Menu Principal

Mostrando postagens com marcador Palestina. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Palestina. Mostrar todas as postagens

Era ilusão pensar “que continuaríamos sempre saudáveis num mundo doente”

0
Na Praça São Pedro completamente vazia, chefe da Igreja Católica fala em esperança contra o sofrimento e diz que todos estão no mesmo barco

Era ilusão pensar “que continuaríamos sempre saudáveis num mundo doente”, disse nesta sexta-feira (27/3) o papa Francisco, em uma impressionante cena: a Praça São Pedro completamente vazia. No momento de sofrimento e medo, em que “o mundo cai de joelhos pela pandemia”, diz o Vaticano, o chefe da Igreja Católica propõe “fé e esperança”.

“Na nossa avidez de lucro, deixamo-nos absorver pelas coisas e transtornar pela pressa. Não nos detivemos perante os teus apelos, não despertamos face a guerras e injustiças planetárias, não ouvimos o grito dos pobres e do nosso planeta gravemente enfermo. Avançamos, destemidos, pensando que continuaríamos sempre saudáveis num mundo doente”, afirmou o papa.

Na oração aos fiéis, ele escolheu um trecho do Evangelho segundo Marcos, que fala sobre uma tempestade. “Há semanas, parece que a tarde caiu. Densas trevas cobriram as nossas praças, ruas e cidades; apoderaram-se das nossas vidas, enchendo tudo de um silêncio ensurdecedor e de um vazio desolador… Nos vimos amedrontados e perdidos.” Mas, ao mesmo tempo, lembrou, isso faz lembrar que estão todos no mesmo barco, “chamados a remar juntos”, enquanto se questiona o atual modo de vida. “Sozinhos afundamos”, afirmou o papa.


O Brasil sabe onde está o dinheiro para proteger as pessoas e a economia. Falta governo
Solidariedade.

“A tempestade desmascara a nossa vulnerabilidade e deixa a descoberto as falsas e supérfluas seguranças com que construímos os nossos programas, os nossos projetos, os nossos hábitos e prioridades. Mostra-nos como deixamos adormecido e abandonado aquilo que nutre, sustenta e dá força à nossa vida e à nossa comunidade”, prossegue o papa. Segundo ele, “o Senhor interpela-nos e, no meio da nossa tempestade, convida-nos a despertar e ativar a solidariedade e a esperança”.

Ele também destacou as pessoas que, neste momento, estão arriscando suas vidas. “Médicos, enfermeiros, funcionários de supermercados, pessoal da limpeza, transportadores, forças policiais, voluntários, sacerdotes, religiosas e muitos -  mas muitos - outros que compreenderam que ninguém se salva sozinho.”

No final, Francisco concedeu a bênção Urbi et Orbi (“À cidade [de Roma] e ao mundo”), que só é dada em duas ocasiões, na Páscoa e no Natal. Fora isso, apenas quando é eleito um novo papa. Desta vez, a bênção foi concedida em caráter extraordinário.

*****

Ecos de Pensamentos Desconexos - I

0
Em um comércio Local (CLN) em Brasília dois homens conversam: Um cliente e o dono.

- Homem 1: Bolsonaro vai se encontrar com o presidente de Israel. Esses judeus... Se você deixar, tomam tudo que você tem...

- Homem 2: Isso mesmo. Se o Hitler não tivesse matado mais de 30 milhões deles, a coisa hoje estaria pior! Estariam mais espalhados pelo mundo tomando tudo o que é nosso.

- Homem 1: Fez bem. Que câmara de gás que nada... Isso é invenção de historiadores esquerdistas.

- Homem 2: Ta certo. Não é à toa que o Messias é fã dele! As coisas vão mudar...

- Homem 1: Bem, deixa eu ir que estou atrasado para o jantar.

- Homem 2: Tchau! VAI COM DEUS!

