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17 agosto 2012

Um dia para ficar na história

Ustra, o torturador
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou na terça-feira (14) o recurso do coronel reformado do Exército Carlos Brilhante Ustra contra a sentença que o declarou torturador de três integrantes da família Teles.

Foi ele quem torturou entre outras pessoas a atriz Bete Mendes, quando comandava o DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações – Centro de Operações de Defesa Interna), entre 1969 e 1973.

Foi a primeira vez que um torturador foi condenado em segunda instância. Por meio da sentença declaratória, a Justiça reconhece fatos do período ditatorial antes relegados ao obscurantismo.

“O que importa é que o Estado Brasileiro assuma que houve tortura. Fatos estão sendo revelados, está se construindo uma sociedade mais justa”, disse Adriano Diogo, presidente da Comissão da Verdade de São Paulo.


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