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A Toca de Alá Babá e os 6 milhões de ladrões

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A conduta frente à pandemia de dois Brasis: dos safados e dos honrados.

"Muitos políticos e militares deveriam ser obrigados a fazer estágio na Associação de Araçatuba para serem eticamente reciclados", afirma Frei Betto

Em certos dias sinto profunda vergonha de ser brasileiro. Acontece quando vejo sucessivos governadores do Rio mergulhados na mais descarada corrupção, enfileirados à porta da cadeia. Ou quando me deparo com o contorcionismo da família Bolsonaro para (não) explicar rachadinhas, milícias, Queiroz, Wassef, 89 mil reais repassados à primeira-dama, e o modo agressivo com que o presidente reage às perguntas que não querem calar.

Fico envergonhado quando o Tribunal de Contas da União (TCU) descobre que o auxílio emergencial, que beneficia 66,2 milhões de pessoas, foi pago também a quem não tinha direito de recebê-lo. Gente que, com certeza enche a boca para acusar injustamente líderes progressistas de corrupção, embolsou o total de 42,1 bilhões de reais saídos dos cofres públicos.

Nessa toca de Alá Babá, ocupada por 6 milhões de ladrões, foram detectados 680 mil servidores públicos, 73,2 mil militares e 17 mil mortos!

Todos os vivos com estabilidade no emprego. Para o ministro Bruno Dantas, do TCU, “não há hipótese legal, nem pela mais forçosa interpretação da lei, para um militar ativo, inativo ou pensionista ser titular do auxílio emergencial”.

Devolveram o dinheiro que tanta falta faz à saúde e à educação? Foram punidos? O governo responde com estridente silêncio…

Como diz Ricardo Kotscho, no país dos espertos quem não tem direito se lambuza e quem precisa não recebe. Ainda estão fora do cadastro do governo 3,3 milhões de pessoas que se enquadram nos requisitos para merecer o auxílio emergencial que escancara o tamanho da pobreza no Brasil.

Se me envergonha esse Brasil de corruptos, nepotistas, oportunistas e milicianos, sinto-me honrado em ser brasileiro quando me deparo com gente como os membros da Associação de Coletores de Recicláveis de Araçatuba (SP).

Em 27 de agosto, dentro de um cofre atirado ao lixo, eles encontraram R$ 36 mil. Cada um dos 26 filiados à Associação consegue tirar, por mês, cerca de R$ 1,2 mil. A renda total fica em torno de R$ 30 mil a R$ 35 mil. A quantia encontrada no cofre é basicamente o lucro que eles obtêm mensalmente reciclando materiais.

Para ler a reflexão completa, acesse Aqui.

VAI PASSAR...

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Witzel,


Os falsos profetas que usam e abusam da Fé alheia,

E todos e todas que esmagam os sonhos dos desassistidos e vulneráveis.

"Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido". 

"Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia".
(Lucas 12)




Não nos cabe esquecer, mas reverenciar

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https://www.youtube.com/channel/UCQxCJ40RF5ZSgTGJA8wOBGA
Instituto Marielle Franco
O Instituto Marielle Franco te convida: Venha assistir o show ao vivo de Elza Soares e Renegado nesse domingo, 26/07 às 19h. 

É só inscrever no canal (abaixo) e ativar o sininho para receber a notificação quando começar o show. 

No dia 27, Mari estaria fazendo 41 anos e por isso não podemos deixar de celebrar a sua memória e fazer uma super live com a mulher do fim do mundo e considerada pela BBC a voz do Milênio, Elza Soares.

Está live arrecadará recursos financeiros para que a família de Marielle e o Instituto continue lutando por justiça, defendendo a memória e multiplicando o legado da guerreira.



#LiveElzaPorMarielle | Especial de aniversário Marielle Franco 26/07 #FiqueEmCasa #Comigo


Te espero lá. 

Sleeping Giants: vamos acordá-los!

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https://twitter.com/slpng_giants_pt
Ou, adormecê-los para sempre.

Uma luta coletiva de cidadãos contra o financiamento do discurso de ódio e das Fake News.

Quer ajudar a combater as Fake News e o discurso de Ódio praticados pela Milicia digital instaladas em gabinetes de parlamentares aliados da Família Bolsonaro?

Discorda dos ataques aos Princípios democráticos praticados pela milícia ideológiga que apoia o atual (des)governo?

É contra a campanha sistemática de incentivo à violência contra as Mulheres, aos negros, aos pobres e periféricos, ao sincretismo religioso e aos LGBT's?