******
Pensei comigo e briguei com os meus sentimentos: MEU DEUS! A que ponto chegamos. Por mais que eu condene o que o Governo de Israel tem feito com os palestinos, não da para apoiar nazista e fascistas. E, para que a barbárie não caia no esquecimento coletivo, registro a imagem abaixo e afirmo que: 

Tirada de cima do trem, a fotografia mostra um panorama da plataforma de chegada a Birkenau, que fazia parte do complexo de Auschwitz. Ao fundo, é possível ver os crematórios II e III com suas chaminés. Os guardas da SS Ernst Hofmann e Bernhard Walter tiraram essas fotos em maio de 1944, no momento mais atroz do campo de extermínio nazista. A sobrevivente Lilly Jacob-Zelmanovic Meier encontrou as imagens por acaso e descobriu que seus vizinhos e familiares apareciam nelas, pouco antes de serem assassinados. Não se sabe porque as fotos foram tiradas. O “Álbum de Auschwitz”, como é chamado o conjunto de 193 fotos, é um documento único dentro do Holocausto e se encontra no Museu Yad Vashem de Jerusalém.
*****
Informações e imagem: El País Internacional.

Huda Shaarawi: a primeira feminista do Egito

0
“Homens destacam mulheres de mérito excepcional e as colocam em um pedestal para não terem que reconhecer as capacidades de todas as mulheres” - Huda Shaarawi.

*****

Huda Shaarawi foi uma pioneira no feminismo egípcio e influenciou mulheres em todo o mundo árabe. Nascida em uma família de alta classe, Huda foi criada dentro do sistema de haréns, espaços de convívio exclusivo de mulheres em uma sociedade profundamente patriarcal e segregacionista. Em seu livro The Harem Years, publicado em 1897, Huda conta detalhes desta época, bem como as suas percepções sobre como a sociedade egípcia negava direitos civis e educação às mulheres. 

“Entrei em depressão e comecei a negligenciar meus estudos, odiando ser uma menina porque isso me impedia de ter a educação que eu buscava. Mais tarde, ser uma mulher se tornou uma barreira entre mim e a liberdade pela qual eu ansiava”.  - The Harem Years

Ainda que já houvesse publicações de escritoras egípcias pensando a condição das mulheres desde pelo menos 1890, foi só a partir dos anos 1920, com Huda Shaarawi, que o termo Feminismo passou a ser formalmente empregado e a participação política de mulheres tomou forma concreta oficialmente no país. Essa foi a primeira fase do feminismo egípcio (1920-1940), tido como feminismo liberal radical de orientação francesa, marcado por aspirações nacionalistas e anti coloniais.

Huda recebeu uma educação privilegiada, sendo fluente em árabe, francês e turco. Aos treze anos se casou com seu primo, Ali Pasha Shaarawi, um ativista político, na época com trinta anos de idade. Ele violou uma cláusula contratual na qual se comprometia a largar sua concubina, e por isso eles se separaram no ano seguinte. Permaneceram separados durante sete anos, durante os quais Huda aprofundou seus estudos se envolveu com militância política. Mais tarde retomaria a relação com seu marido, que a envolveu em suas reuniões políticas e apoiou sua militância até o fim da vida.

Palestina recebe 'Nobel da Educação'

0
Professora palestina recebe 'Nobel da Educação' por trabalho com crianças na Cisjordânia.

*****

A professora palestina Hanan al-Hroub recebeu o Global Teacher Prize - considerado o Prêmio Nobel da Educação - no valor de US$ 1 milhão no domingo (13/03) por seu trabalho com crianças na Cisjordânia. 

“Eu tenho orgulho de ser uma mulher palestina e professora. Eu aceito esta vitória em nome de todos os professores em geral e dos professores palestinos em particular. Cada dia, o papel do professor é reforçado e sua importância é confirmada na medida em que o mundo questiona qual é o futuro que queremos para nossas crianças”, disse al-Hroub quando recebeu o prêmio na cerimônia realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.


