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Ah, esses malditos incultos!

Foram quase 52% dos votos válidos, para o Brasil Mudar Mais.

Ah, esses malditos incultos... iletrados... burros... miseráveis... periféricos, nordestinos, nortistas e povinho sem noção.

... Diziam e escreviam nas redes sociais, os "inteligentes, os cultos, os sábios, e os letrados" que sobrevivem das ilusões e das ideias do 'primeiro mundo', que se consideram falidos economicamente e socialmente, e atuam baseados na cobertura da imprensa golpista.

Ah, Esses Maravilhosos incultos...

Foram Dilmas!

E... apesar dos ataques que recebi no Travessia e nas redes sociais, o meu coração se demostrou Valente.


Estou chegando de mansinho...

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Cabreira e analisando tudo 
Mas sinto que um novo mundo 
Um novo horizonte está para chegar... 

Trago uma sacola murcha 
Sem nada dentro pra mostrar 
Mas trago um coração imenso 
Cheio de esperança e amor pra dar 

Venho vindo de tão longe 
Com os pés cansados de tanto andar 
Mas sou destemido e forte 
E coisa tão pouca não vai me assustar... 

Sou bastante persistente 
Não sei o que é medo, não posso parar 
O meu plano foi traçado 
E um novo mundo eu vou começar...

Libertários e chapeleiros

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Os filmes abordam o universo dos trabalhadores e da industrialização paulista de forma distinta.

Imagens de uma São Paulo antiga abrem o filme Libertários, de Lauro Escorel, com a seguinte narração: “Os primeiros anos do século assistem à urbanização da velha burguesia rural e ao surgimento da burguesia financeira industrial, á expansão e diversificação das classes médias e ao surgimento de uma classe até então desconhecida: o proletariado urbano”.

Lançado em 1977, a obra revê o surgimento da classe operária urbana com o claro objetivo de fazer refletir sobre a importância de se unir para a defesa dos direitos dos trabalhadores. Quase 40 anos depois do lançamento e de muitos direitos trabalhistas conquistados, o filme de Escorel chega agora em DVD, junto com o também o clássico Chapeleiros, de Adrian Cooper. 

Não faz tanto tempo

“A jornada de trabalho era em média de 16 horas, sendo muito grande o número de mulheres e crianças entre o operariado. As crianças trabalhavam 11 horas por dia e eram constantes os maus tratos pelos erros cometidos. Os salários eram baixíssimos, flutuando conforme as necessidades do empregador, não existindo o salário mínimo. Carne, pão e legumes eram artigos de luxo para os trabalhadores, que tinham sua dieta básica constituída de farinha de mandioca, feijão, arroz, carne seca e café. É assim que o trabalhador, desprotegido nos acidentes de trabalho e na velhice, começa a sentir a necessidade de agrupar-se”, narra o locutor de Libertários.

Andarilhos e anônimos

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Mostra retrata andarilhos anônimos fotografados por um policial rodoviário

O policial rodoviário federal Renato Lucena traz ao público de Brasília uma mostra de fotografias de pessoas consideradas muitas vezes invisíveis à sociedade: andarilhos que transitam no anonimato por rodovias. 

A exposição, que começou na quarta-feira (22), no Shopping Pátio Brasil, no centro da capital, é resultado de uma iniciativa individual de Lucena e as fotografias foram feitas em estradas de Cristalina (Goiás).

Ao todo, são 20 imagens de 21 personagens, além de depoimentos dos fotografados, que muitas vezes se sentem excluídos da sociedade por terem optado por uma vida fora dos padrões e terem encontrado na estrada o sentido da vida. É o que relata, por exemplo, o depoimento do personagem Renê, que partiu pelas rodovias do país, depois de perder todos os seus pertences em uma enchente que atingiu a casa onde morava, em Vitória, Espírito Santo.

A partir da exposição, os personagens que, aparentemente vieram de lugar nenhum, relatam suas origens e um pouco de sua história. Eles já foram cozinheiros, caseiros, autônomos e vieram, muitas vezes, de estados distantes da capital, como Paraíba, Rio de Janeiro e Pará. A vontade de sair do anonimato e ter sua história contada aparece, por exemplo, no relato de Antônio. Nascido em Nova Floresta, na Paraíba, Antônio pede ao autor das fotos, Renato Lucena, que coloque sua história e imagem na internet "que é pra eu poder me ver".

Dois Brasis?

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Era o titulo de um livro de muito apelo de um economista francês – Jacques Lambert. Era o resgate da modernidade do centro-sul e do sul contra o atraso e a miséria do nordeste. Era o Brasil europeu contra o Brasil africano.

Era uma foto, mas pretendia ser um diagnostico. A imigração nordestina para São Paulo era o resgate generoso da civilização em relação aos famintos, aos miseráveis, aos paus-de-arara.

A direita brasileira, ainda mais tendo São Paulo como sua cabeça, sempre agiu como se fosse a portadora da civilização contra a barbárie. Como uma espécie de Israel cercado de povos incultos, miseráveis, violentos, que se movem pelos instintos, enquanto eles personificariam a razão.

O futuro seria dado pela expansão do polo moderno, industrializado, urbanizado, que iria absorvendo, isolando, derrotando ao polo do atraso, do mundo rural, agrícola. A pujança de São Paulo e sua liderança nacional estaria dada por essa função dinamizadora e modernizadora do pais. “São Paulo é a cidade que mais cresce no mundo: 4 casas por hora.” “São Paulo não pode parar.” Esses lemas, correntes nos anos 1950, eram a atualização dos “ideais de 1932”. Da São Paulo vanguarda do Brasil, que trazia a modernidade do primeiro mundo para o terceiro.

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