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Argentina: Mulheres saem às ruas contra a violência sexual e o feminicídio

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Ontem a Argentina amanheceu de luto.  

Convocadas pelas redes sociais, milhares de mulheres vestiram roupas pretas e, durante uma hora, pararam suas atividades em uma greve simbólica contra o feminicidio, a violência de gênero e a discriminação no trabalho. 

No final da tarde, uma multidão reuniu-se em frente ao Obelisco - principal cartão-postal de Buenos Aires - e marcharam com guarda-chuvas até a Praça de Maio, em frente ao palácio presidencial.  


A manifestação, convocada pelas redes sociais, é a terceira contra o femenicidio feita na Argentina. Dessa vez, as mulheres também fizeram greve e marcharam pela igualdade de direitos no mercado de trabalho.

Graciela Gonzalez, uma das participantes, afirmou que ficou sabendo da marcha pelo Facebook, e se sentiu identificada porque tem uma irmã que é vítima de abuso do marido. “Ela apanhou várias vezes e prestou depoimento na polícia. Se separou, mas continua ameaçada pelo ex-marido, sem qualquer proteção”.

O estopim do protesto foi a violência contra Lucia Perez, de 16 anos. Ela foi violentamente estuprada, torturada e morta na cidade balneária de Mar del Plata. Os assassinos lavaram, vestiram e levaram a vítima a uma clínica de reabilitação, na esperança de que a morte dela fosse atribuída ao excesso de drogas.

Sankofa: Memória da Escravidão na África

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Mostra lança olhar sobre locais de memória do tráfico de escravos.

Uma viagem afetiva do fotógrafo e designer gráfico Cesar Fraga por nove países africanos resultou em uma exposição inédita que lança um novo olhar sobre os lugares de memória do tráfico de escravos para o Brasil. A mostra Sankofa: Memória da Escravidão na África, aberta ontem (18), na Caixa Cultural Rio de Janeiro, apresenta um total de 250 itens, incluindo 54 fotos, totens multimídia, textos com descrições dos países visitados e recursos de interatividade e é resultado da viagem do fotógrafo César Fraga por nove países africanos.

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A curiosidade pelos fatos que antecederam a história da escravidão e o fascínio em relação às proximidades culturais entre o Brasil e os países africanos que comercializavam escravos foram os fios condutores que levaram César Fraga à expedição, na qual investigou as próprias origens. O fotógrafo e designer é bisneto de uma beneficiária da Lei do Ventre Livre, que libertava os filhos das mulheres escravas nascidos a partir de 1871, quando essa legislação pré-abolicionista foi aprovada.

Durante um ano sabático na África do Sul, ele percebeu a necessidade de dar sua contribuição para encurtar a distância cultural que separa o Brasil do continente africano. As fotografias que integram a exposição foram publicadas no livro Do Outro Lado, resultado da expedição de Fraga, que documenta a cultura e o cotidiano das localidades visitadas e, por vezes, sua correlação próxima com os costumes brasileiros.

A ideia é de a literatura iluminar o mundo, nem que seja o nosso pequeno mundo

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Luis Fernando Verissimo.

"Matei' tanto alemão e japonês enquanto brincava que o pai me levou ao médico. Acho que por isso sou pacifista até hoje".

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Com mais de 70 livros publicados, entre romances, novelas, crônicas, contos e cartuns, o escritor, cronista, jornalista, desenhista, saxofonista, torcedor fanático do Internacional de Porto Alegre e filho de Érico Verissimo (1905-1975) Luis Fernando Verissimo completou 80 anos em 26 de setembro. 

"O escritor tem de acender uma luz na escuridão, que é a própria dualidade humana""O escritor tem de acender uma luz na escuridão, que é a própria dualidade humana" O aniversário coincidiu com o lançamento de As Gêmeas de Moscou (Companhia das Letrinhas), que conta a história das irmãs Olga e Tatiana, idênticas na aparência e no gosto pelo balé. Mais talentosa, porém arrogante, Olga vive um episódio marcante que vai mudar seu jeito de ser.

Outro lançamento é Verissimas (Editora Objetiva), antologia de frases de obras de Verissimo garimpadas pelo publicitário e jornalista Marcelo Dunlop. "Essa é mais uma coisa que acontece comigo sem minha iniciativa. Nem vi ainda as frases que ele selecionou. Se não gostarem, reclamem com o Marcelo", diz, com seu jeito tímido carregado de humor. "A vida foi acontecendo. Por isso não tenho nenhum plano para os próximos 80 anos. A minha grande vocação, mesmo, é para me aposentar. É sério. Acho que se eu parasse de escrever, não faria falta."

Sua carreira é dedicada a retratar situações nem sempre engraçadas que fazem o leitor rir. Como quando fala da morte ou das "DRs" entre casais. "Discutir a relação é tema que interessa. Um dos protótipos que temos à mão; encontros, desencontros, bem aproveitados." Não é por acaso que figura entre os autores brasileiros mais lidos no mundo, apreciado por leitores de todas as idades, até mesmo do público que ele agora brinda com as Gêmeas. "Nunca escrevi um livro especificamente para o público infantil. É difícil escrever para criança, acertar o ponto entre ser acessível sem ser condescendente."

Golpe 16

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O livro “Golpe 16” será lançado em Brasília na próxima quinta-feira (20), às 19 horas, no Sindicato dos Bancários. 


Trata-se da versão da blogosfera de uma história de ruptura democrática que ainda está em curso. Uma obra imprescindível para entender o atual momento político brasileiro.

O lançamento em Brasília contará com uma mesa redonda com a presença do editor da revista Fórum, Renato Rovai, a jornalista Cynara Menezes, responsável pelo blog Socialista Morena, a integrante do Coletivo Intervozes, Bia Barbosa, e o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo. Em seguida, haverá apresentação musical de Chico Nogueira.

Com participação de blogueiros, jornalistas e ativistas sociais, o livro revela os bastidores do golpe que afastou a presidenta eleita Dilma Rousseff. Os textos apresentados mostram um lado diferente da mídia tradicional, com uma abordagem crítica sobre a construção de um atentado à democracia no país.

Organizada por Renato Rovai, a obra traz textos de Adriana Delorenzo, Altamiro Borges, Beatriz Barbosa, Conceição Oliveira, Cynara Menezes, Dennis de Oliveira, Eduardo Guimarães, Fernando Brito, Gilberto Maringoni, Glauco Faria, Ivana Bentes, Lola Aronovich, Luiz Carlos Azenha, Maíra Streit, Marco Aurélio Weissheimer, Miguel do Rosário, Paulo Henrique Amorim, Paulo Nogueira, Paulo Salvador, Renata Mielli, Rodrigo Vianna, Sérgio Amadeu da Silveira e Tarso Cabral Violin.

Além dos artigos analíticos, “Golpe 16” conta ainda com uma entrevista com Dilma Rousseff. O prefácio é assinado pelo ex-presidente Lula.

Os direitos autorais serão doados para o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.  

De Brasília, com agências e o Portal Vermelho.

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