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Isso é que é “Jurisprudência”!

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STJ
STF, STJ e Congresso Nacional: uma lição de como construir caminhos para a impunidade.

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, manifestou sua indignação com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre estupro de vulneráveis.

No dia 27/3, a Terceira Seção da Corte decidiu que atos sexuais com menores de 14 anos “podem não ser caracterizados” como estupro, de acordo com o caso.

O tribunal entendeu que não se pode considerar crime o ato que não viola o bem jurídico tutelado, no caso, a liberdade sexual. No processo analisado pela seção do STJ, o réu é acusado de ter estuprado três menores, todas de 12 anos. Tanto o juiz que analisou o processo como o tribunal local o inocentaram com o argumento de que as crianças  “já se dedicavam à prática de atividades sexuais desde longa data”.

Longa data? Isso significa desde que nasceram? Ou quem sabe, na opinião dos togados, mesmo antes de terem nascido... 

STF faz escola
Em 1996, o ministro Marco Aurélio Mello (STF), relator do habeas corpus de um acusado de estupro de vulnerável, disse, no processo, que presunção violência em estupro de menores de 14 anos é relativa. “Confessada ou demonstrada o consentimento da mulher e levantando da prova dos autos a aparência, física e mental, de tratar-se de pessoa com idade superior a 14 anos, impõe-se a conclusão sobre a ausência de configuração do tipo penal”.

Para Maria do Rosário, “os direitos das crianças e dos adolescentes jamais poderiam ser relativizados”.  Aministra já tomou providências junto ao o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e ao advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, para tratar do caso e buscar “medidas jurídicas cabíveis”. 

Enquanto isso...

...Após a repercussão extremamente negativa sobre a decisão, os togados do STJ, admitem que o resultado pode ser mudado.

...O Congresso definiu que o assunto é prioridade.

... As águas continuam rolando nas Cachoeiras do Senado.

O Procurador Geral, o Senador e o bicheiro

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A revelação das ligações do senador Demóstenes Torres com o bicheiro Carlinhos Cachoeira lança uma sombra de suspeita sobre o procurador geral Roberto Gurgel.

Demóstenes foi elemento central na recondução de Gurgel ao cargo de Procurador Geral, desempenhando papel bastante conhecido em assembléias de acionistas.
Nessas assembléias há um estratagema corporativo que consiste em canalizar as insatisfações dos minoritários para um deles. O sujeito esbraveja, fala alto e torna-se o líder da resistência contra os controladores. Depois, à medida em que a AGE avança, ele cede rapidamente aos argumentos dos controladores, esvaziando a reação dos demais.

Demóstenes desempenhou esse papel no processo de recondução de Gurgel ao cargo de Procurador Geral.
Primeiro esbravejou, exigindo de Gurgel a abertura de processo contra Antonio Palocci, ameaçando não votar a favor da sua recondução ao cargo. Depois, recuou, disse que, infelizmente, as alegações de Gurgel – de que não havia nenhum elemento que comprovasse origem ilícita dos recursos de Palocci – eram corretas e só lhe restava acatar a lei.

Na Linha do Tempo, a conquista do passe

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Carlota Pereira - 1933
Na linha do tempo do processo histórico, nada acontece por acaso e isoladamente.

Quem orgulhosamente afirma: "sou apolítico!", em verdade desconhece o verdadeiro significado do termo, ou tenta esconder uma posição política e ideológica. Todo homem é por essência um ser apolítico, sem, entretanto, ser necessariamente partidário.

Aceitem alguns ou não, é a política que rege qualquer interesse, dos mais públicos, aos mais privados. Dos mais nobres aos mais vis. Sendo que, na segunda situação, a política pode se transformar em politicagem, apenas para atender interesses escusos.

A política não é uma ciência exata e estática. O mundo se movimenta a cada milésimo de fração de segundo, mesmo que alguém não consiga sair do lugar. As forças intrínsecas e extrínsecas que movem as sociedades, o fazem buscando o reconhecimento dos seus direitos. O certo, é que nada acontece isoladamente. Sempre há um elo de ligação entre o passado e o presente, e certamente haverá em relação ao futuro.

Quem analisa o presente desconhecendo os processos políticos passados, faz uma análise capenga da realidade, e jamais conseguirá vislumbrar um futuro promissor.

