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Sleeping Giants: vamos acordá-los!

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https://twitter.com/slpng_giants_pt
Ou, adormecê-los para sempre.

Uma luta coletiva de cidadãos contra o financiamento do discurso de ódio e das Fake News.

Quer ajudar a combater as Fake News e o discurso de Ódio praticados pela Milicia digital instaladas em gabinetes de parlamentares aliados da Família Bolsonaro?

Discorda dos ataques aos Princípios democráticos praticados pela milícia ideológiga que apoia o atual (des)governo?

É contra a campanha sistemática de incentivo à violência contra as Mulheres, aos negros, aos pobres e periféricos, ao sincretismo religioso e aos LGBT's?

Está indignado(a) com o desmantelamento do ministério da Saúde e, claro, o desprezo pelas saúde e a indiferença das mortes (65.631 mil) de milhares de pessoas infectadas (1.628,283 Mi) pela COVID-19, verbalizados  pelo atual (des)governo federal?

- "Afinal, um dia todo mundo vai morrer! Disse ele, com raiva ao ser interpelado, alto e no seu bom tom".

Mas, sobretudo, que IMPEDIR que EMPRESÁRIOS (Madeiro, Havan, Riachuelo, Smart Fit, entre outros),  continuem financiando esta máquina digital criminosa e ideológica no Brasil e no Mundo, e os POLÍTICOS de direita e sem compromisso com a população (deputados e veriadores), continuem USANDO VERBA PÚBLICA para igualmente financia-lá?

Se deseja um mundo melhor para você e os que ama, e melhor ainda, FICAR melhor INFORMADO, não deixe de visitar e seguir a página do Sleeping Giants Brasil e ficar bem informado, posso te garantir que esse pessoal do ódio e explorador da mais valia do trabalho do pobre e que nega o direito à vida e ao mínimo do mínimo do básico necessário para sobreviver, está bem preocupado. Seus lucros caíram sensivelmente. Vai cair mais. Aperta que cai.

E é exatamente isso que queremos!

Afinal, tudo o que nos interessa é viver bem, em Paz e com saúde!

Um abraço.

Da defesa da Democracia à defesa dos Direitos

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Anuncia maior evento digital pró-democracia no Brasil.

Quase 20 meses. Este é o tempo que separa a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais, em 28 de outubro de 2018, e a realização do 3º Ato em Defesa da Democracia, da Vida e Proteção Social, que será promovido pelo movimento “Direitos Já! Fórum pela Democracia”, na noite da próxima sexta-feira (26/6).

O inédito êxito eleitoral da extrema-direita, lá atrás, parecia sinalizar tempos de dispersão e desmobilização das forças progressistas. Mas o “maior evento digital em favor dos valores democráticos na história do Brasil” indica o contrário: o crescente repúdio ao bolsonarismo e às ameaças fascistas acelerou a formação de uma ampla frente democrática.

A princípio, o governador maranhense, Flávio Dino, do PCdoB, seria o anfitrião do 3º Ato, que estava previsto para 30 de março, em São Luís (MA).  Com a pandemia do coronavírus e o necessário distanciamento social, os organizadores adiaram o encontro e adaptaram seu formato – de presencial para virtual.

Em contrapartida, das ruas para as redes, a representatividade do movimento deu um salto. O ato de sexta-feira – que será transmissão ao vivo pelo Vermelho e por centenas de páginas – reunirá cem lideranças e personalidades brasileiras, sem disputa de protagonismo. “Como nas Diretas-Já, estamos trazendo (para o ambiente virtual) a estética de um palanque com todos esses grandes nomes”, afirma o articulador do evento.

Não há exagero na comparação com a frente que se formou em 1984, no Brasil, para exigir o fim da ditadura militar e o restabelecimento de eleições diretas à Presidência. O coordenador do “Direitos Já!” enfatiza o caráter suprapartidário dos dois movimentos. Ao atual, 16 partidos – da esquerda, do centro e da direita – já aderiram formalmente. Lideranças nacionais de outras legendas, como o PT, também participam.

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Os falsos Cristais de um "judeu" nazista

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Que sente ódio dos índios, ciganos, pobres, negros, quilombolas e pessoas despossuídas de acesso ao mínimo direito à sobrevivência, por mais precário que este direito seja.
Abraham Weintraub, o atual ministro da (dese) Educação é um judeu-nazista, perfilado na primeira fila da tropa de elite do Capitão que governa o Brasil, e não foi escolhido por ser conhecedor do Posto institucional que ocupa. Mas, pela a sua capacidade de operar maldades e agir com a soberba própria dos exterminadores de gente. 

O que poucos sabem é que ele enquanto servidor público foi punido, justa e legalmente, por tirar notas péssimas e por sofrer um processo interno (PAD) por desrespeitar o contrato de tempo integral e dedicação exclusiva na universidade que o empregava.