Está indignado(a) com o desmantelamento do ministério da Saúde e, claro, o desprezo pelas saúde e a indiferença das mortes (65.631 mil) de milhares de pessoas infectadas (1.628,283 Mi) pela COVID-19, verbalizados  pelo atual (des)governo federal?

- "Afinal, um dia todo mundo vai morrer! Disse ele, com raiva ao ser interpelado, alto e no seu bom tom".

Mas, sobretudo, que IMPEDIR que EMPRESÁRIOS (Madeiro, Havan, Riachuelo, Smart Fit, entre outros),  continuem financiando esta máquina digital criminosa e ideológica no Brasil e no Mundo, e os POLÍTICOS de direita e sem compromisso com a população (deputados e veriadores), continuem USANDO VERBA PÚBLICA para igualmente financia-lá?

Se deseja um mundo melhor para você e os que ama, e melhor ainda, FICAR melhor INFORMADO, não deixe de visitar e seguir a página do Sleeping Giants Brasil e ficar bem informado, posso te garantir que esse pessoal do ódio e explorador da mais valia do trabalho do pobre e que nega o direito à vida e ao mínimo do mínimo do básico necessário para sobreviver, está bem preocupado. Seus lucros caíram sensivelmente. Vai cair mais. Aperta que cai.

E é exatamente isso que queremos!

Afinal, tudo o que nos interessa é viver bem, em Paz e com saúde!

Um abraço.

São tempos difíceis, mas a Travessia é uma oportunidade de reinvenção.

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A vida cultural resiste.

Ninguém imaginou o impacto e o alcance que a pandemia e suas implicações teriam na vida das pessoas, principalmente no que diz respeito à paralisação das atividades econômicas, sociais e culturais. Apesar do cenário complexo, a Arte nunca saiu de cena, ela incorporou as novas tecnologias e segue se reinventando. Na verdade, podemos dizer que a Cultura e a Arte estão desenhando um novo paradigma de atuação para condições de existência adversa.

Nessa perspectiva, diversas ações foram pensadas, pelo poder público e pela sociedade civil, para dar continuidade à produção cultural neste período. Destaco o grande movimento nacional de criação da Lei Aldir Blanc, atualmente em espera de sanção presidencial, que destinará R$ 3 bilhões para municípios e estados, para aplicação em ações emergenciais de apoio ao setor cultural.

Por sua vez, a Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor) mantém como meta prioritária a manutenção da programação cultural e a continuidade de projetos que já estavam em andamento. Para isso, diversas atividades foram adaptadas para as plataformas digitais, como é o caso das ações da Vila das Artes, dos Mercados dos Pinhões e da Aerolândia, das bibliotecas, do Centro Cultural Belchior e da Rede Cuca, transpostas para o site da Prefeitura de Fortaleza e para as redes sociais da Secultfor. A iniciativa oferece alternativas culturais gratuitas que podem ser apreciadas pelo público em suas casas.

Destaco, ainda, como ação prioritária da pasta, a realização do Programa de Auxílio Emergencial aos profissionais da cultura de maior vulnerabilidade social, em um investimento de R$1 milhão; o pagamento do VIII Edital das Artes, no valor de R$ 4,1 milhões; e a antecipação de 40% do valor da premiação aos artistas do 71º Salão de Abril.

São tempos difíceis, mas a travessia é uma oportunidade de reinvenção. Dificilmente vamos desconsiderar, a partir de agora, a existência das ferramentas virtuais e o alcance e a facilidade que permitem, assegurando uma fortaleza de cultura para todos. 

A Cultura resiste e abre novos caminhos.

E eu afirmo: Mesmo em tempos sombrios como os que estamos vivendo no País.

E... apesar do bolsonaristas, fascista e nazistas.

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Gilvan Paiva
Secretário da Cultura de Fortaleza.


Conjugando o Verbo Querer ou não querer o Queiroz?

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Mas primeiro vamos ver quais são os tempos verbais existentes.

Tempos verbais são as variações do verbo que indicam em qual momento o fato expresso por ele está ocorrendo. De forma básica, temos os seguintes tempos verbais: passado, presente e futuro. Além disso, os tempos verbais podem ser divididos em simples e compostos.

Por ora vamos ficar com o tempo presente do indicativo - já que futuro está cada vez mais incerto -,  que é o tempo em que finalmente deixamos de perguntar 'Cadê o Queiroz?".

Então, la vai.

Eu quero - toda a quadrilha presa
Tu queres - também
Ele/ela querem Queiroz caladinho...

Nós queremos - tudo explicadinho
Vós quereis - também
Ele/elas querem o Anjo com a boca fechadinha...

