Menu Principal

Mostrando postagens com marcador Direitos Humanos - Mulheres. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Direitos Humanos - Mulheres. Mostrar todas as postagens

Quem cuida dos filhos das enfermeiras durante a pandemia?

0
Foto: Arte d’AzMina sobre foto de Raphael Pizzino – Coordcom/UFRJ)
MULHERES DO MUNDO

Crianças filhas de profissionais da saúde são mais intensamente atingidas pela pandemia, com mães afastadas e a constante ameaça da infecção.

*****
"Contei para o Henrique que a mamãe pegou o ‘coroninha’, como ele chama o coronavírus, que ele não podia mais ficar perto da mamãe, que a mamãe não podia mais contar historinha pra dormir, não podia mais ajudar na lição de casa”. Foi assim que a auxiliar de enfermagem Renata (nome fictício para preservar a identidade da entrevistada), 34 anos, contou para o filho de cinco anos que estava com covid-19. Ela passou 29 dias isolada dentro de um dos cômodos da casa, separada do filho e do companheiro.

Tão perto e tão longe

Essa foi a primeira vez que Renata ficou doente por conta da sua profissão. Ela é auxiliar de enfermagem há seis anos e trabalha em um hospital particular em São Paulo. Assim que começou a apresentar os primeiros sintomas (falta de paladar e olfato e diarreia), começou o isolamento, antes mesmo do resultado positivo do teste.

A casa de quatro cômodos no Campo Limpo, bairro da Zona Sul de São Paulo, foi dividida: Renata ficou isolada dentro de um dos quartos, com acesso à garagem, enquanto o filho e o marido ficaram no outro quarto, com trânsito na sala e cozinha. Tudo foi dividido (copos, talheres, objetos pessoais) para evitar a contaminação da família. O marido de Renata, que continuou trabalhando como professor de inglês em casa durante a quarentena, ficou responsável sozinho pelos cuidados do filho do casal.

Os transtornos que surgem na infância e adolescência têm prejuízos cumulativos até a idade adulta, explica o professor da USP, que está estudando o custo da pandemia sobre a saúde mental de crianças e adolescentes. “O surgimento de transtornos mentais, que ocorre mais frequentemente naquelas crianças mais vulneráveis, propaga e perpetua as desigualdades sociais já existentes”, observa em artigo.

Assim como Renata, 17.098 profissionais da área de enfermagem foram diagnosticados com o vírus, sendo 14.560 mulheres, segundo os últimos dados do Comitê Gestor de Crise do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Destes, 156 vieram a óbito, sendo 99 mulheres. Os números refletem o perfil feminino e negro da profissão de enfermagem: 86% dos profissionais são mulheres e a maioria (53%) são negras.

*****

Leia o artigo completo com sugestões de livros e vídeos que podem ajudar as crianças a entenderem o que estão passando, em Marie Claire digital, em parceria com AZMinas. 


Ferida

0
Ferida. sobre violência contra a mulher, estreia amanhã, dia 23.

Assédio e desigualdade de gênero marcam os três episódios da websérie produzida pelo Nexto, grupo pernambucano de teatro.

Em meio à quarentena, o Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido (Nexto) lança, neste sábado (23), o primeiro episódio da websérie Ferida, que trará questões como a violência contra a mulher, o assédio, a desigualdade de gênero e as consequências do machismo na vida das mulheres. Diante de um cenário social em que a violência doméstica tem crescido em vários estados, Ferida chega num momento importante para trazer à tona o debate e a reflexão.

Os três episódios serão lançados aos sábados no site do Nexto. Os vídeos também contarão com legendas para surdos e ensurdecidos (LSE).  

A websérie é construída a partir de performances que se mesclam a entrevistas com pessoas que têm relação com o tema de cada episódio. Os capítulos “Perseguida”, “Mulheres que carregam homens” e “Devir animal” foram gravados entre 2018 e 2019 em diferentes locações, que também reforçam a discussão que cada um traz.  

Incentivada pelo Governo do Estado de Pernambuco, por meio de recursos do Funcultura, Ferida derivou de uma pesquisa por meio da qual o grupo criou performances inspiradas nas relações das artistas envolvidas com seus corpos, sexualidades e gêneros. O produto dessa pesquisa, além da série, foi a criação de cinco performances individuais, uma fotoperformance e um Manifesto do Gênero Performativo.  

Em 2019, o Núcleo apresentou Mulheres que Carregam Homens no 2º Festival Feminista de Lisboa, em Portugal.



