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EXCLUSIVO: CONHEÇA OS CABEÇAS DA BANCADA DA BALA

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Contando com mais de 240 deputados e ampla capilaridade nos principais partidos da Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar da Segurança Pública, conhecida como bancada da bala, é uma das maiores do Congresso Nacional. O grupo conta com uma sólida estrutura interna, organizada em coordenações regionais e institucionais. Nesse sistema, alguns membros-chave têm mais influência sobre as decisões internas do bloco. 


Ao todo, 47 deputados formam o corpo organizacional da bancada da bala. O PL, principal partido da oposição, é majoritário. Alguns dos parlamentares, porém, são mais ativos nos debates na Câmara, com ênfase na Comissão de Segurança Pública, ambiente onde a frente parlamentar exerce maior influência.

Levantamento exclusivo do Awire, projeto do Congresso em Foco sobre segurança pública no Legislativo, mostra quais são os quadros mais influentes da bancada da bala nas duas Casas.

Nem todos os integrantes da frente conseguem transformar atividade intensa em influência. Pelo contrário: o perfil afrontoso de grande parte dos membros da bancada da bala chegou, em alguns momentos, a comprometer o próprio andamento de suas próprias atividades. É o caso, por exemplo, da recusa por parte do ex-ministro da Justiça Flávio Dino a comparecer em uma das audiências para as quais foi convocado.

Veja quem são os principais líderes da bancada pró-armas na Câmara:

Sanderson (PL-RS)

Alberto Fraga (PL-DF)

Paulo Bilynskyj (PL-SP)

Marcos Pollon (PL-MS)

Capitão Augusto (PL-SP)

Caroline de Toni (PL-SC)

Ismael Alexandrino (PSD-GO)

Flávio Bolsonaro (PL-RJ)

Magno Malta (PL-ES)

Leia mais no site do Congresso em Foco

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LUCAS NEIVA

PROJETO AWIRE 

Em 07.02.2024

Da defesa da Democracia à defesa dos Direitos

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Anuncia maior evento digital pró-democracia no Brasil.

Quase 20 meses. Este é o tempo que separa a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais, em 28 de outubro de 2018, e a realização do 3º Ato em Defesa da Democracia, da Vida e Proteção Social, que será promovido pelo movimento “Direitos Já! Fórum pela Democracia”, na noite da próxima sexta-feira (26/6).

O inédito êxito eleitoral da extrema-direita, lá atrás, parecia sinalizar tempos de dispersão e desmobilização das forças progressistas. Mas o “maior evento digital em favor dos valores democráticos na história do Brasil” indica o contrário: o crescente repúdio ao bolsonarismo e às ameaças fascistas acelerou a formação de uma ampla frente democrática.

A princípio, o governador maranhense, Flávio Dino, do PCdoB, seria o anfitrião do 3º Ato, que estava previsto para 30 de março, em São Luís (MA).  Com a pandemia do coronavírus e o necessário distanciamento social, os organizadores adiaram o encontro e adaptaram seu formato – de presencial para virtual.

Em contrapartida, das ruas para as redes, a representatividade do movimento deu um salto. O ato de sexta-feira – que será transmissão ao vivo pelo Vermelho e por centenas de páginas – reunirá cem lideranças e personalidades brasileiras, sem disputa de protagonismo. “Como nas Diretas-Já, estamos trazendo (para o ambiente virtual) a estética de um palanque com todos esses grandes nomes”, afirma o articulador do evento.

Não há exagero na comparação com a frente que se formou em 1984, no Brasil, para exigir o fim da ditadura militar e o restabelecimento de eleições diretas à Presidência. O coordenador do “Direitos Já!” enfatiza o caráter suprapartidário dos dois movimentos. Ao atual, 16 partidos – da esquerda, do centro e da direita – já aderiram formalmente. Lideranças nacionais de outras legendas, como o PT, também participam.

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Somos um País militarizado mas não estamos protegidos

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Você já parou para pensar qual seria realmente o papel institucional das Polícias?

Sim, porque existe vários tipos de Polícia. A Federal, a Rodoviária Federal, a Polícia Militar, a  Ferroviária - que quer ser polícia, a Penitenciária, a Guarda Militar - que também que ser polícia, os Bombeiros e a Polícia Civil.

E olha que eu nem mencionei as Forças Armadas - que estão sempre contra nós, e hoje, sustentam as loucuras antidemocráticas do atual presidente e seus apoiadores nazifascista.

Mas, as duas mais importantes são a Polícia Miliciana, a invisível. Aquela ligada ao Queiroz e o Clã Bolsonaro, que atua por dentro das entranhas dos poderes constituídos, e que também, é a verdadeira proprietária de um escritório muito famoso: O do Crime, cujo chefe era o miliciano Adriano, amigo e comparsa do famoso Queiroz - o operador das rachadinhas, cujo protetor é um certo Anjo, que nem Jesus reconheceria como tal. Uma Blasfêmia!

