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Historias da unha do dedão do pe do fim do mundo

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Manoel Wenceslau Leite de Barros.

Nasceu em Cuiabá (MT) no Beco da Marinha, beira do Rio Cuiabá, em 19 de dezembro de 1916, filho de João Venceslau Barros, capataz com influência naquela região. Mudou-se para Corumbá (MS), onde se fixou de tal forma que chegou a ser considerado corumbaense. 

Foi advogado, fazendeiro e poeta.

Há dois dias, foi dar um passeio....



“Que hei de fazer se de repente a manhã voltar?
Que hei de fazer?
— Dormir, talvez chorar”.

O que ter mais livros do que sapatos quer dizer sobre uma mulher

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Num país em que uma mulher é estuprada a cada doze segundos, ainda costumo ouvir que machismo não existe e feminismo é coisa de mulher mal-comida. 

Como, ao que me parece, os dados alarmantes são insuficientes para comprovar uma realidade tão espantosa quanto inegável, talvez as pequenas bizarrices do dia-a-dia sejam capazes de convencer com mais eficiência.

Dia desses, em um destes meus laboratórios involuntários pelas timelines alheias, vi um post em que o autor pensava ser engraçado e dizia: “Se uma mulher tiver mais livros que sapatos, case-se com ela.”

Comecei a pensar sobre a minha paixão por livros e sapatos – que possuo em quantidades equivalentes – e sobre o porque o meu apreço por scarpings, sapatilhas e rasteirinhas poderia me tornar menos digna de um casamento (como se um casamento fosse lá imprescindível na vida de uma mulher).

O invisível Gaúcho Negro

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Este é o título da Exposição "O Invisível Gaúcho Negro".

Em suas andanças como jornalista e fotógrafo pelo Rio Grande do Sul, Eduardo Tavares deparou inúmeras vezes com a presença de negros no interior do estado e decidiu documentar este importante universo de afrodescendentes no meio rural gaúcho. O resultado de muitos anos de trabalho é a exposição O Invisível Gaúcho Negro, que foi aberta na terça-feira, dia, em Porto Alegre.
                                   
Além de buscar a visibilidade dessa população, a mostra pretende apresentar a importância do seu trabalho na sustentabilidade da economia e da cultura desse ambiente. “Em função de trabalhos que eu ia fazendo no interior do estado, fui constatando essa presença do gaúcho negro no campo e nos eventos festivos como rodeios, por exemplo. O negro estava sempre muito presente e atuante, tinha uma identidade forte com as coisas da terra, uma figura muito marcante. Isso começou a me chamar a atenção e eu comecei a fazer este registro”, afirma.

Segundo o fotógrafo, a oligarquia rural gaúcha normalmente representa visualmente o gaúcho como uma pessoa branca e omite a figura do negro, onipresente em quase todas as fazendas do estado, em rodeios, exposições agropecuárias e, é claro, em manifestações culturais quilombolas no interior. “Mas eu não via representada na cultura, principalmente no universo imagético, essa figura do negro. O gaúcho é sempre apresentado como uma figura branca. Por causa da colonização europeia, fica a imagem do gaúcho como um tipo europeu, o que não é verdade: a presença do negro é muito forte no Rio Grande do Sul”, garante.

Missão cumprida!

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“Ocupação Zuzu” é visitada por 90 mil no 50º aniversário do Golpe Militar no Brasil.

Os números acabam de me chegar às mãos e eu exulto.

Depois de superar a marca dos 43 mil visitantes, na sua temporada paulistana, a “Ocupação Zuzu” ultrapassou as 45 mil presenças no Paço Imperial, de onde saiu de cartaz no último 2 de novembro. Com isso são cerca de 90 mil visitantes.

Missão cumprida: 50 anos depois, mantém-se mais viva do que sempre a história da vida, da arte, do pioneirismo, do heroísmo de minha mãe, em sua obstinada busca de meu irmão sacrificado, drama escrito com tintas sangrentas próprias de uma tragédia grega.

Uma nova geração de brasileiros viu, soube e conferiu de perto a moda inspirada, linda e singular da estilista mineira Zuzu Angel, primeira e única a propor a ‘moda com brasilidade’, legítima, descolonizada; conheceu o martírio de meu irmão, Stuart Angel Jones, de minha cunhada, Sonia Angel, e de seus jovens companheiros idealistas, a quem o Brasil tanto deve esse privilégio de que hoje usufruímos e se chama liberdade! De dizer, ser, pensar, agir, debater, escolher, votar.

São 90 mil novas consciências informadas de nosso país.

Parabéns Zuzu! Obrigada, Itaú Cultural!

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Publicado hoje no site da Hildegard, filha de Zuzu

O livro do Guga é extraordinário

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E é extraordinário porque é a história real de uma pessoa extraordinária.

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O livro, é um daqueles que quando você mergulha dentre dele não quer voltar à tona. Que ficar ali... quietinho... Sem pressa e absorto. Apenas absorvendo e saboreando cada linha e cada momento revelado. Desde as dificuldades enfrentadas até a glória alcançada.

O livro revela com leveza e sinceridade a trajetória do menino que se tornou o maior vencedor brasileiro da história do tênis mundial. Mas nem de longe, segundo ele,  o seu feito se compara aos de Maria Esther Bueno. “Ela é disparado a maior tenista da nossa história”, afirma. 

Assim é Guga: extraordinário, vitorioso e humilde. Um brasileiro!

É um livro extraordinário porque revela, também, o papel do núcleo familiar na educação dos filhos. E demonstra claramente que educação não pode ser confundida com o ensino. Educar é dar amor, proteção e carinho. Mas, também, impor regras e cobrar responsabilidade. A rotina da casa primava pela retidão e pela parcimônia. A rigidez germânica ensinou a Alice, desde cedo, a valorizar o que tinha e a fazer muito com pouco, afirma Guga. E foi isso que a mãe e a avó do Guga ensinaram e fizeram. E fizeram bem. 

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Para não me alongar muito e não quebrar o encanto da leitura, deixo aqui, duas afirmações com certeza formataram o caráter e a trajetória vitoriosa do “nosso“ Gustavo Kuerten:

“Enquanto houver um embate entre a dúvida e a convicção, sempre haverá o risco de a convicção ser abalada pela dúvida”.
(Guga)

“Em toda a minha vida jamais imaginei que ele soubesse levantar uma criança da mesma forma que erguia uma taça ou um troféu”.
(Alice Kuerten, mãe do Guga, no prefácio).


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Se preferir eBook, sugiro que compre neste link, apenas para ajudar querido um parceiro do Travessia. Foi onde comprei.

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