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06 outubro 2014

Vampiros, vampirinhas e vampirinhos

No verão de 1725, Petar Blagojevic se levantou de seu ataúde, na aldeia de Kisiljevo, mordeu seus nove vizinhos e bebeu seu sangue.

Por ordem do governo da Áustria, que naquela época mandava naquelas bandas, as forças da ordem o mataram definitivamente cravando uma estaca em seu coração.

Petar foi o primeiro vampiro oficialmente reconhecido, e o menos célebre.

O mais exitoso, o Conde Drácula, nasceu da pluma de Bram Stoker, em 1897.

Mais de um século depois, Drácula se aposentou.

Não estava nem um pouco preocupado com a competição dos vampirinhos e vampirinhas bregas que Hollywood estava fabricando. Outras façanhas insuperáveis o angustiavam.

Não teve outra saída a não ser se retirar. Sentia um incurável complexo de inferioridade diante dos poderosos glutões que fundam e afundam bancos, e que chupam o sangue do mundo como se o mundo fosse um pescoço.

*****
Os Filhos dos Dias.

2 comentários:

  1. Gostei muito da última frase,"Sentia um incurável complexo de inferioridade diante dos poderosos glutões que fundam e afundam bancos, e que chupam o sangue do mundo como se o mundo fosse um pescoço." deixa claro que temos muito trabalho para fazer a cabeça dos incautos inocentes brasileiros.
    Abraço

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  2. Moral da história: “Nem Drácula assusta tanto quanto os sangue-sugas espalhados por aí!!”.

    Bjo Beth e um excelente início de semana!

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