Como Hannah Arendt escreveu, "ele é mais um daqueles seres humanos miseráveis que faz da destruição sua cotidianidade respeitando somente a hierarquia que cega nossa humanidade". 

Ele  é, em síntese, como define bem Marcos Cesar Danhoni Neves, professor titular da Universidade Estadual de Maringá, autor do livro “O Labirinto do Conhecimento”, uma besta-fera, um grande mentecapto e, como tal, deverá ser julgado pelos seus crimes de destruição das Universidades Públicas e do conhecimento nelas construído!

A Noite dos Cristais foi um grande pogrom organizado pelo governo nazista contra os judeus na Alemanha entre 9 de novembro e 10 de novembro de 1938. A palavra pogrom é utilizada para se referir a um ataque violento organizado contra determinado grupo. O pogrom Noite dos Cristais foi realizado pelo governo alemão contra a população judia que residia no país.

Esse evento é visto de maneira simbólica por muitos historiadores, pois consolidou a guinada de violência na Alemanha contra os judeus e deu, de fato, abertura ao processo de encarceramento de judeus em campos de concentração. Até então, as ações contra judeus eram realizadas nos campos político e jurídico (apesar de ataques violentos também acontecerem). Com a Noite dos Cristais, a mensagem dada para os judeus era de que a violência contra eles aumentaria consideravelmente.

O nome “Noite dos Cristais” dado a esse pogrom faz menção aos cacos de vidros que se espalharam pelas grandes cidades alemãs, decorrentes da destruição de vidraças de lojas que pertenciam a judeus.

Enfim, Abraham Weintraub é um grande Mentecapto. Mentalmente desordenado, alienado, louco, destituído de bom senso, tolo, néscio, idiota e nazista.

E NO ENTANTO É PRECISO CANTAR...

Em tempos de sair das ruas, a música rompe o isolamento.

Quase 80 artistas participarão do Festival Fico em Casa: “Cuidado coletivo e energia positiva”.

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São Paulo – Quase 80 artistas se apresentarão virtualmente, durante mais de 40 horas, no Festival Fico em Casa, uma alternativa pensada para este período de confinamento. “Cuidado coletivo e energia positiva”, dizem os organizadores. O festival começa na próxima terça-feira (24) e vai até sexta (27).

A inspiração veio de Portugal, onde quase 100 artistas estão se apresentando, durante seis dias. O objetivo do evento no país irmão é “sensibilizar a população para a necessidade de ficar em casa”. Dessa forma, as pessoas ajudam “os inúmeros profissionais que são imprescindíveis para o combate à covid-19 e para a continuidade do funcionamento do país, como médicos, enfermeiros, farmacêuticos, trabalhadores de supermercados, polícias, bombeiros e tantos outros”. Por fim, pretende também chamar a atenção para a situação econômica “delicada” de quem trabalha com cultura, setor paralisado pela pandemia.

Aqui, o momento é de buscar forças para enfrentar o momento difícil. “Cantoras, intérpretes, compositores, artistas e bandas de todo o Brasil se uniram em uma rede de cuidado coletivo para romper o isolamento através da internet e criar um momento para recarregar as energias e se nutrir de cultura”, afirma a organização, com uma mensagem: “Nestes dias críticos pra todo mundo, faça o possível para ficar em casa, que nós levaremos música e arte até você”.

Programação

No @festivalficoemcasabr, o show começa às 13h30 da terça, com o fotógrafo, educador social e candomblecista paulista Roger Cipó. Às 14h, será a vez da cantora Maria Gadú. Estão previstas apresentações de Chico César, Paulo Miklos, Luedji Luna, Adriana Calcanhotto, Teresa Cristina, Emicida, Francisco El Hombre e muitos outros. A programação completa, com dias e horários, pode ser conferida na página do evento no Instagram.

Para Chico César, trata-se de um evento de solidariedade, que é “uma utopia em tempos distópicos”, como define o artista paraibano, há tempos morando em São Paulo. Ele conta que tem saído “pra comprar mantimentos de cozinha e dar uma caminhada pelo bairro”.

O autor de O Amor é um Ato Revolucionário, seu trabalho mais recente, diz que não vai preparar nada para sua apresentação. “Estarei sozinho mesmo. Vou fazer o que me der na telha na hora, o que eu sentir na interação com os internautas.”

Ele comenta a importância do evento. “Todo mundo preenche um pouco o vazio deixado pelo tempo livre. O artista e o público. E a princípio não é algo intermediado pelo dinheiro, monetizado. Talvez mostre alternativas a nossos modos de consumir música.”

Nos últimos dias, a cantora carioca Teresa Cristina fez uma possível prévia, com um live no Instragram cantando sambas de Paulinho da Viola, “imprescindíveis num momento como esse”. “Estamos em ritmo de desaceleração, em recolhimento”, diz.