A polícia miliciana é exatamente aquela que extorque os pobres - imagine extorquir pobre lascado e sem dinheiro... impensável... Mas, é a mais pura realidade. Extorque fornecendo GatoNet, cobrando mais caro pelo gás e cesta básica, instalando medidor de luz elétrica adulterado e, o mais importante: A proteção em forma de pedágio. Que sair? saia. Que voltar? volte. Mas sem pagar o pedágio pelo direito constitucional de ir e vir, NEM PENSAR! 

- 'Não tem casa? Não tem problema. Te vendo uma que TOMEI na marra de uma família babaca que não concorda com a minha 'ação social em prol da comunidade'. Só tem um problema: você fica lá ate desabar ou eu tomar de volta. É sua, mas não é sua. É MINHA!

Já a polícia militar institucionalizada é aquela que você sempre vê nos noticiários da tv, nos jornais e na internet. Aquela que segue o modelo Trumpcuja ideologia prega a morte aos POBRES E PERIFÉRICOS - os sociologicamente falando, PPP's. Além dos comunistas e os que não fazem parte da família tradicional e da elite dos homens de bem. PUM!

- É exatamente aquela que você vê tirando fotos e protegendo bolsonaristas antidemocráticos, ao mesmo tempo em que manda baixar o cacete em que luta pela DEMOCRACIA como valor ideológico universal.

Para entender melhor esta questão deixo aqui um vídeo do Gregório Duvivier que é bem revelador e nos ajuda a desvendar melhor esta questão estrutural. Aprecie.

Beth Muniz


Com um cheirinho de Alecrim e apesar dele, tudo Vai Passar!

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Chico, Marieta Severo e Vinícius de Moraes
A canção Apesar de Você’, presente nos ‘panelaços’ contra Bolsonaro, completa 50 anos.

Panelaços e “barulhaços” contra Jair Bolsonaro tornaram-se frequentes nas últimas semanas, mas em algumas janelas o som que se ouviu foi de uma antiga canção, que vai completar 50 anos. Apesar de Você é a única composição que Chico Buarque assume como sendo verdadeiramente “de protesto”. Foi feita após o retorno dele ao Brasil, em 1970, depois de 14 meses morando na Itália.

A volta ocorreu na manhã de 20 de março, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, quando Chico e a atriz Marieta Severo desembarcaram com a primeira filha, Silvia, de 11 meses, nos braços. “Volte fazendo barulho”, recomendou Vinícius de Moraes a um ainda receoso Chico, que havia deixado o Brasil pouco depois da edição do AI-5, em 13 de dezembro de 1968.

Barulho não faltou no Galeão. Estava lá a turma do MPB4, entre outros. A atriz Betty Faria levou uma bandeira do Fluminense – time de Chico – e o flautista Altamiro Carrilho e seu grupo tocaram A Banda, primeiro sucesso do compositor, de 1966.

Com o AI-5, a vigilância sobre os artistas ficaria ainda maior. Caetano Veloso e Gilberto Gil chegaram a ser presos, e se exilaram na Inglaterra. Geraldo Vandré fugiu e passou mais de quatro anos entre o Chile e a França. Chico não foi preso, “apenas” interrogado. E depois aconselhado a permanecer algum tempo fora do Brasil.

Para surpresa geral, Apesar de Você foi liberada pela censura. Com o sucesso da música, a ditadura vetou e recolheu os discos.

Mesmo voltando, Chico percebe que a situação do país não melhorou em nada. Pelo contrário: o governo Médici representa o auge da repressão. Ao mesmo tempo, há certa “euforia” com o chamado milagre econômico, porque a economia crescia – para a minoria.

A cabeça do compositor foi montando os versos de sua única canção assumidamente “de protesto”, embora sempre alguém identifique mensagens veladas em outras canções. Já no final do ano, Apesar de Você foi enviada para apreciação da censura, como era obrigatório, e aí veio a surpresa: liberada. A gravadora soltou um compacto que tinha Desalento do outro lado.

Foi um sucesso. Em pouco tempo, 100 mil cópias foram vendidas. Até que alguém se deu conta: Apesar de Você foi proibida e os discos, recolhidos. Só voltaria a ser gravada, e tocada, em 1978, na onda dos movimentos por anistia e pela volta da democracia.

Segundo Chico, o “você” não se refere especificamente ao ditador de plantão, no caso Médici, mas ao poder, ao chamado “sistema”. Tocada nas janelas, agora com o país sob o governo Bolsonaro, a música parece ter sido feita outro dia.

Cravos na janela

O dia 25 remete a uma data histórica importante, da Revolução dos Cravos, em Portugal. Chico deveria estar em Lisboa para receber o Prêmio Camões de literatura, mas a pandemia do novo coronavírus cancelou evento e viagem. Por isso, ele gravou uma mensagem de saudação aos amigos portugueses e pediu também pelos brasileiros.

