Vergonha por ser mulher, cidadã, militante de movimento social, moradora e eleitora de Brasília há muitos anos.
No geral o debate até que foi interessante.
Dois candidatos, Agnelo do PT e Toninho do PSol (que, aliás, é meu amigo), fizeram um debate de alto nível, debatendo apenas as suas ideias e com muito respeito.
O candidato da Marina começou até bem, mas se perdeu no processo. Levou uma solapada do Toninho ao tentar fazer uma acusação infundada e se deu mal. Então, se perdeu completamente.
Mas, a mulher do Roriz...
Que vergonha para os brasilienses de boa índole.
Nem a pasta cheia de papéis, nem o roteiro previamente escrito salvaram a “candidata”.
Ela lia tudo: perguntas, respostas, comentários e tudo o mais que podia ler.
Quando precisava fazer uma pergunta, ela respondia.
Na hora de responder, ela comentava.
E quando era para comentar, ela não sabia o que comentar e fazia pergunta sobre outro tema.
Ao final fiquei me perguntado: o que será que leva uma criatura como esta a desempenhar um papel tão degradante por ordem do marido?
Só encontro uma resposta: o medo de perder as benesses públicas com as quais se acostumou a conviver, nesses mais de cinqüenta anos da vida pública do marido.
É, na política, assim como em outros setores, também existem mulheres cambalacheiras.
É uma pena que em pleno século vinte e um, mulheres se prestem a esse tipo de papel. Infelizmente neste caso não dá para aplicar a Lei Maria da Penha. Mas que merecia, merecia.
Bem, para os brasilienses e eleitores do Distrito Federal ainda resta uma esperança. Que tudo isto seja definitivamente enterrado no próximo dia 03/10.
Só depende deles.
Eu farei a minha parte.