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Portal bilíngue reúne poesias e poetas da periferia de São Paulo

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ROMPENDO FRONTEIRAS.

Iniciativa inédita: “Becos e Letras” foi lançado ontem (17) com 36 textos de 18 escritoras e escritores das bordas da cidade, traduzidos para o inglês.

"Nóis é ponte e atravessa qualquer rio", diz o verso do poeta Marco Pezão, máxima que se tornou quase um lema de quem se aventura a produzir literatura nas periferias de São Paulo. Desta vez, a fronteira transposta foi a do idioma: a partir de uma parceria com a Universidade de Georgetown, dos Estados Unidos


Com o intuito de expandir ainda mais a diversidade da literatura brasileira contemporânea, o portal Letras e Becos - Literatura das Periferias de São Paulo (Letters and Alleys - Literature from the outskirts of São Paulo) chega à internet com 36 textos e traduções que compõem esta antologia. A seleção é resultado de uma pesquisa da obra de 18 autoras e autores participantes, que colaboraram com dois textos cada entre poemas, contos e crônicas.

O projeto é resultado da iniciativa conjunta do selo independente Elo da Corrente Edições e da produtora Avangi Cultural, em parceria com o professor Vivaldo Santos, que coordenou um grupo de estudantes da Universidade de Georgetown na tradução dos textos.

"Nosso desejo é contribuir com a tradução e difusão da produção literária das periferias de São Paulo para o mundo. O portal foi criado para ser mais um canal de comunicação entre pesquisadores, escritoras e escritores, ampliando a circulação e o acesso a esta autoria, e acreditamos que ele tem potencial para crescer", diz a produtora Amanda Prado, uma das organizadoras do projeto, responsável pela criação do portal.

Os autores que compõe a antologia são Akins Kintê, Alessandro Buzo, Allan da Rosa, Binho, Débora Garcia, Dinha, Elizandra Souza, Fuzzil, Lids Ramos, Marco Pezão, Michel Yakini, Priscila Obaci, Raquel Almeida, Sacolinha, Samanta Biotti, Sonia Bischain, Tula Pilar Ferreira e Walner Danziger.

"A paridade de gênero foi um critério fundamental para esta seleção, pois há uma presença significativa das mulheres no cenário. A escolha dos textos se baseou na 'ginga' entre forma e conteúdo de cada produção, com preferência para obras autorais publicadas", diz o escritor Michel Yakini, que também participou da organização do projeto, na pesquisa e seleção dos textos.

Além das produções literárias, o portal reúne um perfil de cada um dos autores e notícias relacionadas à literatura e ao território. É possível também acompanhar o material pela página do projeto no Facebook.

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Com informações do (((RBA

A Rosa Revolucionária

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"Há 98 anos morria Rosa Luxemburgo, com apenas 48 anos de idade. 

Ela foi sequestrada e assassinada por milícias paramilitares de direita, com a cumplicidade do governo social-democrata de Ebert, no dia 15 de janeiro de 1919. Após o brutal assassinato, os algozes de Rosa jogaram seu cadáver no Canal Landwehrs, em Berlim, onde só foi localizado no dia 31 de maio, em total estado de decomposição. Seu cortejo fúnebre, realizado em junho daquele ano, se transformou numa manifestação política e foi acompanhado de grande multidão, especialmente composta de trabalhadores.


Nos meses seguintes ao seu assassinato (e de outras lideranças revolucionárias importantes, tais como Karl Liebknecht e Leo Jogiches) uma onda de violência se seguiu, culminando numa carnificina que resultou na morte de mais de cinco mil militantes da esquerda comunista, prenúncio do nazifascismo que estava sendo gestado no seio da sociedade alemã do entre guerras, atravessada pelo dilema histórico da revolução/contra revolução. Na véspera de sua morte, Rosa Luxemburgo publicou um texto que pode ser considerado seu testamento político e intelectual, aonde, dentre outras coisas, ela afirma o seguinte: "Dessa contradição, numa fase inicial do desenvolvimento revolucionário, entre o agravamento da tarefa e a falta de condições prévias para a sua solução, resulta que as lutas isoladas da revolução acabem formalmente em derrota. Mas a revolução é a única forma de 'guerra' - esta é também uma de suas peculiares leis vitais - em que a vitória final só pode ser preparada por uma série de 'derrotas'!


O que nos mostra toda a história das revoluções modernas e do socialismo? A primeira labareda da luta de classes na Europa, a rebelião dos tecelões de seda de Lyon em 1831, terminou com uma pesada derrota; o movimento cartista na Inglaterra - com uma derrota. O levante do proletariado parisiense nas jornadas de junho de 1848 acabou numa derrota esmagadora.  A Comuna de Paris terminou com uma derrota terrível. O caminho do socialismo - levando em consideração as lutas revolucionárias - está inteiramente pavimentado de derrotas. E, no entanto, essa mesma história leva irresistivelmente, passo a passo, à vitória final! Onde estaríamos nós hoje sem essas 'derrotas' das quais extraímos experiências históricas, conhecimento, poder, idealismo? (...) 

Contudo, com uma condição! É preciso perguntar em que condições cada derrota se deu: se resultou do fato de que a energia bélica das massas, avançando, se chocou contra a falta de maturidade das condições históricas prévias, ou se a própria ação revolucionária foi paralisada por meias medidas, indecisões, fraquezas internas."

Passados quase um século de sua trágica morte, a obra teórica e o exemplo da revolucionária internacionalista permanece, mais do que nunca, atual. 