“Este ano eu pretendia estar na festa, porque os organizadores da entrega do Prêmio Camões me deram a honra de marcar a cerimônia para esta data. (…) Mas esta tarde, deixarei na janela cravos vermelhos e cantarei, alto e bom som, Grândola, Vila Morena, de Zeca Afonso”, disse Chico em vídeo nas redes sociais, citando a música símbolo do movimento de 1974.

“Se possível, peço ainda a vocês que guardem o pensamento para seus irmãos brasileiros, que estão mais do que nunca necessitados de um cheirinho de alecrim”, acrescentou o compositor, fazendo referência à canção Tanto Mar, que ele compôs nos anos 1970.
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Brasília, 60 anos. Menos de 40 com democracia, novamente abalada

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Todos os dia eu passo por aqui, 2 X
Hoje, devido ao coronavírus, Brasília celebrará seus 60 anos em silêncio, sem manifestações. Talvez como nos primeiros tempos, quando se construía e se imaginava outro tipo de país.

Pensada ainda no tempo do Império e incluída na Constituição de 1891, a capital federal no Planalto Central só começou a se tornar ideia concreta em 19 de setembro de 1956, quando o presidente Juscelino Kubitschek sancionou a Lei 2.874 depois dos cinco meses de tramitação do Projeto de Lei 1.234 no Congresso. 

Nesta terça (21/4), Brasília completa 60 anos, menos de 40 sob regime democrático e com crescimento populacional um tanto caótico: já tem mais de 3 milhões de habitantes e é a terceira capital mais populosa do país. A jovem capital viveu dias turbulentos praticamente desde o início. Eleito em outubro de 1955 e empossado em janeiro de 1956, JK passou a Presidência em janeiro de 1961 para Jânio Quadros, que renunciou em 25 de agosto, causando convulsão política. Os militares não queriam entregar o poder ao vice-presidente, João Goulart (na época, havia eleições separadas para presidente e vice).

Com o impasse, costurou-se às pressas uma emenda parlamentarista para reduzir a autonomia de Jango, que só conseguiu tomar posse em 7 de setembro. Ele restabeleceu poderes, mas não chegou ao fim do mandato: um golpe o tirou da Presidência, formalmente, em 2 de abril de 1964. O Brasil só voltaria a ter um presidente civil em 15 de março de 1985, quando José Sarney, vice de Tancredo Neves, assumiu (eleito ainda indiretamente, Tancredo morreu sem tomar posse, justamente em 21 de abril daquele ano).

O país passou 29 anos sem eleição direta para presidente – depois de 1960, isso só aconteceu novamente em 1989, quando Fernando Collor de Mello venceu Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno. De lá para cá, não houve interrupção institucional, embora o atual mandatário, Jair Bolsonaro, defensor do golpe de 1964, costume flertar com tentações autoritárias.

‘Mar’ de Brasília

Aprovado enfim o projeto de construção da nova capital, até então no Rio de Janeiro, começaram a chegar os trabalhadores. Eles ganharam o apelido de candangos. De acordo com um levantamento, eram, principalmente, goianos, mineiros e baianos, nessa ordem, mas o Planalto passaria a atrair gente de toda parte. Atualmente, Brasília tem sua própria geração: mais da metade dos moradores nasceu na capital do país.


Caso da senadora Leila Barros (PSB), a primeira brasiliense eleita para o cargo. “Brasília permanece com seus encantos, o céu, o acervo arquitetônico, mas cresceu de forma desordenada, um pouco descuidada”, disse à Agência Senado. “Meus pais vieram para Brasília embalados pelos sonhos de JK”, disse Leila, ex-jogadora de vôlei, nascida em 1971, filha de cearenses.

A decisão do STF não deveria ser histórica.

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O Instituto Lula divulgou uma nota na manhã desta sexta-feria 8/11 em que defende a libertação do presidente Lula e a anulação de todo o processo. "A Constituição venceu, mas, para a vitória do povo, ainda falta muito", ressalta o texto.

Leia a íntegra da nota:

A decisão do STF nesta quinta-feira (7) não deveria ser histórica. Trata-se de uma simples aplicação da Constituição e do sistema de garantias à presunção de inocência e do devido processo legal.

A instabilidade institucional do Brasil fez essa decisão ganhar as páginas dos livros de história que serão escritos futuramente para explicar o período atual. A lava-jato alimentou um processo penal de exceção e determinou a prisão de Lula sem que houvesse decisão judicial definitiva.

Para além disso, Lula não teve um julgamento justo, e foi encarcerado sem provas que comprovassem a existência de um único crime. É para impedir esse tipo de injustiça que a Constituição brasileira garante a presunção de inocência e o devido processo legal. Moro e a república de Curitiba tiraram de Lula seus direitos mais elementares.

