pessoas brancas e de cabelo liso, isso num país mestiço como o nosso. Crescem sendo alvo da violência policial, que os pinça na multidão pela cor da pele; sendo vítimas do racismo, velado ou não, de patrões, colegas e até da família. Mesmo não sendo negro, é possível calcular a devastação que isto traz à auto-estima de alguém. Empoderar-se, para os afrodescendentes, é compreender a necessidade de lutar, de não aceitar passivamente as injustiças.

– Imaginem! Negros se revoltando contra a polícia que os mata. Isto seria a convulsão social! Os negros têm de se conformar que infelizmente parecem mais suspeitos do que os brancos. E que mal há em alisar aquele cabelo com produtos químicos desde a infância?

Se não há segurança para todos, não haverá segurança para ninguém.

O genocídio de jovens negros é o maior escândalo do Brasil de hoje. Quem concorda com estes assassinatos acaba sendo autor intelectual desse genocídio.

O primeiro valor para todas as pessoas é o direito à vida. Se esse direito não está assegurado, de nada vale o resto.

No Brasil de hoje vivemos as maiores transformações sociais da nossa história, em que as condições básicas de vida para toda a população estão asseguradas. No entanto, as condições de segurança para toda a sociedade - especialmente o direito à vida - hoje são negadas a um numero cada vez maior de pessoas, particularmente jovens e de origem negra.

O genocídio de jovens negros é o maior escândalo do Brasil de hoje. As famílias desses jovens melhorou inegavelmente de vida na última década, mas se elevou em quase 200% o genocídio de jovens negros, nesses mesmos anos.

Como correlato desse genocídio, o Brasil possui a polícia mais violenta do mundo. Esses fenômenos são possíveis, porque foi fabricada na opinião publica a criminalização das crianças e jovens negros. De crianças e jovens das famílias pobres de nossa sociedade, que deveriam merecer nossa atenção, nosso cuidado, nosso apoio, passaram a ser sinais de risco, de perigo para a segurança dos outros.

Enquanto essas crianças e jovens são vítimas de mais de 1/3 dos crimes cometidos no Brasil – na sua grande maioria pela polícia -, eles são responsáveis por menos de 2% dos crimes cometidos. No entanto se fabricou diabolicamente na cabeça das pessoas a imagem de que essas crianças e jovens são responsáveis pelo aumento dos problemas de segurança na nossa sociedade e não vítimas da insegurança, o que se presta à cruel discriminação contra eles.

Construíram-se assim os clichês que permitem a chacina dos jovens negros, com autorização e delegação da opinião pública à polícia para o seu extermínio. Um mecanismo hediondo que faz com que tenhamos a polícia que mais mata no mundo.

A que horas ela volta? e os patrões que não querem pagar o FGTS a quem cria seus filhos

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Na tarde do dia em que iria assistir Que Horas Ela Volta?, fui ao supermercado. Na fila do caixa, observei que a moça que ia me atender conversava com uma senhora parecida com ela, ao mesmo tempo que fechava a conta de outro freguês. A caixa era uma jovem negra linda, de coque no cabelo, que chamou a minha atenção. A senhora com quem falava também tinha traços bonitos, embora mais velha e com aparência castigada. Reparei que a menina tratava a mulher pelo nome, mas achei que pareciam parentes. Tia e sobrinha, talvez?

Quando chegou a minha vez de pagar, perguntei: “Aquela senhora com quem você estava conversando era sua tia?” Ela respondeu: “Não, é minha mãe. É que ela trabalha como babá a semana toda, só vai para casa domingo de manhã. E a gente só se vê quando ela vem aqui no supermercado comprar alguma coisa.” Achei tão triste… “Puxa, que duro, né? Ela cuida dos filhos dos outros e mal vê os dela.” A mocinha concordou: “É, sim, uma vida difícil.”

Foi muito curioso ter vivido esta cena justo horas antes de ir ao cinema, porque o filme de Anna Muylaert trata exatamente disso: de uma babá que cuida, com todo amor e dedicação do mundo, do filho de outras pessoas em São Paulo enquanto a própria filha está sendo cuidada por parentes em um Nordeste distante. Conto essa história não porque tenha sido uma tremenda coincidência: as Val (a empregada vivida brilhantemente por Regina Casé) estão em toda parte Brasil afora, de preferência usando uniforme branquinho.