😍😍😍😍😍😍😍😍

Por que Bolsonaro tem problemas com furos

0
Para compreender a brutal misoginia do antipresidente é necessário falar de Cassia, Dilma e Marielle.

Em 18 de fevereiro, o antipresidente Jair Bolsonaro precisava tirar o foco da morte do miliciano Adriano da Nóbrega, pessoa-chave para esclarecer o esquema de “rachadinhas” no gabinete de Flávio Bolsonaro, a relação da família Bolsonaro com as milícias que atuam no Rio de Janeiro e também quem mandou matar Marielle Franco – e por quê. A eliminação de Nóbrega, com vários indícios de execução, voltava a colocar em destaque as relações dos Bolsonaros com as milícias. Era preciso desviar a atenção. Como de hábito, Bolsonaro usou o velho truque: criou um novo fato ao atacar a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo. A repórter, uma das mais competentes da sua geração, estava entre os jornalistas que denunciaram o uso fraudulento de nomes e CPFs para disparos de mensagens no WhatsApp em benefício de Bolsonaro. Uma de suas fontes, Hans River, ao depor na CPMI das Fake News do Congresso, disse que Patrícia teria tentado obter informações “a troco de sexo”, embora as trocas de mensagens entre os dois provem exatamente o contrário. Em sua coletiva informal diante do Alvorada, a mesma em que costuma mostrar bananas para os jornalistas, Bolsonaro atacou: “Ela (Patrícia) queria um furo. Ela queria dar o furo (pausa para risos) a qualquer preço contra mim”.


A jornalista que denunciou Bolsonaro por planejar explodir bombas nos quartéis.

A relação de Jair Bolsonaro, então capitão do Exército, com a imprensa iniciou em setembro de 1986, com a revista Veja. Naquele tempo, a Veja era a principal revista semanal do país e ser a principal revista semanal do país era algo muito importante. A tiragem chegava perto de um milhão de exemplares, o que é muito para um país de não leitores. Todas as pessoas que tinham qualquer poder, em diferentes áreas e níveis, liam a Veja já no sábado pela manhã. Na segunda-feira ou ainda no domingo, os principais jornais do país com frequência repercutiam algum furo da Veja. Foi neste palco midiático que Bolsonaro fez sua estreia muito bem sucedida na política: em artigo intitulado “O salário está baixo”, o jovem capitão reclamava da política salarial para os militares de José Sarney, o primeiro presidente civil depois da ditadura que oprimira o país de 1964 a 1985.

Um ano depois, porém, Bolsonaro odiaria a Veja. A “culpa” era de uma mulher: a jornalista Cassia Maria Rodrigues. Ela revelou o plano “Beco Sem Saída”, feito por Bolsonaro e um colega conhecido como “Xerife” (Fábio Passos), que consistia em botar bombas nos quartéis, mas sem ferir ninguém, para chamar a atenção para os baixos salários dos militares. Esta história está minuciosamente contada no livro O Cadete e o Capitão (Todavia, 2019), do jornalista Luiz Maklouf Carvalho, cuja leitura recomendo.

Precisamos falar sobre Dilma Rousseff.

Quando parte da sociedade brasileira se choca com a violência de Bolsonaro contra as jornalistas mulheres, é necessário voltar os olhos para a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT). Perguntar-se o porquê de tanto ódio contra Dilma, o que é muito diferente de divergir de suas ideias e de seu governo. Ódio é de outra ordem, movido por outras ordens de circunstâncias. Um dos ataques mais vergonhosos foi a imagem do estupro recorrente da presidenta. No segundo semestre de 2015, um adesivo apareceu no tanque de gasolina de carros pelo país. Representava a figura de uma Dilma sorridente, de pernas abertas. Quando o carro era abastecido, a bomba de gasolina penetrava sexualmente a presidenta do país. Quem usava o adesivo justificava a montagem criminosa como um protesto contra o aumento da gasolina, mas a mensagem era tão explícita quanto o ato. A presidenta era estuprada a cada vez que o tanque era abastecido.


Bolsonaro, é necessário afirmar mais uma vez, não é um produto da ditadura. Bolsonaro é um produto da democracia deformada que se seguiu à ditadura. Foi essa democracia tantas vezes covarde e acovardada - conivente tanto com a impunidade dos crimes do regime de exceção quanto com a tortura e a morte dos mais pobres – que garantiu a sua impunidade desde o plano terrorista de 1987. O antipresidente que hoje governa o Brasil é o principal exemplo de toda a corrupção do sistema que finge denunciar. Só as instituições que até hoje falharam, deliberadamente ou não, em responsabilizá-lo pelos seus atos e falas podem impedir Bolsonaro de seguir produzindo violências contra as mulheres, contra os negros, contra os indígenas, contra a Amazônia, contra o planeta que depende da Amazônia. Contra o Brasil. Só a democracia efetiva pode barrar Bolsonaro.

Termino com o desejo de que, inspiradas por Marielle Franco, as mulheres brasileiras e os homens feministas – porque feminismo é posição política, não depende de sexo e gênero – se coloquem em movimento. Que, junt@s, sejamos capazes de resistir e obrigar as instituições brasileiras a se reencontrarem com a vergonha enquanto ainda é possível. O tempo se esgota.

Fragmentos do Texto original publicado no EL País, que você pode ler por completo Aqui.

