“Um dia vivi a ilusão de que ser homem bastaria que o mundo masculino tudo me daria do que eu quisesse ter…” Super Homem – A Canção – Gilberto Gil.
Nesse texto, a intenção é repensar o valor do trabalho não contabilizado da mulher, discutir a “falsa” neutralidade nas relações de gênero e como podemos aprender com o trabalho feminino.
Reflita comigo:
1. Uma mulher, mãe, que queira cursar uma faculdade, sem acesso às creches, teria condições iguais a um homem para acesso à educação e a inserção competitiva no mercado de trabalho?
2. Por que de acordo com a pesquisa da OIT (2012) contabilizando o número de horas trabalhadas dentro e fora de casa as mulheres trabalham em média 20 horas mensais a mais que os homens?
O relatório da OIT analisou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta que 90,7% das mulheres que estão no mercado de trabalho também realizam atividades domésticas – percentual que cai para 49,7% entre os homens.
“…A massiva incorporação das mulheres ao mercado de trabalho não vem sendo acompanhada de um satisfatório processo de redefinição das relações de gênero com relação à divisão sexual do trabalho, tanto no âmbito da vida privada, quanto no processo de formulação de políticas públicas (…). A incorporação das mulheres ao mercado de trabalho vem ocorrendo de forma expressiva sem que tenha ocorrido uma nova pactuação em relação à responsabilidade pelo trabalho de reprodução social, que continua sendo assumida, exclusiva ou principalmente, pelas mulheres”.
Portanto, meu amigo/minha amiga, da próxima vez que você avistar aquele homem alto e forte carregando aquela bolsa enorme de bebê num braço e uma criancinha no outro não fique com pena dele ou lance um olhar de estranheza. Ele também tem o direito de ocupar e conquistar novos espaços nas relações entre os homens e as mulheres. E, garanto que assim ele terá oportunidades de novos aprendizados na vida e proporcionará novas vivências para as mulheres também, COM MENOS CULPA, POR FAVOR!
Para ler o texto completo e os dados do Relatório da OIT, acesse aqui.
Oi, Beth!
ResponderExcluirÉ verdade, um homem sempre tem uma mulher que lhe ajude nas horas de dificuldade. Quando ele se dispõe a cuidar do filho, chama uma baba, uma irmã, mãe... são poucos os que assumiram a função de pai em sua integralidade. Esses têm a minha admiração pois são exemplos para outros homens.
Beijus,
Ainda encontramos nos dias de hoje aquele tipo de homem machista que se recusa ir até a cozinha pegar um café. Esses homens quando se encontram sozinhos, sem uma esposa, mãe ou irmã para ajudar sofrem o pão que o diabo amassou, porque não desenvolveram a aptidão de colaborar. No entanto existem homens que são verdadeiros exemplos de cooperação, reconhecem que a mulher sendo pau pra toda obra, tambem é um ser humano que necessita de descanso. A natureza íntima da mulher lhe permite ser mil em uma. Já o homem não tem esta natureza e quando o faz é porque está realmente praticando a solidariedade. Parabens aos homens que compreende as mulheres.
ResponderExcluirVamos nos libertar!!Tá na hora de mostrar que muitos séculos já se passaram,e todos ainda tem receio de aprender o novo,de compartilhar tarefas.Estamos atrasados mentalmente!
ResponderExcluir