É preciso que se diga que são muitas prisões injustas no Brasil. A prisão de Lula, além de ser injusta, é política. E a decisão do Supremo, ao menos, diz que a prisão de Lula é injusta. Mas isso não significa que a justiça está estabelecida para o ex-presidente. Lula segue na espera por um julgamento justo em que seja inocentado.

Lula é inocente, deve ter seu processo anulado e ser julgado com isenção e ter condições plenas de defesa. Assim, a pauta Lula Livre segue urgente e primordial para a retomada da democracia brasileira. A Constituição venceu, mas, para a vitória do povo, ainda falta muito.

Instituto Lula

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Justiça para Lula, paz para o Brasil

Em manifesto histórico, um grupo formado por 14 personalidades brasileiras denuncia as iniquidades e ilegalidades da operação Lava Jato. Entre outros, assinam o documento Chico Buarque, Raduan Nassar, Dalmo Dallari, Sebastião Salgado, Bresser-Pereira e Marilena Chauí. 

Deus do Medo, Família e redes sociais

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É preciso fazer a disputa contra o fundamentalismo religioso, diz pastor.

“Sou um cristão que questiona completamente esses valores do fundamentalismo. Costumo dizer que defender a família é algo necessário. Mas defender a família é defender moradia, emprego e renda, soberania alimentar. É combater a violência doméstica. É combater a LGBTfobia, que destrói muitas famílias por conta do preconceito e da intolerância”, afirma o religioso.
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Para o pastor Henrique Vieira, da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, os evangélicos progressistas, que acreditam nos direitos humanos e numa cultura de paz, devem fazer a disputa, nas redes sociais e nas famílias, contra os movimentos fundamentalistas, que acreditam num “deus de arma na mão”, vingativo e violento, que não encontra respaldo na narrativa bíblica. Henrique Vieira afirma que atuais governantes não têm apreço pela democracia e que Bolsonaro mantém relação fisiológica e inescrupulosa com evangélicos.

DEUS DO MEDO
“Infelizmente esse campo conservador fundamentalista tem poder econômico, político e midiático cada vez maiores. Está nos grandes meios de comunicação quase que 24 horas por dia”, afirmou o pastor ao Jornal Brasil Atual. Henrique Vieira é um dos conferencistas do seminário internacional Democracia em Colapso?, que vai ocorrer no mês de outubro, na capital paulista. O evento é realizado pelo Sesc - em sua unidade de Pinheiros - e pela Editora Boitempo.

Segundo ele, a democracia no Brasil sempre foi muito frágil. “Mas estamos vivendo momento de risco ainda maior. Um ambiente de interdição de liberdades, de censura velada, de arbitrariedades, aumento da violência do Estado. É um momento ainda mais crítico para a nossa tão frágil e oscilante democracia, até porque os atuais governantes sequer têm apego real aos valores democráticos.”

Em referência ao lema “Deus acima de todos”, adotado pelo presidente Jair Bolsonaro desde a campanha eleitoral de 2018, Henrique Vieira rebate: “Não está acima de tudo. Deus está no meio de tudo e, na verdade, junto ao povo. Essa é a personificação de Deus na pessoa de Jesus Cristo de Nazaré. O Deus dos fundamentalistas é um Deus que dá medo, com pouco apego à vida, intolerante e sanguinário.”

Família e redes sociais

O pastor reforça que o neoliberalismo atual é marcado pela exacerbação do individualismo e da competição, pelo esvaziamento dos espaços públicos, com o desmantelamento de direitos e o aumento da exploração do trabalhador, fragmenta as relações humanas. Isso desagrega o núcleo familiar, que passa a ser alvo preferencial do discurso fundamentalista. Em vez do tradicionalismo do modelo de família pregado pelos fundamentalistas, Henrique Vieira propõe outros princípios, mais afeito aos ensinamentos do evangelho, segundo ele.

“Sou um cristão que questiona completamente esses valores do fundamentalismo. Costumo dizer que defender a família é algo necessário. Mas defender a família é defender moradia, emprego e renda, soberania alimentar. É combater a violência doméstica. É combater a LGBTfobia, que destrói muitas famílias por conta do preconceito e da intolerância”, afirma o religioso.

As redes sociais, segundo ele, também são marcadas por um ambiente de superficialidade nas relações humanas, em que sobressaem as notícias falsas e o discurso de ódio. Ele sugere, então, outro tipo de uso para essas ferramentas, ainda que nada substitua o encontro pessoal com as pessoas. “Procuro usar as redes sociais para estabelecer uma narrativa antifundamentalista, que busca resgatar a essência bíblica do evangelho de Jesus. Chego a muitas pessoas, com conversas muito profundas, do Brasil inteiro. Dá para usar as redes sociais para disseminar boa informação e uma cultura de paz, de encontro e acolhimento”.

