Em tempos de escassez de criatividade, inspiração melódica e escrita, ganância empresarial aliada à baixa qualidade artística e vulgaridades, uma iniciativa da maior importância, de qualidade, diversidade cultural e de bom gosto, tenta resgatar na música popular brasileira o que ficou perdido na poeira da estrada dos grandes festivais.
Vem aí o 2º Festival de Música das Rádios Públicas
Em 2009, foram onze emissoras públicas de dez estados que participaram do projeto que culminou em um grande evento de premiação, que ocorreu em Salvador-BA.
A grande final contou com a participação dos 20 artistas selecionados no Festival -dois por estado - além dos shows de Armandinho e Fernanda Takai.
Mais de 400 cantores e compositores brasileiros de diferentes gerações e estilos tiveram suas músicas veiculadas nas principais emissoras públicas do país.
O grande objetivo do Festival é revelar e divulgar gravações de obras musicais inéditas, abrindo espaço na programação das rádios públicas participantes para cantores, compositores, instrumentistas e arranjadores, valorizando a produção e a diversidade da musical local.
Organização:
Para a fase nacional, cada rádio deve enviar as duas músicas que obtiveram as maiores pontuações nas categorias: Melhor Música Com Letra e Melhor Música Instrumental. Depois dessas músicas serem veiculadas, durante um mês, em todas as emissoras participantes, cinco receberão a premiação em dinheiro nas seguintes categorias: Melhor Música Com Letra, Melhor Música Instrumental, Melhor Intérprete, Melhor Instrumentista e Melhor Arranjo.
O papel das emissoras públicas e oportunizar ao povo cultura da melhor qualidade.
O papel do Estado, por meio do governo, é fortalecer estes veículos de comunicação e divulgação.
Parece-me que as duas coisas estão em curso.
Começou com Lula.
Agora segue com Dilma.
Ainda bem!