Recentemente, Daniela Mercury publicou versos em sua página no Facebook, falando da fragilidade humana.

"Precisamos de amor
Precisamos de cuidado.
Precisamos cuidar de todos
ao nosso redor
Como gostaríamos de ser amados"

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Por que Bolsonaro tem problemas com furos

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Para compreender a brutal misoginia do antipresidente é necessário falar de Cassia, Dilma e Marielle.

Em 18 de fevereiro, o antipresidente Jair Bolsonaro precisava tirar o foco da morte do miliciano Adriano da Nóbrega, pessoa-chave para esclarecer o esquema de “rachadinhas” no gabinete de Flávio Bolsonaro, a relação da família Bolsonaro com as milícias que atuam no Rio de Janeiro e também quem mandou matar Marielle Franco – e por quê. A eliminação de Nóbrega, com vários indícios de execução, voltava a colocar em destaque as relações dos Bolsonaros com as milícias. Era preciso desviar a atenção. Como de hábito, Bolsonaro usou o velho truque: criou um novo fato ao atacar a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo. A repórter, uma das mais competentes da sua geração, estava entre os jornalistas que denunciaram o uso fraudulento de nomes e CPFs para disparos de mensagens no WhatsApp em benefício de Bolsonaro. Uma de suas fontes, Hans River, ao depor na CPMI das Fake News do Congresso, disse que Patrícia teria tentado obter informações “a troco de sexo”, embora as trocas de mensagens entre os dois provem exatamente o contrário. Em sua coletiva informal diante do Alvorada, a mesma em que costuma mostrar bananas para os jornalistas, Bolsonaro atacou: “Ela (Patrícia) queria um furo. Ela queria dar o furo (pausa para risos) a qualquer preço contra mim”.


A jornalista que denunciou Bolsonaro por planejar explodir bombas nos quartéis.

A relação de Jair Bolsonaro, então capitão do Exército, com a imprensa iniciou em setembro de 1986, com a revista Veja. Naquele tempo, a Veja era a principal revista semanal do país e ser a principal revista semanal do país era algo muito importante. A tiragem chegava perto de um milhão de exemplares, o que é muito para um país de não leitores. Todas as pessoas que tinham qualquer poder, em diferentes áreas e níveis, liam a Veja já no sábado pela manhã. Na segunda-feira ou ainda no domingo, os principais jornais do país com frequência repercutiam algum furo da Veja. Foi neste palco midiático que Bolsonaro fez sua estreia muito bem sucedida na política: em artigo intitulado “O salário está baixo”, o jovem capitão reclamava da política salarial para os militares de José Sarney, o primeiro presidente civil depois da ditadura que oprimira o país de 1964 a 1985.

Um ano depois, porém, Bolsonaro odiaria a Veja. A “culpa” era de uma mulher: a jornalista Cassia Maria Rodrigues. Ela revelou o plano “Beco Sem Saída”, feito por Bolsonaro e um colega conhecido como “Xerife” (Fábio Passos), que consistia em botar bombas nos quartéis, mas sem ferir ninguém, para chamar a atenção para os baixos salários dos militares. Esta história está minuciosamente contada no livro O Cadete e o Capitão (Todavia, 2019), do jornalista Luiz Maklouf Carvalho, cuja leitura recomendo.

Precisamos falar sobre Dilma Rousseff.

Quando parte da sociedade brasileira se choca com a violência de Bolsonaro contra as jornalistas mulheres, é necessário voltar os olhos para a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT). Perguntar-se o porquê de tanto ódio contra Dilma, o que é muito diferente de divergir de suas ideias e de seu governo. Ódio é de outra ordem, movido por outras ordens de circunstâncias. Um dos ataques mais vergonhosos foi a imagem do estupro recorrente da presidenta. No segundo semestre de 2015, um adesivo apareceu no tanque de gasolina de carros pelo país. Representava a figura de uma Dilma sorridente, de pernas abertas. Quando o carro era abastecido, a bomba de gasolina penetrava sexualmente a presidenta do país. Quem usava o adesivo justificava a montagem criminosa como um protesto contra o aumento da gasolina, mas a mensagem era tão explícita quanto o ato. A presidenta era estuprada a cada vez que o tanque era abastecido.


Bolsonaro, é necessário afirmar mais uma vez, não é um produto da ditadura. Bolsonaro é um produto da democracia deformada que se seguiu à ditadura. Foi essa democracia tantas vezes covarde e acovardada - conivente tanto com a impunidade dos crimes do regime de exceção quanto com a tortura e a morte dos mais pobres – que garantiu a sua impunidade desde o plano terrorista de 1987. O antipresidente que hoje governa o Brasil é o principal exemplo de toda a corrupção do sistema que finge denunciar. Só as instituições que até hoje falharam, deliberadamente ou não, em responsabilizá-lo pelos seus atos e falas podem impedir Bolsonaro de seguir produzindo violências contra as mulheres, contra os negros, contra os indígenas, contra a Amazônia, contra o planeta que depende da Amazônia. Contra o Brasil. Só a democracia efetiva pode barrar Bolsonaro.