E o Gado quer manter o cercadinho no Alvorada. O TaOk? não quer. 

Será porque?

Ah, eles não sabiam, mas o Queiroz é comunista. Olha a cor da camiseta dele!

Somos um País militarizado mas não estamos protegidos

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Você já parou para pensar qual seria realmente o papel institucional das Polícias?

Sim, porque existe vários tipos de Polícia. A Federal, a Rodoviária Federal, a Polícia Militar, a  Ferroviária - que quer ser polícia, a Penitenciária, a Guarda Militar - que também que ser polícia, os Bombeiros e a Polícia Civil.

E olha que eu nem mencionei as Forças Armadas - que estão sempre contra nós, e hoje, sustentam as loucuras antidemocráticas do atual presidente e seus apoiadores nazifascista.

Mas, as duas mais importantes são a Polícia Miliciana, a invisível. Aquela ligada ao Queiroz e o Clã Bolsonaro, que atua por dentro das entranhas dos poderes constituídos, e que também, é a verdadeira proprietária de um escritório muito famoso: O do Crime, cujo chefe era o miliciano Adriano, amigo e comparsa do famoso Queiroz - o operador das rachadinhas, cujo protetor é um certo Anjo, que nem Jesus reconheceria como tal. Uma Blasfêmia!

A polícia miliciana é exatamente aquela que extorque os pobres - imagine extorquir pobre lascado e sem dinheiro... impensável... Mas, é a mais pura realidade. Extorque fornecendo GatoNet, cobrando mais caro pelo gás e cesta básica, instalando medidor de luz elétrica adulterado e, o mais importante: A proteção em forma de pedágio. Que sair? saia. Que voltar? volte. Mas sem pagar o pedágio pelo direito constitucional de ir e vir, NEM PENSAR! 

- 'Não tem casa? Não tem problema. Te vendo uma que TOMEI na marra de uma família babaca que não concorda com a minha 'ação social em prol da comunidade'. Só tem um problema: você fica lá ate desabar ou eu tomar de volta. É sua, mas não é sua. É MINHA!

Já a polícia militar institucionalizada é aquela que você sempre vê nos noticiários da tv, nos jornais e na internet. Aquela que segue o modelo Trumpcuja ideologia prega a morte aos POBRES E PERIFÉRICOS - os sociologicamente falando, PPP's. Além dos comunistas e os que não fazem parte da família tradicional e da elite dos homens de bem. PUM!

- É exatamente aquela que você vê tirando fotos e protegendo bolsonaristas antidemocráticos, ao mesmo tempo em que manda baixar o cacete em que luta pela DEMOCRACIA como valor ideológico universal.

Para entender melhor esta questão deixo aqui um vídeo do Gregório Duvivier que é bem revelador e nos ajuda a desvendar melhor esta questão estrutural. Aprecie.

Beth Muniz


Abin vai botar a mão na sua carteira de motorista

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AEN - MG

A agência pediu ao Serpro, a estatal de processamento de dados, que extraísse dados como nomes, filiação, endereço, documentos pessoais, fotos e dados do veículo de todos os motoristas habilitados do país - se você tem CNH, certamente está na lista.

O pedido, que vai custar pouco mais de R$ 330 mil, era para que o Serpro extraísse os dados e entregasse à agência uma base organizada e atualizada mensalmente. Ele foi feito no final de abril, mas encontramos indícios de que ele vinha sendo articulado desde pelo menos novembro do ano passado, quando houve uma reunião entre funcionários do Serpro responsáveis pelo projeto e dirigentes da Abin. Entre eles, está Rolando Alexandre de Souza, então secretário de Planejamento da agência, e hoje nomeado diretor da Polícia Federal por Jair Bolsonaro.

É comum que o Serpro tenha contratos de processamento de dados com órgãos públicos – mas não com a agência de espionagem. O que esse pedido significa em um contexto em que Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, responsável pela agência, fala em “consequências imprevisíveis” para a democracia brasileira? E num cenário de pandemia e agitação social, em que órgãos de estado estão aparelhados e politizados? O que a Abin vai fazer com um catálogo tão massivo de brasileiros, do qual você faz parte mesmo sem saber?

O esquema de vigilância massiva da Abin, revelado pela primeira vez agora no Intercept, deixa uma série de perguntas abertas. E ninguém sabe responder: a comissão mista do Congresso, que deveria fiscalizar a agência de espionagem, não se reúne desde outubro passado e foi avisada sobre o pedido da Abin por nós. 