É com esta pequena reflexão, que apresento a Linha do Tempo das lutas das mulheres pelo direito à igualdade. Com muita coragem, superação de preconceitos, isolamento social, discriminação, opressão e perseguições, chegamos aos novos tempos!
E não há dúvidas: estamos positivamente ajudando a construir uma sociedade mais justa e igualitária, e mais amorosa.

El País: Algo mais que samba

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O eterno candidato

Já disputou - e ganhou - eleições para todos os cargos possíveis: prefeito de São Paulo, governador do Estado, deputado federal, senador.

Só não ganhou a Presidência.
No domingo 25/03), venceu mais uma eleição,  a prévia para escolher o candidato de seu partido, o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), para disputar a Prefeitura (outra vez), o terceiro maior orçamento da República, após o do governo federal e o do Estado de São Paulo. Leia mais aqui:

Mistura criminosa e perigosa

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No DF, igreja evangélica pode. Terreiro de umbanda, não!

Hoje, haverá uma reunião entre poder público e a sociedade civil organizada do Distrito Federal, para colocar fim a uma prática que envergonha a capital da república: a perseguição aos terreiros de umbanda e candomblé.

Há 52 anos, quando foi criada para sediar o poder federal, Brasília era a capital da esperança de brasileiros de todas as regiões, raças e credos. Atualmente, está sitiada pela ignorância  política e a intolerância religiosa.

De acordo com o diretor de Políticas Públicas da Federação Brasiliense de Umbanda e Candomblé e coordenador do Fórum Afro-Religioso do DF, Michael Fêlix, o problema é histórico, mas agravou-se nos últimos anos.  Em 2009, um terreiro localizado na quadra 905 da Asa Norte, área nobre da capital, chegou a ser demolido por se encontrar localizado em terreno público. De fato, o terreno se encontrava em situação irregular. Mas, curiosamente, outros 50 estabelecimentos nas cercanias, também estavam em situação irregular, não sofreram qualquer tipo de sanção.

Em algum lugar do passado, apenas...

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Pedaços

É ter sem querer
E um querer sem ter

Um claro na noite
E um cinza no claro



Uma distância curta
E uma longa distância

São retas
Curvas
Paralelas

Caminhos pela metade
Na metade do ser

São equações
Inteiros
Frações

São apenas
Pedaços de mim
A procura dos teus
Bom final de semana!
Beth Muniz

A janela e o espelho

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"Compreender o mundo é, sobretudo, historicizá-lo, entender como ele foi constituído da forma que o conhecemos e como a ação humana reproduz essa realidade. Para poder captar a forma pela qual é possível desmontar e reconstruir de outra forma essa realidade".

A mais importante função da teoria nos nossos tempos é a de historicizar a realidade, isto é, a de demonstrar como toda realidade é produto da ação – consciente ou inconsciente – dos homens, revelar como foi produzida, quem a produziu, para desembocar em como pode – e deve – ser desarticulada e reconstruída conforme a ação consciente dos seres humanos.

O mecanismo mais alienante de todos hoje é o da naturalização do mundo: as coisas são como são, não podem ser diferentes, a pobreza, a miséria, as catástrofes sempre existiram e sempre existirão. Os próprios pobres não querem sair da sua pobreza. Os países pobres sempre foram e sempre serão pobres. A riqueza é produto do trabalho, do empenho, da seriedade de alguns países, enquanto o atraso é resultado de mentalidades retrogradas, de gente que não gosta de trabalhar, de preguiçosos.

A história da “crioula safada”

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Meu nome é Dirce Pereira da Silva e, atualmente, conto com 77 (setenta e sete) anos de idade, caminhando para o 78º aniversário. Tal como Vossa Excelência, tive uma trajetória difícil e cansativa na busca por meus direitos civis. 

Sou negra, filha de um servente de pedreiro e uma lavadeira. Meu avô paterno era escravo alforriado. Nasci e cresci em meio à miséria no interior do Estado de São Paulo, valendo-me de farinha e verduras que minha mãe encontrava no caminho para alimentar-me. Graças a ela, que sempre foi analfabeta, convencemos meu pai a mudar-se para a pequena cidade de Penápolis-SP, a fim de que eu pudesse estudar as primeiras séries e o ginasial (denominação dada à época). Os materiais eram todos muito caros e, por isso, desde meus oito anos de idade trabalhava como lavadeira em conjunto com minha mãe para aumentarmos nossos rendimentos. Papai fez muitas dívidas nessa época também para que eu pudesse estudar.

