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Mesmo após a partida, Aldir Blanc ajuda a salvar os que fazem arte e cultura

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Aldir Blanco
A iniciativa foi da deputada
Benedita da Silva, PT/RJ.

A relatoria, da deputada Jandira Feghali, PC do B/RJ.

E o esforço foi coletivo.

A Câmara dos Deputados aprovou ontem, 23/05, a lei ‘Aldir Blanc’, de auxílio emergencial para a cultura. Projeto de Lei 1.075, que destina recursos emergenciais para o setor de cultura. Também conhecido como lei de emergência cultural, o PL, de Benedita da Silva (PT-RJ) e vários outros autores, que apensou (anexou) outros projetos, teve como relatora a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que sugeriu o nome do compositor Aldir Blanc para a lei. O setor deverá receber R$ 3 bilhões.

“Um esforço coletivo”, disse Benedita, afirmando que atualmente “muitos artistas sofrem de fome”.

No texto, resultado de acordo entre os partidos, a parlamentar afirmou que a cultura deve fazer parte de qualquer projeto de desenvolvimento. A arte é “coirmã da educação e redutora da violência, construtora da civilização, mas, muitas vezes, não é vista como ofício, como trabalho”. O Estado não produz arte e cultura, lembrou, mas precisa “formular políticas públicas, fomentar, incentivar”.

O projeto inclui auxílio emergencial a trabalhadores na cultura e apoio a espaços culturais. Entre esses apoios, incluem-se teatros independentes, escolas de música e capoeira, circos, cineclubes, centros de tradição regionais, bibliotecas e museus comunitários, festas populares, teatros de rua, livrarias, sebos, ateliês, galerias, feiras e galerias de arte.

Uma exceção foi o do partido "Novo". O líder do partido na Câmara, Paulo Ganime (RJ), embora tenha elogiado o texto, disse que não era momento de discutir políticas setoriais. Por isso, orientou pela votação contra o projeto.

A deputada Lídice da Matta (PSB-BA) lembrou que enquanto as pessoas continuam consumindo cultura, os que fazem cultura “estão vivendo de forma dramática”. E Chico D´Ângelo (PDT-RJ) citou o exemplo do músico e arranjador Luís Filipe de Lima, que no fim de semana anunciou por rede social que por dificuldades financeiras estava pondo à venda o violão de sete cordas que usa há 25 anos. Foi organizada uma vaquinha virtual para que ele pudesse permanecer com o instrumento.

Já a deputada Fernanda Melchiona (Psol-RJ), havia afirmado que “para salvar a cultura é necessário derrotar Jair Messias Bolsonaro”. Ela criticou a atuação da secretaria especial do setor e ressaltou a importância do auxílio. “Os artistas foram os primeiros a parar, porque os espetáculos precisam de público. (Há) artistas passando fome, equipamentos sendo desmontados por falta de recursos”. Alexandre Leite (DEM-SP) disse que “serão beneficiados aqueles que mais precisam”.

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Com a colaboração das autoras do PL 1.075/2020.

Ouça a maravilhosa composição Kid Cavaquinho aqui: 

Ferida

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Ferida. sobre violência contra a mulher, estreia amanhã, dia 23.

Assédio e desigualdade de gênero marcam os três episódios da websérie produzida pelo Nexto, grupo pernambucano de teatro.

Em meio à quarentena, o Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido (Nexto) lança, neste sábado (23), o primeiro episódio da websérie Ferida, que trará questões como a violência contra a mulher, o assédio, a desigualdade de gênero e as consequências do machismo na vida das mulheres. Diante de um cenário social em que a violência doméstica tem crescido em vários estados, Ferida chega num momento importante para trazer à tona o debate e a reflexão.

Os três episódios serão lançados aos sábados no site do Nexto. Os vídeos também contarão com legendas para surdos e ensurdecidos (LSE).  

A websérie é construída a partir de performances que se mesclam a entrevistas com pessoas que têm relação com o tema de cada episódio. Os capítulos “Perseguida”, “Mulheres que carregam homens” e “Devir animal” foram gravados entre 2018 e 2019 em diferentes locações, que também reforçam a discussão que cada um traz.  

Incentivada pelo Governo do Estado de Pernambuco, por meio de recursos do Funcultura, Ferida derivou de uma pesquisa por meio da qual o grupo criou performances inspiradas nas relações das artistas envolvidas com seus corpos, sexualidades e gêneros. O produto dessa pesquisa, além da série, foi a criação de cinco performances individuais, uma fotoperformance e um Manifesto do Gênero Performativo.  

Em 2019, o Núcleo apresentou Mulheres que Carregam Homens no 2º Festival Feminista de Lisboa, em Portugal.



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Governo Bolsonaro coloca advogado da milícia no Ministério da Saúde

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Governo Bolsonaro coloca advogado da milícia no Ministério da Saúde: A nomeação de Zoser Hardman de Araújo para o cargo de assessor especial do ministro está causando rebuliço no Ministério da Saúde e ninguém quer assumir a responsabilidade pela designação.

É a Treva total.

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