Termino com o desejo de que, inspiradas por Marielle Franco, as mulheres brasileiras e os homens feministas – porque feminismo é posição política, não depende de sexo e gênero – se coloquem em movimento. Que, junt@s, sejamos capazes de resistir e obrigar as instituições brasileiras a se reencontrarem com a vergonha enquanto ainda é possível. O tempo se esgota.

Fragmentos do Texto original publicado no EL País, que você pode ler por completo Aqui.

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Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista. Autora de Brasil, Construtor de Ruínas: um olhar sobre o país, de Lula a Bolsonaro (Arquipélago). Site: desacontecimentos.com

Uber lança podcast para motoristas sobre violência contra a mulher

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A Uber lançou no dia 19/4 um ‘Podcast de Respeito’. 


Serão seis episódios que buscam “transformar” os motoristas em aliados no combate à violência contra a mulher. Todo conteúdo educativo foi desenvolvido pela ONG Promundo, especialista em envolver homens e meninos em trabalhos pela igualdade de gêneros.

Os episódios serão distribuídos semanalmente a todas as 600 mil pessoas que dirigem pela Uber todos os meses no Brasil. "Nas conversas com os motoristas, descobrimos que eles estavam mais dispostos a ouvir arquivos de áudio enquanto dirigiam do que a parar para assistir um vídeo, por exemplo", conta a gerente de projeto Sandra Vale. 

- "A imersão também garantiu que entendêssemos questões próprias do dia a dia atrás do volante, como o medo de denúncias falsas”.

O motorista Uber que ouvir todo o conteúdo vai receber o selo “Compromisso de Respeito às Mulheres”, a partir de maio - e todo usuário da Uber vai poder checar se o motorista possui esse selo.

“Por ser tão presente no dia a dia dos brasileiros, a Uber está em uma posição privilegiada para influenciar o debate sobre sexismo", afirma Claudia Woods, diretora-geral da Uber no Brasil. “Na escala em que operamos, realizando milhões de viagens por semana, os problemas mais feios da nossa sociedade, como o assédio e o racismo, acabam aparecendo no dia a dia das nossas operações. Mas é claro que o que nós queremos como brasileiros e eu mais ainda, como mulher, é que isso fosse erradicado”.

Além disso, a Uber anunciou que tem o Instituto Maria da Penha como mais novo parceiro. Os outros são: Associação Mulheres pela Paz, AzMina, Rede Feminista de Juristas (deFEMde), Força Meninas, Fórum Brasileiro de Segurança Pública,Instituto Igarapé, Instituto Patrícia Galvão, Instituto Promundo e Plan International Brasil.

Assista no site de origem da matéria: TecMundo.


A Esquerda é Violenta

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Conheça plataformas gratuitas de filmes para 'fugir' da Netflix

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Plataformas independentes de vídeos reúnem filmes que tiveram os direitos autorais cedidos para livre-exibição

São Paulo – Após a insatisfação criada pela recém-lançada série O Mecanismo, que escancara uma tentativa de manipulação dos fatos históricos, cresce o movimento para se buscar alternativas àquela plataforma para o streaming de filmes, séries e documentários. Uma rápida busca pela internet oferece diversos resultados – gratuitos – para todos os gostos. Confira algumas:

Libreflix

A Libreflix, criada em outubro de 2017, é uma plataforma brasileira de vídeo que oferece longas, curtas-metragens e séries, de documentários e ficção, para serem assistidos online gratuitamente. "Aberta" e "colaborativa", a plataforma de streaming reúne produções audiovisuais independentes que "fazem pensar", segundo descrevem os criadores. 

Em meio às obras que tiveram seus direitos autorais cedidos – que os produtores classificam como "livre-exibição" – , o usuário encontra, por exemplo, documentários que abordam temas ligados ao combate ao racismo, sobre o poder das grandes corporações, o fim da privacidade e a luta por uma internet livre, o poder da mídia ou ainda sobre o uso sem controle de veneno nas lavouras do agronegócio, além de títulos conhecidos como Human - O que faz de nós humanos?, Quebrando o Tabu e Zeitgeist. 

Entre os filmes ficcionais, destaque para o clássico Metrópolis, – do cineastra austríaco Fritz Lang, uma das obras fundamentais da ficção científica – e o nacional Antes que Ela Vá, que conta a história de um jovem casal prestes a se separar, porque ela planeja estudar em Paris. 
Há ainda a badalada série brasileira de ficção científica 3%, que conta a história de jovens que ao completar 20 anos disputam uma vaga em um "novo mundo" livre de privações, além dos episódios de Castelo Rá-Tim-Bum.