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UM RECADO DIRETO A MORO

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Papa Francisco: juízes devem seguir exemplo de Jesus, que nunca negocia a verdade.

Em vídeo divulgado pelo Vaticano, pontífice diz em intenção de oração que juízes não deveriam ceder a pressões e interesses que contaminem suas decisões

"Rezemos para que todos aqueles que administram a justiça operem com integridade e para que a injustiça que atravessa o mundo não tenha a última palavra", intencionou o Papa em vídeo.

São Paulo – As violações por parte de operadores do Direito foram alvo de críticas do Papa Francisco. Em um vídeo divulgado pelo Vaticano mundialmente na quarta-feira (4/7), o pontífice cobrou o exercício da independência do Judiciário para que “a injustiça que atravessa o mundo não tenha a última palavra”.

Pelo Twitter, usuários consideraram a mensagem de intenção, que integra a iniciativa da Rede Mundial de Oração do Papa, um recado ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que, de acordo com conversas divulgadas pelo site jornalístico The Intercept Brasil, teria rompido com o princípio de imparcialidade como juiz, para atuar em conluio com procuradores da operação Lava Jato, que condenou à prisão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Frente à essa exposição e ao risco do ruptura do papel do judiciário, o pontífice ressaltou que os juízes devem ser “isentos de favoritismos e de pressões que possam contaminar as decisões que devem tomar”. De acordo com o papa, os magistrados “devem seguir o exemplo de Jesus, que nunca negocia a verdade”.

Confira a mensagem publicada no canal Vatican News.

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Do RBA)))

Saudades Eterna

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A Luta pela Democracia,

Contra a Desigualdade social,
Pela Inclusão dos mais pobres na distribuição das riquezas do País, produzidas com o Trabalho de todos,

Em defesa da Cultura popular,
Contra o fundamentalismo religioso dos Falsos Cristãos,
Pela Terra, os Sem Terras e os Índios,
Por um sistema Judiciário independente,
Por uma Educação Libertadora,
E... Pela Paz,

Ficará mais Difícil.
Mas, Não Impossível, pois você estará sempre presente!

Porque não Brigamos, 
Não autorizamos Matanças, 
Não apoiamos a Exploração Sexual das mulheres brasileiras.

Lutamos pelas nossas ideias e Ideais!

Valeu Madrinha do Samba,

Valeu Beth Carvalho!




Lula deve estar triste, mas com certeza, seguirá na Luta para provar que é Absolutamente Inocente.



“Tchau, Querida”

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Estreia revelando os primeiros passos do caminho da extrema direita até o poder.

Três anos para a História é muito pouco. Normalmente, são de períodos mais longos que saem as grandes transformações que vão moldando a sociedade. No entanto, de 17 de abril de 2016, data da aprovação do processo de impeachment da então presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, até os primeiros meses de 2019, o Brasil foi de um governo democraticamente eleito por 54 milhões de pessoas, passando pelas mãos de uma ala golpista e terminando sua caminhada em um governo de extrema direita. E é justamente para o ponto inicial dessa trama, o crucial 17 de abril, que o documentário “Tchau, Querida” olha atentamente.

Dirigido pelo documentarista Gustavo Aranda e pelo jornalista Vinicius Segalla, e produzido pelos Jornalistas Livres, o longa será exibido, com entrada gratuita, no CINUSP Maria Antônia, em São Paulo, na próxima quarta-feira, dia 17 de abril. O filme, que acompanha os bastidores das votações que culminaram com o afastamento de Dilma do Palácio do Planalto, traz uma visão equilibrada das forças atuantes no processo. Com igual espaço para os que gritavam “não vai ter golpe” e para aqueles que só queriam acabar com o “comunismo e a esquerda”, a produção acerta ao deixar que espectador tire suas próprias conclusões a respeito dos desejos e anseios de cada um dos lados.

Tchau, Querida - Trailler from Cérebro Eletrônico on Vimeo.

Enquanto os vestidos com camisas da seleção brasileira posavam para selfies em espaços equipados com food truck e Djs, se diziam “diferenciados” e vendiam pixulecos “originais”, os de vermelho compartilhavam refeições comunitárias, recebiam doações e ouviam atentamente a um presidente Lula quase afônico de tanto discursar.

Entre uma entrevista e outra, o documentário vai também revelando o crescente apoio da extrema direita aos militares e até mesmo a uma possível intervenção, além do alinhamento com correntes religiosas. Não por acaso, retrato fiel do governo atual.

A produção abarca ainda a relação conturbada que a sociedade estabeleceu com a imprensa no período, discutindo por meio de pontos de vista divergentes o papel da comunicação no processo. Quando Dilma aparece na tela, já virtualmente fora do comando do país, são flores e sorrisos que ela traz nas mãos e distribui aos seus eleitores. E a frase “Tchau, Querida”, tão negativamente explorada durante muito tempo, ganha seu real e único significado.

