Menu Principal

A Memória e a Verdade

1
Que alguns tentam esconder e muitos desejam saber.

*****

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, enviou aos membros da Comissão Nacional da Verdade cumprimentos ao governo e à população do Brasil por "seus esforços em promover a verdade e a reconciliação nacional por meio do trabalho da CNV".

"As Nações Unidas encorajam e apoiam esforços em todo o mundo para desvendar os fatos que envolvem grandes violações dos direitos humanos e da lei humanitária internacional e promovem a justiça e a reparação. Este apoio tem como base a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que celebramos neste dia todos os anos, e nos tratados internacionais de direitos humanos, incluindo a Convenção Internacional para a Proteção de Todas as Pessoas contra os Desaparecimentos Forçados", afirmou Ki-moon na mensagem.

"Junto-me ao Brasil para honrar a memória daqueles que sofreram como resultado das brutais e sistemáticas violações dos direitos humanos que ocorreram entre 1964 e 1988. Convoco a todos os envolvidos a divulgar as descobertas e as recomendações do Relatório Final da forma mais extensa possível", escreveu o secretário-geral.

"Todas as vítimas têm o direito de saber a verdade sobre as violações que sofreram", concluiu Ki-moon, reiterando em seguida que a ONU está ao lado dos brasileiros em seus esforços para a proteção dos Direitos Humanos.

Ban Ki-moon

O Homem que Engarrafava Nuvens

4
O Nordeste é a mais bela poesia do Brasil. 

O documentário O Homem que Engarrafava Nuvens mostra como os nordestinos são capazes de resistir com bravura a coisas muito piores do que ofensas pós-eleitorais. 

O engarrafador de nuvens é Humberto Teixeira, “o doutor do baião”, na homenagem de seu parceiro Luiz Gonzaga.

Humberto, é o inspirado letrista que escreveu em Asa Branca, o mais belo verso da MPB, aquele que fala:

Quando o verde dos teus olhos, se espalhar na plantação, eu te asseguro não chore não, viu?, que eu voltarei, viu? /Meu coração.

A direção é de Lírio Ferreira - o mesmo de Baile Perfumado, de 1997 -, e a fotografia é do já consagrado Walter Carvalho. O filme, que é de 2008, é narrado com um toque de dor e melancolia, da filha de Humberto, que no documentário nos apresenta o múltiplo talento e a personalidade controversa, e de certa forma repressora, do pai, que a criou.

A filha é a atriz maravilhosa atriz Denise Dumont.

Assistir ao Homem que Engarrafava Nuvens é assistir à celebração do ritmo – o baião – que irriga nossas raízes musicais. Mais que isso: serve de contraponto pós-eleitoral aos desatinados de ódio, aos golpistas de papel, ao preconceito obstinado contra esses nordestinos capazes no entanto de resistir, com bravura e com poesia, a coisas muito piores do que a cara feia das loiras platinadas do Leblon e dos Jardins.



Parabéns, Mafalda!

1
Quem diria… Cinquenta anos! 

E parece que foi ontem! 

Há meio século era publicada a primeira tirinha da Mafalda, a filha dileta do cartunista Quino (Joaquín Salvador Lavado), cidadão argentino e de todo o planeta. Alguns comemoraram seu aniversário dois anos atrás, já que foi criada em 1962, para uma propaganda da marca de produtos eletrodomésticos Mansfield, da companhia Siam Di Tella. Mas Quino sempre insistiu: nenhuma outra data pode ser considerada oficial a não ser 29 de setembro de 1964, quando a menina, de fato, apareceu pela primeira vez no número 99 do semanário Primera Plana. Pois então agora podemos dizer: “Parabéns, Mafalda!”

De lá para cá, muita coisa aconteceu, Mafalda se popularizou e Quino se tornou um dos maiores quadrinistas contemporâneos. Mas parece que as coisas não mudaram tanto assim… A década de sessenta viu a guerra do Vietnã, a crise do mísseis em Cuba, a invasão dos tanques do Pacto de Varsóvia na Tchecoslováquia, a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, o acirramento da Guerra Fria. Mas havia lampejos de esperança: o legado humanista e antiimperialista de Che Guevara, os exemplos de Malcolm X e Martin Luther King, o bom combate de Carlos Marighella contra o autoritarismo dos generais golpistas… e a imagem sempre presente de Mafalda! 