Butter

Intervozes: Seus Dados São Você

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Todos os dias, ao fazer pesquisas na internet, compras, usar aplicativos, preencher cadastros de serviços e até utilizar o transporte público, geramos e compartilhamos centena de milhares de dados pessoais. Você sabe o que é feito com estes dados? Concorda em ser discriminado/a a partir do que faz nas redes sociais ou dos conteúdos que visita, produz e compartilha na Internet? Considera válido que empresas vendam as informações que você confiou somente a elas? Acha normal que usem seus dados para fins que você não consentiu? Você se sente seguro sem ter qualquer proteção legal ou a quem recorrer em caso de usos ilegais ou abusos?

Preocupadas com essas questões, entidades da sociedade civil, organizações de defesa do consumidor, pesquisadoras e pesquisadores reunidos na Coalizão Direitos na Rede lançam a campanha Seus Dados São Você: liberdade, proteção e regulação.

A campanha quer alertar as cidadãs e os cidadãos para os riscos do uso feito por empresas e instituições públicas das informações pessoais e chamar sua atenção para a necessidade da aprovação de uma lei que garanta a proteção dos dados pessoais das brasileiras e brasileiros. O tema já está em discussão no Congresso Nacional através de alguns projetos de lei. A Câmara dos Deputados criou uma comissão especial voltada a analisar o PL 5276/2016. A proposta já foi amplamente discutida em consultas públicas ao longo de 2015 e 2016 e agora vem novamente motivando diversos debates.

O que está em jogo?

Os dados pessoais são chamados de “novo petróleo” da economia mundial por serem um recurso valiosíssimo. É como no dito popular: não há almoço grátis. E neste caso, a oferta aparentemente gratuita de diversas tecnologias importantes no nosso dia-a-dia (como o acesso a websites, redes sociais e outros tipos de aplicativos) é estimulada pela busca desse recurso. Para manter este tipo de negócios, é de interesse das empresas coletar o máximo de informações pessoais e fazer o que quiser com elas.



O presente de Sofia

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​Hoje faz 26 anos que Alceni Guerra foi indiciado por prevaricação no chamado "Escândalo das Bicicletas". Um caso de pre-julgamento midiático que destruiu não só a imagem pública do ex-ministro da saúde, mas criou sérios problemas para seu filho que na época tinha apenas 12 anos.

A denúncia foi feita pelo Correio Brasiliense, que em letras garrafais publicou: "Saúde compra 22 mil bicicletas superfaturadas." As bicicletas, compradas numa licitação, seriam utilizadas como transporte de agentes comunitários no combate a epidemia de cólera que se alastrava pelo país.

Como uma bola de neve as denúncias foram crescendo em reportagens feitas pelos grandes veículos de comunicação, culminando com uma foto de primeira pagina em um jornalão do Rio mostrando o ministro andando de bicicleta com seu filho Guilherme. A foto vinha acompanhada das manchetes: "Devassa geral na Saúde começa hoje", "Ministro diz que não pede demissão".

No dia seguinte o jornal publica uma charge que entraria para a história da imprensa escrita, Alceni guiando uma bicicleta dupla e seu filho atrás com uma tarja preta nos olhos como se ele fosse um delinquente.


O ministro foi exonerado do cargo, e uma semana depois, no Dia dos Pais Alceni chegou à escola da filha, Ana Sofia, então com 4 anos, e teve um choque: a menina carregava um cartaz com as mais pesadas acusações publicadas contra Alceni na imprensa. Era o "presente" de Sofia, preparado pelas próprias professoras do colégio.

Fale Sem Medo

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“A voz das redes: o que elas podem fazer pelo enfrentamento à violência contra a mulher?”.

Que diálogos são possíveis nas plataformas digitais? De que forma a rede e suas plataformas têm dado voz às mulheres vítimas de violência? Essa nova arena de debate têm criado oportunidades de escuta e acolhimento para essas mulheres? Qual é o lugar do ativismo online diante da complexidade estrutural das sociedades contemporâneas? São estas e outras respostas que o Fórum pretende obter.


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O Fórum Fale Sem Medo tem se consolidado, ao longo dos anos, como um dos principais eventos brasileiros para discutir as violências contra as mulheres. Desde a primeira edição, em 2013, se estabeleceu como um espaço importante de diálogo, articulação de atores e apresentação de experiências inovadoras no enfrentamento das violências contra as mulheres.

Como acontece todos os anos, o Fórum contará com a presença de especialistas, pesquisadores, ativistas, representantes da sociedade civil e do poder público (em especial agentes do sistema de justiça e saúde), além de formadores de opinião e personalidades brasileiras e internacionais ligadas aos direitos humanos.

Em sua 5ª edição, o evento abordará os diálogos na internet por meio do tema “A voz das redes: o que elas podem fazer pelo enfrentamento à violência contra a mulher?”. Os debatedores trarão à luz como o ambiente digital têm ajudado a enfrentar as violências contra a mulher e possibilitado a criação de ambientes seguros de acolhimento e cuidado, mas, também, como esse mesmo ambiente tem sido responsável por perpetuar muitas das violências sofridas por elas.