Às vésperas de mais um protesto, num contexto de caça às bruxas e perseguição aos inimigos, uma agência estatal, responsável por municiar o presidente da República com informações estratégicas, está se transformando em um instrumento particular de vigilância sobre todos nós. 

É coisa de ditadura.

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Do Intercept

1º de Maio Virtual e Solidário

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Saúde, Emprego e Renda.

A Frente Ampla anti-Bolsonaro reunirá artistas e políticos.

- Políticos: Reunidos remotamente estarão Lula, FHC, Ciro, Marina Silva, Flávio Dino e Rodrigo Maia, entre outros. 

- Artistas: Chico César, Chico Buarque, Fernanda Takai, Leci Brandão, Odair José, Otto, Paulo Miklos e Zélia Duncan, e outros.

Saúde, emprego e renda são os temas do 1º de Maio 2020. A edição deste ano, de forma inédita, devido à pandemia, será uma manifestação virtual, das 11h30 às 15h30 da sexta-feira. Além da importância crescente da solidariedade em tempos de Covid-19, as centrais sindicais vão reunir uma “frente anti-Bolsonaro” entre seus convidados. Muitos já defendem abertamente o impeachment do presidente.

Confirmaram “presença” o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), a ex-candidata presidencial Marina Silva (Rede) e o líder do PV José Luiz Penna. O espectro partidário inclui PT, PCdoB, PSB, PDT, Psol, PSTU, Rede, SD e PV. São aguardadas as confirmações dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli.

Até o nome do papa Francisco foi incluído. Caso não seja possível obter uma mensagem do Vaticano, a alternativa será um representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O evento, inclusive, deverá começar com a participação de representantes de diversas religiões.

Para assistir acesse a TVT, Aqui.



Com um cheirinho de Alecrim e apesar dele, tudo Vai Passar!

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Chico, Marieta Severo e Vinícius de Moraes
A canção Apesar de Você’, presente nos ‘panelaços’ contra Bolsonaro, completa 50 anos.

Panelaços e “barulhaços” contra Jair Bolsonaro tornaram-se frequentes nas últimas semanas, mas em algumas janelas o som que se ouviu foi de uma antiga canção, que vai completar 50 anos. Apesar de Você é a única composição que Chico Buarque assume como sendo verdadeiramente “de protesto”. Foi feita após o retorno dele ao Brasil, em 1970, depois de 14 meses morando na Itália.

A volta ocorreu na manhã de 20 de março, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, quando Chico e a atriz Marieta Severo desembarcaram com a primeira filha, Silvia, de 11 meses, nos braços. “Volte fazendo barulho”, recomendou Vinícius de Moraes a um ainda receoso Chico, que havia deixado o Brasil pouco depois da edição do AI-5, em 13 de dezembro de 1968.

Barulho não faltou no Galeão. Estava lá a turma do MPB4, entre outros. A atriz Betty Faria levou uma bandeira do Fluminense – time de Chico – e o flautista Altamiro Carrilho e seu grupo tocaram A Banda, primeiro sucesso do compositor, de 1966.

Com o AI-5, a vigilância sobre os artistas ficaria ainda maior. Caetano Veloso e Gilberto Gil chegaram a ser presos, e se exilaram na Inglaterra. Geraldo Vandré fugiu e passou mais de quatro anos entre o Chile e a França. Chico não foi preso, “apenas” interrogado. E depois aconselhado a permanecer algum tempo fora do Brasil.

Para surpresa geral, Apesar de Você foi liberada pela censura. Com o sucesso da música, a ditadura vetou e recolheu os discos.

Mesmo voltando, Chico percebe que a situação do país não melhorou em nada. Pelo contrário: o governo Médici representa o auge da repressão. Ao mesmo tempo, há certa “euforia” com o chamado milagre econômico, porque a economia crescia – para a minoria.

A cabeça do compositor foi montando os versos de sua única canção assumidamente “de protesto”, embora sempre alguém identifique mensagens veladas em outras canções. Já no final do ano, Apesar de Você foi enviada para apreciação da censura, como era obrigatório, e aí veio a surpresa: liberada. A gravadora soltou um compacto que tinha Desalento do outro lado.

Foi um sucesso. Em pouco tempo, 100 mil cópias foram vendidas. Até que alguém se deu conta: Apesar de Você foi proibida e os discos, recolhidos. Só voltaria a ser gravada, e tocada, em 1978, na onda dos movimentos por anistia e pela volta da democracia.

Segundo Chico, o “você” não se refere especificamente ao ditador de plantão, no caso Médici, mas ao poder, ao chamado “sistema”. Tocada nas janelas, agora com o país sob o governo Bolsonaro, a música parece ter sido feita outro dia.

