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Mostrando postagens com marcador ONU. Mostrar todas as postagens
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A explicação do mistério

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 Que à época poucos entenderam.

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No dia 12 de junho de 2010, a guerra dos Estados Unidos contra o Afeganistão confessou sua razão:

- O Pentágono revelou que aquele país há jazidas que valem mais de um milhão de dólares.

E, não são jazidas de talibãs.

São jazidas de ouro, cobalto, cobre ferro e sobretudo, lítio.

Lítio, imprescindível nos telefones celulares e nos computadores portáteis.

Muito mais que o combate ao inimigo nº 1 da América, eis a real justificativa para a invasão.

(Os Filhos dos Dias, Eduardo Galeano).

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Hoje a história se repete. Só que dessa vez a riqueza ameaçada é a Amazônia e o Cone Sul, além do Brasil, que o Bolsonaro acredita ser só dele e dos seus milicos e fundamentalistas governamentais.


De Michelle Obama a Muhammad Ali

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25 frases que abriram nossos olhos contra o racismo.

O assassinato de George Floyd provocou a maior onda de protestos antirracistas dos últimos 50 anos nos EUA. Estas são algumas das figuras célebres, incluindo brasileiros, que nos fizeram refletir sobre a luta pelos direitos civis

“Sempre quis saber por que Tarzan era o rei da selva na África e era branco. Um homem branco com uma tanga na África gritando: ‘Oh, oh, oh, oh!’ Ele briga com os africanos e quebra as mandíbulas dos leões. Além disso, Tarzan fala com os animais, e os africanos que estão lá durante séculos não podem falar com os animais. Só o Tarzan pode”, disse Muhammad Ali, o pugilista mais importante da história e ativista fundamental da luta pelos direitos dos negros. Uma entrevista na BBC em 1971 que viralizou após os protestos dos últimos dias.

2) “Não tinha nem ideia de que estava fazendo história. Só estava cansada de me render”, afirmou Rosa Parks quando lhe perguntaram por que não cedeu seu assento a um branco num ônibus em 1.o de dezembro de 1955, acendendo assim a chama de um movimento que ainda continua vigente.

3) “Em nós, até a cor é um defeito. Um imperdoável mal de nascença, o estigma de um crime. Mas nossos críticos se esquecem que essa cor, é a origem da riqueza de milhares de ladrões que nos insultam; que essa cor convencional da escravidão tão semelhante à da terra, abriga sob sua superfície escura, vulcões, onde arde o fogo sagrado da liberdade.” O poema em forma de manifesto revela a inquietude e a postura combativa contra o racismo de Luiz Gama, um dos maiores abolicionistas da história brasileira.

4) As frases de Nelson Mandela, ícone ativista por antonomásia ao acabar com o apartheid na África do Sul, ecoam com mais força desde sua morte em 2013. “Ninguém nasce odiando outra pessoa por sua cor da pele, sua origem ou sua religião. As pessoas podem aprender a odiar e, se podem aprender a odiar, pode-se ensiná-las a aprender a amar. O amor chega mais naturalmente ao coração humano que o contrário.”

5) “Se queremos chegar a algum lugar juntos, devemos estar dispostos a dizer quem somos. Eu sou a ex-primeira-dama dos Estados Unidos e também sou descendente de escravos. É importante ter presente essa verdade”, disse Michelle Obama sobre a importância de reconhecer e valorizar as origens de cada um.

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Do El País.

Faltam 20.

O ‘ponto’ da questão: quem estava falando na minha orelha?

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DIÁRIO DO BOLSO

Usei o ponto eletrônico e pensei que ninguém ia reparar. Mas na mesma hora o pessoal já começou a fazer piadinha nas redes sociais.

Pô, Diário, ler é um negócio difícil. Aquele tal de teleprompter é um inferno. As letras passam muito rápido e ele fica muito longe, não dá para botar o dedo para ajudar.

Então o jeito foi usar ponto eletrônico na coletiva sobre a demissão do Mandetta e a chegada do Tropeço, quer dizer, do Coveiro, quer dizer, do Tich (pô, não posso bobear e chamar ele pelos apelidos na reunião ministerial).

Foi bom, que assim eu falei mais devagar, porque eu tinha que escutar o que me diziam e depois repetir. Parecia até que eu estava pensando, Diário!

O treco era bem claro, cor de carne (carne de branco, né? kkk!) e ficava quase invisível na orelha. Eu pensei que ninguém ia reparar. Mas na mesma hora o pessoal já começou a fazer piadinha nas redes sociais. Disseram que eu sem ponto eu não sabia nem cantar o hino nacional; que não era ponto eletrônico, mas o meu cérebro; que era cera de ouvido e mais um monte de bobagens.