A exemplo do que acontece em todas as edições do Fórum, também em 2018, o debate partirá dos dados de uma pesquisa exclusiva do Instituto Avon sobre o tema. Com o título “A voz das redes: o que elas podem fazer pelo enfrentamento à violência contra a mulher”, a pesquisa do Instituto Avon, em parceria com a Folks Netnográfica, busca identificar os desafios e possibilidades das discussões em ambiente digital, bem como apontar caminhos para aumentar o engajamento das pessoas na causa.

O evento tem confirmada a participação do canadense Adam Kahane, referência internacional na construção e implementação de soluções para desafios complexos. Também estarão presentes a modelo e embaixadora do Instituto Avon, Luiza Brunet, a curadora do blog #AgoraÉQueSãoElas e ativista, Alessandra Orofino, a youtuber Nátaly Neri e diversos outros convidados.

Realizado no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, no Centro Cultural São Paulo, o Fórum Fale sem Medo terá entrada livre e gratuita.

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Mais informações no site do Instituto Avon

# SeVotarNãoVolta

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Reforma da Previdência:  O governo só tem 35 votos.

Campanha mostra que 204 deputados são contra a PEC 287/16 e que a maioria ainda está indecisa. Acesse o site e ajude o seu parlamentar a votar contra a reforma!

Pesquisa do Sindilegis (SeVotarNãoVolta), pelo site o site www.sevotarnaovolta.com.br,  constatou que, entre os 513 deputados federais, declaradamente, somente 35 são a favor das mudanças nas aposentadorias e pensões; 205 são contra; e 273 estão indecisos

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As entidades do Fórum Nacional das Carreiras de Estado (Fonacate), em torno de preparativos para barrar a votação da proposta (PEC 287/2016) de reforma da Previdência. Pesquisa do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis, #SeVotarNãoVolta) constatou que, entre os 513 deputados federais, declaradamente, somente 35 são a favor das mudanças nas aposentadorias; 205 são contra; e 273 estão indecisos. “Não sabemos se o Executivo tem alguma arma secreta com banqueiros e empresários. Na prática, ele será derrotado”, explicou Petrus Elesbão, presidente do Sindilegis.

O hotsite traz um levantamento exclusivo, completo e atualizado, elaborado pela equipe de Comunicação do Sindilegis, com o posicionamento dos deputados com relação ao atual texto da reforma da Previdência, em tramitação na Câmara dos Deputados.

De acordo com a pesquisa, realizada entre dezembro de 2017 e janeiro deste ano, do total de deputados em exercício na Câmara, 204 parlamentares disseram ser contra a PEC 287 e 34 são favoráveis ao texto. Outros 275 parlamentares ainda não têm uma posição definida com relação à reforma ou não quiseram se manifestar. 

O levantamento também traz a lista de deputados organizada por estados para que as pessoas possam consultar com mais facilidade a posição dos parlamentares em que votaram nas últimas eleições.

Participe!

Na Pressão

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Na Pressão: pressione deputados contra fim da aposentadoria.

Site da CUT permite que trabalhadores e trabalhadoras entrem em contato com os parlamentares por e-mail, telefone ou redes sociais para dar seu recado.

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Pressionar deputados é tarefa fundamental da classe trabalhadora para impedir que o projeto de reforma da Previdência, que acaba com a aposentadoria de milhões de brasileiros, seja colocado em pauta/discussão amanhã, 14 de dezembro, como quer o governo. 

Para ajudar nesta tarefa, a CUT atualizou o site Na Pressão, uma ferramenta lançada em junho deste ano e que permite contatar os parlamentares por e-mail, mensagens, telefone ou redes sociais.

Para a CUT, a pressão nas redes é tão importante quanto a ação nas ruas, nos aeroportos e nas bases eleitorais dos deputados e senadores, e faz os deputados e senadores terem medo de votar projetos antipopulares como este, que acaba com a aposentadoria, é a pressão na base eleitoral, a revolta dos brasileiros. 

“É o momento de pressionar esses parlamentares. Eles ainda não têm a garantia dos votos para passar essa reforma e sabem dos impactos eleitorais ao acabar com a aposentadoria de milhões de trabalhadores."

Como parte da organização e mobilização contra a reforma da Previdência, a CUT esteve em Brasília na quarta-feira (29/11), com as demais centrais sindicais, em reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para exigir a retirada imediata da nova proposta de reforma Previdenciária da pauta da Câmara. Até agora a pressão deu certo.

São necessários 308 votos dos 513 deputados para a aprovação de uma emenda à Constituição. “Com pressão, paralisação e mobilizações, os trabalhadores têm condições de reverter este cenário e impedir que eles votem esta reforma”, defende Vagner Freitas, presidente da CUT, lembrando que 2018 é ano de eleições e todos querem se reeleger.

