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ATUALIZE SUAS CRENÇAS SOBRE EVANGÉLICOS

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O mundo evangélico não vive só de Malafaias, Macedos e Damares. Conheça os líderes negros evangélicos do passado e do presente que mudaram o mundo para melhor.

Somos um País militarizado mas não estamos protegidos

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Você já parou para pensar qual seria realmente o papel institucional das Polícias?

Sim, porque existe vários tipos de Polícia. A Federal, a Rodoviária Federal, a Polícia Militar, a  Ferroviária - que quer ser polícia, a Penitenciária, a Guarda Militar - que também que ser polícia, os Bombeiros e a Polícia Civil.

E olha que eu nem mencionei as Forças Armadas - que estão sempre contra nós, e hoje, sustentam as loucuras antidemocráticas do atual presidente e seus apoiadores nazifascista.

Mas, as duas mais importantes são a Polícia Miliciana, a invisível. Aquela ligada ao Queiroz e o Clã Bolsonaro, que atua por dentro das entranhas dos poderes constituídos, e que também, é a verdadeira proprietária de um escritório muito famoso: O do Crime, cujo chefe era o miliciano Adriano, amigo e comparsa do famoso Queiroz - o operador das rachadinhas, cujo protetor é um certo Anjo, que nem Jesus reconheceria como tal. Uma Blasfêmia!

A polícia miliciana é exatamente aquela que extorque os pobres - imagine extorquir pobre lascado e sem dinheiro... impensável... Mas, é a mais pura realidade. Extorque fornecendo GatoNet, cobrando mais caro pelo gás e cesta básica, instalando medidor de luz elétrica adulterado e, o mais importante: A proteção em forma de pedágio. Que sair? saia. Que voltar? volte. Mas sem pagar o pedágio pelo direito constitucional de ir e vir, NEM PENSAR! 

- 'Não tem casa? Não tem problema. Te vendo uma que TOMEI na marra de uma família babaca que não concorda com a minha 'ação social em prol da comunidade'. Só tem um problema: você fica lá ate desabar ou eu tomar de volta. É sua, mas não é sua. É MINHA!

Já a polícia militar institucionalizada é aquela que você sempre vê nos noticiários da tv, nos jornais e na internet. Aquela que segue o modelo Trumpcuja ideologia prega a morte aos POBRES E PERIFÉRICOS - os sociologicamente falando, PPP's. Além dos comunistas e os que não fazem parte da família tradicional e da elite dos homens de bem. PUM!

- É exatamente aquela que você vê tirando fotos e protegendo bolsonaristas antidemocráticos, ao mesmo tempo em que manda baixar o cacete em que luta pela DEMOCRACIA como valor ideológico universal.

Para entender melhor esta questão deixo aqui um vídeo do Gregório Duvivier que é bem revelador e nos ajuda a desvendar melhor esta questão estrutural. Aprecie.

Beth Muniz


"Já não basta esse nariz ranhento escorrendo?"

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Histórias da ditadura militar – parte I

Morador do Jabaquara, na periferia de São Paulo, o menino vendia para um ferro velho papelão e cobre (não existia latinha de alumínio à época), carregava sacola de madame na feira e engraxava sapatos para fazer algum trocado.

Eram meados dos anos 80 e a ditadura militar já agonizava, mas ainda dava as cartas.

Para os meninos pobres da Zona Sul de São Paulo, uma das poucas alternativas de diversões disponíveis era o CEEI - Centro Educacional e Esportivo do Ibirapuera, cujo principal atrativo era sua piscina pública, disputadíssima.

Havia regras rigorosas para acessar aquela piscina, e uma das regras determinava o tipo de calção que o banhista tinha de usar.

Quem controlava seu acesso era um militar da reserva, um senhor de aparência rude, muito grosseiro, que não fazia a menor questão de esconder sua antipatia pelos meninos que frequentavam a piscina nos finais de semana, todos pobres e em sua maioria, negros.

Qualquer motivo era motivo suficiente para o militar barrar o acesso a única piscina pública da região, e ele tinha seus próprios motivos para fazer valer sua autoridade.

Certa vez o militar barrou um menino, alegando que o calção que ele usava era inadequado, que “iria cair, mostrar a bunda para todo mundo ver”.

“Quer brincar na piscina tem de estar com shorts decente. Já não basta esse nariz ranhento escorrendo? Estou te fazendo um favor, caralh. !!!”, disse, em tom agressivo.

O militar guardava numa sala vários calções, que ALUGAVA para os meninos.

Ou alugava um calção, ou não entrava na piscina.

O preço do aluguel, ouso dizer, devia ser a quantia necessária para pagar um sanduíche e uma Coca Cola, vendidos pelo ambulante que ficava em frente ao clube.

Naquele sábado o menino brincou na piscina, mas voltou para casa com fome, sem comer o sanduíche e tomar a Coca Cola pelos quais havia juntado dinheiro a semana toda para comprar.

Eu jamais me esqueci daquele sábado, um sábado de de sol, porque aquele menino se chamava Diógenes.

Aquele menino era eu.