Al-Hroub dá aulas para o crianças do ensino fundamental na cidade de al-Bireh e no campo de refugiados Dheisheh, na Cisjordânia. 

Ela foi premiada por ter desenvolvido um método pedagógico baseado em confiança e em não-violência para ensinar e incentivar o diálogo e o respeito a seus alunos, que vivem sob a ocupação israelense no território palestino.

"Os professores palestinos podem falar ao mundo agora. De mãos dadas podemos efetivar mudanças e educar para a paz", declarou al-Hroub à agência de notícias AP.



A dívida alheia

0
A caça aos judeus e a conta palestina.

Em 1948 nasceu o Estado de Israel.

Poucos meses depois já havia mais de oitocentos mil palestinos expulsos, e mais de quinhentas aldeias demolidas.

Essas aldeias,onde cresciam as oliveiras, as figueiras, as amendoeiras e as árvores frutíferas, jazem sepultadas debaixo de autoestradas, centros comerciais e parques de diversões.

São mortas sem nomes.

O Comitê de nomes das novas autoridades rebatizou o mapa.

O que resta é pouca Palestina.

A implacável devoração do mapa invoca títulos de propriedade , generosamente outorgados pela Bíblia, e se justifica pelos dois mil anos de perseguição que o povo judeu sofreu.

A caça aos judeus foi, sempre, um costume europeu.

Mas, os palestinos pagam essa conta, que não é deles.

*****
Os Filhos dos Dias
Eduardo Galeano

O mais difícil é ser a vítima das vítimas

0
A solidão da Palestina e exército racista de Israel.

“O mais difícil é ser a vítima das vítimas”, dizia Edward Said, para expressar uma das dimensões dos obstáculos que encontram os palestinos para lutar contra a ocupação israelense de seus territórios.

A solidão atual dos palestinos demonstra como essa era apenas uma das tantas dificuldades que eles têm que enfrentar para sobreviver. O direito elementar, aprovado há décadas pela ONU, de ter um Estado Palestino, da mesma forma que existe o Estado de Israel, é bloqueado pelo voto dos EUA no Conselho de Segurança e a ONU não faz nada para contornar essa atitude norte-americana.

A Palestina segue sendo dois territórios descontínuos – Cisjordânia e Gaza -, o primeiro esquartejado pelos muros, violado pelos assentamentos judeus e ocupado militarmente. Gaza, cercada e atacada a cada tanto, impunemente, como de novo agora. Não existe como Estado e se busca que a Palestina deixe de existir como territórios isolados, ao fazer com que seja economicamente inviável e humanamente insuportável.

Todos deveriam ir à Palestina – à Cisjordânia e, se conseguissem, a Gaza – para ter uma ideia do que é viver sob ocupação de um Exército racista. Para ver o que significam cotidianamente os muros, que separam a vizinhos, a parentes, a crianças que antes brincavam juntas na rua. Como as senhoras palestinas tem que andar quilômetros para poder cruzar para o outro lado da sua rua, submetidas ao arbítrio de jovens militares racistas de Israel, que controlam as passagens.

Para ver como esse mesmo tipo de jovens saem, de noite, protegidos por forças militares de Israel, para destruir bens dos palestinos, incluindo oliveiras, que tardam um século para crescer. Que jogam lixo nas ruas dos palestino, que tem que colocar redes de proteção para se defender.

Para sentir como os palestinos são atacados também no seu orgulho, nos seus espaços mínimos de vida, é preciso ir à Palestina, à Cisjordânia e, se possível, também a Gaza.

Nada de todos estes sofrimentos justifica ações violentas, mesmo se a gente pensa, quando está lá, como fazem os palestinos para não reagir ao terrorismo cotidiano que se exerce contra eles.

Sobre solidariedade seletiva e de como algumas dores parecerem maiores do que outras

0
Primeiramente, sim, a opinião é sua, o facebook é seu, e você pode postar o que quiser nele. Ninguém está te proibindo de sentir compaixão, medo, consternação. 