Onde,
“Tchau, Querida”
17 de abril, 19h
Centro Universitário Maria Antonia
Edifício Rui Barbosa – Sala Carlos Reichenbach
Rua Maria Antonia, 294

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por Jornalistas Livres 13 abril, 2019.

16 filmes essenciais para entender o que foi a ditadura no Brasil - Nº 1

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Histórias de dor, superação e muita luta. Uma lista para ver e não esquecer.

31  de março de 1964, a data que iniciou no Brasil uma época em que os militares ficaram no poder, de forma ditatorial, durante 21 anos. O período é conhecido por historiadores como a “era do chumbo”.

Com a eleição de Jair Bolsonaro, há uma tentativa de desqualificar o golpe de 64, recriando ficcionalmente a história e transformando o período em revolução para salvar o país do comunismo.

Bolsonaro chegou a dar uma entrevista dizendo que não tivemos uma ditadura, apenas um período com alguns “probleminhas”.

Para não esquecermos o que significou esse período, para lembrarmos os mais de 400 mortos, listamos 16 filmes essenciais para se entender o período.

1- Tropicália 

Um dos maiores movimentos artísticos do Brasil ganha vida nesse documentário. Numa época em que a liberdade de expressão perdia força, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Arnaldo Baptista, Rita Lee, Tom Zé, entre outros, misturaram desde velhas tradições populares a muitas das novidades artísticas ocorridas pelo mundo e criaram o Tropicalismo, abalando as estruturas da sociedade brasileira e influenciando a várias gerações.

Com depoimentos reveladores, raras imagens de arquivo e embalado pelas mais belas canções do período, Tropicália mostra um panorama definitivo de um dos mais fascinantes movimentos culturais do Brasil.

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O Prêmio Nobel da Paz

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É concedido para 2 ativistas que lutam contra uso de violência sexual como arma de guerra.

O congolês Denis Mukwege e a iraquiana Nadia Murad foram laureados nesta sexta-feira (05/10) com o Nobel da Paz de 2018 "por seus esforços para acabar com o uso da violência sexual como uma arma de guerra e conflito armado".

O ginecologista Mukwege, conhecido como "doutor milagre", passou grande parte da sua carreira tratando as vítimas de violência sexual na República Democrática do Congo.

Além disso, foi um crítico do governo congolês e de outros países por não fazerem o suficiente para acabar com os abusos contra mulheres, principalmente em locais que estão enfrentando conflitos armados. Segundo a Academia do Nobel, o médico de 63 anos e sua equipe trataram cerca de 30 mil vítimas.

Murad, por sua vez, é uma mulher da minoria religiosa yazidi. Ela se tornou uma ativista dos direitos humanos após ter sido escrava sexual do Estado Islâmico (EI) no Iraque por três meses.

Descrita como uma pessoa que mostra uma "coragem incomum", ela fugiu dos terroristas em 2014 e liderou uma campanha para impedir o tráfico de seres humanos e libertar os yazidis da perseguição.

Segundo a Academia, Murad é mais uma das milhares de mulheres que sofreram abusos sexuais no Iraque. A violência sexual é utilizada pelo grupo terrorista como uma arma de guerra.



O TropiKaosLista

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Filme de José Walter Lima homenageia um dos maiores nomes da contracultura brasileira, o multi-artista que foi designer gráfico, tipógrafo, músico, poeta e um dos criadores da Tropicália, Rogério Duarte, o Tropikaoslista

Há exatos 50 anos, nascia o disco-manifesto Tropicália, o marco fundador de um dos mais importantes movimentos musicais brasileiros. Para celebrar a efeméride e render uma justa homenagem, o cineasta, produtor e artista plástico José Walter Lima lançou esta semana nos cinemas o documentário Rogério Duarte, o Tropikaoslista, que dá voz ao ao multi-artista que é considerado mentor e um dos idealizadores do movimento tropicalista. 

A arte, as lembranças, as crenças, os hobbies e as reflexões sobre a Tropicália são apresentados por meio de um longo depoimento de Rogério Duarte. Não há entrevistas com outros artistas, amigos nem familiares. Na tela, fala apenas Duarte e imagens de arquivo dão conta do rico e conturbado universo do baiano nascido em Ubaíra.

“Esse trabalho é uma tentativa de uma retomada da vanguarda artística do cinema brasileiro. Trata-se de um documentário sem as mesmices pachorrentas, cheio de entrevistas. Só quem fala é o protagonista. Nesse caso, Rogério Duarte. Ao longo desses anos, o que vemos é um deserto total no que se refere ao cinema de linguagem. Dentro desse conceito foi realizado esse filme, contando a magnitude tropical desse maravilhoso pensador, ator de muitas ações nos bastidores que contribuíram para mudar os paradigmas da cultura", afirma o diretor José Walter Lima.

