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21 março 2013

“A independência das mulheres destrói famílias e alimenta o 'homossexualismo”

Adivinhe de quem é esta afirmação. 

Ta difícil? 

Não! É só pensar um pouquinho mais...

"Em mais uma declaração absurda, o deputado afirmou que a independência das mulheres destrói famílias e alimenta o 'homossexualismo'", criticou Erika Kokay, mencionando uma entrevista concedida pelo 'pastor Marco Feliciano em junho de 2012 para o livro “Religiões e política; uma análise da atuação dos parlamentares evangélicos sobre direitos das mulheres e LGBTs no Brasil”.

Na reportagem, reproduzida na página 155 do livro, segundo informações divulgadas ontem, quarta-feira (20) pelo jornal O Globo, o pastor afirma que “quando você estimula uma mulher a ter os mesmos direitos do homem, ela querendo trabalhar, a sua parcela como mãe começa a ficar anulada, e, para que ela não seja mãe, só há uma maneira que se conhece: ou ela não se casa, ou mantém um casamento, um relacionamento com uma pessoa do mesmo sexo, e que vão gozar dos prazeres de uma união e não vão ter filhos".

Feliciano diz ainda que "quando você estimula as pessoas a liberarem os seus instintos e conviverem com pessoas do mesmo sexo, você destrói a família, cria-se uma sociedade onde só tem homossexuais, você vê que essa sociedade tende a desaparecer porque ela não gera filhos”.

Além das declarações polêmicas, Feliciano responde pelo crime de estelionato no Supremo Ttribunal Federal (STF). Ele é acusado de obter vantagem ilícita no valor de R$ 13 mil em um contrato de produção de um evento não cumprido pelo parlamentar.

No início desta semana, circulou pela internet um vídeo com ataques aos deputados da nova frente parlamentar e a defensores dos direitos da comunidade LGBT.

“Precisamos apurar se a produtora de vídeo que fez essa peça ofensiva, discriminatória, racista, antimulheres e homofóbica o fez a expensas do próprio parlamentar, no uso do seu mandato público em benefício privado”, afirmou o deputado federal Chico Alencar (Psol-RJ), citado no vídeo.

Na opinião da parlamentar, a Frente Parlamentar constituirá uma estrutura "em que os setores que se sentem sensibilizados possam ter um canal de comunicação dentro do Congresso”.

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) falou sobre ações que serão desenvolvidas pelo colegiado. “A Frente não delibera, não aprova projeto de lei, não relata. Ela é a garantia de uma discussão política", destacou o parlamentar.

Fonte: Erika Kokay, PT-DF.

4 comentários:

  1. Esse senhor mal entrou na Comissão, já está fazendo hora extra!
    Fora Feliciano!

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  2. Querida amiga,

    Ontem foi o Dia do Blogueiro e não consegui falar com todos! Sou muito feliz por conhece-la, a importancia de cada um neste mundo. Desejo que continue contribuindo com artigos relevantes, motivação, criatividade e simpatia.

    Muita paz.

    Beijos

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  3. Ele já cavou a própria sepultura...mais dia, menos dia, ele cai!
    Boa matéria!
    Um abraço

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  4. A anta disse isso porque assumiu que homossexualidade é comportamento. Imagine se heteros vão virar gay de uma hora pra outra!? Isso não existe, mas esse povo ignorante recusa-se a raciocinar.
    Adorei quando vi na tv a baderna na segunda sessão da comissão. Imediatamente lembrei das antigas palavras de ordem: "o povo, unido, jamais será vencido!"
    É isso aí, o povo tá evoluindo. Vivaaaaa. rsrs
    beijocas mil

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