Nada te impede de valorizar tanto a vida das vítimas francesas quanto das vítimas de tantos outros crimes (e se você faz isso, então não tem motivo pra se preocupar com as críticas à solidariedade seletiva) e é claro que você pode e deve se preocupar com os atentados na França, porque as repercussões são globais. Acredite, ninguém quer que você ignore os ataques da França, até porque quem faz essas críticas geralmente conhece a sensação de ter suas próprias tragédias ignoradas. Não se trata de promover alienação, e sim de pensar criticamente. Em outras palavras, o que as pessoas devem se perguntar é o porquê de algumas dores te parecerem maiores do que outras.

Todos deveriam, em qualquer situação, se perguntar quais as raízes das suas ações e sentimentos. O que você pensa e sente não acontece por mágica ou pela sua essência nata. Não existe "porque sim". Se você se sente mais comovido pelas mortes na França do que no Brasil, no Líbano ou na Síria, existem razões pra isso, e te faria muito bem saber exatamente quais são elas. Talvez seja porque você tem parentes franceses ou tenha passado bons tempos em Paris, e sente um carinho mais especial por aquela cidade e seus habitantes do que por outras cidades e pessoas (e isso significa que o seu #somostodoshumanos é menos humanista do que você pensa); talvez seja porque você saiba o nome de cidades francesas, conheça palavras em francês, musicas francesas, arte francesa, queijos e vinhos franceses, ao passo que não saiba muita coisa sobre a vida e cultura de outros países, fazendo com que os franceses sejam mais concretos do que esses outros povos confusos e abstratos dos quais você nada sabe, ou só sabe coisas negativas (e esse é o sistema de hierarquização de povos que possibilitou o colonialismo e alimenta o racismo até hoje); ou talvez você apenas esteja reagindo ao grande movimento de comoção que a mídia promove em relação à França. Talvez haja outras razões  (e eu gostaria muito de saber quais são).

Tudo o que é sadio pode ficar doente

0
A religião pode fazer o bem melhor e também o mal pior.

Tudo o que é sadio pode ficar doente. Também as religiões e as igrejas. Hoje particularmente assistimos a doença do fundamentalismo contaminando setores importantes de quase todas as religiões e igrejas, inclusive da Igreja Católica. Há, às vezes, verdadeira guerra religiosa. Basta acompanhar alguns programas religiosos de televisão especialmente, de cunho neopentecostal, mas também de alguns setores conservadores da Igreja Católica, para ouvir a condenação de pessoas ou de grupos, de certas correntes teológicas ou a satanização das religiões afro-brasileiras.

A expressão maior do fundamentalismo de cunho guerreiro e exterminador é aquele representado pelo Estado Islâmico que faz da violência e do assassinato dos diferentes, expressão de sua identidade.  

Mas há um outro vício religioso, muito presente nos meios de comunicação de massa especialmente na televisão e no rádio: o uso da religião para arrebanhar muita gente, pregar o evangelho da prosperidade material, arrancar dinheiro dos fregueses e enriquecer seus pastores e auto-proclamados bispos. Temos a ver com religiões de mercado que obedecem à lógica do mercado que é a concorrência e o arrebanhamento do número maior possível de pessoas com a mais eficaz acumulação de dinheiro líquido possível.  

Se bem repararmos, para a maioria destas igrejas midiáticas, o Novo Testamento raramente é referido. O que vigora mesmo é o Antigo Testamento. Entende-se o porquê. O Antigo Testamento, exceto os profetas e de outros textos, enfatiza especialmente o bem estar material como expressão do agrado divino. A riqueza ganha centralidade. O Novo Testamento exalta os pobres, prega a misericórdia, o perdão, o amor ao inimigo e a irrestrita solidariedade para com os pobres e caídos na estrada. Onde que se ouve, até nos programas católicos, as palavras do Mestre: “Felizes vocês, pobres, porque de vocês é o Reino de Deus”?  

