-Luis Fernando Veríssimo: “Pode-se punir militares torturadores, mas o papel conivente da Oban e da Fiesp permanecerá esquecido no passado”.
-A analogia só é falha porque não há comparação entre o empresário que goza vendo tortura ou julga estar salvando a pátria com sua cumplicidade na repressão selvagem e o empresário que quer apenas fazer bons negócios e se submete ao esquema de corrupção vigente. Mas a impunidade é comparável: o Collor foi derrubado, o P. C. Farias foi assassinado, mas nunca se ficou sabendo o nome dos empresários que participaram do esquema.
-O escritor gaúcho Luis Fernando Veríssimo pede, em artigo publicado no jornal O Globo na quinta-feira (28), punição a quem foi conivente com a tortura praticada durante a ditadura militar. E não apenas nesse episódio, mas também no esquema montado por PC Farias para canalizar todos os negócios com o governo através de sua firma, o que acabou derrubando o ex-presidente Fernando Collor.
-Nos dois casos, o mesmo silêncio do empresariado. A analogia, diz Veríssimo, só é falha porque não se compara empresários que gozam vendo tortura e os que querem apenas fazer bons negócios, se submetendo ao esquema de corrupção vigente.
vendo um documentário "Tropicália"
ResponderExcluirfiquei novamente indignada com as
formas mais canalhas de torturas....
um beijo
Oi Margoh,
ResponderExcluirÉ...
Eu também assisti.
Mas apesar das manobras e resistência dos milicos e seus defensores, a Arca está sendo aberta.
Beijo querida.
Fui!