Só que o mais importante, Diário, é saber quem tava falando na minha orelha. Isso é segredo. Mas eu vou colocar aqui dez opções e você escolhe uma, talkei? Vamos lá:

( ) O Trump
( ) O Wajgarten
( ) A Regina Duarte, que é craque nisso
( ) O Olavo de Carvalho
( ) O Carluxo
( ) O general Heleno
( ) O Queiroz
( ) O Carioca (e, na verdade, eu que imito ele)
( ) O Coronavírus
( ) Ou o Diabo

Como diria o Toni Ramos, Diário: “Você decide“. Kkk!

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Por José Roberto Torero, @diariodobolso

TUDO REVELADO. SÓ PRECISAMOS ENXERGAR!

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O inimigo invisível está tendo a capacidade de mostrar todo o lixo político-econômico-social que por mais de quinhentos anos foi empurrado para debaixo do tapete de cada um. Dos governantes dissimulados e da população incluída historicamente, de acordo com as suas conveniências. E quando alguém tentou recolher, foi recolhido ao xadrez ou ao afastamento político. Casos Lula e Dilma, com investimentos no SUS, no bolsa Família e no Mais Médicos. 

Como diz Eliane Brum, em seus Desacontecimentos, “O pior que pode nos acontecer depois da pandemia será justamente voltar à 'normalidade”.

Agora, por força da realidade mortal, estão abrindo os cofres. Estão sendo obrigados a distribuir aquilo que pertence ao Povo, que de alguma forma constroem as riquezas deste país, Pátria Armada Brasil. Em breve, pode apostar, os governos vão pedir o sacrifício de todos, que nunca é o de todos, mas o dos de sempre. Prestem atenção ao significado que será dado à palavra “retomada” – e pensem no que será retomado. A pandemia é nova. Os métodos dos que a trouxeram o planeta até este estado de coisas, não (mais Eliane Brum). 

- E como a "grande" mídia neoliberal não pode mais esconder a perturbadora realidade, está direcionando suas câmeras para as Favelas/Comunidades, como se elas num passe de mágica, tivessem surgido apenas agora. Assim, os turistas tupiniquins que visitavam o Rio de Janeiro, estão tendo que enxergar além de Copacabana, Corcovado e o Pão de Açúcar.

Não faz dois meses, um colega de trabalho me encontrou pelos corredores do ministério, e feliz da vida soltou essa: Oi Beth, estive na sua terra. Nossa como é bonita! Passeei pelo Calçadão de Copacabana, caminhei até Ipanema, fui ao Pão de Açúcar e ao Corcovado. Nossa, como o Rio é lindo! O grande problema – fez questão de dar ênfase -, são aqueles morros....Como é mesmo que chama?! Bate uma insegurança...

- Esbocei um sorriso acanhado e nada falei, a não ser um “Que bom... Falar mais o que?!. Por dentro, morri de raiva. Porque? Porque a minha realidade não é a da Zona Sul romantizada. Sou da realidade nua e crua da Baixada Fluminense e das Comunidades desprezadas, abandonadas e aviltadas, que só viram manchete pela ótica mais triste: o resultado da violência praticada pela omissão dos poderes públicos, cujo resultado é o extermínio moral, econômico, social e físico dos seus habitantes.

Como se não bastasse tudo isso, agora surge um novo herói nacional, em aparente oposição ao que não governa: Mandetta, mesmo com todos os erros que vem cometendo. Como por exemplo, demorar para adotar as providencias para adquirir os testes, as máscaras e equipamentos de proteção (EPIs), são perdoados. Mandetta é o herói da hora, na hora certa. 

Mas, quem é mesmo Mandetta neste cenário de Pandemia? E o que ele fez antes pela saúde pública e pelo SUS? 

O novo herói nacional, hoje adulado e apoiado por todos os campos ideológicos, é conhecido defensor dos ruralistas. Na área da saúde se manifestou frontalmente contra o programa Mais Médicos. Agora finge defender o SUS e os mais carentes, com uma vozinha mansa... em pele de Cordeiro... Também já lamentou a fragmentação das famílias causadas pela Lei do Divórcio. 

Quando era deputado, foi com tudo para cima de Dilma Rousseff, que demarcou muito menos terras indígenas que seus antecessores, e recebeu críticas de setores de indígenas e ativistas do meio ambiente, que hoje se calam. Mandetta achou que a presidenta exagerava. “A presidente está dirigindo a sua raiva contra os produtores rurais, colocando todo o seu querer mal ao Brasil no agronegócio", discursou no plenário, em 2016. No ano seguinte, foi um crítico feroz da Carne Fraca, operação da Polícia Federal que investigou as irregularidades nos frigoríficos.

Portanto, diante de um futuro incerto, como sempre, é preciso fazer algo ainda mais difícil: colocar a boca no trombone e lutar pelo futuro pós-vírus. Com consciência e organização social dos setores mais populares e populosos. Se não, a retomada da “normalidade” será a volta da brutalidade cotidiana que só é “normal” para poucos, uma normalidade arrancada da vida dos muitos que diariamente têm suas vidas e seus corpos dilapidados.

Beth Muniz
Abril, 2020.