Quando chegou o momento de optar, escolhi cursar a Escola Normal, já que não havia Faculdades por perto e nem haveria condições de manter-me fora. Formei-me normalista em dezembro de 1954, para orgulho de meus pais.

O caminho, Excelência, não foi fácil. Minhas colegas de Escola podiam ir às matinês ou às festas em que iam as pessoas de minha idade, mas eu era barrada na porta por ser negra. Sempre minha presença foi proibida nos locais destinados às pessoas brancas. Isto não impediu que eu conhecesse um rapaz branco, hoje já falecido, que se apaixonasse por mim e fosse correspondido. Ele pediu minha mão em casamento a meu pai, como era próprio da época. Meu pai aceitou, mas alertou a mim, ainda muito jovem, sobre a possível rejeição por parte da família dele. Infelizmente, papai estava certo: os pais dele (em especial a mãe) rejeitou-me, e me chamou de crioula safada, dentre outros adjetivos. Esse amor nunca teve um beijo ou outra coisa qualquer além de belíssimas declarações, mas foi forte o suficiente para permanecer intacto em minha memória nestes quase sessenta anos. Até hoje, quando visito seu túmulo, penso em tudo o que poderíamos ser e não fomos.

Enquanto a crueldade avança, a justiça põe as duas mãos no freio.

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Mas, quem de fato se importa?

O assassinato cruel e hediondo de moradores de rua é um grave sinal de que algo vai muito mal na nossa sociedade, “democrática e plural”. 
Entre abril de 2011 e o dia 16 de março de 2012, houve 165 homicídios.

Pelo menos a cada dois dias, uma morte de morador de rua ocorre no país. Das investigações policiais desses casos, 113 não avançaram e ninguém foi responsabilizado pelos homicídios. Foram registrados, também, 35 tentativas de homicídio, além de vários casos de lesão corporal.

São números inaceitáveis, que revelam o crescimento da intolerância de grupos de extrema-direita e do preconceito de setores da sociedade, alimentada por visões preconceituosas e doutrinárias, recheadas de  idéias que expressam deformações morais e humanas.

Chega de polemica: Portugal encontrou a solução

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Isaltino Morais - Corrupto, Criminoso, Político
Recentemente estabeleceu-se um debate virtual na comunidade de notícias diHITT, sobre se deveríamos ou não, trocar as placas das ruas que rendem homenagem a ditadores, torturadores, corruptos e coisas do gênero.

Não. Não será necessário trocar as placas. Afinal o custo financeiro é muito alto e a população certamente não entenderia. Basta que lhes dê a devida importância, atualizando as biografias dos homenageados, como fez o povo de Oeiras, Portugal.

Oeiras
Vila situada na freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, em Portugal, com cerca de 33 820 habitantes. Apesar de ser uma das vilas mais populosas de Portugal, Oeiras permanece ainda oficialmente vila. Demograficamente é a quarta vila mais populosa.
Com elevada densidade populacional. Possui 45,84 km² de área, 172 120 habitantes (2011) e encontra-se subdividido em 10 freguesias (regiões administrativas).

Situa-se na margem direita do estuário do Tejo e é limitado a norte pelos municípios de Sintra e Amadora, a leste por Lisboa, a oeste por Cascais e a sul tem costa na zona da foz do rio Tejo, onde o estuário termina e começa o oceano Atlântico, situando-se frente a Almada.

Bela sacada!
Imaginem as biografias que teríamos que anotar, por aqui. 
Fonte: Band, Wikipedia.

Todo intolerante é um inseguro. Ser tolerante não significa ser bobo

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A Arte da Tolerância

Tolerância é a capacidade de aceitar o diferente. Não confundir com o divergente. 

Intolerância é não suportar a pluralidade de opiniões e posições, crenças e idéias, como se a verdade fizesse morada em mim e todos devessem buscar a luz sob o meu teto. 

Conta a parábola que um pregador reuniu milhares de chineses para pregar-lhes a verdade. Ao final do sermão, em vez de aplausos houve um grande silêncio. 

Até que uma voz se levantou ao fundo: "O que o senhor disse não é a verdade". O pregador indignou-se: "Como não é verdade? Eu anunciei o que foi revelado pelos céus!". 

