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Mostrando postagens com marcador Eleições 2014. Mostrar todas as postagens
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Choro, sim. Não há razão para rir quando quem perde é o Brasil

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Ontem foi um dia triste para o Brasil. Mesmo quem ontem estava rindo, soltando fogos, ainda vai se dar conta disso –a não ser que seja cúmplice ou tenha a ganhar pessoalmente com o governo ilegítimo que hoje se instala, esperamos que interinamente.

Não há como o país ficar melhor quando o que moveu os vencedores provisórios dessa disputa foram os sentimentos mais baixos:
– o ódio
– o egoísmo
– a ganância
– o desprezo pela democracia e pelas urnas
– a cobiça
– a irresponsabilidade
– o preconceito de classe e de origem
– o racismo
– a homofobia
– o rancor
– o machismo e a misoginia
– a vingança
– a traição
– a corrupção (sim, do lado dos que diziam que lutavam contra a corrupção estão os maiores corruptos brasileiros compondo e/ou apoiando o governo golísta)
– o desamor pelo Brasil
– a truculência
– a falta de empatia com os mais pobres e necessitados
– a burrice...

1918: Voltamos pra Casa, e é lá que devemos ficar!

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Voltamos não por opção de cada UM, mas por necessidade de TODOS.

- E é lá que devemos permanecer.

Devemos reaprender a cultivar o espaço que de fato é nosso. Não importa de que tamanho seja, se próprio ou alugado, e onde fica. Também não importa o meio de transporte que nos leva até lá.

- O importante é chegar... cultivar... e ficar!

Vamos reaprender e redescobrir a importância das nossas famílias - não importando de qual configuração sejam. Vamos ligar para os amigos e bater um papo gostoso. Vamos usar de forma consciente a maravilhosa e democrática ferramenta de aproximação com as pessoas, mesmo que estejamos distantes: O WhatsApp.  Vamos arrumar as nossas gavetas e doar tudo que não precisamos – não precisa entregar agora, apenas organize -, mas certamente tem alguém que precisa.

- Vamos viver doar HUMANIDADE!

Vamos redescobrir o valor de um Bom Dia, Boa Noite, do almoçar todos juntos, e ficarmos juntos e misturados em casa – mantendo o distanciamento físico necessário conforme os Protocolos médicos/sanitários.

- Vamos SER mais, e deixar o TER mais, de lado. Vamos sim...

Vamos redescobrir então, que o mais importante está dentro de nós e de nossas casas. Que os Shopping Center e as Praças de alimentação podem esperar. Não devemos nos enganar: nas ruas, mesmo com o vazio atual, para os que nos olham, somos mais um. 

- Em casa, somos alguém importante.

Bem, para ajudar a compreendermos melhor a pandemia político/social e de saúde que estamos, compartilho um excelente artigo publicado no El País, que certamente prenderá os olhos de quem o lerá, e fará girar a Roda da consciência coletiva.

Pois em 1918, a PANDEMIA foi a Gripe Espanhola que espalhou morte e pânico e gerou a semente do SUS.

Naquele ano, escolas brasileiras aprovaram todos os alunos. A busca de remédios milagrosos teve um efeito colateral inusitado, a criação da Caipirinha.

Leia. Veja o que pode acontecer por escala, se Não Voltarmos para casa.

Cadê o telefone? Ligue 180!

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No dia Internacional da Mulher comemorado em 08 de março - deveria ser em todos os dias,

Ligue 180.

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A Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180, criado no primeiro governo do Presidente Lula, é um serviço que caracteriza uma correta política pública essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher em âmbito nacional e internacional.

Por meio de ligação gratuita e confidencial, esse canal de denúncia funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, no Brasil e em outros 16 (dezesseis) países: Argentina, Bélgica, Espanha, EUA (São Francisco e Boston), França, Guiana Francesa, Holanda, Inglaterra, Itália, Luxemburgo, Noruega, Paraguai, Portugal, Suíça, Uruguai e Venezuela.

Além de registrar denúncias de violações contra mulheres, encaminhá-las aos órgãos competentes e realizar seu monitoramento, o Ligue 180 também dissemina informações sobre direitos da mulher, amparo legal e a rede de atendimento e acolhimento.

