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| A Barroquinha |
Há mais de 190 anos, uma confraria de mulheres descendentes de escravos africanos iniciou a devoção a Nossa Senhora, em Salvador, onde elas se reuniam atrás da Igreja da Barroquinha.
Expulsas do local, seguiram para o Recôncavo baiano, instalando-se na cidade de Cachoeira (116 Km da capital), onde permanecem até hoje. Para integrar a confraria, composta por 23 mulheres, é preciso ter mais de 50 anos de idade.
As festividades forma iniciadas no sábado dia 13/8, com uma celebração religiosa se estenderá até a próxima quarta-feira (17).
Segundo alguns historiadores o surgimento da Irmandade da Boa Morte, ocorreu pela necessidade dos escravos conseguirem a alforria de outros, que viviam naquela mesma condição durante o Brasil Império.
A festa da Irmandade tem como característica o sincretismo e recebe influência da religião católica e do candomblé, fortemente praticado no Recôncavo.
Durante as festividades, missas serão realizadas, e oferecidas comidas típicas como carurus, feijoadas, maniçobas e cozidos, originárias da cultura afro-brasileira.
Em junho de 2010, Governo do Estado reconheceu a confraria como Patrimônio Imaterial da Bahia.
Foto: Web

A Bahia, através do IPHAN, é um dos
ResponderExcluirestados da federação que mais reconhece os valores da terra, consagrando-os como seu patrimônio... tanto material, como imaterial.
Viva a Bahia!
Excelente matéria, Beth
Um abraço
Lúcia
Oi Lúcia,
ResponderExcluirVerdade. Neste ponto a Bahia dianteira. rsrsrs
Que bom você ter gostado.
Valeu!
Um abraço.
Otima materia. Parabens!
ResponderExcluirPena que materias como esta sao poucas.
Oi Denis,
ResponderExcluirFiquei super feliz com a sua visita e comentários.
Aproveitei e dei uma passada no seu blog. Gostei, por ser uma temática diferente do meu. Estou te seguindo.
Apenas não te achei no dihitt.
Um abração.
O endereço é:
ResponderExcluirhttp://www.dihitt.com.br/Deniscorcinicortezao
Uso muito pouco ele, mecho muito no.
www.deniscorcinicortezao.net
Oi,
ResponderExcluirQuerida Beth,
passando para mais uma Travessia e atravessando entre um post e outro, eis que descobri este que achei um encanto e apesar de conhecer a história e já acompanhado "in loco" por duas vezes a procissão, vê-la aqui teve um sabor diferente. Obrigada por divulgar essa belíssima manifestação cultural e patrimônio imaterial.
Beijão no seu coração