Duarte é o criador das capas dos principais discos tropicalistas, entre eles de álbuns de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Jorge Mautner, além de cartazes de filmes, como Deus e O Diabo na Terra do Sol, Terra em Transe e Idade da Terra, de Glauber Rocha, o anárquico grito contra a ditadura Meteorango Kid, Herói Intergaláctico, de André Luiz Oliveira, O Desafio, de Paulo Cezar Saraceni, e Cara a Cara, de Julio Bressane.



Queremos saber

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queremos saber
queremos viver

confiantes no futuro
por isso de faz necessário
prever qual o itinerário da ilusão
a ilusão do poder

pois se foi permitido ao homem
tantas coisas conhecer
É melhor que todos saibam
o que pode acontecer

queremos saber,
queremos saber.
todos queremos saber .

(Composição de Gilberto Gil)

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É o que continuamos perguntando...
é melhor que todos saibam,
o que poderá acontecer.

O Campo é o Corpo

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Sócrates Brasileiro: o jogador de futebol que ousou sonhar com um mundo sem misérias.

Amanhã, 23/12, o MST inaugura campo de futebol batizado em homenagem a Magrão, que levou a política para dentro dos campos.

"Com destino e elegância dançarino pensador 
Sócio da filosofia da cerveja e do suor 
Ao tocar de calcanhar o nosso fraco a nossa dor  
Viu um lance no vazio herói civilizador 
O Doutor! "  

O trecho acima é da música "Sócrates Brasileiro", de José Miguel Wisnik, e reflete bem o espírito do jogador Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, o Dr. Sócrates, ou Magro, como era conhecido.

Considerado um dos maiores jogadores brasileiros, Sócrates iniciou sua carreira no futebol aos 17 anos, passando por times como o Botafogo de Ribeirão Preto, Corinthians, Seleção Brasileira, entre outros.  

Famoso pelo "chute de calcanhar" que demonstrava toda a sua genialidade em campo, Sócrates atuou pra além do futebol, como relembra o jornalista e amigo Juca Kfouri

“Eu acho que é um legado de um jogador de futebol que foi muito mais do que um jogador de futebol. Um jogador de futebol que soube fazer da prática, do ofício dele, da missão dele como atleta muito mais do que isso. Como ser político, como alguém participante da vida pública brasileira. Como alguém que queria um Brasil mais justo, um Brasil menos desigual, um país mais democrático, um Brasil sem fome, sem racismo, sem homofobia, mais tolerante, tudo aquilo que ele sempre encarnou”. 

Ouça a música feita pelos músicos Lira e Dan Maia para homenagear a inauguração do Campo:


O MST construiu coletivamente um campo de futebol em homenagem ao legado de Sócrates Brasileiro. O campo, localizado em Guararema, a 80 km de São Paulo, fica dentro da Escola Nacional Florestan Fernandes, espaço de formação política do movimento.  

Quem controla a mídia e a sua vida, no no Brasil?

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Cinco grupos controlam 50% dos principais veículos de mídia do país, diz relatório.

Cinco grupos controlam metade dos 50 veículos de comunicação com maior audiência no Brasil, segundo o relatório divulgado pelo projeto Monitoramento da Propriedade da Mídia (Media Ownership Monitor ou MOM), ferramenta de mapeamento criada e implementada pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF), ONG internacional de direitos humanos, e financiada pelo governo da Alemanha. O MOM é um banco de dados que contém detalhes sobre os proprietários dos maiores veículos e grupos de mídia, além de suas relações políticas e interesses econômicos.

No Brasil, o levantamento foi feito pela ONG brasileira Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social e o resultado indicou alerta vermelho. Dos 50 veículos de comunicação analisados (mídia impressa, rádio, televisão e internet), e de maior audiência, 26 deles são controlados por apenas cinco grupos. O maior é o Grupo Globo, da família Marinho, que detém nove desses veículos, seguido pelo Grupo Bandeirantes com 5, a família Macedo com o Grupo Record e os veículos da Igreja Universal Reino de Deus (IURD) com 5, Grupo RBS com 4 e Grupo Folha com 3.  Segundo o estudo, a mídia brasileira de maior audiência é controlada, dirigida e editada, em sua maior parte, por uma elite econômica formada por homens brancos.

Além do monopólio, a pesquisa identificou a existência de veículos com interesses religiosos. Dos 50 veículos pesquisados, 9 são de propriedade de lideranças religiosas - todas cristãs - e, desses, 5 direcionam todo o seu conteúdo para a defesa dos valores de sua religiosidade específica. Além disso, pelo menos outros 6 veículos não são definidos como religiosos, mas apresentam conteúdo de denominações religiosas em suas páginas ou grades de programação.