Para comemorar, dedico a todas as mulheres e homens comprometidos com esta causa, uma cansão gravada pela Diva Elza Soares, considerada a Voz do Milênio pela BBC.



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Mais sobre o tema,

Aqui, 
Aqui,
e Aqui.

Os Tigrões e os Gatinhos na "Reforma" da Previdência

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Substitutivo do relator é aprovado na Comissão Especial da reforma da Previdência.

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa a reforma da Previdência (PEC 6/2019) aprovou, nesta quinta-feira (4/6), por 36 votos a 13, o texto-base do parecer do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).

Na sequência, ainda precisam ser votados os chamados destaques – pedidos de partidos e deputados para que uma parte específica da proposta seja analisada separadamente. Dos 40 Destaques para Votação em Separado (DVSs), 21 foram retirados e outros 19 poderão ser apreciados.

A ANFIP lamenta a aprovação do relatório na Comissão Especial sem antes haver uma profunda discussão sobre o impacto das mudanças, principalmente para as classes com rendas mais baixas. “80% da economia que se pretende com a reforma da Previdência vem do trabalhador urbano e rural, com renda de até dois salários mínimos”, ressalta o presidente da Entidade, Floriano Martins de Sá Neto.

Depois de aprovada em comissão especial, a proposta de emenda à Constituição (PEC) seguirá para o Plenário da Câmara, onde terá de passar por dois turnos de votação e necessitará do apoio de ao menos 308 dos 513 deputados. Após isso, se aprovada, ainda precisa ser analisada pelo Senado Federal.


↓↓→Parecer do Relator←↓↓

Veja os Votos SIM e NÃO

Mulheres contra a opressão: #EleNão

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O maior movimento de resistência ao projeto autoritário mostra que apoiar Bolsonaro (O Coiso) é votar a favor das forças que empobrecem o país e violentam os mais frágeis.

Analistas do bolsonarismo acreditam que, para seus eleitores, ele é um grito contra o que não funciona e contra o desamparo, ou mesmo contra a precariedade das respostas da democracia para os problemas concretos da vida cotidiana. A candidatura de Jair Bolsonaro também representaria o voto do antipetismo, esse sentimento que ganhou força a partir de 2013 e, em 2015, virou ódio. Ao se posicionarem contra o que o candidato de extrema direita representa, o movimento “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro”, que abriga quase 3 milhões de brasileiras em sua página no Facebook, denuncia justamente a impossibilidade do voto em Bolsonaro como um voto “antissistema”. O que essas mulheres apontam é que não há nada mais a favor do sistema do que Bolsonaro. 


Votar nele é votar no que nunca prestou no Brasil, mas sempre existiu. Ou na volta dos que nunca partiram.

"Para os coronéis do Brasil rural, o Brasil será sempre uma grande fazenda".

"Alguns dos que se autodenominam “pastores” são estelionatários da fé ou “coronéis da fé”.

"Bolsonaro é muito menos um capitão do Exército e muito mais um político profissional com desempenho patético".

"Aécio Neves e o PSDB têm grande responsabilidade sobre o atoleiro atual do Brasil".

"Quem acha que controla as ruas não estudou nem a história nem a psicologia humana".

The Economist foi chamada de “The Communist”: no Brasil, o realismo mágico é só realismo Bolsonaro é o homem branco ultraconservador, mas bruto e sem lustro, que os ilustrados de direita e de esquerda não querem na sua sala de jantar.

"Bolsonaro é um homem que, por suas declarações, já provou que odeia as mulheres".

"Se Temer exaltou a mulher como objeto, Bolsonaro levou o machismo a outro patamar: a mulher é inimiga".

"Ao afirmar que lares chefiados por mulheres criam uma “fábrica de desajustados”, o vice de Bolsonaro atingiu violentamente as mulheres mais pobres".

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Para entender todo o Contexto, clique aqui.

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Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista. Autora dos livros de não ficção Coluna Prestes - o Avesso da Lenda, A Vida Que Ninguém vê, O Olho da Rua, A Menina Quebrada, Meus Desacontecimentos, e do romance Uma Duas. Site: desacontecimentos.com

A Serpente e o Supremo

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No final da primeira década deste século, a mais alta Corte brasileira julgou a Ação Penal 470, conhecida como mensalão.