E o cerco se fecha...

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Em abril de 2010, publiquei, aqui no Travessia, uma matéria sobre o pente fino que o governo federal faria para identificar irregularidades: recebimento indevido de pagamento e acumulação de cargos não previstos na legislação em vigor, por parte dos pensionistas e instituidores de pensões. Agora, o cerco se fecha em todos os seguimentos.

A partir deste mês, os servidores efetivos, os aposentados e os beneficiários de pensão que forem assumir cargo público – acumulável - na administração pública federal deverão informar, no ato de posse, o histórico da sua situação funcional. Além disso, depois de nomeado, terá de apresentar comprovante de rendimentos, semestralmente, nos meses de abril e outubro. A determinação é da Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Segep/MPOG).

Graves problemas de saúde?

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TJ-São Paulo sabe como resolver: pagando indenizações excepcionais.

Mas, apenas para os desembargadores Fábio Monteiro Gouvea e Tarcisio Ferreira Vianna Cotrim receberam juntos R$ 1.344.853, 31. Gouvea, sozinho, recebeu R$ 713.222,64. Cotrim ficou com R$ 631.630,67.

O advogado Manuel Alceu Affonso Ferreira, que representa os desembargadores Navarro, Gouvea e Cotrim, disse que “não pode confirmar nem desmentir” os valores. Ele está convencido de que os magistrados “são efetivamente credores, e por quantias maiores, do tribunal”.

Affonso Ferreira é taxativo. “As funções que desempenharam na Comissão de Orçamento não incluíam, conforme os regimentos internos do TJ, as de autorizar pagamentos de nenhum tipo, inclusive os relativos àquelas antecipações, nem sobre isso opinar, competência decisória essa que era e sempre foi somente da Presidência do TJ e unicamente por ela exercida segundo o seu próprio critério”.

O advogado assevera que os desembargadores “jamais requereram, verbalmente ou por escrito, os adiantamentos recebidos”. “Os adiantamentos foram em grande parte utilizados para atender a graves problemas de saúde, próprios e de seus familiares próximos, problemas esses que pertencem ao campo de suas privacidades”.


Serviço Público: muitos querem entrar. A pergunta é... Para que mesmo?

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Este é um tema recorrente e de difícil abordagem.

Outro dia uma leitora do Travessia contestando um texto meu, fez a seguinte afirmação: "estudo há anos para concurso. Portanto sei tudo sobre serviço público!". Sabe é?! Hilário.

Há quem ache o serviço público um céu de brigadeiro.
Pode até ser, mas, para quem mesmo?!

Como frequentadora da Esplanada dos Mistérios (Brasília), por força do trabalho, convivo diariamente com uma nova categoria de "cidadãos": os concurseiros profissionais.

Entidades privadas colocadas em seus devidos lugares: a Privada.

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Foi divulgada na sexta-feira (9/12), pelo governo federal, uma lista de entidades privadas impedidas de estabelecer convênios com a Administração Federal por terem fichas-sujas. São 164 entidades privadas sem fins lucrativos - difícil acreditar que não visavam lucro.

Com a divulgação, essas entidades passam a integrar o Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), hospedado no Portal da Transparência da CGU, além de responder a Tomadas de Contas Especiais, para a quantificação dos prejuízos causados, com vista ao ressarcimento aos cofres públicos. 

Ao tornar pública a relação das entidades impedidas, o Ministro-Chefe da CGU, Jorge Hage, lembrou que a lista hoje "publicada resulta apenas da aplicação do Decreto Presidencial 7.592, que determinou a avaliação, em prazo curto, da regularidade dos convênios que tinham recursos a liberar, de forma a evitar possíveis prejuízos aos cofres públicos".

Em um segundo momento, explicou, "o cadastro poderá incluir outras entidades cujos convênios não foram avaliados agora porque não tinham, por exemplo, parcelas a receber no período abrangido pelo Decreto". Hage disse que o cadastro será dinâmico, e que constantes alterações podem decorrer, tanto no que diz respeito à inclusão, quanto à reabilitação de entidades nele incluídas.

