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03 dezembro 2009

Noites brancas

Noites brancas.

"Nada escapa a Dostoiévski.
À excessão de Shakepeare, não há literatura mais estimulante".
(Virginia Wolf)


Sempre foi apaixonada pela literatura de Dostoiévski. 

Irmãos Karamazov, Crime e Castigo, O jogador e o Idiota, são clássicos maravilhosos.


Isto não significa que eu seja uma "entendedora" da literatura do escritor russo. Não, sou apenas uma leitora. 
Outro dia, rodando dentro de uma livraria descobri um livro cujo título me chamou a atenção. Noites brancas.

Publicado em 1848, depois que o autor sofreu uma desilusão amorosa, e antes da prisão e do exílio na Síbéria, Noites brancas é um romance que fala de amizade, amor, solidão, desamor, encontros, desencontros, despedidas, "loucura" e paixão. 
Mas, tudo com muito lirismo.

Sentimentos e cenários revelados em apenas quatro noites, e dias que se parecem com noites. As noites brancas do verão de São Petersburgo.

O final do livro é surpreendente.
O que encontrei é de fácil leitura, tem 94 páginas, é uma publicação da editora L&PM, no estilo Pocket. 
E com preço bem popular, o que é bom.

2 comentários:

  1. OLá Beth!

    Como você bem disse na postagem, Noites Brancas foi escrito no período que antecede o exílio na Sibéria. E isso faz muita diferença. Foi em uma época onde Dostoiévski ainda era otimista em relação ao mundo. Após o exílio, este otimismo se transforma em raiva e desilusão. Desilusão esta que podemos notar em Humilhados e Ofendidos e Memórias da Casa dos Mortos!!!

    Um abraço e boas leituras!!!

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  2. E é lindo.
    Sou su fã.
    Adoro pessoas leitoras.
    Grande abraço.
    Valeu.

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