Violência institucional contra cinco mulheres

Erika Kokay

Desgoverno do governo do Distrito Federal gera mais violências contra mulheres já profundamente violentadas nos espaços domésticos, por seus maridos e "companheiros"!
Também, o que se pode esperar de um governador eleito indiretamente e filhote do MAIOR FICHA SUJA DO DF, o ex governador Roriz
“O governador Rogério Rosso” não pagou o aluguel da Casa Abrigo durante nove meses, mesmo com a verba sendo repassada regularmente pela Secretaria Especial de Política para Mulheres (SPM), ligada a Presidência da República.
Conclusão: o proprietário do imóvel entrou com uma ação de despejo e as cinco mulheres e seus filhos, que ali se abrigavam, foram despejadas.
Após uma reunião realizada com a presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa a deputada Érika Kokay/PT-DF (que foi a relatora da CPI que cassou o mandato da ex -deputada Eurides Brito Bolsa de Dinheiro), o Ministério Público e representantes de entidades ligadas aos direitos humanos, o secretário de Justiça, Geraldo Martins, garantiu a transferência, em até 60 dias, das cinco mulheres que residem na Casa Abrigo, para uma casa definitiva.
A medida também beneficia os filhos das abrigadas, que fazem parte do programa de proteção às vítimas de violência doméstica e estão sob ameaça de morte. Até lá, em caráter emergencial, elas serão levadas a um imóvel próprio do GDF a partir de hoje. 
Segundo o secretário, a casa provisória — para a qual elas serão transferidas hoje — detém as condições necessárias para manter os abrigados em segurança até que se encontre uma moradia definitiva.
Enquanto isso, no decorrer desse período, a “primeira dama” tentava impedir a derrubada de um muro de uma empresa que invadiu uma área pública, localizada no Lago Sul, a área mais que nobre de Brasília.

Sessenta dias para nós que não vivemos este tipo de violência pode parecer pouco.
Mas, para essas mulheres e seus filhos, com certeza será uma eternidade.
Que dupla!