O perigo ronda e roda nas rodovias brasileiras.

Para quem viaja de carro ou de ônibus pelas rodovias brasileiras, não é difícil deixar de perceber indícios de um crime hediondo praticado no Brasil: a exploração sexual de menores.

Às vezes as pessoas até percebem e assistem os aliciamentos. Mas, por algum motivo preferem seguir a viagem, a fazer alguma coisa, como exemplo mapear o ponto e denunciar às autoridades competentes. Para não correm risco, não precisa necessariamente ser no ato da percepção. Pode ser depois.

Um 

o de omissão pode contribuir para que a vida dessas meninas e meninos não tenha futuro e possam ser até mesmo serem ceifadas, em todos os sentidos.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, as rodovias federais têm 1.820 pontos onde pode ocorrer exploração sexual de menores. Mais de 67% desses pontos de risco ficam em trechos urbanos. E, do total, a maioria está concentrada nas regiões Sul e Nordeste.

Estes dados estão registrados na 4ª edição do Mapeamento de Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais.

Segundo o inspetor a PRF, o atual mapeamento corrige alguns “equívocos do passado” mostrando, por exemplo, que as áreas mais propícias à exploração de menores não são escuras e rurais, como se acredita, mas as áreas urbanas. 

Pouco menos de 80% dos pontos de risco estão em áreas iluminadas. “As crianças têm medo do escuro e os clientes querem avaliar o ‘produto’ e se certificar que estão sozinhos”. 

O mais grave é a exploração sexual de crianças e adolescentes, quase sempre associada a outros crimes, como furto, prostituição, tráfico de seres humanos e venda de drogas.

Triste realidade que pode perfeitamente mudada com a colaboração de todos. Basta cada um fazer a sua parte.

Como? Simplesmente denunciando.