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Militar e torturador
50 anos de prisão para Videla

Após quinze meses de debate, o Tribunal Oral Federal 6 da Argentina condenou o ditador Jorge Rafael Videla por “subtração, retenção e ocultamento” em vinte casos de filhas e filhos de desaparecidos durante a última ditadura cívico-militar. Além disso, o tribunal definiu o roubo de crianças como um plano sistemático, produto de uma prática organizada desde a cúpula do poder militar. As Avós da Praça de Maio e as famílias seguem buscando os netos que ainda não recuperaram suas identidades.

Foram 15 meses de debate no Tribunal Oral Federal 6, integrado pelos juízes María del Carmen Roqueta, Julio Luis Penala e Domingo Altieri, condenou os ditadores Jorge Rafael Videla e Reynaldo Benito Bignone por “subtração, retenção e ocultamento” de filhas e filhos de desaparecidos durante a última ditadura cívico-militar, em 20 e 31 casos, respectivamente. O tribunal também condenou a 30 e 40 anos de "prisão e inabilitação absoluta" pelo mesmo prazo da condenação os repressores Antonio Vañek e Jorge "El Tigre" Acosta. Além disso, o tribunal definiu o roubo de crianças como um plano sistemático, produto de uma prática organizada desde a cúpula do poder militar.

O pertencimento dos serviços públicos e o acesso à informação

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Preparem-se: começou no dia de ontem mais uma greve no serviço público federal.

Da minha janela tenho ouvido atentamente os discursos das lideranças - em defesa dos serviços públicos de boa qualidade, e observado o comportamento das “bases”, que sentados em cadeiras em frente ao Ministério do Planejamento, conversam, ouvem música, lancham e falam mal do Brasil e do mundo. Alguns até bebem cerveja, escondidos em barraquinhas, nas cercanias do ministério.

Reclamam do desemprego (?), da terceirização, do auxílio alimentação, das gratificações, da jornada de trabalho, da incapacidade de pagar a dívida do cheque especial, do plano de saúde e até de Jesus Cristo.

Estão todos tranquilos...

Proclamam aos quatro ventos que há mais de dez anos se encontram sem reajuste salarial.

Não é para menos: fazer greve atualmente significa deixar de trabalhar (menos) com a garantia do ponto assinado e salário no final do mês.

Pois bem: é chegada a hora da população, a mesma que sempre é utilizada como massa de manobra para justificar interesses corporativos que permeiam os serviços públicos em todas esferas de governos, começar a usar os instrumentos garantidos pela Lei de Acesso à Informação, para de fato saber quanto ganha cada servidor público, e qual é o custo total desta conta para a população em geral.

Fui dirigente sindical por muitos anos. Não sou, e jamais fui contra greves. Sempre defendi a greve, “greve”, com o bônus (atendimento das reivindicações salariais e sociais) e o ônus (suspensão da assinatura do ponto, até o término do movimento, como forma de demonstração de autonomia frente à administração).

Sou contra sim à greve chapa branca, negociada em conchavos de bastidores de lideranças, que usam o movimento sindical para fazer política partidária em nome das massas!

O que me causa mais indignação é o fato de que ao término de cada movimento grevista, o discurso de defesa dos serviços públicos e do patrimônio nacional, sempre é enterrado na vala comum da amnésia da conveniência, e a fatura do pagamento da conta enviada para quem de fato paga as contas: os trabalhadores do setor privado.

Não por acaso,  entidade sindical que decretou a greve, é a mesma que entrou na justiça com Pedido de Liminar - conseguindo, para suspender a identificação dos servidores no Portal da Transparência..
Feito o desabafo, deixo aqui uma pergunta: a quem pertence os serviços públicos? Ou, pelo menos, a quem deve pertencer o sentimento de "pertencimento"?!

A Declaração final

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Marcha - Centro do RJ

Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental

Em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida.

Movimentos sociais e populares, sindicatos, povos, organizações da sociedade civil e ambientalistas de todo o mundo presentes na Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, vivenciaram nos acampamentos, nas mobilizações massivas, nos debates, a construção das convergências e alternativas, conscientes de que somos sujeitos de uma outra relação entre humanos e humanas e entre a humanidade e a natureza, assumindo o desafio urgente de frear a nova fase de recomposição do capitalismo e de construir, através de nossas lutas, novos paradigmas de sociedade.

A Cúpula dos Povos é o momento simbólico de um novo ciclo na trajetória de lutas globais que produz novas convergências entre movimentos de mulheres, indígenas, negros, juventudes, agricultores/as familiares e camponeses, trabalhadore/as, povos e comunidades tradicionais, quilombolas, lutadores pelo direito a cidade, e religiões de todo o mundo. As assembléias, mobilizações e a grande Marcha dos Povos foram os momentos de expressão máxima destas convergências.

Fonte: Página oficial


A volta dos que nunca se foram

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O PRI

Como as pesquisas anunciaram desde o começo da campanha eleitoral, o PRI ganhou a eleição e volta a presidir o Mexico por seis anos. Pena Nieto saiu vencedor das eleições, derrotando Lopez Obrador, o candidato da esquerda, e Josefina Vazquez, do PAN, governante por 12 anos.

Favorito desde o começo, pela força acumulada pelo PRI nas vitórias para governadores da grande maioria dos estados, além do monopólio das duas maiores cadeias de televisão, cujo apoio ostensivo foi denunciado pelos estudantes, o que levou à perda de uma porção da vantagem de Nieto, insuficiente para derrotá-lo. 

Paralelamente Lopez Obrador conseguiu diminuir boa parte da rejeição que bloqueava seu crescimento no início da campanha, cresceu, assumiu o segundo lugar, mas teve essa ascensão freada na fase final da campanha. Lopez Obrador fez uma bela campanha, defendendo firmemente posições de esquerda.

A campanha se centrou mais em torno do tema da violência do que da economia, o que favoreceu os dois candidatos da direita. O modelo neoliberal, que durante mais de duas décadas aumentou muito a exclusão social, a desigualdade, a miséria no México, não esteve no centro dos debates, poupando de certa forma os dois partidos da direita, responsáveis por essa política.

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