“One World: Together At Home”

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Lady Gaga é a curadora de evento especial em apoio a trabalhadores da saúde contra o coronavírus.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a organização internacional Global Citizen anunciaram o especial “One World: Together At Home” (“Um mundo: juntos em casa”) , que será transmitido ao vivo no dia 18 de abril no mundo todo em apoio à luta contra a pandemia de COVID-19. O especial terá a participação de médicos, enfermeiros e famílias relatando experiências reais de vivência da pandemia.

O evento tem curadoria de Lady Gaga e terá ainda apresentações de Alanis Morissette, Andrea Bocelli, Billie Joe Armstrong (Green Day), Eddie Vedder, Elton John, FINNEAS, Paul McCartney e Stevie Wonder, entre outros.

A OMS também anunciou que está lançando um guia para ajudar os países a decidir se recomendam o uso de máscaras médicas e não médicas para prevenir o avanço da COVID-19, já que há poucas pesquisas sobre o uso comunitário das máscaras.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a organização internacional Global Citizen anunciaram nesta segunda-feira (6) o especial “One World: Together At Home” (“Um mundo: juntos em casa”) , que será transmitido ao vivo no mundo todo em apoio à luta contra a pandemia de COVID-19. O especial, com participação de médicos, enfermeiros e famílias relatando experiências reais de vivência da pandemia, será transmitido no dia 18 de abril de 2020 (sábado), às 21h (horário de Brasília), nas redes e plataformas ABC, NBC, ViacomCBS Networks, iHeartMedia e Bell Media (Canadá).

O evento tem curadoria de Lady Gaga e terá ainda apresentações de Alanis Morissette, Andrea Bocelli, Billie Eilish, Billie Joe Armstrong do Green Day, Burna Boy, Chris Martin, David Beckham, Eddie Vedder, Elton John, FINNEAS, Idris e Sabrina Elba, J Balvin John Legend, Kacey Musgraves, Keith Urban, Kerry Washington, Lang Lang, Lizzo, Maluma, Paul McCartney, Priyanka Chopra Jonas, Shah Rukh Khan e Stevie Wonder.

A transmissão histórica será apresentada por Jimmy Fallon (‘The Tonight Show’), Jimmy Kimmel (Jimmy Kimmel Live’) e Stephen Colbert (‘The Late Show with Stephen Colbert’) e Amigos da Vila Sésamo, para inspirar pessoas ao redor o mundo a tomar ações significativas que aumentem o apoio à resposta global à COVID-19.

"O Silêncio dos Homens"

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Com apoio da ONU Mulheres, documentário revela dados inéditos sobre masculinidade no Brasil.

“O silêncio dos homens” traz insights de estudo que ouviu mais de 40 mil pessoas pelo Brasil e antecipa elementos de pesquisa que foi divulgada na segunda quinzena de agosto de 2019.

“Desde a infância, a masculinidade é definida por meio de padrões impostos pela sociedade. Assim, meninos não podem chorar e demonstrar sentimentos. É um aprisionamento, vivido em silêncio, que pode gerar homens emocionalmente frágeis, afetivamente rígidos e muitas vezes violentos. O impacto disso na sociedade é terrível. A pesquisa endossa a urgência para se romper essa barreira e abrir o diálogo para que a masculinidade possa ser expressa em plenitude, livre de julgamentos”, diz Maria Paula Fonseca, diretora da Marca Natura.

Para acompanhar o projeto, saber das novidades em primeiro mão e ter acesso aos materiais que serão disponibilizados, siga as redes sociais do PapodeHomem (Instagram e Facebook) e acesse o site.

Ou, o artigo completo com todos os links das das empresas parceiras do Projeto e dos homens e mulheres que o apoiam, ao redor do Mundo, Aqui.


Cadê o telefone? Ligue 180!

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No dia Internacional da Mulher comemorado em 08 de março - deveria ser em todos os dias,

Ligue 180.

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A Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180, criado no primeiro governo do Presidente Lula, é um serviço que caracteriza uma correta política pública essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher em âmbito nacional e internacional.

Por meio de ligação gratuita e confidencial, esse canal de denúncia funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, no Brasil e em outros 16 (dezesseis) países: Argentina, Bélgica, Espanha, EUA (São Francisco e Boston), França, Guiana Francesa, Holanda, Inglaterra, Itália, Luxemburgo, Noruega, Paraguai, Portugal, Suíça, Uruguai e Venezuela.

Além de registrar denúncias de violações contra mulheres, encaminhá-las aos órgãos competentes e realizar seu monitoramento, o Ligue 180 também dissemina informações sobre direitos da mulher, amparo legal e a rede de atendimento e acolhimento.

Para comemorar, dedico a todas as mulheres e homens comprometidos com esta causa, uma cansão gravada pela Diva Elza Soares, considerada a Voz do Milênio pela BBC.



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Mais sobre o tema,

Aqui, 
Aqui,
e Aqui.

Segundo a ONU, o Brasil é o sétimo país com mais desigualdade no mundo

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Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostra que Brasil só tem menos desigualdade que alguns países africanos.


O Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) de 2019, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), mostra que a desigualdade no Brasil está piorando a cada ano. Ainda sem avaliar o impacto das medidas do governo de Jair Bolsonaro, o estudo coloca o país como o 7º mais desigual do mundo, atrás apenas de algumas nações africanas. O documento, intitulado Além da renda, além das médias, além do hoje: desigualdades no desenvolvimento humano no século XXI, está disponível no site da ONU Brasil. Para Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, a situação já deve ser pior.

“Isso significa que nós temos uma extrema concentração de renda e riqueza. Vem crescendo o contingente de pessoas que vivem no Brasil em situação de pobreza ou extrema pobreza. Isso é fruto de um sistema econômico que gera um volume de riqueza muito alto. Estamos entre as dez maiores economias do planeta, mas estamos também entre as dez economias mais desiguais do mundo”, explicou Clemente, em entrevista à Rádio Brasil Atual. “É provável que esses dados tenham piorado porque o problema da desigualdade se agrava no Brasil, principalmente por conta do desemprego de longa duração.”

Segundo o diretor do Dieese, a concentração de renda no Brasil é extremamente elevada. Os 10% mais ricos concentram quase 42% de toda a riqueza gerada na economia brasileira. O 1% mais rico concentra mais de 28% de toda riqueza. “Para que nós tivéssemos uma situação revertida, de um lado a economia devia estar claramente orientada para um crescimento econômico com geração de emprego e crescimento dos salários, o incremento da produtividade, uma estrutura tributária progressiva onde quem ganha mais paga mais impostos”, defendeu. “No Brasil é o contrário, os mais pobres pagam proporcionalmente mais impostos que os mais ricos.”

Clemente destacou que para a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) uma estratégia de crescimento deve estar orientada para a produção de igualdade, o que significa atuar de forma incisiva nesse processo de concentração de renda. “No caso brasileiro, por exemplo, uma reforma tributária que faça uma tributação pesada sobre a riqueza deveria ser uma orientação básica. 

Para que, de um lado, o Estado tenha condições de financiar atividades produtivas que geram empregos de qualidade, estruture políticas públicas universais para que essa desigualdade seja enfrentada e superada”, afirmou.

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3ª CAMINHADA PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

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Do Comitê de Combate à Violência contra a Mulher
Ajude a Divulgar. Fortaleça esta Luta, e teremos uma Sociedade melhor!

Mobilização reunirá milhares de pessoas que sairão às ruas em todo o país vestindo laranja, a cor dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.



O Grupo Mulheres do Brasil, por meio do seu Comitê de Combate à Violência contra a Mulher, convoca toda a sociedade a se unir por uma causa que diz respeito a todo mundo: o fim da violência contra as mulheres. E é com esse intuito que realiza a 3ª Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres, no dia 8 de dezembro, a partir das 9h, em vários pontos do país, como também ações no exterior. Ao todo, mais de 20 cidades participarão desta grande mobilização.

Segundo Luiza Helena Trajano, presidente do Grupo Mulheres do Brasil, será uma grande mobilização que colocará nas ruas a voz de todas as pessoas, pedindo um basta aos índices vergonhosos da violência contra as mulheres. “Não podemos mais aceitar que uma mulher seja morta a cada duas horas e que haja um estupro a cada 11 minutos. Temos que mudar essa realidade urgente, é a união de todos e todas por uma causa global”, diz a executiva.

A iniciativa integra os “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” - uma campanha internacional de combate à violência contra as mulheres e meninas, que consiste numa mobilização global da sociedade civil em torno desse propósito. No Brasil, a mobilização dura 21 dias, pois começa em 20 de novembro - no Dia Nacional da Consciência Negra e pelo fato de mulheres negras serem as maiores vítimas da violência -, e se encerra em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Nos demais países ocorre entre 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres (o “Dia Laranja”, proclamado pela ONU), e 10 de dezembro.

Elizabete Scheybmayr, uma das líderes do Comitê de Combate à Violência contra a Mulher, também acredita que é um momento de unir forças e avançar na questão. “Já tivemos grandes avanços com a Lei Maria da Penha e as delegacias da mulher, mas ainda temos muito a fazer para garantir uma assistência adequada às vítimas de violência, lutando por legislações favoráveis a elas, detectando os casos e recuperando os agressores, por exemplo. Essa campanha de conscientização é uma grande ação, pois chama a atenção de toda a sociedade para um problema que diz respeito a todos nós”, diz Elizabete.

De acordo com Marisa Cesar, CEO do Grupo Mulheres do Brasil, a caminhada deverá reunir milhares de pessoas. “Essa grande mobilização ganhou agora caráter internacional com os nossos Núcleos no exterior. A violência contra a mulher acontece em todo o mundo, não é um problema exclusivo do Brasil. Com camisetas laranjas, vamos ocupar as ruas em sintonia com as mulheres de todo o planeta que ainda vivem em situação de violência”, estima Marisa.

