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15 novembro 2013

As fibras nervosas e a arte de viver

Em 1986, o Nobel de Medicina foi para Rita Levi.

Em tempos difíceis, durante a ditadura de Mussolini, Rita havia estudado as fibras nervosas, escondidas, num laboratório improvisado em algum canto da sua casa.

Ano mais tarde, e depois de muito trabalhar, essa tenaz detetive dos mistérios da vida descobriu a proteína encarregada de multiplicar as células humanas, e recebeu o Nobel.

Andava perto de oitenta anos e dizia:

-Meu corpo fica enrugado, mas meu cérebro não. Quando eu ficar incapaz de pensar, só quero que me ajudem a morrer com dignidade.

*****
Os Filhos dos Dias.

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