Bem, para nós trabalhadores e pagadores de impostos, o que importa no momento é sabermos quais são as primeiras, e a posteriori, as outras que deixarão de mamar no ralo da corrupção, sugando os recursos públicos.
Excelente medida!
Para saber quais são, acesse o cadastro aqui:

Quarenta países, seus crimes e as suas verdades

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Brasil, um país que por "natureza" concilia, para não ter que encarar a sua verdade.
Será que o número 40 é mera coincidência?
Não para um país em que as "autoridades constituídas" pela força, sempre deram abrigo aos mais terríveis nazistas e torturadores de regimes militares, criando assim a falsa cultura da conciliação, que contamina até hoje a mente e o imaginário da população.

Confira nos vídeos, a íntegra do Sem Fronteiras, que mostra como outros governos e suas sociedades ao redor do mundo tratam seus crimes do passado, enquanto o Brasil discute se vai escancarar ou esconder abusos da ditadura militar.
Quarenta anos depois do fim da luta armada, a ideia de criar uma comissão da verdade para apurar fatos sombrios da história do Brasil provoca alvoroço. O Sem Fronteiras mostrou como alguns dos 40 países que já estabeleceram comissões lidaram com o dilema entre reconciliação e punição.

Artigo sugerido por uma leitora do Travessia, a quem agradeço imensamente.

Fonte: Globo News/Sem Fronteiras.

Banco Mundial: desigualdade de gênero é estupidez

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Relatório lançado na terça-feira (6) aponta que quando as mulheres que operam na agricultura têm acesso a insumos e fertilizantes como os homens, o produto agrícola do país aumenta até 4%. Mostra, também, que a eliminação da segregação no emprego aumenta a produtividade em até 25%. Demonstra, ainda, que a participação das mulheres na vida política do país melhora a qualidade das políticas públicas.

“Além de moralmente condenável, manter a desigualdade de gênero é uma estupidez econômica”, afirmou o vice-presidente do Departamento de Redução da Pobreza e Gestão Econômica do Banco Mundial, Otaviano Canuto. 

O relatório aponta, por exemplo, quando as mulheres que operam na agricultura têm acesso a insumos e fertilizantes como os homens, o produto agrícola do país aumenta até 4%. Mostra, também, que a eliminação da segregação no emprego aumenta a produtividade em até 25%.

Demonstra, ainda, que a participação das mulheres na vida política do país melhora a qualidade das políticas públicas. “Nos Estados Unidos, o direito ao voto das mulheres reduziu a mortalidade infantil de 8% a 15%”, exemplificou o vice-presidente. 

Ah... tá com pulga na cueca, tá sim, vai coçar...

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"Sat wuguga sat ju benga sat si pata pata
Sat wuguga sat ju benga sat si pata pata 
Sat wuguga sat ju benga sat si pata pata 
Sat wuguga sat ju benga sat si pata pata"...

É claro que o refrão que dá nome ao título do texto foi uma brincadeira bem humorada que os brasileiros fizeram, quando a música Pata Pata estourou nas paradas de sucesso em todo o Brasil.

Miriam Makeba
(1932 - 2008)

Apelidado de Mama África, cantora sul-africana e ativista dos direitos civis na África do Sul, ajudou a popularizar a música nativa em todo o mundo na década de 1960

Mais conhecida pela canção "Pata Pata", gravada primeiramente em 1957 e lançada nos EUA em 1967, Miriam excursionou com vários artistas populares, como Harry Belafonte, Paul Simon, e seu ex-marido Hugh Masekela.

Em campanha ativa contra o sistema Sul-Africano de apartheid, regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994 pelos sucessivos governos do Partido Nacional na África do Sul, no qual os direitos da grande maioria dos habitantes negros foram cerceados pelo governo formado pela minoria branca.

Como consequência do seu ativismo e sucesso mundial, o governo Sul-Africano revogou sua cidadania e direito de regresso ao seu país.

Após o fim do apartheid, voltou para casa, onde morreu em 10 de Novembro de 2008, após a realização de um concerto organizado para apoiar o escritor Roberto Saviano em sua posição contra a Camorra, uma organização mafiosa local na região da Campânia.

Aviso aos leitores e seguidores

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Bom dia!

Informo que estamos com problemas no Gadgets de seguidores.

No momento os 551 seguidores do Travessia não aparecem, mas não significa que foram removidos. O problema está acontecendo em vários blogues, e esperamos que seja resolvido o mais rápido possível.