Cravos na janela

O dia 25 remete a uma data histórica importante, da Revolução dos Cravos, em Portugal. Chico deveria estar em Lisboa para receber o Prêmio Camões de literatura, mas a pandemia do novo coronavírus cancelou evento e viagem. Por isso, ele gravou uma mensagem de saudação aos amigos portugueses e pediu também pelos brasileiros.

“Este ano eu pretendia estar na festa, porque os organizadores da entrega do Prêmio Camões me deram a honra de marcar a cerimônia para esta data. (…) Mas esta tarde, deixarei na janela cravos vermelhos e cantarei, alto e bom som, Grândola, Vila Morena, de Zeca Afonso”, disse Chico em vídeo nas redes sociais, citando a música símbolo do movimento de 1974.

“Se possível, peço ainda a vocês que guardem o pensamento para seus irmãos brasileiros, que estão mais do que nunca necessitados de um cheirinho de alecrim”, acrescentou o compositor, fazendo referência à canção Tanto Mar, que ele compôs nos anos 1970.
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A solidariedade INTERNACIONAL dos médicos de Cuba

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Como um país tão POBRE economicamente pode ser tão RICO em SOLIDARIEDADE?

Está presente desde que Cuba enviou uma brigada médica para ajudar as vítimas do terremoto que atingiu o Chile em 1960.

FOTO: Médicos cubanos desembarcam na Itália para ajudar no combate à Covid-19.

Desde que Cuba enviou uma brigada médica para ajudar as vítimas do terremoto que atingiu o Chile em 1960, até o passado ano 2019, o país colaborou com mais de 600 mil especialistas em 160 nações como ajuda na área da saúde, principalmente de forma gratuita. Desse número, em 2020, continuaram trabalhando em 67 países 37.472 especialistas.

Durante os primeiros anos a assistência foi dada prioritariamente aos países que lutavam pela sua libertação e que, por sua vez, apresentavam situações sanitárias críticas. Assim, duas das brigadas médicas mais importantes dirigiram-se à Guiné e à Tanzânia. Entre os anos 1970 e 1980, o maior impacto se concentraria em Angola e Etiópia.

Nos anos 90 foi estabelecido o Programa Integral de Saúde que deu um enfoque mais efetivo à assistência proporcionada por Cuba incluindo no mesmo os medicamentos, equipamentos médicos e preparação de pessoal.

O enfrentamento de desastres naturais a partir dos furacões que atingiram a América Central e o Haiti em 1998-99, contou com o envio de brigadas médicas integradas por centenas de especialistas que possibilitaram uma maior eficiência no trabalho assistencial.

A estrutura mais especializada foi criada com a Brigada Henry Reeve em 2005, que ofereceu seus serviços ao governo dos EUA para enfrentar os efeitos do furacão Katrina em Nova Orleans, oferta que não foi aceita. Mas a brigada cumpriu até 2019 missões em 22 países diferentes e em 2014-2015 desempenhou um papel importante no controle do Ebola na África.

Por outro lado, para a preparação do pessoal médico por parte de especialistas cubanos, entre 1976 e 2005 Cuba instituiu dez escolas de medicina, especialmente na África. A isso se somaria a criação da Escola Latino-Americana de Medicina em 1999, que formou -junto a outras universidades- 36.962 médicos de 149 países, ao que se somou o Programa de Formação de Médicos venezuelanos em 2012, entre os projetos de maior envergadura.



Os resultados de toda esta colaboração expressam-se na realização de mais de 1.940 milhões de consultas médicas e mais de 14.119 operações cirúrgicas, que salvaram a vida de milhões de pessoas.

Este esforço foi possível pela política desenvolvida em Cuba, que conta hoje com 95 mil médicos e 84 mil enfermeiras, unido a uma indústria biotecnológica de nível internacional. Os resultados do esforço permitem que o país disponha de um médico por cada 9 habitantes, uma taxa de mortalidade infantil de 4,9 por mil nascidos vivos e uma expectativa de vida de 78,45 anos, índices todos de um país desenvolvido, superiores inclusive aos próprios Estados Unidos, apesar do bloqueio que nos impôs durante quase seis décadas.

Toda essa bela história resume o que nosso povo sustentou nos últimos 60 anos: o princípio de compartilhar o que temos e não o que nos resta. Isso foi conseguido educando nossos compatriotas sob o princípio – esgrimido por nosso comandante em chefe – de que a solidariedade nada mais é do que o pagamento de nossa dívida com a humanidade, algo que, hoje, é ratificado dia a dia para a vergonha daqueles que nos atacam.