A mídia espetacularizou o julgamento, transmitindo as sessões do Supremo Tribunal Federal ao vivo. Não se queria combater a corrupção. O que se queria era apenas destruir um partido.

Uma nota sobre a sociedade brasileira: ao contrário de outras elites pelo mundo, a nossa sempre foi predatória. E inculta. Verdadeira lumpemburguesia que sonha em viver em Miami.

Ali naquele julgamento brotou o ovo da serpente, das decisões autoritárias e o espectro do fascismo passou a rondar o país.

Em 2016 a democracia foi golpeada de morte. Dilma Rousseff foi afastada do poder sem que tivesse cometido crime de responsabilidade. A direita passou a ficar desavergonhada.

No início deste ano a Intervenção Federal. Restava claro o tamanho do monstro.

Agora, em um julgamento em que a simples discussão da tese posta já beira para a esquizofrenia, o Supremo Tribunal Federal nega o óbvio. Nega o mandamento constitucional. A constituição é claríssima: ninguém poderá ser considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.

Os 6 ministros punitivistas precisaram fazer ballet para negar a própria Constituição que juraram respeitar.

Pior foi o voto anacrônico da ministra Rosa Weber. Disse que a prisão em segunda instância é inconstitucional e que julgará como tal quando do julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), mas não agora, uma vez que tratava-se de habeas corpus.


E assim vai o sistema de justiça judicial brasileiro se fascistizando.

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por Wallace Martins, no Debate Progressista

FIM DE LINHA PRA VOCÊ PRESIDENTE BANDIDO!

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Presidente Ladrão,
Metalúrgico Boçal,
Ex-Presidente Aleijado!

Fim de Linha...
Não é pelo Triplex que você está sendo Condenado...

Fim de Linha Presidente Imbecil...
Seu erro? 
Se entre os que te Condenam, se alguém realmente tiver Coragem,

Que descubra aqui↴↴↴↴


Texto de Herton Gustavo Gratto, interpretado pelo deputado federal Jean Wyllys.

Em apoio à UNB, universidades públicas oferecem cursos sobre o golpe de 2016

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Em defesa da Universidade de Brasília, que vai ministrar a matéria 'O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil', ao menos 10 instituições ofertarão conteúdo semelhante.

São Paulo – Ao menos 10 universidades públicas possuem interesse em ministrar cursos sobre o golpe de 2016, que destituiu a presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) sem haver crime de responsabilidade, deixando o vice, Michel Temer (MDB), em seu lugar no Palácio do Planalto. A pioneira foi a Universidade de Brasília (UnB). A tentativa de censura por parte do ministro da Educação, Mendonça Filho, fez a comunidade acadêmica se mobilizar em apoio à instituição da capital federal.

O Departamento de Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi o primeiro que saiu em defesa da UnB. A instituição, em nota, afirmou “irrestrita solidariedade ao professor e pesquisador Luís Felipe Miguel, da UnB, que ministrará neste semestre a disciplina ‘O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil’”. A universidade no interior de São Paulo oferecerá a mesma matéria para os alunos interessados.

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) ministrará uma disciplina similar, com outro nome "Golpes de Estado, autoritarismo e repressão no Brasil republicano”. “Vivemos sob tempos sombrios. O avanço das forças conservadoras sobre o conjunto de direitos que haviam sido conquistados pelos trabalhadores se faz constante”, afirmou, ao portal Manaus de Fato, o professor do Departamento de História da Ufam César Augusto Bulbolz.

“Tentativas de cerceamento das atividades artísticas e acadêmicas estão virando rotina. A exposição cancelada no Santander, a performance no MAM, os protestos contra a visita de Judith Butler e, agora, a ameaça do Ministério da Educação (MEC) de proibição da disciplina ofertada demonstram que a democracia está em risco e que devemos reagir de forma enérgica contra essas constantes tentativas de censura e aos ataques à autonomia intelectual e às artes”, completou.