Em São Paulo, a caminhada sairá da Praça dos Ciclistas – avenidas Paulista com a Consolação - começando a concentração às 9h –, e percorrerá a Paulista até a Casa das Rosas, em frente ao número 37.

A Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres tem o patrocínio de Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza e apoio do Instituto Avon, empresas comprometidas que desenvolvem ações para acabar com a violência doméstica.

Serviço:

O quê – Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres
Quando – 08/12/2019 (domingo)
Onde – Av. Paulista – altura 2.439 – São Paulo – SP.

QUEM... MANDOU... MATAR ... MARIELLE?

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Ministro Marco Aurélio diz que vídeo de Bolsonaro abafa caso Queiróz.

Segundo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) a se manifestar sobre o vídeo divulgado no Twitter por Bolsonaro se comparando a um leão acossado por hienas representando partidos, imprensa e o Supremo, Marco Aurélio Mello considerou coincidência “muito grande” esse foco aparecer após Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro e amigo do presidente, reaparecer através de áudios divulgados pela imprensa.

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Suspeito da morte de Marielle se reuniu com outro acusado no condomínio de Bolsonaro antes do crime; ao entrar, alegou que ia para a casa do presidente, segundo porteiro

Registros apontam que Elcio Queiroz seguiu direto para a casa de Ronnie Lessa, suspeito de atirar na vereadora. Naquele dia, a lista de presença da Câmara dos Deputados mostra que Jair Bolsonaro estava em Brasília, e não no Rio. Citação do nome do presidente torna obrigatório que STF analise o caso.

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É PRECISO CHECAR O SISTEMA DE PRESENÇA, VOTAÇÃO E EMISSÃO DE PASSAGENS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.

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"A ser verdadeira a postagem feita pelo Senhor Presidente da República em sua conta pessoal no 'Twitter', torna-se evidente que o atrevimento presidencial parece não encontrar limites na compostura que um Chefe de Estado deve demonstrar no exercício de suas altas funções, pois o vídeo que equipara,ofensivamente, o Supremo Tribunal Federal a uma 'hiena' culmina, de modo absurdo e grosseiro, por falsamente identificar a Suprema Corte como um de seus opositores". (Celso de Mell/STF).

... O atrevimento dos filhos é Genético!

Não resta dúvidas: Ele é do Mal!

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NOTA DE REPÚDIO ÀS DECLARAÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

A Ordem dos Advogados do Brasil, através da sua Diretoria, do seu Conselho Pleno e do Colégio de Presidentes de Seccionais, tendo em vista manifestação do Senhor Presidente da República, na data de hoje, 29 de julho de 2019, vem a público, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 44, da Lei nº 8.906/1994, dirigir-se à advocacia e à sociedade brasileira para afirmar o que segue:


1.    Todas as autoridades do País, inclusive o Senhor Presidente da República, devem obediência à Constituição Federal, que instituiu nosso país como Estado Democrático de Direito e tem entre seus fundamentos a dignidade da pessoa humana, na qual se inclui o direito ao respeito da memória dos mortos.

2.    O cargo de mandatário da Chefia do Poder Executivo exige que seja exercido com equilíbrio e respeito aos valores constitucionais, sendo-lhe vedado atentar contra os direitos humanos, entre os quais os direitos políticos, individuais e sociais, bem assim contra o cumprimento das leis.

3.    Apresentamos nossa solidariedade a todas as famílias daqueles que foram mortos, torturados ou desaparecidos, ao longo de nossa história, especialmente durante o Golpe Militar de 1964, inclusive a família de Fernando Santa Cruz, pai de Felipe Santa Cruz, atingidos por manifestações excessivas e de frivolidade extrema do Senhor Presidente da República.

4.    A Ordem dos Advogados do Brasil, órgão máximo da advocacia brasileira, vai se manter firme no compromisso supremo de defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, e os direitos humanos, bem assim a defesa da advocacia, especialmente, de seus direitos e prerrogativas, violados por autoridades que não conhecem as regras que garantem a existência de advogados e advogadas livres e independentes.

5.    A diretoria, o Conselho Pleno do Conselho Federal da OAB e o Colégio de Presidentes das 27 Seccionais da OAB repudiam as declarações do Senhor Presidente da República e permanecerão se posicionando contra qualquer tipo de retrocesso, na luta pela construção de uma sociedade livre, justa e solidária, e contra a violação das prerrogativas profissionais.

Brasília, 29 de julho de 2019

Diretoria do Conselho Federal da OAB

Colégio de Presidentes da OAB

Conselho Pleno da OAB Nacional

Mulheres Indígenas: Vozes por Direitos e Justiça

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Audiovisual resgata trajetória de incidência política das mulheres indígenas brasileiras no Brasil e no exterior e relação com Nações Unidas. Produção é iniciativa do Grupo Temático de Gênero, Raça e Etnia da ONU Brasil e do Centro de Informação Pública da ONU (UNIC Rio), com apoio da Embaixada do Canadá


Os dez anos da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas são o mote do documentário Mulheres Indígenas: Vozes por Direitos e Justiça, lançado pela ONU Brasil. O vídeo recupera alguns momentos do diálogo entre as mulheres indígenas e as Nações Unidas em torno de sua articulação pelos direitos humanos e em defesa de seus povos e territórios, no Brasil e no exterior.

