Tirem as mãos da minha fé

Este é o meu alerta aos fanáticos religiosos, especialmente à alguns, do seguimento evangélico.

Motivo? Simples: Todo evangélico é cristão. Mas, nem todo cristão é evangélico.

Se assim é, vejamos então, a definição de cristão encontrada em vários dicionários, e não por interpretação pessoal:

Cristão

-adjetivo

1. Que professa o cristianismo ou lhe é relativo.

-substantivo masculino

2. Aquele que professa a religião de Cristo.

Feminino: cristã. Plural: cristãos.

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Porque resolvi escrever estas palavras:

Porque em nome de Cristo mata-se. Estupra-se. Violenta-se crianças e adolescente. Constrói-se guerras. Vendem-se armas. Pratica-se a pedofilia. Absolve-se assassinos sanguinários. Pratica-se a homofonia e xenofobia. Toma-se dinheiro dos mais necessitados. Explora-se a religião e a fé alheia, transformando-as em um grande negócio e comércio. Sonega-se imposto. Destrói-se culturas. Lava-se dinheiro em paraísos fiscal e acumula-se fortunas.

Por decisão e princípio, em toda a blogosfera e aqui, evito expressar opinião e comentar quando o tema está relacionado à fé e/ou religião. 

E, em princípio, a minha religião é o respeito incondicional às escolhas de cada um. Em contrapartida, espero que cada um assuma as escolhas que faz, sem culpar quem quer que seja. Refiro-me aqui à escolhas pessoais, já que as coletivas são guiadas por outros fatores, e podem vir associadas à vários fenômenos externos. 

Portanto, Quem somos nós para em nome de Deus, decretar se esses são os eleitos e, aqueles, os condenados?” (Frei Betto).

E mais: “Das intolerâncias, a mais repugnante é a religiosa, pois divide o que Deus uniu”.

E se eu não me esqueço desse ensinamento, você deve fazer o mesmo.

Beth Muniz