Alemanha: Filme expõe bastidores do impeachment de Dilma em Festival de Berlim

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O que a mídia tupiniquim esconde por aqui, o Mundo mostra.

Dilma Rousseff perdeu a Faixa Presidencial, mas poderá levar pra casa o cobiçado Urso de Ouro (prêmio de melhor filme do Festival de Berlim). Retratando os bastidores de seu impeachment, o filme O Processo, de Maria Augusta Ramos, foi selecionado para a mostra Panorama, do Festival de Berlim, um dos principais do mundo, de 15 a 25 de fevereiro, na Alemanha.



A diretora já confirmou a presença na exibição do longa, marcada para 21 de fevereiro, na Alemanha. Dilma Rousseff, ainda não se sabe se irá.

As possibilidades de premiação não são pequenas, Maria Augusta costuma levar todas as glórias, nas competições que disputa.

Com seu filme Desi, emplacou o mais importante prêmio do cinema holandês, o Bezerro de Ouro, e o Prêmio de Público no Festival Internacional de Documentários de Amsterdã, considerado o Cannes do cinema não-ficcional.

Quatro anos depois, em 2004, Justiça recebeu nove prêmios, entre eles o Grand Prix de melhor filme, no Festival Internacional de Cinema Visions du Réel, na Suíça; o Grand Prize no Festival Int. de Documentários de Taiwan; o La Vague d’Or de melhor filme, no Festival Internacional de Cinema de Bordeaux, França; o Prêmio da Anistia Internacional no CPH Dok – Festival Int. de Documentários de Copenhagen, e o Prêmio de Melhor Filme no Play-Doc – Festival Internacional de Documentários de Tui, Espanha.

Seu filme Juízo, de 2013, recebeu da crítica o Prêmio Melhor Filme, no DOK Leipzig – Festival Internacional de Documentário na Alemanha e os Prêmios de Melhor Filme no One World Internationbal Documentary Festival, em Praga, e no Watch Docs Internarional Film Festival, em Varsóvia.

Morro dos Prazeres abiscoitou os prêmios de melhor direção, melhor fotografia e melhor som no 46º Festival de Cinema de Brasília, em 2013.

No VIII Janela Internacional de Cinema de Recife, Futuro Junho mereceu o Prêmio de Melhor Filme, e no Festival de Cinema do Rio, o de Melhor Direção, em 2015.

Mesmo ano em que Seca, o sétimo longa da diretora, foi exibido na Competição Internacional do Festival Internacional Visions du Reel, na Suíça, e recebeu o Merit Prize – Prêmio especial do Júri no Festival Internacional de Documentários de Taiwan.

Mais do que um documentário sobre os bastidores do julgamento que culminou no impeachment de Dilma, em 31 de agosto de 2016, O Processo poderá se tornar um extraordinário instrumento político para informação à opinião pública internacional da profunda crise política que o Brasil atravessa e do colapso das instituições democráticas em nosso país. 

Os filmes de Maria Augusta Ramos costumam bater recorde de participação em festivais pelo mundo. Só o documentário Justiça foi exibido em mais de 50 festivais internacionais.

O longa é produzido por NoFoco Filmes, co-produzido por Canal Brasil e tem distribuição de Bretz Filmes. 

Por Hildegard Angel

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Os Algozes da Casa Grande
Foto: Agência Senado
Fonte: Rede Brasil Atual - RBA)))

Vamos voltar para cuidar do povo brasileiro, afirma Lula

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"O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, durante discurso no Ato em Defesa da Democracia, realizado nesta quarta-feira (24) na Praça da República, em São Paulo, que a elite golpista brasileira pode se preparar porque “a esquerda vai voltar ao poder para cuidar do povo brasileiro”. Diante da multidão que lotou a praça, Lula ressaltou ainda que seus apoiadores não devem se preocupar com o resultado do julgamento no TRF4, que manteve a condenação imposta pelo juiz Sérgio Moro, mas sim “com os 210 milhões de brasileiros que sofrem no País desde o golpe que derrubou a presidenta eleita Dilma Rousseff".

“Nossos inimigos dizem:
A luta terminou.
Mas nós dizemos:
Ela começou.

