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"Não as matem"

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Homenageado da Flip, Lima Barreto escreveu crônica contra o feminicídio em 1915

O texto "Não as matem" é parte da obra Vida Urbana, uma coletânea do autor publicada em 1953
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São Paulo – "Não há muito tempo, em dias de carnaval, um rapaz atirou sobre a ex-noiva, lá pelas bandas do Estácio, matando-se em seguida. A moça com a bala na espinha, veio morrer, dias após, entre sofrimentos atrozes". Esse trecho é de uma crônica de 1915 escrita por Lima Barreto, o homenageado na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) deste ano, provando que feminicídio não é um problema dos nossos tempos.

Confira a íntegra:

Não as matem

Esse rapaz que, em Deodoro, quis matar a ex-noiva e suicidou-se em seguida, é um sintoma da revivescência de um sentimento que parecia ter morrido no coração dos homens: o domínio, quand même, sobre a mulher.

O caso não é único. Não há muito tempo, em dias de carnaval, um rapaz atirou sobre a ex-noiva, lá pelas bandas do Estácio, matando-se em seguida. A moça com a bala na espinha, veio morrer, dias após, entre sofrimentos atrozes.

Um outro, também, pelo carnaval, ali pelas bandas do ex-futuro Hotel Monumental, que substituiu com montões de pedras o vetusto Convento da Ajuda, alvejou a sua ex-noiva e matou-a.

Todos esses senhores parece que não sabem o que é a vontade dos outros.

Dia Mundial do Refugiado tem eventos em SP, Rio e Brasília a partir de sábado

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A Agência da ONU para Refugiados (Acnur) promove uma série de atividades nas três principais capitais do país.

O Dia Mundial do Refugiado é comemorado na terça-feira (20). Para marcar a data, a Agência da ONU para Refugiados (Acnur) promove uma agenda de atividades que começa no sábado (17). Fazem parte dos eventos feiras culturais, mostras de cinema e seminários, além da divulgação do relatório "Tendências Globais – Deslocamentos Forçados em 2016". As cidades que recebem as iniciativas são São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

"Espero que não vejam o refugiado e a refugiada apenas como vítimas de atrocidades, mas também como pessoas que contribuem para o desenvolvimento da sociedade", disse a representante da Acnur no Brasil, Isabel Marquez, sobre a importância das iniciativas. O evento de abertura das comemorações se realiza em Brasília, com a iniciativa MigrArte, que já está em sua segunda edição no Brasil e conta com obras de cinema, música e gastronomia.

O MigrArte possui entrada gratuita e ocupará o Museu Nacional da capital, próximo à Rodoviária do Plano Piloto. "É um evento de realização colaborativa que envolve cinema, música, artes e gastronomia com a aposta de envolver os participantes em uma experiência de celebração intercultural. E claro, despertar nas pessoas o amor pela causa do refúgio e das migrações", afirma a organização.

O evento principal da Acnur, que se divide entre as três cidades, é a mostra internacional de cinema "Olhares sobre o Refúgio". A mostra ultrapassa as comemorações do Dia Mundial do Refugiado, já tendo sido exibida em Curitiba e Porto Alegre. Em Brasília, a MigrArte serve de locação para a exibição do festival. No Rio de Janeiro, a mostra já está em cartaz desde o dia 6 deste mês e segue até o dia 27 de junho, no Espaço Cultura Oi Futuro, no bairro do Flamengo. Já a capital paulista recebe a mostra entre os dias 22 e 27, no CineSesc, na Cerqueira César.

"O mundo vive uma situação muito difícil em relação aos refugiados, e nós não poderíamos deixar de fazer algo a respeito. Nosso caminho, como instituto cultural, é olhar para esse tema tão importante através da arte", disse o diretor de cultura do Oi Futuro, Roberto Guimarães. Passam pelo festival obras nacionais, como o longa "Era o hotel Cambridge", da cineasta Eliane Caffé, e estrangeiras, como a produção "Estou com a Noiva", produção italo-palestina dirigida por Antonio Augugliaro, Gabriele Del Grande e Khaled Soliman Al Nassiry.

A programação completa pode ser acessada pelo site da Acnur e pelo evento MigrArte, no facebook.
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Orgulho e Esperança

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GLOBO DE OURO 2015 - Indicado a Melhor Filme Comédia. História real, nos anos 80, da improvável união de um grupo de ativistas gays com um grupo de Mineiros em greve, na Inglaterra comandada por Margaret Thatcher.



Indicação do Portal Carta Maior


Nahániri. Nahániri. Nahániri,

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Mafalda aprende a falar em guarani, no balão, a palavra "não" no idioma indígena.

Depois de mais de cinquenta anos de seu lançamento, a astuta garotinha argentina Mafalda vai “aprender a falar” em guarani. O idioma é oficial no Paraguai, junto ao espanhol, e pela primeira vez as tirinhas de Quino serão traduzidas para uma língua indígena.

O projeto desenvolvido por linguistas paraguaios vai traduzir, aos poucos, a obra que traz as aventuras de Mafalda, Manolito, Felipe, Susanita e os demais personagens argentinos. O autor, Joaquín Salvador Lavado, o Quino, se emocionou ao tomar conhecimento da expansão de sua história. 

Em junho deste ano será apresentado o primeiro, dos dez livros a serem traduzidos, durante a Feira Internacional do Livro de Assunção, capital paraguaia. 

Para a tradutora Maria Gloria Pereira, a adaptação da obra de Quino servirá para fortalecer o idioma indígena e pode ser o começo de uma série de traduções de quadrinhos para popularizar e impulsionar o interesse infantil pela cultura guarani. 

“Falta mais pessoas se animarem a investir em histórias em guarani, seja traduzindo já existentes ou criando personagens próprios, creio que isso seria um grande êxito”, afirmou a tradutora. 

Segundo Maria Glória, um dos grandes desafios deste projeto é manter um “guarani funcional”. Explica também que em alguns momentos será necessário “pegar emprestadas” palavras em espanhol para manter a riqueza e a sutiliza do idioma indígena. “O pior que poderíamos fazer é colocar Mafalda falando um guarani que não se entende”.

O projeto foi possível graças a um convênio do mercado editorial paraguaio com o Ministério de Relações Exteriores da Argentina através do Programa Sul, que busca a tradução de autores argentinos em outros idiomas. Todo o humor de Quino será mantido e Maria Gloria garante: Mafalda vai dizer muitos “nahániri” (“não”, em guarani), quando o assunto for tomar sopa! 

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Do Portal Vermelho, com Ñanduti

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