*****
Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista. Autora de Brasil, Construtor de Ruínas: um olhar sobre o país, de Lula a Bolsonaro (Arquipélago). Site: desacontecimentos.com

Cadê o telefone? Ligue 180!

0
No dia Internacional da Mulher comemorado em 08 de março - deveria ser em todos os dias,

Ligue 180.

*****

A Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180, criado no primeiro governo do Presidente Lula, é um serviço que caracteriza uma correta política pública essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher em âmbito nacional e internacional.

Por meio de ligação gratuita e confidencial, esse canal de denúncia funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, no Brasil e em outros 16 (dezesseis) países: Argentina, Bélgica, Espanha, EUA (São Francisco e Boston), França, Guiana Francesa, Holanda, Inglaterra, Itália, Luxemburgo, Noruega, Paraguai, Portugal, Suíça, Uruguai e Venezuela.

Além de registrar denúncias de violações contra mulheres, encaminhá-las aos órgãos competentes e realizar seu monitoramento, o Ligue 180 também dissemina informações sobre direitos da mulher, amparo legal e a rede de atendimento e acolhimento.

Para comemorar, dedico a todas as mulheres e homens comprometidos com esta causa, uma cansão gravada pela Diva Elza Soares, considerada a Voz do Milênio pela BBC.



*****
Mais sobre o tema,

Aqui, 
Aqui,
e Aqui.

Últimas notícias sobre o clitóris

0
Grande desconhecido. Ignorado. Inclusive mutilado. O único órgão humano destinado exclusivamente ao prazer simboliza a sexualidade das mulheres. Uma viagem de exploração ao centro do gozo erótico.
*****

Escudada em sua boina e seu celular, Lorena, de 38 anos, atravessa um parque de Madri, na Espanha, entre as árvores que, salpicadas de branco e rosa, ensaiam a explosão da primavera. Ao lhe mostrar uma imagem —uma cabecinha rosada com quatro extremidades -, o que ela arrisca como resposta faz total sentido.

– Isso é uma flor, né? De amendoeira?

Duas atendentes telefônicas passam ao seu lado, a caminho do metrô. Uma delas também acredita ver uma flor. Carregam marmitas, cansaço, pressa e mais de 40 anos. “Somos mães. Agora começamos a outra jornada”, despedem-se ao descer as escadas. A suas costas, um rapaz loiro, câmera no pescoço, sentencia: “Sei lá, é tipo um cara esparramado, com tudo balançando!”. Seus três colegas de classe  - estudam Comunicação Audiovisual - riem. Só Candela, de cabelo crespo e piercing no nariz, não hesita:

– É o clitóris.

A universitária de 19 anos o reconhece apesar de nunca ter visto essa espécie de forquilha dupla em nenhuma aula do colégio. “Pesquisei por aí”, diz, olhando para frente, talvez com pudor na frente da outra garota, que não tem nem ideia. Onde quer que você pergunte, os jovens na faixa dos 20 anos sempre respondem que no máximo lhes contaram como se faz um bebê (e como não fazê-lo). Sua escola sexual foi o pornô, os amigos e as redes sociais. Ponto.

Meu primeiro encontro com o clitóris ocorreu aos quatro anos. Com minha irmã, brincava de cavalinho sobre as portas dos armários da cozinha. Abrir, fechar. Cento e oitenta graus de movimento e de repente… uma sensação sublime. Talvez eu não devesse estar contando isto. De tanto cavalgar, o imenso móvel, repleto de vasilhas, louças e cristais, caiu em cima da gente. Quebrou tudo, menos nós. Minha mãe ameaçou nos levar para o hospício. E isso que não sabia do meu eureca lúbrico. Naturalmente, na minha casa - a casa de um urologista - esse órgão nunca foi mencionado.

Fala com certo acanhamento uma mulher magra. Óculos dourados sobre olhos grandes, que arregala muito ao falar. Miúda e com o cabelo ondulado, veste jeans largo e casaco escuro. Poderia ser professora? Parece beirar os 50 e tem ar jovial:

– Quando me masturbo chego ao orgasmo sempre. Mas com meu parceiro me custa. Não desconecto.


*****
Espere o efeito bumerangue. Nunca um presidente foi tão vulgar com uma mulher

ADRIANO MACHADO / REUTERS (REUTERS)
O ataque de Bolsonaro à repórter Patrícia Campos Mello vai ajudá-lo a definhar a partir de agora num Brasil onde 52% do eleitorado é feminino e que não vai mais voltar atrás em sua luta pelas mulheres

Os covardes machistas podem fingir que não são covardes machistas, mas em algum momento eles se revelam. 

E não há momento mais oportuno para os atores públicos do Brasil mostrarem que não o são, longe de serem coniventes com a baixaria empreendida pelo presidente Jair Bolsonaro contra a repórter Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, na manhã desta terça-feira. 

Num país em que 52% do eleitorado é feminino, deputados e senadores deveriam ficar alertas. Eles têm a grande oportunidade de mostrar que não vão deixar a vulgaridade assumir o Brasil, rasgando todo e qualquer senso de decência do Estado em relação a uma mulher, deixando que se propague uma mentira orquestrada dentro do Congresso. 