Nossos inimigos dizem:
A verdade está liquidada.
Más nós dizemos:
Nós a sabemos ainda.

Nossos inimigos dizem:
Mesmo que ainda se conheça a verdade
Ela não pode mais ser divulgada.
Mas nós a divulgamos.
É a véspera da batalha.
É a preparação de nossos quadros.
É o estudo do plano de luta.
É um dia antes da queda
De nossos inimigos.”

(Bertolt Brecht)

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Joaquim Ernesto Palhares
Diretor da Carta Maior

“PREVARICAÇÃO GINECOLÓGICA”

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Diga-me com quem andas…

Novo presidente do BNDES recebeu dinheiro de lobista preso na Lava Jato.

– Filha de presidente do BNDES é casada com lobista.

O presidente do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), Paulo Rabello de Castro, recebeu dinheiro do EMpresário Bruno Luz, em 2013. A transação está registrada na declaração de Imposto de Renda de Bruno Luz, preso pela Lava Jato. Foi mencionada em 1 relatório da Receita Federal anexado à ação penal.

O relatório da Receita indica que Bruno Luz declarou R$ 700 mil em dinheiro no Imposto de Renda de 2014 (ano-base 2013). Afirma também que Bruno Luz quitou uma dívida com Rabello de Castro, embora não especifique o valor. Leia a íntegra do relatório da Receita que menciona (pág. 23) o presidente do BNDES.

Rabello de Castro não negou a possível existência do pagamento, mas disse que provavelmente se tratou de 1 empréstimo à filha, cuja declaração seria feita em conjunto com a de Bruno Luz.

Eis a resposta dele: “Pode ter acontecido que em 1 determinado momento eu emprestei dinheiro para a minha filha comprar 1 carro ou alguma coisa assim. Coisa que qualquer pai faz para uma filha (…). Provavelmente fazia o Imposto de Renda com ele [Bruno]. Aí pode ter aparecido 1 empréstimo que eu fiz e ele ressarciu”.

O novo presidente do BNDES relatou esse episódio ao presidente Michel Temer e aos ministros palacianos. Até agora, o Poder360 não conseguiu captar a reação exata do governo.

“PREVARICAÇÃO GINECOLÓGICA”

Bem humorado, Rabello de Castro confirmou que Bruno Luz é casado com sua filha. E fez uma piada: “É casado. Inclusive a imprensa agora está mandando 1 projeto de lei para o Congresso tipificando o crime de prevaricação ginecológica. Para o caso de seu filho ou sua filha ter casado com alguém que tenha alguma coisa e que responda ao [juiz] Sérgio Moro, ipsu facto, você também está implicado”.

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Andre Shalders – Poder 360

Documentário em realidade virtual leva espectador à aldeia indígena no Xingu

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"Fogo na Floresta"

Na mesma semana em que indígenas foram duramente reprimidos com bombas de efeito moral em frente ao Congresso Nacional por manifestarem-se pacificamente contra a retirada de seus direitos, acontece o lançamento do documentário "Fogo na Floresta", um curta-metragem que retrata a vivência do povo Waurá, etnia indígena que vive no Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso.





Segundo o diretor do documentário, Tadeu Jungle, quem estiver presente no Centro Cultural de São Paulo, ao lado do Metrô Vergueiro, vai transformar a sua maneira de assistir a filmes, já que "Fogo na Floresta" foi produzido com a técnica da realidade virtual.

"Existem as pessoas antes e depois de assistirem um filme em realidade virtual", disse Jungle em conversa com o Brasil de Fato. Essa é sua segunda produção construída com a técnica. No mesmo tocante de temáticas importantes aos direitos humanos da sociedade brasileira, a primeira foi "Rio de Lama", que retrata os sobreviventes do crime ambiental de Mariana.

Segundo o diretor, a realidade virtual é uma técnica que permite assistir 360° das cenas retratadas, apenas com o uso de um óculos especial. "É uma maneira imersiva de assistir cinema. Você está literalmente dentro da cena", diz.

Viagem, pedido do pastor ou emprego: qual a motivação para tirar o título de eleitor?