Fala-se demais de Jesus e de Deus, como se fossem realidade disponíveis no mercado. Tais realidades sagradas, por sua natureza, exigem reverência e devoção, o silêncio respeitoso e a unção devota. O pecado que mais ocorre é contra o segundo mandamento: ”não usar o santo nome de Deus em vão”. Esse nome está colado nos vidros dos carros e na própria carteira de dinheiro, como se Deus não estivesse em todos os lugares. É Jesus para cá e Jesus para lá numa banalização desacralizadora irritante.  

Qual rumo?

0
Há um momento que parece que a gente vai parar para descansar e colocar os pensamentos no lugar. 

Mas, no instante seguinte, novamente aquela movimentação alucinada sem direção. e assim todos vão para um lado e para o outro; para cima e para baixo. 

As opiniões, as noções, as nações... agora  fragmentadas. 

Referencias não há mais.

O futuro é uma palavra, o passado deixa de existir. 

Muitos atravessam pelo calor do deserto, pelos mares e até pelo frio glacial do ártico.

Não tem sentido, nem direção que se oriente, estilhaços do ocidente.

Recentemente o mundo conheceu Aeham Ahmad (foto), que apesar da sua situação delicada, palestino refugiado na Síria, carrega, junto com seus amigos, um piano sobre um carrinho...


Levando a todos um pouco de música, no meio desse cenário de guerra

*****
Por Alfeu,
08/09/2015
No Luis Nassif OnLaine








A Palestina é reconhecida pela Organização das Nações Unidas como Estado membro

0
E pede justiça e.

Haia, Holanda.

A Palestina tornou-se no dia 1º, formalmente membro do Tribunal Penal Internacional da Organização das Nações Unidas (ONU). 

O objetivo da adesão é promover o julgamento de dirigentes israelenses por crimes de guerra ou por ações ligadas à ocupação de territórios palestinos.

O tribunal, também conhecido como Corte Internacional de Justiça, é o principal órgão judiciário da ONU, com sede em Haia, na Holanda.

Uma cerimônia a portas fechadas no Palácio da Paz, sede do tribunal, marcou a adesão. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Palestina, Ryad Al Malki, recebeu uma cópia simbólica do Estatuto de Roma, que criou o Tribunal Penal Internacional.

Integrante do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina, Saeb Erekat disse que a adesão da Palestina ao tribunal internacional é um fato histórico na luta pela justiça, paz e liberdade. "A adesão mostra o compromisso da Palestina com a justiça, com a lei internacional e com os direitos humanos", acrescentou.

Para ele, a medida "serve para lembrar à comunidade internacional suas responsabilidades de acordo com o direito internacional, para alcançar uma paz justa e duradoura e acabar com a prolongada ocupação" dos territórios palestinos.

Erekat pediu à comunidade de nações que defendam os direitos do povo palestino, incluindo o direito à autodeterminação. "Uma vez mais, peço a todas as nações de bem para que reconheçam o Estado da Palestina nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital", disse.

Ismail Radwan, dirigente do movimento radical palestino Hamas, em Gaza, saudou, embora com reservas, a decisão do Tribunal Penal Internacional de ter a Palestina como membro de seu colegiado. "Pedimos ao Tribunal Penal que comece de imediato a investigar dirigentes israelenses pelos crimes cometidos contra o povo palestino."

Radwan acrescentou que o Hamas "apoia qualquer esforço palestino para descobrir as práticas e crimes da ocupação" israelense, mas manifestou preocupação com a possibilidade de se tratar de uma manobra exclusivamente política. "Estamos preocupados com a possibilidade de a adesão ao tribunal ser unicamente uma ação política destinada a exercer pressão sobre a ocupação para ganhar apoios políticos."

*****
Da Agência Lusa
EBC

Aquela terra estranha...