Caso desejem seguir o Travessia e não consigam por meio do Gadgets, podem  fazê-lo via  Twitter, Face, Ver, diHITT, BlogosferaBrasil e G+. Assim me será possível dar-lhes as boas vindas e retribuir a travessia.

Obrigada pela compreensão.

Um abraço.

Beth Muiz

Maria Bethânia, Mulheres Mais, mais mulheres, e homens também

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O lado quente do ser
"Eu gosto de ser mulher
Sonhar arder de amor
Desde que sou uma menina
De ser feliz ou sofrer
Com quem eu faça calor
Esse querer me ilumina..."
Será a voz grave e serena da cantora Maria Bethânia que dará o tom ao ato-show “Mulheres Mais: Autonomia e Desenvolvimento Sustentável” na próxima quinta- (8/3), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, como parte da agenda da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) para o “Março Mulher”. Bethânia cantará 30 músicas.

A abertura do evento será feita pela Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci.
Na sequencia será exibido o vídeo da campanha “Mulheres Mais: Autonomia e Desenvolvimento Sustentável”, que começará a ser veiculada em rádio, TV e internet a partir partir do dia 8/3.

O evento faz parte da programação em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado mundialmente em 8 de março.

Quando e onde:
-Data: 8 de março de 2012 (quinta-feira)
-Hora: 9h
-Local: Foyer da Sala Villa Lobos do Teatro Nacional Claudio Santoro (Setor Cultural -Norte Via N 2 - em frente ao Conjunto Nacional de Brasília) – Brasília/DF

Os ingressos podem ser retirados no Foyer do teatro, no 8/03, a partir das 9 horas.
É grátis.
Estarei lá!

Uma ameaça velada de intimidação ao povo brasileiro sobre a sua liberdade?

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Aos Senhores das Armas: Que venham, por aqui não passarão.
O que é isto, Senhores das armas?
Uma ameaça velada de intimidação ao povo brasileiro sobre a sua liberdade? Ou talvez um velho cacoete sustentado pelos fantasmas da Constituição que vossas autoridades das armas romperam em 1964, derrubando Jango, um presidente constitucional, fechando o Congresso, prendendo, torturando, desaparecendo, sequestrando e arrasando famílias em nome do Estado brasileiro, surrupiado pela prepotência dos fuzis e dos atos inconstitucionais e ilegais que foram praticados em nome da intolerância e da censura?

Não passarão aonde, Srs. militares? Quem, o nosso povo? A nossa Constituição promulgada democraticamente? Um governo legitimado como o da presidenta Dilma com mais de 52 milhões de votos? Quem não passará?

Quem são esses fantasmas “subversivos” que não aparecem, pois seus corpos são reivindicados pelos seus entes? Desaparecidos sob a tutela do Estado, e por certo não em um Estado de Direito e sim em Estado de exceção, imposto pelas armas.

Quem são os subversivos? Aqueles que se rebelaram contra a supressão e quebra da constituição em vigor, ou aqueles que a subverteram?
Passarão sim senhores saudosistas da prepotência!

Luz, Câmera, Ação!

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Ah, me deixem falar...
Pode ser sobre qualquer assunto...
Por que cargas d’água as pessoas fazem afirmações sem conhecimento do assunto? Se ao menos dissessem: esta é a minha opinião. Mas não, elas saem afirmando coisas simplesmente porque ouviram ou leram em apenas uma fonte!

“Manda essa cambada que fala mal da belo monte morar agora na amazonia.... hahahaha... 2 semanas depois eles mudam de ideia.. pimenta nos olhos dos outros é refresco.. lamentavel.”




Um outro olhar

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A travessia
Foram oito horas de viagem de ônibus até Pirapora . Durante todo o percurso eu tentava imaginar que tipo de expedição seria aquela. Prevenida que sou, levei para me fazer companhia o Ciúme, a música. Pirapora seria o meu ponto de chegada rumo ao início de outras viagens. Só que desta vez eu teria a companhia da equipe do Amores no Velho Chico, agregada pelo Jerimum e o Chiquinho. 

A sede da expedição fica em Buritizeiro. Uma cidade que a primeira vista parece uma aldeia parada no tempo. O que não para por ali é a prática da política coronelista, típica das cidades do interior. Ainda bem que a Expedição sobrevive muito bem a isto, com a sua independência criativa e financeira, além da competência e muito trabalho.

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