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Nesta época de descrença na política, em que a frustração e o desânimo põem em risco a própria democracia no Brasil, com muita gente se perguntando se haverá alguém de confiança em quem votar nas próximas eleições, eu me lembro de um episódio acontecido há muitos anos.

Eu havia feito concurso para funcionário do Tribunal Regional Eleitoral, passei, e só aí me informaram que não existiam vagas, que quando abrissem eu seria chamado. Pensei: caí num conto do vigário.

Mas quase quatro anos depois, me chamaram para assumir uma vaga lá. Só que, nesse período, Fernando Henrique Cardoso havia sido ministro da Economia e concorria à eleição para presidente. Como ministro, tinha implantado uma política que detonou os salários dos servidores, e o emprego já não valia muito a pena. Mesmo assim resolvi assumir o cargo. O sindicato reivindicava uma correção salarial de 190% para voltar ao poder aquisitivo perdido nesses anos.

Fiquei quatro meses no Cartório Eleitoral da Lapa, ganhando menos do que minha despesa fixa mensal. E caí fora. Mas nesses meses, atendendo pessoas que iam tirar o título de eleitor aprendi algumas coisas.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA: brasileiro trabalha, em média, 149 horas a mais

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REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Artigo compara jornada de trabalho dos países da OCDE com a realidade brasileira.

Assinado por Marcelo Perrucci, o texto “Cala a boca e trabalhe!” revela que um brasileiro trabalha, em média, 149 horas a mais, por ano, que um cidadão de um país membro da OCDE

O brasileiro trabalha, em média, 149 horas a mais em um ano que um cidadão de um país membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). É o que aponta o artigo “Cala a boca e trabalhe!” assinado pelo Auditor Federal de Finanças e Controle (AFFC) Marcelo Perrucci. O autor recorre à mesma fonte que o governo utilizou para justificar a idade mínima de 65 anos para aposentadoria na reforma da Previdência, para comprovar que a jornada de trabalho do brasileiro e muito maior que a dos países membros da OCDE. Este é o segundo artigo de Perrucci sobre o tema. O primeiro, “O que não te contaram sobre a Reforma da Previdência”, teve ampla repercussão da imprensa (relembre aqui).

Leia mais no Linka abaixo.



“Pare o mundo que eu quero descer”

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Renato Russo: “Vamos festejar a inveja, a intolerância e a incompreensão. Vamos festejar a violência e esquecer a nossa gente, que trabalhou honestamente a vida inteira e agora não tem mais direito a nada. Vamos celebrar a aberração de toda a nossa falta de bom senso. Nosso descaso por educação”.
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Marquês de Maricá: “A opinião que domina é sempre intolerante, ainda quando se recomenda por muito liberal”.

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Viva o ódio! (?). Abaixo a tolerância! (?)

Não, não é de hoje que o ódio e a intolerância estão presentes no mundo, na convivência (ou falta dela) entre adversários… ou melhor, inimigos.

Basta lembrar os anos 1930, quando o nazismo e o fascismo se tornaram poderosos na Europa, e por aqui os galinhas verdes, quer dizer, os integralistas, seguiam seus passos.

Parece que estamos voltando a aquele tempo, não?

Dá para lembrar uma frase que se tornou comum há décadas: “Pare o mundo que eu quero descer”, que virou mote de uma música de Raul Seixas.

Sobre o tema, algumas Frases Dissonantes
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Denis Diderot: “Há homens cujo ódio nos glorifica”.
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Dom Xiquote: “Odiar é mais nobre e digno que amar: prova é que ocultamos o mais possível os nossos amores, ao passo que damos a máxima publicidade aos nossos ódios.
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Albino Forjaz de Sampaio: “O ódio dá mais prazeres que o amor”.
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Arthur Schopenhauer: “A intolerância é intrínseca apenas ao monoteísmo: um deus único é, por natureza, um deus ciumento, que não tolera nenhum outro além dele mesmo”.
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Charles Bukowski: “Tenho uns poemas que eu sei que aumentarão o ódio.
É bom ter hostilidade, mantém a cabeça relaxada”.
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Bukowski, de novo: “Não, eu não odeio as pessoas. Só prefiro quando elas não estão por perto”.
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Charles Chaplin: “Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror”.
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Ditado popular: “Um poder odioso não pode ser duradouro”.
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Millôr Fernandes: “Você pode desconfiar de uma admiração, mas não de um ódio. O ódio é sempre sincero”.
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Clarice Lispector: “O tédio é de uma felicidade primária demais! E é por isso que me é intolerável o paraíso”.
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Jovem, Negro, Bobalhão, Coxinha, Fascista, Nazista e Reacionário

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Mas, como afirma Nelson Mandela, “ninguém nasce odiando o outro. Para odiar, as pessoas precisam aprender”.