Deixem de lado o fato de Patrícia ser jornalista. Ela é mulher. Poderia ser uma economista, uma copeira, uma faxineira, uma jogadora de futebol. Ela foi exposta com insinuações sexuais por um presidente, como nunca o Brasil viu. 

Ele não está na mesa de bar com amigos, está na frente das televisões dizendo que Patrícia queria “dar um furo a qualquer preço”, sugerindo sexo em troca de informação, o que é o mesmo que chamar uma mulher de prostituta. Só uma cabeça pervertida pode se sentir tão à vontade para dizê-lo em alto e bom som.
*****
Do El País.

3ª CAMINHADA PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

0
Do Comitê de Combate à Violência contra a Mulher
Ajude a Divulgar. Fortaleça esta Luta, e teremos uma Sociedade melhor!

Mobilização reunirá milhares de pessoas que sairão às ruas em todo o país vestindo laranja, a cor dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.



O Grupo Mulheres do Brasil, por meio do seu Comitê de Combate à Violência contra a Mulher, convoca toda a sociedade a se unir por uma causa que diz respeito a todo mundo: o fim da violência contra as mulheres. E é com esse intuito que realiza a 3ª Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres, no dia 8 de dezembro, a partir das 9h, em vários pontos do país, como também ações no exterior. Ao todo, mais de 20 cidades participarão desta grande mobilização.

Segundo Luiza Helena Trajano, presidente do Grupo Mulheres do Brasil, será uma grande mobilização que colocará nas ruas a voz de todas as pessoas, pedindo um basta aos índices vergonhosos da violência contra as mulheres. “Não podemos mais aceitar que uma mulher seja morta a cada duas horas e que haja um estupro a cada 11 minutos. Temos que mudar essa realidade urgente, é a união de todos e todas por uma causa global”, diz a executiva.

A iniciativa integra os “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” - uma campanha internacional de combate à violência contra as mulheres e meninas, que consiste numa mobilização global da sociedade civil em torno desse propósito. No Brasil, a mobilização dura 21 dias, pois começa em 20 de novembro - no Dia Nacional da Consciência Negra e pelo fato de mulheres negras serem as maiores vítimas da violência -, e se encerra em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Nos demais países ocorre entre 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres (o “Dia Laranja”, proclamado pela ONU), e 10 de dezembro.

Elizabete Scheybmayr, uma das líderes do Comitê de Combate à Violência contra a Mulher, também acredita que é um momento de unir forças e avançar na questão. “Já tivemos grandes avanços com a Lei Maria da Penha e as delegacias da mulher, mas ainda temos muito a fazer para garantir uma assistência adequada às vítimas de violência, lutando por legislações favoráveis a elas, detectando os casos e recuperando os agressores, por exemplo. Essa campanha de conscientização é uma grande ação, pois chama a atenção de toda a sociedade para um problema que diz respeito a todos nós”, diz Elizabete.

De acordo com Marisa Cesar, CEO do Grupo Mulheres do Brasil, a caminhada deverá reunir milhares de pessoas. “Essa grande mobilização ganhou agora caráter internacional com os nossos Núcleos no exterior. A violência contra a mulher acontece em todo o mundo, não é um problema exclusivo do Brasil. Com camisetas laranjas, vamos ocupar as ruas em sintonia com as mulheres de todo o planeta que ainda vivem em situação de violência”, estima Marisa.

Em São Paulo, a caminhada sairá da Praça dos Ciclistas – avenidas Paulista com a Consolação - começando a concentração às 9h –, e percorrerá a Paulista até a Casa das Rosas, em frente ao número 37.

A Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres tem o patrocínio de Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza e apoio do Instituto Avon, empresas comprometidas que desenvolvem ações para acabar com a violência doméstica.

Serviço:

O quê – Caminhada pelo Fim da Violência contra as Mulheres
Quando – 08/12/2019 (domingo)
Onde – Av. Paulista – altura 2.439 – São Paulo – SP.

Carolina

0
Celebração à Vida.



O livro "Quarto de despejo" foi traduzido para 13 línguas e vendido em 80 países. Política, história e sociologia se fundem na obra de Carolina de Jesus

Um “enigma” e um “poço sem fundo”. Assim a atriz, dramaturga e arte-educadora Dirce Thomaz define Maria Carolina de Jesus, a catadora de papel descoberta pelo jornalista Audálio Dantas na favela do Canindé, em São Paulo, e autora do livro Quarto de despejo, lançado em 1960 e que logo se transformou em estrondoso sucesso.

Para Dirce Thomaz, o diário de Carolina de Jesus é “forte, real e visceral”. A atriz está em cartaz com a peça Eu e Ela: visita a Carolina de Jesus, espetáculo em que interpreta Carolina e no qual é também a diretora. A peça, baseada no diário de Carolina de Jesus, está em cartaz na Funarte, em São Paulo, até o dia 10 de agosto.

