Começa hoje o que a “grande” imprensa unida está cunhando de “o maior julgamento de todos os tempos!”.
Só não é maior que o grande Circo Místico porque é triste, tentam nos fazer acreditar.
Começou agora no Supremo Tribunal Federal o que transformará certezas em incertezas – ou não, apesar do fato de um de seus ministros aparecer na lista de pagamento de um determinado mensalão: o Mensal mineiro Azeredo, do PSDB. E este ministro tem nome, sobrenome, CPF e matrícula de servidor público do judiciário: Gilmar Mendes!
O mesmo Gilmar que absolveu o mesmo Azeredo, no processo do mensalão mineiro, em uma ação no STF.
Estranhamente a mesma imprensa que condena os chamados mensaleiros do PT, não divulgam uma linha sobre o envolvimento do ministro (Gilmar) no caso do mensalão mineiro do Azeredo e FCH, conforme denuncia da revista Carta Maior, a partir das provas apresentadas assentadas no processo pelo Ministério Público/MG e entregue à Polícia Federal.
Mais estranho ainda, é que esta mesma imprensa tenta tirar o foco de cima de Gilmar e prefere apontar a sua artilharia para outro ministro, o Dias Toffoli, por ter sido este em tempos pretéritos, advogado de um dos réus do mensalão, o ex-deputado professor Luizinho.
E o que revela a matéria? Trata-se da contabilidade de Marcos Valério para a re-eleição de Eduardo Brandão de Azeredo a governador de Minas, e de Fernando Henrique Cardoso para Presidente, em 1998, cuja documentação devidamente assinada pelo próprio Marcos, está registra em cartório (veja cópia na revista).