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04 junho 2014

O corpo, a morte leva. A voz, some na brisa...

-O corpo a morte leva
A voz some na brisa
A dor sobe pra'as trevas
O nome a obra imortaliza.

-A morte benze o espírito
A brisa traz a música
Que na vida é sempre a luz mais forte
Ilumina a gente além da morte

-Venha a mim, óh, música (ouça aqui)
Vem no ar...
Ouve de onde estás a minha súplica
Que eu bem sei talvez não seja a única

-Venha a mim, oh, música
Vem secar do povo as lágrimas
Que todos já so.....frem de......mais
E ajuda o mundo a viver em paz.

*****
João Nogueira.

E lá se vão 40 anos...

O samba fazia parte da sua alma, afinal, começou a frequentar as rodas de samba - onde se podia encontrar Noel Rosa e Marília Batistaainda no colo do pai.

Aos doze anos, já assinava suas primeiras composições e não parou mais de cantar o jeito, a alma do carioca. 

Nos deixou, há 14 anos. 

O seu corpo a morte levou.

O nome, a sua obra imortalizou. 

Um comentário:

  1. Olá Beth,
    Ao lado de Martinho da Vila, Paulinho da Viola e Elton Medeiros, foi o grande nome do samba, uma geração que segura a peteca até a chegada de Zeca Pagodinho.

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