Ela criticava, protestava, se indignava com as contradições de sua época. Havia um toque agridoce em suas tiradas, o sonho de câmbios profundos, de mudanças políticas e culturais, de uma realidade melhor e mais justa para as novas gerações. Os jovens levavam sua Mafalda embaixo do braço para todos os cantos… Afinal, suas provocações faziam com que os leitores parassem para pensar; depois, quem sabe, impelidos por ela, começariam a agir. Ou pelo menos, teriam as armas da crítica nas mãos!

Para você que se acha muito esperto e "bem informado"

1
Recomendo um rolé pelos Anos de Chumbo, para que perceba com mais clareza, que em uma ditadura militar (que você tanto defende), suas redes sociais não terão a menor utilidade, porque simplesmente estarão monitoradas ou bloqueadas, e qualquer pisada na bola que você der, por mais inofensiva que seja, BUM! Você e sua família já era. 

E quem sabe assim, você pare de ser massa de manobra de alguns poucos aloprados e alucinados, travestidos de democratas, que se intitulam os defensores e donos do Brasil, mas na verdade o que desejam mesmo é acabar com a liberdade de expressão, prender, torturar e matar quem pensa e age de forma diferente.

*****

Com um amplo acervo de informações, imagens e documentários sobre a ditadura militar, o portal Memórias da Ditadura foi lançado na sexta, dia 5, pela Secretaria Especial de Direitos Humanos. O portal tem conteúdo interativo e os internautas podem gravar depoimentos sobre o período do regime militar e publicar na página. 

Um dos objetivos do projeto é levar informações sobre a ditadura a quem não conhece esse período da história do país, conhecido também como Anos de Chumbo. O material disponível conta a história do período sob vários aspectos, abrangendo a atuação dos movimentos de resistência, a censura, as violações de direitos humanos, a produção artística e cultural do período e o cenário internacional.

O que é o amor? Uma seleção de frases sobre o assunto. Escolha a sua

3
Escolha a sua.

Kurt Vonnegut, que era levemente extremista em relação ao amor mas também possuía certa dose de irreverência quanto ao assunto, em Sirens of Titan:

          - A finalidade da vida humana, não importa quem está controlando isso, é amar quem está por perto para ser amado.

Anais Nïn, especialista em matéria de amor, em A Literate Passion: Letters of Anaïs Nin & Henry Miller:

          - O amor não é nada além da aceitação do outro, o que quer que ele seja.

Stendhal em seu fantástico tratado sobre o amor de 1822:

          - O amor é como a febre: Nasce e passa sem a menor intervenção da vontade. Não há limite de idade para o amor.

C.S. Lewis, um homem muito sábio, em The Four Loves:

         - Não existe investimento seguro. Amar é ser vulnerável. Ame qualquer coisa e seu coração certamente se retorcerá e possivelmente será partido. Se você quiser conservá-lo intacto, não o dê a ninguém, nem mesmo a um animal. Mantenha-o cercado apenas por passatempos e pequenos luxos; evite todo tipo de emaranhamento; tranque-o cuidadosamente no túmulo do seu egoísmo. Mas nesse túmulo – seguro, sombrio, imóvel, abafado – seu coração mudará. Ele não poderá ser partido; será inquebrável, impenetrável, irredimível. A alternativa à tragédia, ou ao perigo de tragédia, é a danação. O único lugar além do Paraíso onde você pode se manter longe dos perigos e das perturbações do amor é o Inferno.

Lemony Snicket em Horseradish: Bitter Truths You Can’t Avoid:

          - O amor pode mudar uma pessoa como um pai/mãe pode mudar um bebê – de forma estranha e em geral com grande confusão.

WIDGETS QUE ABREM COM A BARRA DO FOOTER

Acompanhe o Feed

Fechar

ou receba as novidades em seu email

Digite seu email:

Entregue por FeedBurner

BARRA DO FOOTER

Blog desenvolvido por

Site Desenvolvido por Agência Charme
Bookmark and Share

Traduzir este Blog

Visitas

Assine o Feed

Curtir

Minimizar