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21 junho 2013

As Caixas que precisam ser abertas

Pela sociedade, mídia, Congresso Nacional e STF.

Sem demagogia e enganação.

-De acordo com as memórias escritas, divulgadas timidamente nas mídias e meios de comunicação, as campanhas presidenciais de 1994/1998 foram beneficiadas por um esquema de caixa-dois de não fazer inveja ao chamado mensalão do PT.
Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.

-A CPI dos Bancos de 1996, cujo ‘Objeto Determinado’ era a investigação das denuncias  foi engavetada. Disposto a controlar a crise aberta pela suspeita sobre o sistema financeiro, o presidente eleito ameaçou e "convenceu" as lideranças do Senado a engavetar os requerimentos para instalação de uma CPI sobre os bancos.

Em compensação, o ministério da Fazenda se comprometeu (e nunca cumpriu) a prestar contas ao Senado sobre o PROER. Decepcionada, a CNBB distribuiu nota dizendo não ser justo "que se roube o pouco dinheiro de aposentados e trabalhadores para injetar no sistema financeiro, salvando quem já está salvo ou já acumulou riquezas através da fraude e do roubo". Com o pronunciamento da CNBB a população tomou conhecimento da existência do PROER e a sua farra.

-Em 1995 o mesmo presidente demonstrou publicamente o sério e sólido compromisso que tinha com o capital financeiro. Na calada de uma madrugada de um sábado em novembro de 1995, o eminente mandatário assinou uma medida provisória instituindo o PROER, um programa para salvar bancos.
O PROER injetou 1% do PIB no sistema financeiro – um dinheiro que deixou o sofrido Tesouro Nacional para abastecer cofres privados, começando pelo Banco Nacional, então pertencente a família Magalhães Pinto, da qual um de seus filhos era agregado. Segundo os ex-presidentes do Banco Central, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, a salvação dos bancos engoliu 3% do PIB, um percentual que, segundo economistas da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), chegou a 12,3%.
 
Assim, o "notável" presidente FHC salvou os bancos e os banqueiros, que por seu turno, continuaram salvando os que já estavam salvos.
O pobre continuou sem acesso ao crédito bancário/financeiro, nem mesmo por meio dos bancos públicos – Brasil e Caixa.

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E agora, no calor das manifestações populares que assolam o país, e que ocorrem sem a condução de partidos políticos, o partido do “honorável” presidente age como se não tivessem ajudado a aprofundar as distorções e exclusões sociais, ao longo dos seus “desgovernos” estaduais, nas ultimas décadas.

Especialmente em São Paulo e Minas Gerais, cidade sede do mensalão tucano.

2 comentários:

  1. É muita imundice que nem mil oceanos caberiam. O próximo passo do povão deveria ser lutar pela pena de morte a políticos corruptos. Será que sobrariam meia duzia?

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  2. Sinto uma imensa tristeza por ver o meu País passar por tantas barbaridades. Vejo o nosso povo tão pacato, submisso e acolhedor tomando atitudes que não deveriam passar por elas. Nós Brasileiros que nascemos para ser alegres! Sinto mesmo muita tristeza por toda esta enganação que nos persegue. Abraços!

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