Neste caso em especial, o Bruno Júlio aprendeu com o seu pai, o Deputado Cabo Júlio, como se deve odiar, as mulheres, os pretos, os pobres e os periféricos. E... como se deve agradar aos poderosos para que se perpetue o status quo.

Ah...  Mas alguém que se identifique com os dois Brunos dirá: Mas... era tudo bandido...

Será?! E o tal dos Dez Mandamentos? Saiu de moda?! Em nome de Jesus?!

Não tenho elementos para afirmar ou negar tal conclusão. Mas, sei que há muitos bandidos no Congresso Nacional executando a cada dia um trabalhador/a com a arma da fome, da negação dos direitos sociais conquistados nos últimos doze anos, com uma carga de trabalho insuportável prevista na reforma da previdência em curso, com o olho cego - mas bom - mirando sempre os que sonegam seus impostos - sistema financeiro e midiático -, e muita intolerância e preconceito. 

Na entrevista que concedeu Bruno se diz meio coxinha. Balela. Ser coxinha é uma condição ideológica: ou se é, ou não se é. Não existe meio termo. Assim como não existe meio termo para se declarar nazista ou fascista.

Neste exato momento ouvi na Rádio Nacional FM de Brasília que apenas cinco corpos poderam ser identificados dado o nível de mutilação. Coisa comum em chacina. Chacina anunciada e desprezada pelo governo golpista que é apoiado pela Bancada BBB - Bala, Boi e Bíblia.

Bem, depois da Campanha Gente Boa Também Mata, o que esperar desse governo machista, corrupto e ilegítimo? Resposta: Nada.

Ou melhor: A Luta e a resistência, mesmo sem o bater das Panelas.

Estado cria ilusão de que, se você é pobre, a culpa é sua

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Eu, Daniel Blake.

Ken Loach: Estado cria ilusão de que, se você é pobre, a culpa é sua.

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O filme Eu, Daniel Blake, que estreia nesta quinta-feira nos cinemas do Brasil, é a história de um homem bom abandonado por um sistema mau. Um trabalhador honrado sofre um ataque do coração que o condena ao repouso. Sem renda, solicita apoio do Estado e se vê enroscado em uma cruel espiral burocrática. Esperas absurdas ao telefone, entrevistas humilhantes, formulários estúpidos, funcionários desprovidos de empatia por causa do sistema. Kafka nos anos de austeridade.

Nessa espiral desumanizadora Daniel encontra Katie, mãe solteira de dois filhos, obrigada a se mudar para Newcastle porque o sistema diz que não há lugar para alojá-los em Londres, uma cidade com 10.000 moradias vazias. Daniel se torna um pai para Katie e um avô para as crianças. A humanidade que demonstram realça a indignidade do monstro que os condena. Aí está, como terão reconhecido seus fiéis, o toque de Ken Loach..

Seu cinema sempre esteve do lado dos menos favorecidos e, aos 80 anos, a realidade continua lhe dando argumentos para permanecer atrás das câmeras. Eu, Daniel Blake, Palma de Ouro no último festival de Cannes (a segunda de Loach), é um filme espartano. Não precisa de piruetas para comover. A história foi escrita pelo amigo e roteirista Paul Laverty, depois de percorrer bancos de alimentos, centros de emprego e outros cenários trágicos do Reino Unido de hoje, onde conheceu muitos daniels e katies. A realidade de Loach (Nuneaton, 1936) está lá fora para quem quiser vê-la. Mas, em um mundo imune aos dados, a emoção que o cineasta mobiliza para contar essa realidade se revela mais valiosa que nunca. Recebeu o EL PAÍS em seu escritório no Soho londrino.