Poeta, compositora e feminista, Carolina de Jesus ainda cantava e dançava. “Uma mulher além do seu tempo. Quando falo que ela era um poço, agora estão descobrindo que Carolina também escreveu para teatro. A cada dia se descobre alguma coisa de Carolina”, afirma Dirce, em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, na Rádio Brasil Atual.

A atriz conta estar mergulhada no universo desde 1988. Atuou no curta-metragem O papel e o Mar e, em 2009, interpretou Carolina de Jesus no cinema. “E daí não teve mais jeito, foi um mergulho nessa mulher incrível que é Maria Carolina de Jesus, esse universo incrível.” Dirce lembra que, ao ser lançado, Quarto de despejo vendeu mais que Jorge Amado. “Foi um best seller, foi uma fama, uma coisa muito louca.”

Carolina de Jesus aprendeu a ler aos 7 anos de idade, a idade correta para uma criança ser alfabetizada, mesmo ela sendo uma criança muito pobre vivendo na cidade grande. “Ela saia na rua lendo tudo, ela se encontrou ali. Fazia crítica à política, à história e à sociedade. A obra de Carolina não é só o diário do que ela passava na favela, é uma obra política e social de peso”, afirma a dramaturga. Quarto de despejo foi traduzido para 13 línguas, em 80 países.

“Ela só não é muito respeitada no Brasil. A Academia Brasileira de Letras não a reconhece como poeta, porque fala que ela teve só o segundo ano primário. Ela estudou muito. O Brasil sempre não quer falar das suas mazelas”, reclama Dirce. “Como vamos ficar falando da história das favelas, história de mulher negra favelada?”, ironiza.

Após o sucesso de Quarto de despejo, Carolina de Jesus não conseguiu mais espaço para editar novos trabalhos, e decidiu então editar a própria obra. “A gente (o povo negro) esperneia desde o período colonial, para sobreviver, para chegar em algum lugar, para estudar, para trabalhar. E a Carolina é um espelho muito grande para as mulheres negras sobre tudo o que acontece com a população negra. Carolina foi e é um marco na história do Brasil, uma referência forte para as mulheres negras.”


*****
Eu e Ela: visita a Carolina de Jesus
Até o dia 10 de agosto
Funarte - Alameda Nothmann, 1.058, Campos Elíseos, São Paulo
Sextas e sábados, às 19h, e domingos, às 18h 
*****
Do Portal RBA)))

Contra-Ataque! As mulheres do futebol. Hoje começa o Futebol de verdade!

0
Museu do Futebol conta história das mulheres no esporte e exibirá Copa FIFA.

Esqueçam o Cai Cai do Neymar, que até agora não disse a que veio e nada fez pela Seleção Brasileira. A não ser ganhar muito dinheiro com a Camisa 10.

*****
Vem aí a/o  melhor Jogador de Futebol no Mundo: Marta, Camisa 10 no Campo e Fora dele!

Seis vezes Campeã Mundial! 

Marta, é Maior que o Cai Cai.

Vídeos, fotos e objetos dos acervos pessoais de atletas compõem a exposição que já é considerada a maior do País sobre futebol feminino.

É bem possível que várias pessoas que estejam lendo esta matéria não saibam que por um longo período durante o século 20, as mulheres eram proibidas de jogar futebol. 

Também é possível que nem todos conheçam as conquistas e todos os obstáculos enfrentados e vencidos pelas mulheres que hoje brilham nos gramados (alô, Marta!). 

Pegando carona em ano de Copa do Mundo de Futebol Feminino, o Museu do Futebol, em São Paulo, está em cartaz com a mostra “Contra-Ataque! As mulheres do futebol”.

Além de um mergulho na história – a exposição já é considerada a maior do País sobre o assunto e fica em cartaz até 20 de outubro -, o Museu também oferece transmissão ao vivo de todos os jogos da oitava edição da Copa, que acontece na França.

Ícones mundiais como Marta, única a ganhar seis títulos de melhor do mundo, e Formiga, com sua trajetória esportiva de excelência, têm destaque na exposição ao lado das jogadoras Sissi, Emily Lima, Cristiane, da árbitra Silvia Regina e também de torcedoras que ocuparam seu lugar na história do futebol brasileiro.

Fonte: Carta Capital e Museu do Futebol/SP.

*****
Se você deseja acompanhar as Rodadas, acompanhe Aqui.

A transmissão de todos os jogos é da TV Bandeirantes. 

A TV Globo transmite apenas os jogos do Brasil.


Quando a mulher se torna consciente do abuso sofrido?

0
Ela (a vítima) vem com uma contaminação social e cultural, e fica achando que pode não ter sido estupro. 

É muito comum’, diz médico Gustavo Maximiliano, ginecologista e sexólogo do hospital.