Esta, aliás, foi a primeira coisa que pensei ao assistir ao filme: o que será que um estrangeiro vai pensar ao descobrir este “segredo” brasileiro, o de que até hoje existe empregada doméstica vivendo em um quartinho dos fundos nas casas da burguesia? Que, em pleno século 21, mantemos este resquício da escravidão? Que ainda há doméstica sem o direito de nem mesmo ter sua própria casa, sua própria família e de poder cuidar dos próprios filhos?

A Mulher do Fim do Mundo

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Elza Soares fala sobre violência doméstica

“Você vai se arrepender de levantar a mão pra mim”, diz a cantora na música Maria da Vila Matilde, que vai compor o álbum A Mulher do Fim do Mundo, a ser lançado em outubro.

A cantora Elza Soares divulgou, no início deste mês, um novo single em que brada contra a violência doméstica. Intitulada “Maria da Vila Matilde”, a canção vai compor o álbum “A Mulher do Fim do Mundo”, com previsão para lançamento em outubro.

“Cadê meu celular? / Eu vou ligar prum oito zero / Vou entregar teu nome / E explicar meu endereço / Aqui você não entra mais / Eu digo que não te conheço / E jogo água fervendo / Se você se aventurar / Eu corro solto o cachorro / E, apontando pra você / Eu grito: péguix guix guix guix / Eu quero ver / Você pular, você correr / Na frente dos vizinhos / Cê vai se arrepender de levantar / A mão pra mim”, diz um trecho da canção.

De acordo com Douglas Germano, compositor da música, a inspiração veio de sua própria experiência, pois é filho de uma Maria que sofria com violência doméstica. “Eu vi essa Maria, minha mãe, apanhar em casa. Era garoto e podia fazer muito pouco além de sentir medo de meu pai e dó de minha mãe”, contou em entrevista ao portal Rolling Stone. 

Germano explicou ainda que a canção foi destinada a Elza Soares porque foi a primeira mulher que ele viu, ainda quando era uma criança, falar sobre o assunto.

O projeto “A Mulher do Fim do Mundo” foi selecionado por meio do Edital São Paulo 2014 e inclui a gravação do disco e shows de lançamento.


Do Portal Fórum

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Para quem vive e trabalha fora do Brasil

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Brasil assina Acordo de Previdência Social que beneficia cerca de 1,4 milhão de brasileiros residentes nos.

Já está em vigor o acordo entre o Brasil e os Estados Unidos, o percentual de cobertura previdenciária aos brasileiros residentes no exterior chegará a 88,60%. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, atualmente, cerca de 3,123 milhões de brasileiros moram fora do País. 44,45% da comunidade brasileira no exterior vivem nos EUA.

O acordo bilateral com os Estados Unidos permite a soma dos períodos de contribuição realizados nos dois países para a implantação e manutenção do direito aos benefícios previdenciários, além de evitar a bitributação em caso de deslocamento temporário. Com a totalização, é possível ao segurado utilizar os períodos de contribuição em um dos países para atingir o tempo necessário para obter o benefício em qualquer dos Estados que firmam o acordo.

A permissão do deslocamento temporário define que um empregado, sujeito à legislação de um dos países, enviado para trabalhar no território do outro país – desde que mantido o mesmo empregador – permaneça sujeito apenas à legislação previdenciária do país de origem nos primeiros sessenta meses de deslocamento. Evita, portanto, a bitributação: por cinco anos, o trabalhador contribuirá com a Previdência de um dos dois países, mantendo os direitos previstos no acordo. Antes do acordo, era obrigado a contribuir com a Previdência de ambos.

Nos Estados Unidos, o trabalhador alcançado pelo acordo multilateral terá direito aos benefícios dispostos na legislação que rege o Programa Federal de Seguro Social por idade, sobrevivência (morte) e invalidez. No Brasil, terão direito à aposentadoria por idade, pensão por morte e aposentadoria por invalidez, que constam do Regime Geral de Previdência Social, do Regime Próprio de Previdência Social de Servidores Públicos e do Regime dos Militares.

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