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09 janeiro 2014

O elogio à brevidade e o Senso comum

No dia de hoje, foi publicado na Filadélfia, em 1776, a primeira edição de Senso comum.

Thomas Paine, o autor, assegurava que a independência era uma questão de bom-senso contra a humilhação colonial e a ridícula monarquia hereditária, que tanto podia coroar um leão como um burro.

Esse livro de quarenta e oito páginas circulou mais que a água e o ar, e foi um dos pais da independência dos Estados Unidos.

Em 1848, Karl Marx e Friedrich Engels escreveram as vinte e três páginas do Manifesto comunista, que começava advertindo: Um fantasma percorre a Europa...

Essa acabou sendo a obra que mais influenciou as revoluções do século XX.

E, vinte e seis páginas tinham a exortação à indignação que Stéphane Hessel divulgou no ano de 2011. Essas poucas palavras ajudaram a desatar terremotos de protestos em várias cidades. Milhares de indignados invadiram as ruas e as praças, durante muitos dias e noites, contra a ditadura universal dos banqueiros.

E o fantasma do Capitalismo continua assombrando a Europa....

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Os Filhos dos Dias

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