SILENCIAMENTO

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Campanha Calar Jamais! denuncia crescentes violações à liberdade de expressão

Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação também conta com um site para receber denúncias de violações, que serão divulgadas internacionalmente.

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São Paulo - Para reforçar o combate às violações à liberdade de expressão, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) lançaram nessa semana o segundo vídeo da campanha Calar Jamais! Além dos vídeos, a campanha também conta com um site para que os casos de abuso e tentativa de censura sejam denunciados.

Segundo Renata Mielli, coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Mídia, as denúncias de violações a liberdade de expressão, que têm aumentado nos últimos meses, desde o golpe do impeachment e a instalação do governo Temer, serão encaminhadas para organizações internacionais, como a Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e a ONU.

"De uma maneira exponencial vem crescendo a repressão, vêm crescendo medidas pra calar as vozes dissonantes. O objetivo dessa campanha é mostrar que governos que não têm compromisso com o voto, com uma agenda política que o elegeu, não consegue conviver bem com a liberdade de expressão e a liberdade de expressão é a primeira vítima dos governos golpistas e ditatoriais", detalha Renata, em entrevista nos estúdios do Seu Jornal, da TVT, na edição de ontem (15).

A coordenadora do FNDC cita, como exemplo, o caso de um grupo de teatro, em Santos, que foi preso quando faziam uma apresentação em praça pública, os casos professores que têm sofrido censura em sala de aula por motivações políticas, ou ainda, a repressão física que sofreram os manifestantes que protestavam contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que congela os gastos públicos por 20 anos, aprovada na última terça-feira (13) no Senado, e promulgada ontem (15) pelo Congresso Nacional.

Renata também denuncia o papel da imprensa tradicional, que silencia sobre esses abusos, e compactua com a estratégia de criminalização dos movimentos sociais. "Esse processo de criminalizar o movimento social não é novo, mas agora eles precisam elevar o tom para dar legitimidade ao processo de golpe que a gente viveu, e aos golpes que continuam se seguindo, contra os nossos direitos. Esse é o papel dos grandes meios de comunicação: dar legitimidade política às ações do governo golpista".

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por Redação RBA



Em Genebra, a ONU alerta: PEC 55 viola direitos humanos e prejudica os mais pobres

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Genebra, 9 de Dezembro, 2016 - Os planos do governo de congelar o gasto social no Brasil por 20 anos são inteiramente incompatíveis com as obrigações de direitos humanos do Brasil, de acordo com o Relator Especial da ONU para extrema pobreza e direitos humanos, Philip Alson.

O efeito principal e inevitável da proposta de emenda constitucional elaborada para forçar um congelamento orçamentário como demonstração de prudência fiscal será o prejuízo aos mais pobres nas próximas décadas, alertou o Relator. A emenda, que deverá ser votada pelo Senado Brasileiro amanhã, dia 13 de Dezembro, é conhecida como PEC 55 ou o novo regime fiscal.

“Se adotada, essa emenda bloqueará gastos em níveis inadequados e rapidamente decrescentes na saúde, educação e segurança social, portanto, colocando toda uma geração futura em risco de receber uma proteção social muito abaixo dos níveis atuais.” 

O Relator Especial nomeado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU recomendou ao Governo Brasileiro que garanta um debate público apropriado sobre a PEC 55, que estime seu impacto sobre os setores mais pobres da sociedade e que identifique outras alternativas para atingir os objetivos de austeridade.

“Uma coisa é certa”, ele ressaltou. “É completamente inapropriado congelar somente o gasto social e atar as mãos de todos os próximos governos por outras duas décadas. Se essa emenda for adotada, colocará o Brasil em uma categoria única em matéria de retrocesso social”. 

O plano de mudar a Constituição para os próximos 20 anos vem de um governo que chegou ao poder depois de um impeachment e que, portanto, jamais apresentou seu programa a um eleitorado. Isso levanta ainda maiores preocupações sobre a proposta de amarrar as mãos de futuros governantes.
O Brasil é a maior economia da América Latina e sofre sua mais grave recessão em décadas, com níveis de desemprego que quase dobraram desde o início de 2015.

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