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No Brasil, após cassação do governo Dilma pelo que se alinharam ao Coiso (inclusive o Mandetta), Bancada BBB, os médicos cubanos foram obrigados a deixar o país. Resultado: deixaram de atender as regiões mais longínquas e carentes, como o Estado do Amazonas onde o caos se agrava a cada dia que passa.

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Em parceria com Rolando Antonio Gómez Gonzáles, do Portal Vermelho.

A DESCULPA PARA O EXTERMÍNIO INDÍGENA

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No dia 19 de abril comemorou-se o o Dia do Índio. Ou, pelo menos, deveria-se ter comemorado.

É que a maioria dos brasileiros índio não é gente. Índio não tem direitos.

E neste vácuo de consciência social, as ações criminosas dos últimos dois anos, embaladas pelo discurso do ódio dos apoiadores do atual governo, em breve estaremos comemorando o extermínio total dos primeiros habitantes da terra Brasilis, para a alegria do atual presidente - me recuso a escrever o nome dele aqui -,  da Bancada do Boi e da Bala no Congresso Nacional, das Madeireiras, do Agronegócio e dos que se intitulam os donos do Brasil, em nome de Jesus. Amém!

Pois, parece-me que, o coronavírus está sendo a grande oportunidade que eles estão vendo de praticar o genocídio contra povos indígenas, que estão sendo contaminados pelos invasores, dentro das suas terras originárias.

Não há dúvida que o desmonte da fiscalização implica diretamente na contaminação dos povos indígenas e no avanço da pandemia de covid-19. O alerta está em documento divulgado no dia 15/04,  pela Associação Nacional dos Servidores do Meio Ambiente (Ascema)

A preocupação veio um dia depois de o governo Coiso reagiu indignado contra a operação de invasão nas terras indígenas. Como resultado: a demissão do diretor do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Mas, ainda assim, a caixa de Pandora desse desgoverno não há de nos roubar a Esperança.

Não mesmo!

Um Índio - Caetano Veloso Ao Vivo no Circo Voador no lançamento do App 342 Amazonia

O ‘ponto’ da questão: quem estava falando na minha orelha?

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DIÁRIO DO BOLSO

Usei o ponto eletrônico e pensei que ninguém ia reparar. Mas na mesma hora o pessoal já começou a fazer piadinha nas redes sociais.

Pô, Diário, ler é um negócio difícil. Aquele tal de teleprompter é um inferno. As letras passam muito rápido e ele fica muito longe, não dá para botar o dedo para ajudar.

Então o jeito foi usar ponto eletrônico na coletiva sobre a demissão do Mandetta e a chegada do Tropeço, quer dizer, do Coveiro, quer dizer, do Tich (pô, não posso bobear e chamar ele pelos apelidos na reunião ministerial).

Foi bom, que assim eu falei mais devagar, porque eu tinha que escutar o que me diziam e depois repetir. Parecia até que eu estava pensando, Diário!

O treco era bem claro, cor de carne (carne de branco, né? kkk!) e ficava quase invisível na orelha. Eu pensei que ninguém ia reparar. Mas na mesma hora o pessoal já começou a fazer piadinha nas redes sociais. Disseram que eu sem ponto eu não sabia nem cantar o hino nacional; que não era ponto eletrônico, mas o meu cérebro; que era cera de ouvido e mais um monte de bobagens.

Só que o mais importante, Diário, é saber quem tava falando na minha orelha. Isso é segredo. Mas eu vou colocar aqui dez opções e você escolhe uma, talkei? Vamos lá:

( ) O Trump
( ) O Wajgarten
( ) A Regina Duarte, que é craque nisso
( ) O Olavo de Carvalho
( ) O Carluxo
( ) O general Heleno
( ) O Queiroz
( ) O Carioca (e, na verdade, eu que imito ele)
( ) O Coronavírus
( ) Ou o Diabo

Como diria o Toni Ramos, Diário: “Você decide“. Kkk!

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Por José Roberto Torero, @diariodobolso

EAD na Educação Pública ignora que 42% das casas não têm computador

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Esta é mais uma fratura social exposta pelo COVID-19.

Em um país em que 42% dos lares não possuem computador, a proposta de governos estaduais e municipais de dar continuidade ao ano letivo da educação com EaD (ensino à distância) é um prenúncio de ampliação das desigualdades sociais e exclusão de grande parte dos estudantes do acesso às aulas. 

Pesquisa TIC Domicílios 2018, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, demonstra o que professores e pesquisadores da educação vêm afirmando desde que essas iniciativas foram apresentadas devido à suspensão das aulas em meio a pandemia de coronavírus.

