Em 1986, o Nobel de Medicina foi para Rita Levi.
Em tempos difíceis, durante a ditadura de Mussolini, Rita havia estudado as fibras nervosas, escondidas, num laboratório improvisado em algum canto da sua casa.
Ano mais tarde, e depois de muito trabalhar, essa tenaz detetive dos mistérios da vida descobriu a proteína encarregada de multiplicar as células humanas, e recebeu o Nobel.
Andava perto de oitenta anos e dizia:
-Meu corpo fica enrugado, mas meu cérebro não. Quando eu ficar incapaz de pensar, só quero que me ajudem a morrer com dignidade.
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Os Filhos dos Dias.
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