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Londres, Londres. Fria Londres...

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London, London.

Era os anos setenta...

Período duro da ditadura militar implantada no Brasil e na América do Sul.

Artistas foram mortos, presos e torturados.

Alguns se autoexilaram, como Caetano, Chico e Gil, entre outros.

Foi em Londres, no exílio, que Caetano compôs esta canção (melodia e letra).

Coube a Gal Costa realizar a belíssima gravação.

Uma das canções mais bonitas que já ouvi.


Ocupe-se de pouco para ser feliz

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Foi essa a primeira frase de um livro de Demócrito, filósofo grego do século 5 a.C. 

O livro se chama sobre o Prazer, e não chegou à posteridade senão por citações de outros pensadores.

A palavra grega para tranquilidade da alma é euthymia, e sobre ela se debruçaram intensamente os sábios. A recomendação básica de Demócrito, sob diferentes enunciados, é encontrada sempre. Sobrecarregar a agenda eqüivale a sobrecarregar o espírito, e traz inevitavelmente angústia. Ninguém que tenha muitas tarefas, ou que se atribua muitas, pode ser feliz.

Um homem sábio da Antiguidade não abria nenhuma correspondência depois das quatro horas da tarde. Era uma forma de não encontrar mais nenhum motivo de inquietação no resto do dia, que ele dedicava a recuperar a calma que perdera ao entregar-se ao seu trabalho.

Se olharmos para nós, nos veremos com frequência abrindo mensagens no computador alta noite, e não raro nos perturbando por seu conteúdo. O único resultado disso é uma noite maldormida.

Belas Artes, com ingressos e bombonière mais baratos

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As mobilizações foram inúmeras.

A conquista é histórica!

O Belas Artes, um dos mais tradicionais cinemas de São Paulo será reaberto manhã, sábado, dia 19.

A reinauguração será efetivada graças ao acordo firmado entre a Prefeitura, o dono do imóvel e a Caixa Econômica Federal.

O acordo estabelece como contrapartidas ingressos 20% mais baratos que os dos cinemas da região. Bombonière com valor 10% mais baixo, meia-entrada  para todos os trabalhadores às segundas-feiras e, sala especial de incentivo ao cinema brasileiro.

O novo Belas Artes cinema volta com um caráter mais plural e participativo porque a Prefeitura de São Paulo não teve que desembolsar nada em valores em nem o fará em relação à sua administração, que ficará por conta da Caixa. Esta foi à condição.

No site do novo Caixa Belas Artes, há um painel com a contagem regressiva para que o público possa acompanhar exatamente quantos dias, horas, minutos e segundos faltam para o novo “Belas Artes” entrar no ar, e possa voltar a contar com um dos cinemas mais queridos da cidade.

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Como se vê, quando um governo tem compromisso com as artes, dinheiro não é problema.

Basta disposição e compromisso.

E, é para isso, também, é que deve servir um Banco público. Cultura não é gasto. É investimento em conhecimento.

Parabéns a Prefeitura de São Paulo.
Mandela e Nadine
Prêmio Nobel de Literatura em 1991 e uma das principais vozes contra o apartheide.

Um dos principais nomes do combate ao apartheide no África do Sul, a escritora Nadine Gordimer morreu no último domingo, aos 90 anos. 

Por meio dos seus mais de 30 livros Nadine abordou com densidade a situação social naquele país.

Suas publicações mais conhecidas mundialmente são: “Beethoven era 1/16 Negro”, “De Volta à Vida e a Filha de Bueger”, que a tornou mundialmente conhecida. Seu primeiro romance foi “The Linving Days”, de 1973.

Em 1974 Nadine recebeu o Booker Prize , em 1991 o Nobel de Literatura.

No Brasil,

- A editora Biblioteca Azul lançou os livro “Tempos de Reflexão" – 1954 a 1989, e "Tempos de Reflexão" – 1990 a 2008, que detalham como Nadine se tornou uma das pessoas mais respeitadas no combate à segregação racial.

- A editora Companhia das Letras publicou seis de suas obras, entre elas, “A Arma da Casa” e o “O Engate”.

Revista Isto É: Por que as cotas raciais deram certo no Brasil

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Política de inclusão de negros nas universidades melhorou a qualidade do ensino e reduziu os índices de evasão. Acima de tudo, está transformando a vida de milhares de brasileiros.

Amauri Segalla, Mariana Brugger e Rodrigo Cardoso.

Revista Isto É.

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Antes de pedalar pelas ruas de Amsterdã com uma bicicleta vermelha e um sorriso largo, como fez na tarde da quarta-feira da semana passada, Ícaro Luís Vidal dos Santos, 25 anos, percorreu um caminho duro, mas que poderia ter sido bem mais tortuoso. Talvez instransponível. Ele foi o primeiro cotista negro a entrar na Faculdade de Medicina da Federal da Bahia. Formando da turma de 2011, Ícaro trabalha como clínico geral em um hospital de Salvador. A foto ao lado celebra a alegria de alguém que tinha tudo para não estar ali. 

É que, no Brasil, a cor da pele determina as chances de uma pessoa chegar à universidade. Para pobres e alunos de escolas públicas, também são poucas as rotas disponíveis. Como tantos outros, Ícaro reúne várias barreiras numa só pessoa: sempre frequentou colégio gratuito, sempre foi pobre – e é negro. Mesmo assim, sua história é diferente. Contra todas as probabilidades, tornou-se doutor diplomado, com dinheiro suficiente para cruzar o Atlântico e saborear a primeira viagem internacional. Sem a política de cotas, ele teria passado os últimos dias pedalando nas pontes erguidas sobre os canais de Amsterdã? Impossível dizer com certeza, mas a resposta lógica seria “não”.

Desde que o primeiro aluno negro ingressou em uma universidade pública pelo sistema de cotas, há dez anos, muita bobagem foi dita por aí. Os críticos ferozes afirmaram que o modelo rebaixaria o nível educacional e degradaria as universidades. Eles também disseram que os cotistas jamais acompanhariam o ritmo de seus colegas mais iluminados e isso resultaria na desistência dos negros e pobres beneficiados pelos programas de inclusão. 

Os arautos do pessimismo profetizaram discrepâncias do próprio vestibular, pois os cotistas seriam aprovados com notas vexatórias se comparadas com o desempenho da turma considerada mais capaz. Para os apocalípticos, o sistema de cotas culminaria numa decrepitude completa: o ódio racial seria instalado nas salas de aula universitárias, enquanto negros e brancos construiriam muros imaginários entre si. A segregação venceria e a mediocridade dos cotistas acabaria de vez com o mundo acadêmico brasileiro. Mas, surpresa: nada disso aconteceu. 

Um por um, todos os argumentos foram derrotados pela simples constatação da realidade. “Até agora, nenhuma das justificativas das pessoas contrárias às cotas se mostrou verdadeira”, diz Ricardo Vieiralves de Castro, reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

O excelente artigo, com dados de campo, derruba mitos e restabelece a verdade.

Para ler o artigo completo, acesse: Revista Isto É/Portal Terra

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