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Assessor de Comunicação Social, acadêmico em História, ativista pelos Direitos Humanos, pai do Fidel.

(Re)Significa

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Artista de Londrina ressignifica retratos de negros do século 19.

"Fiquei pensando como seria a vida dessas pessoas se elas não estivessem em estado de escravidão".

Luiza Braga

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A musicista, artista e designer Luiza Braga é a autora do projeto (Re)Significa, lançado dia 9 de dezembro em Londrina, norte do Paraná. Trata-se de uma coleção de arte cujas peças são constituídas por intervenções coloridas e visuais em retratos de negros do século 19. Inicialmente, são 10 trabalhos lançados, com fotografias de jovens, idosos e mulheres.

“Me deparei com um catálogo fotográfico de domínio público sobre negros e negras, onde eram retratados como ‘tipos’, como ‘escrava da Bahia’, ‘escravo de Pernambuco’ ‘negra doméstica’, sem quaisquer outras informações. Claro que não eram pessoas conhecidas, mas essa falta de profundidade me incomodou muito”, conta Luiza.

De acordo com a artista, o projeto fortalece a narrativa dos negros e das minorias em geral, na medida em que ressignifica e dá outro sentido para esses retratos. “Nós, como indivíduos negros, como povo, temos muito mais profundidade. Muito mais história do que contam. Precisamos dar foco a essas histórias que estão ao nosso redor, às narrativas das nossas comunidades, seus hábitos e vivências. Ressignificar para fora, mostrando toda a profundidade que vem de dentro”, completa Braga.

Projeto (Re)Significa tem dez peças disponíveis na internet.



O Campo é o Corpo

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Sócrates Brasileiro: o jogador de futebol que ousou sonhar com um mundo sem misérias.

Amanhã, 23/12, o MST inaugura campo de futebol batizado em homenagem a Magrão, que levou a política para dentro dos campos.

"Com destino e elegância dançarino pensador 
Sócio da filosofia da cerveja e do suor 
Ao tocar de calcanhar o nosso fraco a nossa dor  
Viu um lance no vazio herói civilizador 
O Doutor! "  

O trecho acima é da música "Sócrates Brasileiro", de José Miguel Wisnik, e reflete bem o espírito do jogador Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, o Dr. Sócrates, ou Magro, como era conhecido.

Considerado um dos maiores jogadores brasileiros, Sócrates iniciou sua carreira no futebol aos 17 anos, passando por times como o Botafogo de Ribeirão Preto, Corinthians, Seleção Brasileira, entre outros.  

Famoso pelo "chute de calcanhar" que demonstrava toda a sua genialidade em campo, Sócrates atuou pra além do futebol, como relembra o jornalista e amigo Juca Kfouri

“Eu acho que é um legado de um jogador de futebol que foi muito mais do que um jogador de futebol. Um jogador de futebol que soube fazer da prática, do ofício dele, da missão dele como atleta muito mais do que isso. Como ser político, como alguém participante da vida pública brasileira. Como alguém que queria um Brasil mais justo, um Brasil menos desigual, um país mais democrático, um Brasil sem fome, sem racismo, sem homofobia, mais tolerante, tudo aquilo que ele sempre encarnou”. 

Ouça a música feita pelos músicos Lira e Dan Maia para homenagear a inauguração do Campo:


O MST construiu coletivamente um campo de futebol em homenagem ao legado de Sócrates Brasileiro. O campo, localizado em Guararema, a 80 km de São Paulo, fica dentro da Escola Nacional Florestan Fernandes, espaço de formação política do movimento.  

CNJ adia julgamento da juíza Kenarik Boujikian

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Ela foi censurada após libertar presos que já haviam cumprido sentença. AJD aponta machismo na decisão

Punição à juíza Kenarik Boujikian causou comoção na comunidade jurídica.

São Paulo – O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) adiou o julgamento da pena de censura aplicada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) à juíza Kenarik Boujikian, marcado para ocorrer nesta terça-feira (1º). A juíza foi punida após ter posto em liberdade 11 presos provisórios que seguiam encarcerados mesmo após terem cumprido o prazo fixado em suas sentenças. 

A punição se deu a pedido do desembargador Amaro Thomé Filho, porque a decisão de libertar os presos foi tomada monocraticamente pela juíza Kenarik. Segundo Thomé Filho, deveria ter sido apreciada por órgão colegiado, composto por mais de um juiz.  

A juíza recorreu, então, ao CNJ pedindo a revisão da decisão e a anulação da punição, que contou com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), que entendeu a decisão de Kenarik como legítima. Entre outras decisões de grande repercussão, Kenarik foi responsável pela condenação do médico Roger Abdelmassih por ter violentado 56 mulheres que eram suas pacientes. 

Para a presidenta da Associação Juízes para a Democracia (AJD), Laura Rodrigues Benda, o adiamento da decisão prolonga o sofrimento a que Kenarik vem sendo submetida. Ela também identificou indícios de machismo na censura imposta à juíza. "Jamais a situação seria a mesma se fosse um juiz homem. Todas nós, juízas, percebemos que somos tratadas de forma diferente", afirmou à Rádio Brasil Atual nesta quarta-feira (2). 


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