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29 julho 2014

A acumulação do horror e o horror da acumulação

“Há um sadismo humano e um fascínio pelo sofrimento". 

Às vezes erótico, outras vezes metafísico.

É afirmação que  faz ao analizar a "normalização e a comercialização do sofrimento nos reality shows contemporâneos"

A entrevista completa, contudo, é muito mais extensa que o espaço disponibilizado pela revista. 

- Por que o ser humano é atraído pelo horror ou por situações macabras, que geralmente envolvem o sofrimento alheio?

Resposta: "O fato de sempre imputarmos aos outros a atração pelo sofrimento alheio já é indício de que essa afirmação, tida hoje como fato inelutável, deve ser questionada. Podemos facilmente contrapor esse pressuposto pétreo à repulsa que, em tantos, e em nós mesmos, tais situações são capazes de gerar. Então, a questão que nos devemos fazer não é o que nos atrai, mas o que nos leva a crer que tal atração é constitutiva do ser humano".

Gostou da amostra? Leia o texto completo e veja o vídeo aqui.

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Silvia Viana é professora de sociologia da FGV-SP. Graduada em ciências sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), possui mestrado e doutorado pela mesma instituição. Além de corintiana, é autora de Rituais de sofrimento, pela coleção Estado de sítio da Boitempo. 

4 comentários:

  1. Vamos constatar.
    Sem com o chamado curioso em seus títulos, em?
    Abraço

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  2. Eu de novo!
    Quanto ao FT, voltou com a versão nova porem do mesmo jeito de atuar anteriormente.
    Gostei!

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  3. E para que as nossas vidas não se transformem em rios de desgraças, aprendamos a desenvolver em nós a caridade de só se envolver em situações ou cenas quando realmente podemos ajudar e se nada podermos fazer enviemos pensamentos de reconforto, do contrário mais cedo ou mais tarde nos transformamos nesse lixo que é a falta de sensibilidade e compaixão pela decadência dos outros.
    Abraços

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  4. Oi Lu,
    Sem com o chamado curioso em seus títulos?
    Não entendi. Me explica vai... rs
    Um abraço

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