Em um depoimento longo, com quase 10 horas de duração, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT-DF), apresentou logo nos primeiros minutos a sua estratégia na CPI do Cachoeira. Utilizando o velho ditado popular de “quem não deve não teme”, informou à comissão que autorizava a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico. A iniciativa deixou a oposição numa sinuca de bico.
Pressionado pelo gesto de Agnelo, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB-GO), ligou para o líder do partido na Câmara, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), comunicando que faria o mesmo.
A CPI do Cachoeira aprovou nesta quinta-feira a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico, de mensagens de celular e de e-mail dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
A decisão ocorre um dia após Agnelo ter colocado, durante depoimento na CPI, seu sigilo à disposição da comissão, o que levou a Perillo a tomar a mesma iniciativa.
Agora é esperar a próxima fase.
Fonte: Correio Brasiliense.

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