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20 janeiro 2010

Especiais versus mortais. Todos serão iguais

Até que enfim os "especiais" se tornarão pobres mortais.
Pelo menos no que diz respeito às responsabilidades nas infrações de trânsito. 
Parece que finalmente o Brasil está resgatando a sua auto estima e deixando de ser e agir como uma eterna colônia. A mais recente evidência disto - sem falar da postura que vem adotando na política internacional, especialmente em relação ao Haiti, é a decisão de tratar os estrangeiros diplomáticos da mesma forma que trata os nativos. 

Só em Brasília são mais de 2.000 veículos circulando nas ruas e que pertencem às diversas Embaixadas e organismos internacionais, e que via de regra, grande parte, comete as mais diversas atrocidades no trânsito (avançam sinal, passam por cima das calçadas, não respeitam a faixa de pedestres, etc.). 
Ou seja, até agora eram tratados como uma categoria especial de gente, que no país dos outros faziam o que queria e ficavam acima do bem e do mal. 

Nós, pobres mortais, moradores da capital federal sempre ficamos indignados com tal situação. Até porque, se tem uma coisa que aprendemos a respeitar por aqui, são as faixas de pedestres. Muito embora os políticos locais não nos respeitem muito... 

Agora isto mudou, ainda bem.  
O DETRAN local já começou a cadastrar toda a frota das Embaixadas. Está mudando a cor das placas de azul (especial) para cinza (dos mortais) e não haverá mais isenção de multa e para que cometer infrações no trânsito.Parece que finalmente estamos nos afastando da síndrome de Sorbone e da cultura da americanização, para nos transformarmos realmente um país de todos e todas, e com tratamento isonômico

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