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17 novembro 2011

Bufão de araque

Timidamente a "grande mídia" noticiou durante todo o final de semana – aproveitando o epsódio da ocupação do Complexo da Rocinha (RJ), matérias registrando que o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Filgueiras Cavalcante Júnior, responde a uma ação civil pública sob a acusação de ter recebido nos últimos 13 anos cerca de R$ 1,5 milhão em salários ilegais do governo do Pará.

De acordo com os promotores da ação, Ophir está em licença remunerada do Estado do Pará há 13 anos - mas advoga para clientes privados e empresas estatais, o que não seria permitido pela legislação estadual.

Os promotores querem que o atual presidente nacional da OAB devolva aos cofres públicos paraenses os salários acumulados, que pelos cálculos que foram feitos chegam a soma R$ 1,5 milhão.

Ophir confirma receber salários do governo paraense há 13 anos, mas diz não ver ilegalidade nisso.
Pode não haver ilegalidade...
Mas com certeza imoralidade há!

O Bufão que até então era frequentemente visto e assistido nos noticiários arrotando discurso contra a corrupção, entregando documentos contra políticos no Supremo Tribunal Federal (STF), ou pedindo impeachment contra eles, escafedeu-se dos noticiários.

Ele também é um dos idealizadores das marchas contra a corrupção que mobilizou milhares de pessoas em várias partes do Brasil.
Entretanto não compareceu à manifestação que ocorreu aqui em Brasília no dia (16/11), que reuniu algo em torno de 30 pessoas. Trinta? Isso mesmo.
Talvez as demais não tenham comparecido porque finalmente entenderem que alguém que posou de arauto da moralidade enganou a todos eles.
Definitivamente o senhor Ofhir não tem moral para encabeçar qualquer tipo de manifestação contra a corrupção. 
Por que o silêncio da mídia, se ele recebe salários, ao que tudo indica ilegalmente, há 13 anos?
Talvez porque para o PIG o traficante Nem incomode menos que o Bufão de araque.
Só nos resta descobrir os motivos.

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