O site Na Pressão possibilita enviar, de uma só vez, e-mail para todos os parlamentares indecisos ou a favor do governo do ilegítimo Temer pelo link "Ativar Ultra Pressão". Ao clicar na foto individual do parlamentar, é possível acessar informações completas do deputado, como partido, estado e até mesmo contato para envio de mensagens por meio do whatsapp.


Miga, quero minha vida de volta!!!

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Cena Cotidiana.

Em um ponto de ônibus, em algum lugar de Brasília, às 7 da matina, a moça entra no ônibus falando ao celular, que segura ente o ombro e pescoço.

- Aaaaalôôôôôô!!!! Miga, tô tentando te ligar faz um tempão. Só consegui agora... Pera... pera... pera, pera, que tô tentando achar o cartão pra pagar o buzão. Pronto, achei. Pera... vou passar na roleta. Os pessoal ta recramando... Pronto, passei! Escuta... Então, tô com dois dia sem entrar em nada: nem Zap zap, nem Insta e nem Face... Nada... um horror! Que!? Tô ouvindo nada não... deixa eu falá, só escuta... Não, foi eu não. Foi a Ashyla que jogou o celular na privada e acabou me privando da minha vida! Um horror! Nem Jesus na causa deu jeito. Tive que levá pra consertar. Eu ia dá uns tapa nela mais a vó dela num dexô. Vê se pode uma coisa dessa?! A véia veve se metendo na minha vida... Mais também né, a bichinha é pequena...Tem pobrema não. O pobrema mesmo é o Wesly, que tá soltinho, soltinho... Sem Zap zap num dá pra monitorá. Faz dois dia que nem aparece. Deve tá por aí pegando piriguete. Safado...Me emprestó o celular dele só pra ficá solto... Tem nada não! Amanhã eu pego o meu de volta, atualizo tudo e aí ele vai vê! Até lá é um sofrimento só... Sem zap zap e sem Wesly, a vida não é ingual!

- Miiiigaaaa! Tô disisperada! Quero minha vida de volta!!!

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Beth Muniz, entre andanças coletivas.



Água Benta, Social e Gerson: Coisa séria

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Cronica

Sexta-feira, 8 da noite. O Bar Bitúrico estava lotado. Andando entre as mesas podia-se ouvir cantadas fracassadas, mentiras deslavadas, gente xingando o patrão, reclamando da sogra ou discutindo política. Este era o caso de três amigos: Água Benta, Social e Gérson.

Gérson, na verdade, chama-se Redernílson, mas ninguém já nem lembra disso. Ele recebeu esse apelido porque fumava cigarro Vila Rica e vivia repetindo: “Gosto de levar vantagem em tudo, certo?”

Água Benta passou a ser chamado assim quando entrou na igreja para parar de beber. Tornou-se evangélico, mas não largou totalmente a bebida: “Se Deus folgou no sábado, eu posso beber na sexta.”

Quanto a Social, há divergências. Uns dizem que é porque ele foi ascensorista por muito tempo. Outros, porque a única parte que lia dos jornais era a coluna social.

Gérson deu o pontapé inicial:

Não vou pedir para você ficar. Eu não mereço a sua nefasta presença.

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Sim, você pode me abandonar. As suas ideias tronchas não me farão mudar de rumo.

Sim, você deve ir. Já!

- Não pretendo ter ao meu lado quem dedica o seu tempo a acumular ódio, arrogância, desfaçatez, insolência, petulância e desrespeito pelo seu semelhante, mesmo que este não seja tão semelhante. A condição humana para mim basta!

- Não fecharei os olhos para o que está acontecendo em minha volta.

- Não me calarei diante das atrocidades praticadas por aqueles que supostamente, dizem, falam em nome dos meus sentimentos e desejos.

Quer ir embora? Pode ir...

- Se você não aceita o pensamento diferente e divergente, vá. Se te incomoda o fato de ter que ler ou ouvir que você errou quando louco de ódio, optou pelo caminho mais fácil e mais lucrativo, cujo dividendo até agora não recebeu, porque o conteúdo das malas já foram dividido entre eles.

O que te passou pela cabeça – é claro que o cérebro não se manifestou?! -, quando se vestiu de verde e amarelo e foi para as avenidas e praças dizendo que iria ajudar a combater a corrupção e acabar com os corruptos? Não pensou? Foi no tranco, seguindo a boiada? Não, você apenas segui o Pato! E agora, todos nós que estávamos do outro lado da avenida, estamos pagando o pato que o dono e rico empresário Paulo Skaf, da FIESP te vendeu.

Que ir embora, vá!

E leve junto a sua vergonha de ter ajudado a fortalecer os corruptos que habitam hoje o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional.