São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal já estão organizando as atividades, voltadas para todos os anos da educação básica, com exceção da creche e da pré-escola. Os governos e prefeituras pretendem criar plataformas acessíveis pelo celular, tablet ou computador. Os espaços terão conteúdos em texto, imagens e vídeo-aulas.

“Nós estamos falando de uma realidade em que a gente acha que todo mundo tem acesso à internet. Não é verdade. Nós temos pesquisas que apontam, aqui no Distrito Federal, onde está a capital do país, 90% dos estudantes têm acesso e fazem uso do WhatsApp. Que ele tenha uma internet, não significa que seja uma boa internet para acessar a plataforma do EaD. Muitas famílias não têm sequer televisão em casa, imagina ter uma boa internet”, argumenta a diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE) Rosilene Corrêa Lima.

A professora também lembra que o sucesso do Ead depende da capacidade do estudante de acessar, compreender e interagir com os conteúdos. “Um aluno de educação a distância precisa ter o mínimo de autonomia pedagógica. Preciso ter disciplina e a faixa etária dos nossos estudantes da educação básica não atende a isso. Outra coisa é que o Estado não pode oferecer a educação, que é sua obrigação constitucional, apenas para uma parte dos seus alunos. E EaD, com os recursos tecnológicos que eles estão tentando trabalhar agora, vai excluir uma parte significativa dos nossos alunos”, explicou Rosilene.

Na mesma linha, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação também destacou uma série de motivos pelos quais o EaD não deve ser aplicado como solução para o ano letivo de 2020. “Oferecer a educação a distância na educação básica é rejeitar o direito à educação, pois implementar a modalidade é algo impossível de se fazer sem ampliar as desigualdades da educação brasileira, ainda que seja neste período de exceção”, defende a organização.

Entre os motivos apontados pela Campanha, destaca-se, além da desigualdade já apontada, o fato de que muitas escolas, sobretudo públicas, não possuem infraestrutura, não dispõem de plataformas e professores com formação adequada para trabalhar com a modalidade. A organização também aponta que o EaD não é adequado para o ensino fundamental, pois a criança ainda precisa desenvolver autonomia, capacidade de concentração e autodisciplina que a modalidade requer. E nem para o ensino médio, pois exigiria uma estrutura complexa de adaptação, adequação pedagógica e condições de apoio ao ensino-aprendizagem.

Para Rosilene, seria possível os sistemas educacionais municipais e estaduais oferecerem apoio educacional aos estudantes de outras formas. “Acho que ninguém tem condições de fazer previsão nenhuma. E não só para o calendário letivo, mas para a vida. Nós estaremos tratando quais serão as condições reais que nós teremos para reorganizar as nossas vidas, no aspecto trabalhista, financeiro, emocional. As aulas deveriam ter conteúdos voltados para a preservação da vida, orientar as famílias na superação desse período”, ponderou.

Quando o inimigo é invisível, não da para arriscar

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Escolas fechadas, hospitais lotados, eventos cancelados

Hoje? Não. No Brasil da meningite em 1974.

Mas, hoje poderá se transformar no ontem.

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Aulas suspensas e eventos esportivos transferidos, algumas das consequências da atual pandemia do novo coronavírus, já marcaram a história recente do Brasil, por conta de outra doença: a meningite.

Em 1974, durante o período da ditadura militar, o Brasil enfrentava a pior epidemia contra a meningite de sua história. O país já tivera dois surtos da doença - um em 1923 e outro em 1945 -, mas, nenhum deles tão grave ou letal.

Isso porque o Brasil foi vítima não de um, mas de dois subtipos de meningite meningocócica: do tipo C, que teve início em abril de 1971, e do tipo A, em maio de 1974.

Para evitar o contágio, o governo tomou medidas drásticas: decretou a suspensão das aulas e suspendeu eventos esportivos. Os Jogos Pan-Americanos de 1975, que estavam marcados para acontecer em São Paulo, tiveram que ser transferidos para a Cidade do México. Hospitais, como o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, ficaram superlotados.

A que viria a ser a maior epidemia de meningite da história do Brasil teve início em 1971, no distrito de Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo. Logo, a população mais carente começou a se queixar de sintomas clássicos, como dor de cabeça, febre alta e rigidez na nuca. Nos bairros mais pobres, muitos morreram sem diagnóstico ou tratamento.

Medo (que parece não existir hoje).