A discussão sobre a denúncia de estupro envolvendo o jogador Neymar vai além do julgamento das redes sociais, intimidades expostas e demais jogos de interesses - o caso segue em segredo de justiça e envolve apuração de provas contra a denunciante, enviadas pelo atleta para a Polícia.

O debate encontra casos extremamente comuns, mas pouco abordados na prática em relação aos relatos de violência: a vítima de estupro tem imediata ciência de que foi abusada?

É preciso entender primeiramente o que, na lei, é entendido como um estupro. De acordo com o artigo 213 do Código Penal, estupro consiste em “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal, ou a praticar, ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.

O primeiro atendimento consiste na prevenção e acolhimento. No Hospital Pérola Byington, referência em saúde da mulher no Brasil e que recebe a maior parte dos casos de violência de São Paulo, o contato inicial foca na prevenção à doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e à gravidez indesejada. Já nos primeiros momentos, no entanto, é possível perceber a alta culpabilização da mulher em relação ao ocorrido.

“Ela vem com uma contaminação social e cultural, e fica achando que pode não ter sido estupro. É muito comum”, diz Gustavo Maximiliano, ginecologista e sexólogo do hospital.

“Muitas pessoas também ficam em dúvida em relação à lei, que mudou há 10 anos. Antes, se não houvesse penetração vaginal, não era considerado estupro. Muitas mulheres não sabem”, acrescenta o médico.

O cenário dos casos de estupro no Brasil – que já carrega a cifra alarmante de uma mulher estuprada a cada minuto, segundo o Atlas da Violência de 2018 - pode ser ainda pior. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), somente cerca de 10% dos crimes são notificados. Para Gustavo, que atua no hospital há 10 anos, não há tempo estrito para uma mulher descobrir que foi abusada.

“Tem mulheres que não têm consciência do que aconteceu”.

Quadrinhos da Marielle da Maré

0
Italianos homenageiam Marielle Franco em HQ: 'Como Angela Davis'.

A vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), executada na região central do Rio no último 14 de março, virou personagem de uma história em quadrinhos publicada no jornal italiano "Il Manifesto". 

Os autores Assia Petricelli e Sergio Riccardi decidiram começar o gibi com cinco frases que ajudam a definir a vida e o trabalho da parlamentar: "Eu sou cria da Maré. Sou mulher negra. Sou anticapitalista. Sou militante política. Sou mãe".



Publicação de quatro páginas foi no jornal 'Il Manifesto'.

Divulgação, O Globo.

My Iskin is Black

0
Four Women

Lisa Simone, Dianne Reeves, Lizz Wright e Angélique Kidjo.


Efeito Adrina Anselmo Cabral?

0

Decisão do STF que protege crianças de até 12 anos com mães presas preventivamente é tema de livro e conferência

Há um ano, o STF concedeu prisão em casa para mulheres com filhos pequenos, mas apenas 21% delas tiveram o direito concedido, segundo dados obtidos pela AzMina.

*****

O ministro Ricardo Lewandowski afirmou que o habeas corpus coletivo, concedido pela primeira vez pelo Supremo Tribunal Federal para beneficiar gestantes e mães de filhos com até 12 anos que estejam presas preventivamente, foi um momento histórico no qual sociedade civil e Judiciário firmaram uma aliança para assegurar a proteção garantida às crianças pela Constituição Federal. A afirmação foi durante conferência no lançamento livro “Pela Liberdade - a história do habeas corpus coletivo para mães e crianças”, iniciativa do Instituto Alana e do Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos (CADhu), com o objetivo de contar a história do primeiro habeas coletivo deferido pelo STF. 

“Muito mais que proteger as mães, estamos protegendo os brasileirinhos encarcerados”, disse Lewandowski.

Lewandowski salientou que, embora o habeas corpus coletivo tenha sido concebido para uma situação especial para as mulheres presas, principalmente as mulheres negras e de baixa renda que mais integram esse grupo, ele se tornou um instrumento polivalente, que pode ser utilizado em qualquer situação em que haja uma lesão massiva contra o direito de ir e vir.


*****
Fonte: STF

Uber lança podcast para motoristas sobre violência contra a mulher

0
A Uber lançou no dia 19/4 um ‘Podcast de Respeito’. 


Serão seis episódios que buscam “transformar” os motoristas em aliados no combate à violência contra a mulher. Todo conteúdo educativo foi desenvolvido pela ONG Promundo, especialista em envolver homens e meninos em trabalhos pela igualdade de gêneros.

Os episódios serão distribuídos semanalmente a todas as 600 mil pessoas que dirigem pela Uber todos os meses no Brasil. "Nas conversas com os motoristas, descobrimos que eles estavam mais dispostos a ouvir arquivos de áudio enquanto dirigiam do que a parar para assistir um vídeo, por exemplo", conta a gerente de projeto Sandra Vale. 

- "A imersão também garantiu que entendêssemos questões próprias do dia a dia atrás do volante, como o medo de denúncias falsas”.