2
Que poucos sabem exatamente como surgiu.

A criação de uma faixa costeira ao redor da cidade de Gaza, de 40 quilômetros de comprimento e cerca de 10 de largura, com uma área total de 365 quilômetros quadrados, remonta ao fim da guerra de 1948, há 64 anos. 

A guerra eclodiu logo após a aprovação da resolução da ONU que sancionava a criação de dois Estados na então Palestina, um judeu e outro árabe, de tamanhos iguais.

Os palestinos e os Estados árabes não aceitaram essa resolução e se prepararam para destruir o Estado judeu recém-nascido. Ao término do mandato britânico, no dia 15 de maio de 1948, os exércitos de três países árabes invadiram a Palestina: o jordaniano a leste, o sírio ao norte e o egípcio ao sul, para tentar aniquilar o Estado de Israel.

Depois de duras batalhas, os israelenses conseguiram repelir o ataque jordaniano (que havia sitiado Jerusalém), para expulsar o sírio da Galileia e parar o egípcio a apenas 78 quilômetros de Tel Aviv. Ao término dos confrontos, nas mãos dos palestinos, permaneceu apenas a metade do território que lhes havia sido atribuído pela resolução da ONU.

Naquele território, não foi fundado um novo Estado palestino, mas permaneceu sob o controle de dois países: a Jordâniana-Cisjordânia e o Egito na Faixa de Gaza. Os jordanianos, que consideravam a Cisjordânia como uma possível parte do seu reinado, conferiram cidadania aos refugiados palestinos que se estabeleceram a leste do Jordão e protegeram os lugares santos de Jerusalém oriental. Como se sentiam próximos aos palestinos de um ponto de vista étnico, mantiveram com eles relações relativamente boas e garantiram o livre trânsito para outros países árabes.

Mas a situação era diferente na Faixa de Gaza. Os egípcios trataram com dureza os palestinos da Faixa, isolados dos seus irmãos e do seu povo na Cisjordânia. Consideravam-lhes um peso inútil, uma dor de cabeça caída sobre eles por causa da derrota sofrida contra Israel, do qual continuavam não reconhecendo a legitimidade e com o qual tinham concordado uma trégua incerta.

Os inúmeros refugiados palestinos, expulsos ou fugidos dos seus vilarejos durante a guerra de 1948 e que se amontoaram na Faixa, eram considerados pelos egípcios como um povo problemático e distante das suas raízes. Também deve ser dito que a Faixa de Gaza está longe das cidades egípcias, das quais ela está separada pelo Canal de Suez e pelo deserto do Sinai. Os egípcios, portanto, nunca concederam a cidadania aos moradores de Gaza e, na prática, ficaram à espera do momento em que poderiam se desembaraçar dessa região que lhes lembrava da derrota militar sofrida na guerra de 1948.

A crueldade dos egípcios contra a população de Gaza despertou a hostilidade desta última, e ecos desse sentimento ainda são visíveis na guerra em curso. Apesar das melífluas palavras de solidariedade, entre egípcios e palestinos de Gaza há uma constante tensão que hoje se manifesta com toda a sua força. Os primeiros acusam os segundos de se intrometerem nos assuntos internos do seu país e, portanto, participam ativamente do brutal bloqueio imposto a eles nos últimos anos.

A Faixa de Gaza permaneceu sob o controle do Egito até junho de 1967, com exceção de um brevíssimo período – alguns meses – depois da campanha do Sinai, em outubro de 1956. Então, Israel derrotou o exército egípcio e conquistou todo o deserto do Sinai e, no ímpeto do avanço, sem dificuldade e em um único dia, também a Faixa de Gaza.

Jesus entraria no novo Templo de Salomão?

7
E precisaria de regras e credencial para entrar?

O Templo de Salomão finalmente está de pé.

