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VÍDEO: O documentário sobre o escândalo de sonegação da Globo

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O DCM apresenta o documentário sobre o escândalo da sonegação da Globo na compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002.

O trabalho é resultado de um crowdfunding. Através da plataforma Catarse, os leitores ajudaram a bancar a série de reportagens assinadas pelo repórter Joaquim de Carvalho.

Em resumo: a Rede Globo comprou os direitos e, pela transação, não pagou impostos. Depois, adquiriu esses mesmos direitos da empresa de fachada que criou no Caribe por um preço bem superior.

Mais uma vez, não pagou impostos. É a forma conhecida de remeter ao exterior dinheiro que deveria ter sido contabilizado como lucro no Brasil e, por isso, tributado.

O serviço de inteligência da Receita auditou as contas. Em 2006, chegou-se à conclusão de que a emissora deixou de recolher impostos que, à época, com multa e correção, chegavam a 615 milhões de reais.

O episódio veio à tona em 2013 através do blog O Cafezinho. Uma assessoria de imprensa afirmou que a dívida foi quitada, mas diante de uma campanha que circulou na internet exigindo que o DARF fosse mostrado, a Globo se calou.

O processo sobre a sonegação foi furtado. A autora do furto chegou a ser presa, mas, defendida por um dos mais caros escritórios de advocacia do Brasil, foi colocada em liberdade por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.

Mulheres Extraordinárias - XIII

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A Voz que cantava contra apartheid o sul-africano.

Miriam Makeba

(1932 - 2008)

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"Sat wuguga sat ju benga sat si pata pata,  
Sat wuguga sat ju benga sat si pata pata,
Sat wuguga sat ju benga sat si pata pata, 
Sat wuguga sat ju benga sat si pata pata..."

Apelidada de Mama África, cantora sul-africana e ativista dos direitos civis na África do Sul, ajudou a popularizar a música nativa em todo o mundo na década de 1960. 

Mais conhecida pela canção "Pata Pata", gravada primeiramente em 1957 e lançada nos EUA em 1967, Miriam excursionou com vários artistas populares, como Harry Belafonte, Paul Simon, e seu ex-marido Hugh Masekela.

Fez campanha ativa contra o sistema Sul-Africano de apartheid, regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994 pelos sucessivos governos do Partido Nacional na África do Sul, no qual os direitos da grande maioria dos habitantes negros foram cerceados pelo governo formado pela minoria branca.

Como consequência do seu ativismo e sucesso mundial, o governo Sul-Africano revogou sua cidadania e direito de regresso ao seu país.

Após o fim do apartheid, voltou para casa, onde morreu em 10 de Novembro de 2008, após a realização de um concerto organizado para apoiar o escritor Roberto Saviano em sua posição contra a Camorra, uma organização mafiosa local na região da Campânia.

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Racismo no SUS

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- Uma mulher negra recebe menos tempo de atendimento médico do que uma mulher branca.

- Enquanto 46,2% das mulheres brancas tiveram acompanhantes no parto, apenas 27% das negras utilizaram esse direito.

- 77,7% das mulheres brancas foram orientadas para a importância do aleitamento materno e apenas 62,5% das mulheres negras receberam essa informação.

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Dados são do Ministério da Saúde revelam a expressão do racismo no SUS,  comprovando que a população negra  brasileira é vítima de discriminação racial também na assistência à saúde pública.

O importante é perceber que o racismo no caso do SUS, não se apresenta necessariamente na forma de atitudes discriminatórias explícitas.  Nos serviços de saúde, ele pode ocorrer na forma de linguagem codificada (violência simbólica) e negligência (indiferença diante da necessidade). Muitas vezes se manifesta em uma negativa do acesso, da informação adequada e do cuidado. Por isso, todo  ato de discriminação racial no SUS deve ser denunciado. Não se cale! Ligue para o Disque Saúde 136.

Para enfrentar essa situação, o Ministério da Saúde e a  Secretaria de Direitos Humanos lançaram uma campanha com o slogan Racismo faz mal à saúde. Denuncie! Um alerta aos profissionais de saúde e à população em geral . A campanha visa envolver os usuários e profissionais da rede pública de saúde na luta contra o racismo, além de estimular as pessoas a não se calarem diante de atos de discriminação no SUS.

Mulheres Extraordinárias - XII

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A Mãe Terra.

Ema Goldman

(1869 - 1940)

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“Quando, no curso do desenvolvimento humano, as instituições existentes se mostram inadequadas às necessidades do homem, quando servem apenas para escravizar, roubar e oprimir a humanidade, o povo tem o direito eterno de se rebelar e derrubar essas instituições”.

Nascida em 27 de junho de 1869, em Kaunas - hoje Lituânia, na época, parte do Império Russo, Emma Goldman fugiu de casa e emigrou para os Estados Unidos aos 16 anos, para escapar do puritanismo opressivo e à indiferença de seus pais, que consideravam uma filha um fardo financeiro.

Operária têxtil, logo começou a participar das mobilizações e greves dos trabalhadores no EUA, tornando-se liderança da corrente anarquista do movimento, à época, a mais importante do movimento operário mundial.

Emma publicou inúmeros artigos.

A sua mais importante publicação foi a revista Mother Earth, até hoje uma referência para vários movimentos de trabalhadores no mundo.

A Mother Earth foi uma revista inicialmente publicada em março de 1906, nos Estados Unidos, com uma tiragem de três mil cópias. Seu conteúdo discutia acontecimentos recentes e continuou a ser publicada mensalmente até agosto de 1917.

Em 1918 o governo federal apoderou-se de listas de nomes dos assinantes da revista, contando com mais de oito mil, a fim de interrogá-los.

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Mulheres Extraordinárias - XI

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A Heroína dos Dois Mundos. 

Anita Garibaldi.

(1821 - 1849)

Nascida na cidade catarinense de Laguna (SC), Ana Maria de Jesus Ribeiro da Silva teve uma origem familiar humilde combinada com uma boa educação. Seguindo os padrões da época, casou-se bastante jovem, aos 15 anos, com Manuel Duarte de Aguiar. 

No ano de 1837, já com o desenvolvimento da Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos, ela teve a oportunidade e conhecer Giuseppe Garibaldi, um dos principais líderes do movimento que conquistara sua cidade natal.

Os dois se apaixonaram imediatamente.

Dias depois, Anita confirma a sua coragem participando da batalha naval em Laguna, contra Frederico Mariath, abastecendo os revolucionários com armamentos e munições, que carregava em várias travessias, a bordo de uma pequena lancha.

Durante a Batalha de Curitibanos, Anita foi capturada pelas tropas que representavam o Império Brasileiro. Presa e grávida do seu primeiro filho, foi enganosamente informada que Garibaldi havia falecido nos campos de batalha. Inconformada e duvidosa sobre a informação, ela pediu aos oficias que a deixem procurar o marido entre os corpos. Nesse instante, desconfiando do que lhe fora dito,  saltou em um cavalo e fugiu dos oficiais que a vigiavam.

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