O motorista Uber que ouvir todo o conteúdo vai receber o selo “Compromisso de Respeito às Mulheres”, a partir de maio - e todo usuário da Uber vai poder checar se o motorista possui esse selo.

“Por ser tão presente no dia a dia dos brasileiros, a Uber está em uma posição privilegiada para influenciar o debate sobre sexismo", afirma Claudia Woods, diretora-geral da Uber no Brasil. “Na escala em que operamos, realizando milhões de viagens por semana, os problemas mais feios da nossa sociedade, como o assédio e o racismo, acabam aparecendo no dia a dia das nossas operações. Mas é claro que o que nós queremos como brasileiros e eu mais ainda, como mulher, é que isso fosse erradicado”.

Além disso, a Uber anunciou que tem o Instituto Maria da Penha como mais novo parceiro. Os outros são: Associação Mulheres pela Paz, AzMina, Rede Feminista de Juristas (deFEMde), Força Meninas, Fórum Brasileiro de Segurança Pública,Instituto Igarapé, Instituto Patrícia Galvão, Instituto Promundo e Plan International Brasil.

Assista no site de origem da matéria: TecMundo.


AzMina pode salvar a sua vida

0
Aplicativo PENHAS é a nova Plataforma de Diálogo, Informação e Denúncia no Enfrentamento da Violência contra as Mulheres.

Iniciativa liderada pela ONG AzMina é fruto de uma co-criação de várias mulheres engajadas na causa da violência contra a mulher.

Ao terminar de ler esse texto ao menos cinco mulheres terão sido espancadas no Brasil. E se você pudesse ajudar a evitar? Para provocar a conscientização coletiva, a união entre as mulheres e a libertação dos relacionamentos abusivos, a ONG AzMina lança o PenhaS, um aplicativo de empoderamento da mulher que reúne, em uma mesma plataforma, o compartilhamento de informações, o diálogo em ambiente seguro e a participação da sociedade por meio da criação de um grupo de proteção.

“Há muito o que se fazer para acabar com o abuso contra as mulheres, em diversos âmbitos, e o PenhaS é uma das iniciativas para colaborar com a causa do enfrentamento da violência. Essa conexão é transformadora e o empoderamento que entendemos ser necessário é o de ajudar a promover a libertação das mulheres que estão subordinadas a uma situação de dependência, de violência e de opressão. Acreditamos que a pessoa ou grupo empoderado é o sujeito da própria mudança”, afirma a jornalista Marília Taufic, coordenadora voluntária do projeto da AzMina.

O app foi lançado em 08 de março, Dia Internacional da Mulher, e está disponível nas versões Andoid e iOS. Quantas Penhas, Marias, Joanas, Luisas, Ritas continuarão sendo vítimas de uma sociedade que aprova a violência contra mulheres? Qualquer um pode ajudar a mudar os números, baixando o PenhaS e fazendo parte desta rede.

Como funciona o aplicativo?

O Prêmio Nobel da Paz

0
É concedido para 2 ativistas que lutam contra uso de violência sexual como arma de guerra.

O congolês Denis Mukwege e a iraquiana Nadia Murad foram laureados nesta sexta-feira (05/10) com o Nobel da Paz de 2018 "por seus esforços para acabar com o uso da violência sexual como uma arma de guerra e conflito armado".

O ginecologista Mukwege, conhecido como "doutor milagre", passou grande parte da sua carreira tratando as vítimas de violência sexual na República Democrática do Congo.

Além disso, foi um crítico do governo congolês e de outros países por não fazerem o suficiente para acabar com os abusos contra mulheres, principalmente em locais que estão enfrentando conflitos armados. Segundo a Academia do Nobel, o médico de 63 anos e sua equipe trataram cerca de 30 mil vítimas.

Murad, por sua vez, é uma mulher da minoria religiosa yazidi. Ela se tornou uma ativista dos direitos humanos após ter sido escrava sexual do Estado Islâmico (EI) no Iraque por três meses.

Descrita como uma pessoa que mostra uma "coragem incomum", ela fugiu dos terroristas em 2014 e liderou uma campanha para impedir o tráfico de seres humanos e libertar os yazidis da perseguição.

Segundo a Academia, Murad é mais uma das milhares de mulheres que sofreram abusos sexuais no Iraque. A violência sexual é utilizada pelo grupo terrorista como uma arma de guerra.



Mulheres Indígenas: Vozes por Direitos e Justiça

0
Audiovisual resgata trajetória de incidência política das mulheres indígenas brasileiras no Brasil e no exterior e relação com Nações Unidas. Produção é iniciativa do Grupo Temático de Gênero, Raça e Etnia da ONU Brasil e do Centro de Informação Pública da ONU (UNIC Rio), com apoio da Embaixada do Canadá


Os dez anos da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas são o mote do documentário Mulheres Indígenas: Vozes por Direitos e Justiça, lançado pela ONU Brasil. O vídeo recupera alguns momentos do diálogo entre as mulheres indígenas e as Nações Unidas em torno de sua articulação pelos direitos humanos e em defesa de seus povos e territórios, no Brasil e no exterior.