É um monstro com 35 mil metros quadrados (a área coberta da Basílica de Aparecida tem 18 mil). A Exame fez uma lista das curiosidades: 40 mil metros quadrados de pedras importadas de Hebron (em Israel), doze oliveiras do Uruguai, cadeiras da Espanha. Um museu, chamado de Memorial, contará a história das 12 tribos perdidas.

Edir Macedo deixou a barba crescer até a coisa ficar pronta. Estava pagando uma promessa. Pregou lá em uma das inaugurações. O bispo mudou o figurino: agora usa sobre os ombros uma espécie de manto curto branco com detalhes em azul claro, preso por uma corrente no pescoço; na cabeça um solidéu maior que o modelo usado pelos judeus, parecido com aquele que é utilizada por muçulmanos.

A obra custou, oficialmente, 680 milhões de reais e levou quatro anos para ser construída. O dinheiro, oficialmente, veio de doações de fieis de todo o mundo.

Macedo mandou construir ali um túmulo especial, onde ele será enterrado — como os faraós e como Sarney, que tem um mausoléu em sua “fundação” no Maranhão.

A verdadeira história de o Gaza que os israelenses não estão dizendo esta semana

1
Um futuro estado palestino não terá fronteiras e será um enclave dentro de Israel, cercado por todos os lados por território israelense de capital aberto

“Nada do que se vê hoje na Palestina tem a ver com o assassinato de três israelenses na Cisjordânia ocupada, nem com o assassinato de um palestino na Jerusalém Leste ocupada. Tampouco tem algo a ver com a prisão de militantes e políticos do Hamas na Cisjordânia. E nem o que se vê hoje na Palestina tem algo a ver com foguetes. Tudo, ali, sempre, é disputa por terra dos árabes”.

Jounal The Independent.

*****

OK, só nessa tarde, o escore de dois dias de mortes é 40 mortos palestinos e nenhum morto israelense. Passemos agora à história de Gaza de que ninguém falará nas próximas horas.

É terra. A questão é terra. 

Os israelenses de Sderot estão recebendo tiros de rojões dos palestinos de Gaza, e agora os palestinos estão sendo bombardeados com bombas de fósforo e bombas de fragmentação pelos israelenses. É. Mas e como e por que, para início de conversa, há hoje 1 milhão e meio de palestinos apertados naquela estreita Faixa de Gaza?

As famílias deles, sim, viveram ali, não eles, no que hoje há quem chame de Israel. E foram expulsas – e tiveram de fugir para não serem todos mortos – quando foi inventado o estado de Israel.

E – aqui, talvez, melhor respirar fundo antes de ler – o povo que vivia em Sederot no início de 1948 não eram israelenses, mas árabes palestinos. A vila palestina chamava-se Huj. Nunca foram inimigos de Israel. Dois anos antes de 1948, os árabes de Huj até deram abrigo e esconderam ali terroristas judeus do Haganah, perseguidos pelo exército britânico. Mas quando o exército israelense voltou a Huj, dia 31/5/1948, expulsaram todos os árabes das vilas… para a Faixa de Gaza! Tornaram-se refugiados. David Ben Gurion (primeiro primeiro-ministro de Israel) chamou a expulsão de “ação injusta e injustificada”). Pior, impossível. Os palestinos de Huj, hoje Sderot, nunca mais puderam voltar à terra deles.

E hoje, bem mais de 6 mil descendentes dos palestinos de Huj – atual Sderot – vivem na miséria de Gaza, entre os “terroristas” que Israel mente que estaria caçando, e os quais continuam a atirar contra o que foi Huj.

WIDGETS QUE ABREM COM A BARRA DO FOOTER

Acompanhe o Feed

Fechar

ou receba as novidades em seu email

Digite seu email:

Entregue por FeedBurner

BARRA DO FOOTER

Blog desenvolvido por

Site Desenvolvido por Agência Charme
Bookmark and Share

Traduzir este Blog

Visitas

Assine o Feed

Curtir

Minimizar