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Cultura periférica é vetor econômico e alternativa para manter jovens negros vivos

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Para presidente estadual da Nação Hip Hop Brasil, cultura oferece alternativas nas periferias. "Lá estão os maiores filósofos e as melhores análises, só não está institucionalizado"

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São Paulo – As manifestações culturais desenvolvidas nas periferias das cidades brasileiras por moradores locais são uma forma de movimentar a economia das comunidades e de oferecer alternativas para a juventude longe da violência, como afirmou o presidente estadual da Nação Hip Hop Brasil, Bob Controversista, que participou de um debate sobre o tema na noite de ontem (26,) na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, na zona oeste da capital. O evento fez parte do ciclo SP em Debate, promovido pelo Coletivo Ocupar e Construir, que até sexta-feira (29), vai discutir políticas públicas da cidade de São Paulo, fazendo uma análise da gestão atual, comparativamente às gestões passadas e avaliar as demandas futuras da capital. Os encontros ocorrem a partir das 18h, na PUC.


"A cultura periférica é um vetor socioeconômico e possibilita concretizar a manutenção da vida dos jovens pretos e pobres de São Paulo", afirmou lembrando que nas periferias a principal presença do estado é pela polícia militar. "A cultura dá sentido para a vida dos jovens e fortalece a possibilidade de eles não serem assassinados antes dos 21 anos."

Os negros entre 15 e 29 anos são as principais vítimas de homicídio no país, de acordo com o Mapa da Violência 2015. Do total de 42.416 óbitos por disparo de armas de fogo em 2012, 24.882 foram jovens, o equivalente a 59%. Proporcionalmente, morreram 142% mais negros que brancos por armas de fogo, sendo que 94% das vítimas fatais eram do sexo masculino e 95% jovens.

Mais uma vez, TOP!

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Voltamos!

E voltamos com uma excelente notícia: Mais uma vez somos TOP 100 do Prêmio TOP BLOG 2015.

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Desde 2008, o Prêmio Top Blog reconheceu e premiou, mediante votação popular e técnica, os melhores blogs nacionais de acordo com suas editorias.

Movimentou em 5 edições mais de 160 mil blogs dos mais diversos temas em todo o país.

Em 2015, o Top Blog retornou com repertório ampliado e nova proposta de premiação. O objetivo foi selecionar, recomendar, reconhecer e premiar as melhores iniciativas de produção de conteúdo independente no Brasil em ambiente digital.

Nesta edição, os projetos inscritos concorreram ao prêmio entre suas próprias editorias e categorias: Blog, Site, Social e Vídeo.

Esta é a 5ª vez que ficamos entre os 100 blogues mais votados pelo Juri Popular, o que nos deixa muito feliz.

Agradeço a todos e todas que perderam um minutinho dos seus pereciosos tempos e votaram no Travessia.

Obrigada!

Grande abraço.

Voltem mais vezes!



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Cultura nas ruas.

Em 2015, 58 iniciativas coletivas e individuais se espalharam pelas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro com o intuito de fortalecer o direito à cidade, à inclusão digital, à cidadania e à ocupação do espaço público pela cultura. O programa Redes e Ruas, realizado por meio de uma parceria entre as secretarias municipais de Cultura, de Serviços e de Direitos Humanos, promoveu atividades e intervenções nas áreas de audiovisual, fotografia, música, fotografia, artes cênicas, jornalismo e agroecologia, entre outras.

Um dos destaques é o espaço virtual criado pelo coletivo Visto Permanente, que reúne minidocumentários que reivindicam o pertencimento do imigrante à cidade de São Paulo. Os vídeos têm o objetivo de dar visibilidade ao patrimônio urbano das culturas imigrantes, com toda sua riqueza e resistência. Os filmes podem ser assistidos no link bit.ly/coletivovistopermanente. Outro projeto disponível on-line são as exposições virtuais do Museu da Dança: http://museudadanca.com.br/exposicoes-virtuais.

Em meados de março, foi lançado o livro Redes e Ruas, organizado e produzido por Sampa.org e pelo Coletivo Digital, com relatos das atividades, depoimentos dos grupos participantes e as transformações proporcionadas pelo programa. A obra está sendo distribuída gratuitamente pela Secretaria de Cultura de São Paulo.

Como viver no capitalismo sem dinheiro
No projeto/instalação Como Viver no Capitalismo Sem Dinheiro, em cartaz até 12 de junho no Museu de Arte do Rio (MAR), o artista mexicano José Miguel Casanova convida os visitantes a refletir se é possível conceber a vida além do império da economia financeira. Ele questiona que outras formas de produção, de consumo e de troca podemos considerar possíveis e desejáveis. Inspirado nestas reflexões, o artista criou o Banco dos Irreais, ferramenta de desenvolvimento de trocas sociais, práticas de economia solidária e de cooperação comercial voltadas ao bem comum. Com visitação de terça a domingo, das 10h às 17h, a instalação propõe uma troca de saberes e experiências que abram alternativas para a vida à margem do capital. Na Praça Mauá, 5, centro do Rio de Janeiro. Mais informações: (21) 3031-2741. R$ 10, R$ 5 (meia) e grátis às terças-feiras.

Como explicar para o meu filho o que está acontecendo com o Brasil?

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Meu filho,

Quis o destino que você viesse ao mundo em um ano histórico para o nosso País. Um ano triste, é verdade, mas também extremamente importante por sua simbologia. O momento nos faz lembrar como nossos direitos não são permanentes e que precisamos estar sempre atentos e em vigilância à democracia.

Vai chegar a hora de você estudar sobre isso em seus livros de história e não sei ao certo como essa história será contada - isso depende provavelmente de quem estiver no poder.

Então, meu amor, assim como durante tanto tempo ouvi histórias da época da ditadura -- uma época tão sombria da nossa história e que acabou logo quando eu estava nascendo --, hoje venho te contar o meu sentimento sobre tudo isso que está acontecendo hoje. O sentimento de uma mãe, que já te ama tanto e que sempre lutará para que a história se escreva de forma diferente da que está se desenhando.

Antes de mais nada você precisa saber que sua mãe sempre foi e sempre será uma apaixonada pela democracia e pelo Estado de Direito. Fiz desse tema meu trabalho de conclusão de curso no qual, após a analisar diversas teorias do Poder Constituinte concluí:

"Essa é uma missão para as nossas gerações, que, apesar de não terem participado do terror que foi a ditadura, precisam sempre ter em mente o quão gratos devemos ser àqueles que nos proporcionaram a possibilidade de vivermos em um regime democrático por mais manco que este seja.

Ocorre, infelizmente que as novas gerações cada vez mais alheiam-se com orgulho a situação política, importam-se cada vez menos com o próximo, com o pobre, armando-se atrás do ódio, da revolta das classes que pode muito bem ser considerada em algumas cidades brasileiras uma verdadeira guerra civil.

Mas, agora, eles só tem o Dia 19 de Abril

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Todo dia era Dia do Índio!



Se o Temer e o Cunha assumirem o comando do país, provavelmente, numa aliança com as madeireiras, os latifundiários, os grandes fazendeiros, os pecuaristas, os ruralistas, a Bancada da Bala e dos Evangélicos - que acham que índio é coisa do diabo -, na Câmara dos Deputados, nem mais este dia eles terão.


Foto: Índia Guarany, Rio de Janeiro
Crédito: Tânia Rego, Agência Brasil



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