Nos últimos anos, aumentou a presença de mulheres indígenas em reuniões, conferências e audiências internacionais, regionais e locais. O documentário resgata a trajetória política das mulheres indígenas na Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres (CSW, na sigla em inglês), no Fórum Permanente dos Povos Indígenas e sua articulação no Acampamento Terra Livre e no Kuñague Aty Guasu – ambos espaços políticos dos povos indígenas.

O documentário “Mulheres Indígenas: Vozes por Direitos e Justiça” também estabelece o intercâmbio entre Brasil e Canadá pela aproximação de mulheres indígenas dos dois países. O vídeo foi produzido pelo Grupo Temático de Gênero, Raça e Etnia da ONU Brasil e pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), com apoio da Embaixada do Canadá. Produzido em 2017 e finalizado este ano, faz parte das ações da ONU nos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

#EleNão. #NósSim

0
É com corpos que se recusam a ser determinados pelo ato de ser violentada ou pelo ato de violentar que podemos criar um outro jeito de ser e de estar nesse mundo.

*****
Demorei a entender que a violência de ter um corpo sempre em risco não era um dado a mais na trajetória de uma vida. Não era um trauma ou uma história triste. Ou vários traumas ou várias histórias tristes. A violência é tão constituinte do que é ser uma mulher como nossos ossos, órgãos, sangue. A violência é estrutural no nosso ser e estar no mundo. Compreendemos o que somos pela ameaça aos nossos corpos.

Ser mulher é ser um corpo que não se sente seguro em lugar algum.

Se cada uma de nós pensar com coragem, descobrimos que a maioria de nossas decisões passa por onde colocar nosso corpo. Como colocar nosso corpo. Como nosso corpo é visto. E, principalmente, como proteger nosso corpo. Dos olhos, das mãos, das facas, dos pintos que não autorizamos a entrar.


Se o olhar do outro é o que nos funda, nos descobrimos mulher antes de nos descobrirmos mulher, antes mesmo da podermos pronunciar a palavra mulher, pelo olhar que nos invade. Não o que nos ama, mas o que nos julga. Não o que nos reconhece, mas o que nos converte em objeto. Não o que pede permissão, mas o que viola. Se o olhar do outro nos diz quem somos, mesmo antes de compreender a palavra medo nós já tememos.


Ser mulher é ter a cabeça arrebentada a balas por ousar desafiar o poder. É ser Marielle Franco, Dorothy Stang, Luana.

Ser mulher é... Para entender melhor, continue aqui.


"Todos contra Bolsonaro", no Brasil e no mundo

0
As mulheres Convocam.

O que começou como chamado a um ato público virou movimento mundial, apoiado por diferentes setores e movimentos sociais, em rejeição à ameaça fascista representada pelo candidato

Já considerada vitoriosa, a campanha das mulheres contra o fascismo representado pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República ganhou as redes sociais com a hashtag #EleNão e, neste sábado (29), dá o seu maior passo, ao ganhar as ruas de centenas de cidades do Brasil e em algumas das principais do mundo. Em São Paulo, no Largo da Batata e no Rio, na Cinelândia, os protestos estão marcados para as 14h. 

A onda de protestos faz frente, de forma democrática, às declarações - carregadas de preconceito contra as mulheres, negros, pobres, homossexuais e demais minorias - e também ao plano de governo do candidato – que privilegia as elites e retira ainda mais direitos dos trabalhadores. Também serão repudiadas as ações truculentas que caracterizam os apoiadores de Bolsonaro, que comumente criam e espalham mentiras, discursos de ódio e até mesmo tentam censurar opositores.

O protagonismo feminino do movimento ganhou apoio imediato de diferentes representações sociais. Comunidade LGBTI+, movimento negro, movimento estudantil, torcidas organizadas, artistas, cientistas, intelectuais e empresários, entre outros, aderiram à mobilização de repúdio ao fascismo.


Além do Brasil, as manifestações acontecem na:

-ALEMANHA
Berlim
Local: May-Ayim-Ufer
Data e hora: sábado (29), 15h, horário local
Link do evento: https://www.facebook.com/events/1102666529884503/

-ARGENTINA 
Buenos Aires 
Local: Obelisco de Buenos Aires 
Data e hora: sábado, 11h
Link do evento: https://www.facebook.com/events/727739017605121/

-AUSTRÁLIA
Sydney
Local: Sydney Opera House
Data e hora: domingo (30), 11h
Link do evento: https://www.facebook.com/events/478925589254448/

WIDGETS QUE ABREM COM A BARRA DO FOOTER

Acompanhe o Feed

Fechar

ou receba as novidades em seu email

Digite seu email:

Entregue por FeedBurner

BARRA DO FOOTER

Blog desenvolvido por

Site Desenvolvido por Agência Charme
Bookmark and Share

Traduzir este Blog

Visitas

Assine o Feed

Curtir

Minimizar