Nos últimos anos, aumentou a presença de mulheres indígenas em reuniões, conferências e audiências internacionais, regionais e locais. O documentário resgata a trajetória política das mulheres indígenas na Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres (CSW, na sigla em inglês), no Fórum Permanente dos Povos Indígenas e sua articulação no Acampamento Terra Livre e no Kuñague Aty Guasu – ambos espaços políticos dos povos indígenas.

O documentário “Mulheres Indígenas: Vozes por Direitos e Justiça” também estabelece o intercâmbio entre Brasil e Canadá pela aproximação de mulheres indígenas dos dois países. O vídeo foi produzido pelo Grupo Temático de Gênero, Raça e Etnia da ONU Brasil e pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), com apoio da Embaixada do Canadá. Produzido em 2017 e finalizado este ano, faz parte das ações da ONU nos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Retrato em Branco e Preto: As Cores da Violência

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No Brasil, 71,5% das vítimas de assassinato por ano são pretos ou pardos.

“É como se, em relação à violência letal, negros e não negros vivessem em países completamente distintos”, diz trecho do Atlas da Violência.

Sergipe, com 79%, e Rio Grande do Norte, com 70,5%, registram as maiores taxas de homicídios de negros no Brasil.
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São Paulo – Negros e brancos no Brasil vivem em realidades distintas no que se refere à violência. Em 2016, a taxa de homicídios de negros foi de 40,2 por 100 mil habitantes, duas vezes e meia maior à de não negros, que ficou em 16. Quando se analisa o período entre 2006 e 2016, enquanto a taxa de homicídios de negros aumentou 23,1%, a de brancos diminuiu 6,8%. Na prática, 71,5% dos brasileiros assassinados por ano são pretos ou pardos.

“É como se, em relação à violência letal, negros e não negros vivessem em países completamente distintos”, diz trecho do Atlas da Violência 2018, lançado nesta terça-feira (5) no Rio de Janeiro, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

O estado de Alagoas é o exemplo perfeito da disparidade em que vivem negros e brancos no Brasil. Ao mesmo tempo em que teve a terceira maior taxa de homicídios de negros, com 69,7 por cem mil habitantes, Alagoas apresentou também a menor taxa de homicídios de não negros, com 4,1. Para os analistas do Atlas, “é como se os não negros alagoanos vivessem nos Estados Unidos, que em 2016 registrou uma taxa de 5,3 homicídios para cada 100 mil habitantes, e os negros alagoanos vivessem em El Salvador, cuja taxa de homicídios alcançou 60,1 por 100 mil habitantes em 2017”.


Além de Alagoas, outros seis estados registraram taxas de homicídios de brancos de apenas um dígito – exceção num país que, em 2016, teve a taxa de 30,3 homicídios para cada 100 mil habitantes. São eles: Paraíba (5,8), Piauí (7,0), Amapá (7,8), Ceará (8,3), São Paulo (9,1) e Espírito Santo (9,3).
Quando o recorte da pesquisa é por gênero, a desigualdade se mantém: a taxa de homicídios de mulheres negras foi 71% superior à de mulheres não negras.

MANIFESTAÇÃO: "que não se exclua ninguém, senão a exclusão''

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MANIFESTAÇÃO
"que não se exclua ninguém, senão a exclusão''.

''Clipe desenvolvido pela Anistia Internacional Brasil  para marcar os 57 anos de fundação do movimento e os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.''



Quem Apoia 

​Mais de 30 artistas das mais diversas vertentes se juntaram à Anistia Internacional em uma só voz, em alto e bom som, para reverberar a mensagem dos direitos humanos.

#Eu me manifesto
‘’Direitos Humanos são para todos e todas."

“Manifestação” vem para lembrar que quando os direitos humanos de uma pessoa é violado, os direitos de todas e todos nós estão em risco. A canção se apropria da linguagem universal da música para fazer vibrar nas mentes e corações mais diversos aquilo que nos torna humanidade: a solidariedade e empatia.

Em 1948, nós nos reinventamos enquanto sociedade global. Saímos das obscuras câmaras de gás para a luz do respeito às nossas diferenças. Chegamos à conclusão de que a barbárie não poderia fazer parte do nosso modus operandi e escrevemos um novo acordo de convivência que valoriza e protege a nossa diversidade - cultural, política, confessional, regional e de pensamento. Escrevemos a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Mesmo passados  70 anos, ainda precisamos reafirmar esse compromisso com nós mesm@s.

“Manifestação” fala de resistência, corteja as ruas, traz à tona os nossos desejos de justiça e nos convoca a cantar junto que a violência, o racismo e a indiferença jamais serão tolerados.