Em 1974, quando a verdade veio à tona, pelo menos sete Estados totalizavam 67 mil casos - 40 mil deles só em São Paulo. A população, quando soube da epidemia, entrou em pânico. Com medo da propagação da doença, as pessoas evitavam passar na frente do Emílio Ribas. De dentro de carros e ônibus, fechavam suas janelas. Na falta de remédios e de vacinas, recorriam a panaceias milagrosas, como a cânfora.

"Naquela época, não havia rede social, mas já existiam 'fake news'. A boataria atrapalhou bastante". 

Ministério censurado (Mandetta ameaçado).

Em março de 1974, o general Ernesto Geisel assumiu a Presidência no lugar do general Médici. Para ministro da Saúde, ele nomeou o médico sanitarista Paulo de Almeida Machado.

Naquele ano, a jornalista Eliane Cantanhêde, então na revista Veja, conseguiu uma exclusiva com o ministro, em Brasília. Pela primeira vez, uma autoridade admitia publicamente que o Brasil vivia uma epidemia. Mais que isso. Ele alertou sobre os riscos da meningite e ensinou medidas de higiene à população.

De volta à redação, Cantanhêde começou a bater a matéria e a enviá-la, via telex, para a sede da Veja, em São Paulo. Dali a pouco, ficou sabendo que a entrevista tinha sido censurada. Motivo? "Não havia vacina para todo mundo", explica Eliane. "As pessoas não sabiam o que era meningite. Muitas delas morriam e, por falta de informação, não sabiam do quê".



Só a Bailarina que não tem

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Diário, um dos grandes mistérios do momento é: "Eu estou ou não com coronavírus?".

É que nem "Quem matou Odete Roitman?". Todo mundo quer saber.

Mas nem precisa ser detetive pra isso. É só usar a cabeça.

Primeiro: Por que eu não quero mostrar meu exame? O Trump mostrou?. Eu ia perder a chance de imitar ele? Não ia.

 Segundo: Por que que eu ia falar que, por conta do meu histórico de atleta (um malvado disse que minha especialidade é "salto em distância de debate"), a gripe em mim ia ser uma "gripezinha", um "resfriadinho"? Só pra me exibir? Bom, só por isso já ia ser bom. Mas tá na cara que eu peguei o treco e não foi tão forte.

E terceiro: Por que o hospital em que eu fiz o exame se recusa a fornecer os resultados de apenas dois pacientes? Tipo eu e a Michelle?

Olha, Diário, não tem mistério nenhum. É claro que eu peguei o treco. Mas não posso falar nada. E por três motivos:

Primeiro: Iam me chamar de irresponsável porque eu fui nas manifestações do dia 15 e encostei em todo mundo.

Segundo: Iam dizer que o vírus se espalha tanto que pegou até o presidente.

E terceiro: Eu não ia parecer um super-homem, um escolhido. Alguém já ouviu dizer que Maomé espirrou, que Jesus teve hemorroida, que Moisés pegou escarlatina? Nunca, pô! Nós, os messias, não podemos passar a imagem de fracotes.

Por isso que eu vou manter a minha versão. Uma mentirinha não faz mal a ninguém. Quer dizer, mais uma, kkk!

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Por José Roberto Torero, Ontem.


Jesus Cristinho, o Mundo Parou!!!

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COVID-19: DUPLA JORNADA AUMENTA VULNERABILIDADE DAS MULHERES, ALERTA O UNFPA.

Cerca de 70% das equipes de trabalho em saúde são formadas por mulheres, que também realizam a maior parte dos afazeres domésticos


A pandemia causada pelo novo coronavírus pode acentuar os efeitos da desigualdade de gênero e piorar a vida das mulheres. O alerta foi dado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), organismo da ONU responsável por questões populacionais.

Segundo a UNFPA, as mulheres estão mais expostas ao COVID-19 por estarem na linha de frente no combate à epidemia. Cerca de 70% das equipes de trabalho em saúde e serviço social são compostas por profissionais do sexo feminino. A conta inclui os trabalhos de enfermeiras, parteiras e trabalhadoras de saúde da comunidade.

O fechamento de escolas é um fator adicional de preocupação, pois o trabalho doméstico recai, tipicamente, sobre as mulheres. Dados da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, apontam que a taxa de realização de trabalhos domésticos, em 2018, era de 92,2% para as mulheres e 78,2% para os homens. Em média, as mulheres dedicam 21,3 horas para essas atividades, enquanto os homens dedicam 10,9 horas.

No Brasil, existem cerca de 35 milhões de lares chefiados por mulheres, ainda segundo o IBGE. “Hoje, a pandemia pelo coronavírus poderia causar um impacto significativo nos meios de subsistência das mulheres”, afirma a UNFPA.


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