Que as crianças cantem livres

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Taiguara
Compositor: Taiguara
Ano 1973
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Playlist

O golpe de 1964 interrompeu um dos períodos mais participativos e democráticos da nossa República e submeteu o Brasil à mais longa e terrível noite de sua história. Foram 21 anos de opressão, retrocessos nos direitos dos trabalhadores e agravamento das desigualdades sociais. O Brasil, que já era um país profundamente injusto, tornou-se ainda mais desigual. Mas o povo jamais renunciou a lutar. Em condições extremamente difíceis, ele encontrou ou criou brechas para seguir batalhando. Essas 20 músicas simbolizam um pouco dessa luta da qual nosso povo saiu mais forte, mais maduro e mais determinado. Ditadura, nunca mais.



São João, a festa completa

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Bandeiras (1958), de Alfredo 
Vem chegando junho e se aproximam as festividades dos três santos, Antônio , João e Pedro. Santo Antônio, o casamenteiro, abre os festejos homenageando o amor. São Pedro fecha as comemorações celebrando a chuva. Já São João é o grande astro das festas juninas.

A festa de São João é , na minha opinião, a comemoração mais completa que temos no nosso calendário. O Carnaval é o momento mais celebrado, porém a “farra da carne” fica restrita às fantasias e aos ritmos. Já o São João vai muito além....

As festas juninas envolvem ritmos e danças como forró, coco, ciranda e tantos outros, que geralmente exaltam temas alegres e festivos. As quadrilhas juninas enaltecem as cores, os tecidos, as rendas e realizam grandiosas apresentações numa espécie de desfile de escolas de samba onde todos os componentes atuam , cantam e dançam como uma grande comissão de frente.

Há até quem ache o forró meio brega, mas não dispensa uma pamonha ou canjica. A culinária das festas juninas é de uma riqueza irresistível com seus mais variados bolos , comidas de milho e um quentão ou uma boa cachacinha para acompanhar. Sem falar no queijo ou aquela linguiça assada na fogueira, onde a fuligem da brasa dá aquele sabor especial.

Por falar em fuligem, como não falar da fumaça? O São João tem um cheiro próprio, aquele “perfume” de fumaça em toda parte, seja das fogueiras ou dos fogos que colorem o céu celebrando a vida. E há ainda as brincadeiras, adivinhas e simpatias, que vão do desafio do pau de sebo à conquista da pessoa amada.

Seja numa grande cidade ou naquele interior mais longínquo, o São João faz-se presente como a festa mais completa que celebramos.

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Diego Santos é produtor cultural, coordenador do Coletivo de Cultura de Pernambuco e membro da Direção do PCdoB Recife.




Chão de Fábrica

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Documentário inicia com as greves de 1979 e 1980, ocorridas na região do ABC, em São Paulo, que fundaram as bases para um novo movimento sindical.

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Greve dos metalúrgicos, em São Bernardo, em 17 de maio de 1990, será relembrada no documentário
São Paulo – Para contar a história do chamado novo sindicalismo brasileiro, a TVT estreia hoje (10), às 20h30, o documentário Chão de Fábrica. Dirigido por Renato Tapajós, a série contém 13 episódios e conta com a narração do ator José de Abreu. No mesmo horário, o programa será exibido na página da TVT no Facebook e no canal da emissora no Youtube.

O documentário inicia com as greves de 1979 e 1980, ocorridas na região do ABC, em São Paulo, que fundaram as bases para um novo jeito de fazer sindicalismo e política no Brasil. Por meio de uma "linha do tempo", o trabalho conta o que mudou na atividade sindical desde então até os dias de hoje.

As narrativas de Chão de Fábrica são ilustradas por amplo material de arquivo e filmagens nas empresas e no campo, além de trazer entrevistas com especialistas, trabalhadores e sindicalistas. Tapajós foi diretor do documentário Linha de Montagem, de 1981.

Em entrevista à Carta Campinas, Tapajós explicou a importância do novo sindicalismo no Brasil, mas apontou um futuro incerto no movimento. "Ele (o sindicalismo) ajudou a garantir a democracia no Brasil nos anos 80 e impediu que o neoliberalismo dominasse o país em um período em que o restante do mundo já era vítima de um capitalismo ainda mais destruidor. Mesmo com o crescimento do poder neoliberal com Collor e Fernando Henrique, o novo sindicalismo foi capaz de interferir positivamente na vitória de Lula, em 2002, e em boa parte de suas políticas de melhoria da renda dos trabalhadores. Mas, como aponta o último capítulo da série e tudo o que estamos vendo no Brasil de hoje, tudo indica que essa fase brilhante do novo sindicalismo se esgotou e estamos diante de uma grande interrogação em relação ao que virá nos próximos anos."

Para sintonizar a TV dos Trabalhadores: Canal 8.1 HD na região metropolitana de São Paulo, na internet, no site e no YouTube. Quem for assinante de sinal a cabo na capital e na região do ABC, deve sintonizar o canal 12 NET.



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