Você sente indignação diante dos mais de 61 mil homicídios cometidos por ano no Brasil? Levanta sua voz diante do racismo perverso que insiste em subsistir em pleno século 21? É intolerante ao machismo e a LGBTfobia que agride, humilha e mata centenas por ano, apenas por serem quem são? Seu estômago dói pela falta de moradia e alimentos em um país farto e rico em recursos como o Brasil? 

Brasil? Essa canção fala com você.
Se você é humano ou humana, esses direitos são seus e para os seus.


Caça aos Livros HeForShe

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Organizada pela ONU Mulheres em parceria com o Metrô de São Paulo, Caça aos Livros HeForShe tem inscrições prorrogadas até o dia 16 de maio.

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Que tal participar de um jogo pela igualdade de gênero e ter a chance de encontrar um livro feminista inspirador enviado por uma das personalidades apoiadoras do movimento #ElesPorElas #HeForShe? ♥
Inspirada no clube de leitura "Nossa estante compartilhada" (do inglês, “Our Shared Shelf”), criado pela Embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres, Emma Watson, a Caça aos Livros HeForShe será uma ação de engajamento de jovens entre 13 e 32 anos, de todos os gêneros, no Movimento ElesPorElas HeForShe; e de incentivo à leitura de livros que abordam temas de igualdade de gênero, raça e etnia.

A Caça aos Livros acontecerá no dia 25 de maio de 2018, às 13h, no Metrô de São Paulo, com liderança da equipe da HeForShe. A ação consistirá em um jogo onde participantes poderão procurar, ao longo de uma hora, uma de 150 cópias do livro “Malala: a menina que queria ir para a escola”, da escritora brasileira Adriana Carranca. Dessas 150 cópias, 30 serão premiadas com um cupom que poderá ser trocado por mais um livro, escolhido, autografado e doado pelas seguintes personalidades apoiadoras do movimento HeForShe: Astrid Fontenelle, Bela Gil, Camila Pitanga, Fernanda Rodrigues, Gaby Amarantos, Helena Rizzo, Juliana Paes, Kenia Maria, Mariana Weickert, Micaela Goes, Mônica Martelli, Nadine Gasman e Pitty. 

E tem mais! A Embaixadora global do movimento HeForShe, Emma Watson, também contribuiu para a ação, com o envio de uma cópia autografada do livro “A Cor Púrpura”, de Alice Walker – um dos títulos selecionados pelo Clube de Leitura. ♥ Como não amar? ♥


Como participar:

Fórum da ONU: A defesa dos direitos dos povos indíginas do mundo

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Nova Iorque: Proteger a terra e os direitos dos povos indígenas não só garantiria segurança para grupos historicamente explorados como ajudaria na luta global contra a mudança climática e a perda da biodiversidade, disseram na segunda-feira (16) palestrantes do Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Questões Indígenas, que ocorre na sede da ONU em Nova Iorque.

Fórum reúne participantes de mais de 500 povos indígenas do muno todo em busca de proteção à Terra e os direitos dos povos indígenas, na luta global contra a mudança climática e a perda da biodiversidade. Foi o que disseram na segunda-feira (16) os palestrantes do Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Questões Indígenas, que ocorre na sede da ONU em Nova Iorque.

Em discurso de abertura, a presidente do Fórum, Mariam Wallet Aboubakrine, uma médica de Tombuctu, no Mali, disse que a terra dos povos aborígenes é “parte da nossa história e herança”. “Mas poucos países tem agido para defender os direitos desses povos”, acrescentou.

ONU para todos os povos

O presidente da Assembleia Geral da ONU, Miroslav Lajcák, declarou que é papel das Nações Unidas defender os direitos dos povos indígenas. “Mas ainda não podemos dizer que esta Organização abriu suas portas o suficiente”, afirmou. “Precisamos ser mais ambiciosos”, completou.

Presente no evento, o presidente boliviano, Evo Morales Ayma, lembrou que há 500 anos os povos indígenas da América têm travado uma campanha de resistência para defender sua dignidade e identidade. “Somos todos descendentes da Mãe Terra, então, somos todos irmãos e irmãs”, declarou.

Estabelecido em 2000, o fórum oferece consultoria especializada e recomendações sobre questões indígenas ao Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC), bem como a agências especializadas que trabalham com questões como desenvolvimento, agricultura, proteção ambiental e direitos humanos.

Foto: ONU


Matéria original, site da ONU

Amanhecer por Marielle e Anderson: um mês e nenhuma resposta

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Intervenções culturais e artísticas pretendem colorir com flores 80 cidades em pelo menos oito países desde as primeiras horas da manhã.


"Nenhuma resposta sobre quem mandou matar Marielle".

São Paulo – Para lembrar um mês da morte da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes, executados no Rio de Janeiro na noite de 14 de março, ativistas, militantes e apoiadores organizarão homenagens neste sábado (14). A partir das 6h, eles pretendem colorir praças e ruas de 80 cidades em oito países. 

