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15 agosto 2011

A Festa da Boa Morte


A Barroquinha

Há mais de 190 anos, uma confraria de mulheres descendentes de escravos africanos iniciou a devoção a Nossa Senhora, em Salvador, onde elas se reuniam atrás da Igreja da Barroquinha. 
Expulsas do local, seguiram para o Recôncavo baiano, instalando-se na cidade de Cachoeira (116 Km da capital), onde permanecem até hoje. Para integrar a confraria, composta por 23 mulheres, é preciso ter mais de 50 anos de idade. 


As festividades forma iniciadas no sábado dia 13/8, com uma celebração religiosa se estenderá até a próxima quarta-feira (17).
Segundo alguns historiadores o surgimento da Irmandade da Boa Morte, ocorreu pela necessidade dos escravos conseguirem a alforria de outros, que viviam naquela mesma condição durante o Brasil Império. 
A festa da Irmandade tem como característica o sincretismo e recebe influência da religião católica e do candomblé, fortemente praticado no Recôncavo. 
Durante as festividades, missas serão realizadas, e oferecidas comidas típicas como carurus, feijoadas, maniçobas e cozidos, originárias da cultura afro-brasileira. 
Em junho de 2010, Governo do Estado reconheceu a confraria como Patrimônio Imaterial da Bahia.
Foto: Web

6 comentários:

  1. A Bahia, através do IPHAN, é um dos
    estados da federação que mais reconhece os valores da terra, consagrando-os como seu patrimônio... tanto material, como imaterial.
    Viva a Bahia!
    Excelente matéria, Beth
    Um abraço
    Lúcia

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  2. Oi Lúcia,
    Verdade. Neste ponto a Bahia dianteira. rsrsrs
    Que bom você ter gostado.
    Valeu!
    Um abraço.

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  3. Otima materia. Parabens!
    Pena que materias como esta sao poucas.

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  4. Oi Denis,
    Fiquei super feliz com a sua visita e comentários.
    Aproveitei e dei uma passada no seu blog. Gostei, por ser uma temática diferente do meu. Estou te seguindo.
    Apenas não te achei no dihitt.
    Um abração.

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  5. O endereço é:

    http://www.dihitt.com.br/Deniscorcinicortezao

    Uso muito pouco ele, mecho muito no.
    www.deniscorcinicortezao.net

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  6. Oi,
    Querida Beth,
    passando para mais uma Travessia e atravessando entre um post e outro, eis que descobri este que achei um encanto e apesar de conhecer a história e já acompanhado "in loco" por duas vezes a procissão, vê-la aqui teve um sabor diferente. Obrigada por divulgar essa belíssima manifestação cultural e patrimônio imaterial.
    Beijão no seu coração

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