Jean Wyllys: “expulsar e agredir integrantes de partidos é atitude fascista”.
“Se você acha que, numa manifestação política, partidos não podem se expressar, você não é “apartidário”: é analfabeto político"!"
"Se você reclama da violência policial contra manifestantes, mas usa de violência contra militantes de partidos, você é um babaca incoerente”.
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Desde
o início da noite desta quinta-feira (20), provocações, palavras de
ordem e um clima de tensão tomaram conta da Avenida Paulista, onde
aconteceu a sétima manifestação organizada pelo Movimento Passe Livre
(MPL), em São Paulo, para comemorar a revogação do aumento das tarifas
do transporte público na cidade. Com bandeiras e camisetas de partidos
como PT, PSTU, PCO, PCdoB e PSOL, militantes eram hostilizados por
manifestantes enquanto tentavam avançar com a marcha que mudou de grito –
e de reivindicações – nos últimos quinze dias.
- Filho da puta! Filho da puta! Filho da puta! O sistema está corrompido. Só um golpe militar...
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"Acho
legítimo não se identificar com partidos, mas, daí, querer expulsá-los
de manifestações populares sem centro nem líderes é fascismo!
Acho
legítimo gritar que não se identifica com nenhum dos partidos
disponíveis, mas querer o monopólio do grito é totalitarismo!
Se
você acha que, numa manifestação política, partidos não podem se
expressar, você não é “apartidário”: é analfabeto político!
Se você
reclama da violência policial contra manifestantes, mas usa de violência
contra militantes de partidos, você é um babaca incoerente!
Se você se
chama de “apartidário”, mas ataca apenas um dos dois grandes partidos
que se opõe, desculpe-me, você tem partido sim!
Manifestação
popular ou festa da democracia é aquela em que apartidários, partidos,
simpatizantes e imprensa podem se expressar livremente!”.
Jean Wyllys
Concordo que querer o monopólio do grito é totalitarismo, mas entendo os que agiram contra. O povo tá de saco cheio com os partidos atuais que não nos representam, pois passam maior parte do tempo em conchavos do que fazendo algo pelo povo.
ResponderExcluirJá estou divulgando a ideia do C. Buarque e que a Dilma acatou: Assembleia Constituinte para reforma política.
beijos
Acho que pra democracia que o povo está tentando buscar, respeito seria o melhor exercício. Infelizmente nós não podemos apontar e expulsar tudo o que é partido, poderia resultar em algo muito pior, mas é muito entendível que não queiramos tudo misturado, acho que é o momento do povo dizer o que precisa e ser ouvido, não ser enrolado como a nossa presidente está fazendo em rede nacional.
ResponderExcluirhttp://mostcaffeine.blogspot.com.br/
Oi Atena,
ResponderExcluirVeja,
Não se justifica, em hipótese alguma, querer implantar a tal sonhada democracia no grito, com porrada, exclusão e autoritarismo.
Quanto aos partidos, realmente eles representam interesses de seguimentos sociais, que compõe o todo, de toda a sociedade.
Cabe a cada um escolher melhor, ou que julga ser o melhor, para votar.
Não gosto da idéia de que o povo é “coitadinho” – o que não é o seu caso.
Mas, nunca é demais lembrar, que os políticos que estão no Congresso Nacional, estão lá pelas mãos e voto do tal povo coitadinho.
Então, que cada um assuma o seu quinhão de responsabilidade. Rsrs
Beijo Mestra.
Ah, Tô com você e a Dilma, na proposta. rsrs
Oi Danielly,
ResponderExcluirPelo visto você não conseguiu interpretar nada em relação ao texto, e com todo o respeito, fica reproduzindo frases de efeitos bem próprias dos mais jovens. Partindo do que pensa e como pensa, o máximo que conseguiremos é implantar uma ditadura acadêmica, mas que ficará restrita às redes sociais e universidades.
Então, só para que eu compreenda melhor, me diga, e sem a “enrolar” como a afirma que a Dilma faz: Qual é a solução e proposta concreta.
Não faça igual aos políticos... Não verbalize frases de efeitos...
Afinal, para que haja mudanças, o pressuposto é ter proposta concretas.
Pense...
Vamos debater...
Um abração.
Tudo de bom.