"Precisamos mostrar que estamos transformando nossa dor em força, que não daremos nenhum passo atrás e que nem o tempo, nem o medo vão nos calar", diz o manifesto do ato Amanhecer por Marielle e Anderson, que também lembra que, desde o trágico ocorrido, "não temos nenhuma resposta sobre quem mandou matar Marielle".

No Rio, o Amanhecer ocorrerá em toda a cidade em locais como a Biblioteca Parque Marielle Franco, em Manguinhos, na zona norte, em Copacabana e na Favela da Rocinha, na zona sul (todos estão listados no site). À tarde, uma intervenção artística pretende colorir os Arcos da Lapa, no centro. De lá, eles saem em marcha, ao som de tambores, até o bairro do Estácio, para "ressignificar" o percurso feito por Marielle naquela noite.

Em São Paulo, o Amanhecer será realizado no Masp e na Praça Roosevelt. O manifesto pede ainda para que as pessoas organizem autonomamente os atos em suas cidades e regiões, adotem as cores roxa e laranja. "Mari coloria aquela Câmara de Vereadores cheia de homens brancos de ternos cinzas. Vamos colorir o mundo por ela!".

Além das intervenções culturais e artísticas, com tinta, tecido, faixas e cartazes, o movimento também orienta a realização de rodas de conversas para que mais pessoas conheçam as bandeiras de luta da vereadora, e para que eventuais boatos e mentiras também possam ser esclarecidos. E flores, uma das muitas paixões de Marielle.

"Leve flores para decorar a praça. Distribua para as pessoas como forma de puxar assunto para uma conversa. Aprendemos com a Mari que não se faz uma política verdadeiramente transformadora sem afeto." 
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por Redação RBA 

“A Sós”

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Para mostrar a realidade que boa parte não quer ver e incomodar as "consciências" dos que se julgam representantes do Povo brasileiro, o Documentário sobre relacionamentos entre moradores de rua é aula de bom jornalismo em tempos de crise da profissão.

Só um grande jornalista poderia fazer um documentário como este.

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Vinicius Lima é um jornalista recém-formado pela PUC-SP. Há anos ele trabalha no projeto SP invisível, um movimento que conta histórias  de moradores de rua e de pessoas que vivem ou trabalham nas ruas de São Paulo. Veja a página aqui.

A experiência serviu para apurar o olhar do jovem repórter. Ali, onde as pessoas genericamente vêem “mendigos”, “vagabundos”, “vítimas do sistema”, “craqueiros”, “coitados”, dependendo de onde o observador esteja no espectro político, Vinicius encontra histórias de vida, alegrias, tristezas, amores, escolhas, os porquês de estarem onde estão e fazendo o que fazem.

Vinicius vai muito além dos estereótipos porque sabe que eles servem apenas para reforçar as barreiras da invisibilidade e, por que não?, justificar nossa insensibilidade diante da dor e do sofrimento do “Outro” - ele não é um ser como nós, dotado de sentidos como os nossos.

Já foi moda no jornalismo o repórter se fantasiar de morador de rua, de imigrante turco na riquíssima Alemanha, de miserável no Império Americano. Maquiagem, roupas esfarrapadas, sotaque fajuto, tudo para “vivenciar na própria pele” o que o Outro sentiria na condição de marginalizado e excluído.
Caô total. Verdadeiro estelionato.

Primeiro, porque esse método de investigação jornalística cassa a palavra de quem já tem a palavra, quando não a própria existência, negada. Quem fala é o repórter fantasiado.

O Complexo da minha Vida

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Talvez vocês não saibam mas a minha origem, formação de caráter, consciência cidadã, noção de solidariedade, entendimento da palavra Comunidade – comum à todos, e luta por um país melhor para todos e todas, tem origem no Complexo da Maré, mais precisamente na comunidade conhecida como Parque União – a última do Complexo, antes da entrada para a Ilha do Governador, onde fica o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.

Foi lá que passei a maior parte da minha infância e da curta adolescência, já que aos quatorze anos comecei a trabalhar na Fábrica de Massas Paty – que ainda funciona. 

Lá deixei grande parte dos meus sonhos infantis, trocando-os pelo o que há de mais importante para um ser humano que não nasceu “bem nascido”: o trabalho para poder comer e ter um teto para morar.

Por isso entendo perfeitamente a luta e os sonhos que a Marielle Franco perseguia. 


Sim, num ato covarde e sem precedentes bem no Coração da Cidade Maravilhosa, calaram a fala da jovem e linda Marielle. Mas jamais calarão o seu legado e a vozes dos seus eleitores e apoiadores, de todos os cantos da cidade, atividades e classe social.

Também não permitiremos que políticos abjetos se utilizem dessa tragédia para obter dividendos eleitoral nas eleições que se aproximam e, muito menos façam proselitismo político com uma situação crônica para a qual nunca deram a mínima: a violência contra os PPP's: pretos, pardos e periféricos.

Marielle Vive!
Viva Marielle!

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