Rosa Luxemburgo, a vermelha: presente, sempre!".

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Do FASUBRA SINDICAL

Bem-vindos ao Brasil da Togacracia

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O mundo já conviveu e ainda convive, em diferentes lugares, com Monarquia, Plutocracia, Autocracia, Oligarquia, Aristocracia, Timocracia, Teocracia, Anocracia e a hoje muito questionada Democracia, que tem cada vez menos “demos” (povo) e cada vez mais “kratos” (poder) sob o comando do capital.

Mas agora surge uma nova forma de poder que, por reunir um pouco de todas essas “cias”, sem falar na pressão daquela outra, norte-americana, tornou-se mais poderosa: é a Togacracia, que botou as longas manguinhas de fora principalmente depois do golpe. É fácil reconhecer uma Togacracia. É quando juízes, magistrados e todas as instituições onde se encastelam, comandam, mandam e desmandam, punem e absolvem, por vias tortas, o direito que deveria ser igual para todos.

Na Togacracia é possível permitir que se tire do poder, por exemplo, quem foi eleito(a) pelo voto popular, sob alegações difusas e confusas sobre reles questões contábeis. Segundo os doutos senhores e senhoras do mais alto tribunal togacrático, pau que bate em Chico, Dilma, Lula e PT, não bate em Aécio, Temer, FHC, PMDB e PSDB.

É possível reconhecer um membro da Togacracia por sua cara de paisagem cada vez que a Constituição é atacada e vilipendiada pelos interesses da Plutocracia.

Na Togacracia todos ganham altos salários, tão logo ingressam em qualquer escalão do Judiciário, do Ministério Público, em Procuradorias, Tribunais e outros poderes “que tais”. Os demais cidadãos e cidadãs, de segunda ordem, são obrigados a se conformar, porque sabem o poder de uma Vara, mesmo que seja de primeira instância.

Na Togacracia há casos de juízes dedicadíssimos que avocam para si quase todos os casos de corrupção que, por coincidência, interessam muito às superpotências internacionais. Com suas implacáveis e tortuosas nuances de justiça quebram empresas, desempregam milhões de brasileiros, entregam segredos para empresas e governos estrangeiros, e são fotografados ao lado de corruptos, mas isso “não vem ao caso”. Há até quem pegue carona gratuita em avião da FAB na companhia de um presidente da República que terá brevemente – ou seria longinquamente? – que julgar.

Parcela considerável dos integrantes da Togacracia é amiga e parceira dos principais veículos de comunicação, para quem costuma vazar informações (mesmo quando a lei prevê sigilo) e negociar ações combinadas que expõem acusados à execração pública. Ou seja, na Togacracia, se não der pra prender, o acusado será condenado ao escárnio público mesmo que inocente. Os integrantes da Togacracia seguem à risca aquele ditado: “aos amigos, tudo; aos inimigos, a lei”.

Mas que fique muito claro, corrupção a Togracracia não admite. Só demite. Na verdade, nem demite, aposenta. 

Carnaval do Rio de Janeiro 2017: A Imperatriz canta Xingu, o Clamor da Floresta

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BRILHOU… A COROA NA LUZ DO LUAR!


NOS TRONCOS A ETERNIDADE… A REZA E A MAGIA DO PAJÉ!
NA ALDEIA COM FLAUTAS E MARACÁS
KUARUP É FESTA, LOUVOR EM RITUAIS
NA FLORESTA… HARMONIA, A VIDA A BROTAR
SINFONIA DE CORES E CANTOS NO AR
O PARAÍSO FEZ AQUI O SEU LUGAR
JARDIM SAGRADO O CARAÍBA DESCOBRIU
SANGRA O CORAÇÃO DO MEU BRASIL
O BELO MONSTRO ROUBA AS TERRAS DOS SEUS FILHOS
DEVORA AS MATAS E SECA OS RIOS
TANTA RIQUEZA QUE A COBIÇA DESTRUIU

SOU O FILHO ESQUECIDO DO MUNDO
MINHA COR É VERMELHA DE DOR
O MEU CANTO É BRAVO E FORTE
MAS É HINO DE PAZ E AMOR


SOU GUERREIRO IMORTAL DERRADEIRO
DESTE CHÃO O SENHOR VERDADEIRO
SEMENTE EU SOU A PRIMEIRA
DA PURA ALMA BRASILEIRA
JAMAIS SE CURVAR, LUTAR E APRENDER

ESCUTA MENINO, RAONI ENSINOU
LIBERDADE É O NOSSO DESTINO
MEMÓRIA SAGRADA, RAZÃO DE VIVER
ANDAR ONDE NINGÚEM ANDOU
CHEGAR AONDE NINGUÉM CHEGOU
LEMBRAR A CORAGEM E O AMOR DOS IRMÃOS
E OUTROS HERÓIS GUARDIÕES
AVENTURAS DE FÉ E PAIXÃO
O SONHO DE INTEGRAR UMA NAÇÃO
KARARAÔ… KARARAÔ… O ÍNDIO LUTA PELA SUA TERRA
DA IMPERATRIZ VEM O SEU GRITO DE GUERRA!

SALVE O VERDE DO XINGU… A ESPERANÇA
A SEMENTE DO AMANHÃ… HERANÇA
O CLAMOR DA NATUREZA
A NOSSA VOZ VAI ECOAR… PRESERVAR!

(Compositores: Moisés Santiago, Adriano Ganso, Jorge do Finge e Aldir Senna)

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