Se você me deixou, é porque não me merece... Não faça questão de quantidade. Prefiro qualidade.

Não volte! Siga a sua amargurada caminhada para a Pinguela para o Futuro, porque a Ponte já desabou.

Não tenha dúvidas: a minha Travessia continuará. Firme!

A Língua!

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"Armas: Qual a mais forte das armas?"

A mais certeira, a mais firme?

A lança, a espada, a clavina, ou a funda aventureira?

A pistola? O bacamarte? A espingarda ou a flecha?

O canhão que em praça forte faz em dez minutos brecha?

Qual a mais firme das armas?

O terçado, a fisga, o chuço, o dardo, a maça, o virote?
A faca, o florete, o laço, o punhal ou o chifarote?

A mais tremenda das armas, pior que a durindana, atendei, meus bons amigos: se apelida - a língua humana.

(Fagundes varela, no poema: "Armas")

*****

Portanto, um homem deve saber o comprimento de sua língua. Um órgão tão curto e, no entanto, capaz de cobrir longas distâncias e causar danos irreparáveis.

E evitar que resvale pela mesquinharia, sirva à confusão, faça eco a intriga, cometa inconfidências, fira sentimentos, destrua reputações e vidas, especialmente nesta época de comunicação por escaneamente, onde tudo é verbalizado e quase nada verificado...

Trazê-la sob o controle da razão, eis o desafio.


Aplicativo ajuda mulheres a evitar estupro e se deslocarem com segurança

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Criado por arquiteta mineira, app Malalai permite a familiares e amigos monitorarem o deslocamento e emite aviso de emergência em casos de iminência de abuso sexual e outros perigos

Outra novidade que deverá ser anunciada em breve é o lançamento de um hardware, um colar com um pingente que esconderá um botão de emergência. Inicialmente, 20 usuárias irão recebê-lo gratuitamente.

Com o objetivo de prevenir a violência sexual, diversas mulheres estão encontrando no aplicativo Malalai um aliado para efetuar deslocamentos com mais segurança. Criado pela arquiteta mineira Priscila Gama, ele oferece informações que ajudam na escolha da melhor rota, além de possibilitar que amigos ou parentes monitorem o trajeto e sejam acionados em caso de emergência.

As usuárias do aplicativo têm acesso a um mapa onde é possível consultar informações como iluminação da via, movimentação, existência de ponto comercial aberto, presença de porteiros ou de segurança privada, presença de posto policial e ocorrência anterior de assédio.

"São características muito específicas, que o Google Maps, por exemplo, não informa", diz Priscila. 

Ao mesmo tempo, é possível eleger uma companhia virtual para seguir o trajeto, ou seja, uma pessoa que irá receber mensagens informando detalhes do deslocamento até o destino final.

Há, na ferramenta, um botão de emergência, que permite pedir socorro de forma ágil. Ao ser acionado, um alerta com a localização é enviado para até três pessoas escolhidas. É possível ainda criar um atalho deste botão na tela inicial do celular, para que se possa recorrer a ele mais rapidamente.

Por enquanto, a tecnologia só está disponível para Android. O aplicativo ainda está na fase de testes, mas já é bem avaliado. Na Play Store, onde é possível fazer seu download, a média das notas concedidas pelas usuárias é de 4,6, em uma escala que vai de 0 a 5.

Uneafro Brasil

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Uneafro Brasil promove campanha de financiamento coletivo.

A Uneafro (União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe Trabalhadora) iniciou uma campanha de financiamento coletivo para continuar suas atividades de promoção da educação e formação de jovens. Os valores arrecadados servirão para custear bolsas dos estudantes no cursinho e auxiliarão na manutenção do funcionamento da instituição.

A organização já existe há quase uma década e conta com 30 cursinhos populares comunitários, 350 professores solidários e mais de 15 mil participantes. O coletivo defende a tese de responsabilização e cobrança do Estado pelas mazelas do povo brasileiro, em especial negros, e luta pela ampliação de Ações Afirmativas.

"Um dos nossos impasses é a garantia de material didático para esses jovens, seria interessante se a gente pudesse uniformizar o conteúdo e ter um material próprio da Uneafro que já tem praticamente 10 anos de luta", explica a Rosângela Cristina Martins coordenadora do Núcleo Tereza de Benguela.  

Débora Dias dos Santos, ex-aluna da Uneafro e hoje estudante de ciências sociais da Unifesp, afirma que a experiência no cursinho foi fundamental para a sua formação. Para além de ter garantido sua vaga em uma universidade pública, Dias relata que a organização foi essencial para reconhecer sua negritude bem como entender a importância da ocupação e resistência dentro do espaço acadêmico. "Sem eles eu não estaria aqui", conta.

As universidades ainda são majoritariamente ocupadas por pessoas brancas. Em 2015 apenas 12,8% dos negros entre 18 e 24 anos chegaram ao nível superior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

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